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1.
Acta amaz ; 45(3): 271-282, July-Sept. 2015. ilus, map, tab, graf
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1455262

RESUMO

Riparian forests provide essential ecosystem services to humanity, but are being degraded at an accelerated rate in the Amazon. This study aimed to quantify carbon stocks above and below ground in riparian forests with four levels of degradation (very high, high, medium and low) in two watersheds (Pepital Rio and Rio Grande) in Alcântara, Eastern Amazon. Twenty-four permanent plots of 1,000 m2 were installed, and vegetation (trees, shrubs, herbs, lianas and palms), necromass (litter, dead trees, branches) and soil (0-20 cm and roots) were sampled. The biomass was estimated using allometric models (vegetation with dbh> 1 cm and dead trees) and destructively (herbaceous, litterfall, branches, roots). The total carbon stock in the most conserved riparian forests ranged between 88 and 202 Mg(C) ha-1. Degradation significantly reduced carbon stock in all compartments (up to 97% in above-ground biomass, up to 91% of necromass, and up to 47% in soils). In conserved areas, the aboveground biomass is the largest compartment of the total carbon stock (> 70%), mainly due to large trees. The carbon stock in the different compartments are strongly correlated with each other and with the canopy opening. The incorporation of these results in regional carbon models can assist in the implementation and review of the Brazilian Forest Act, particularly in the restoration of riparian forests where agriculture is consolidated.


As florestas ripárias provêem serviços ecossistêmicos essenciais à humanidade, mas estão sendo degradadas em um ritmo acelerado na Amazônia. Esse estudo teve como objetivo quantificar os estoques de carbono acima e abaixo do solo de florestas ripárias com quatro níveis de degradação (muito alta, alta, média e baixa) em duas microbacias (Rio Pepital e Rio Grande) em Alcântara (Maranhão), na Amazônia Oriental. Foram instaladas 24 parcelas permanentes de 1.000 m2, onde a vegetação (árvores, arbustos, herbáceas, lianas e palmeiras), a necromasa (serapilheira, árvores mortas, galhos) e o solo (0-20 cm e raízes) foram amostrados. A biomassa foi estimada mediante modelos alométricos (vegetação com DAP > 1 cm e árvores mortas) e de forma destrutiva (herbáceas, serapilheira, galhos finos, raízes). O estoque total de carbono nas florestas ripárias mais conservadas variou entre 88 e 202 Mg(C) ha-1. A degradação reduziu significativamente o estoque de carbono em todos os compartimentos (até 97% na biomassa viva acima do solo, até 91% de necromassa e até 47% no solo). Nas áreas conservadas, a biomassa viva acima do solo tem a maior participação no estoque total de carbono (> 70%), principalmente devido às árvores de grande porte. O estoque de carbono nos diferentes compartimentos estão fortemente relacionados entre si e também com a abertura do dossel. A incorporação desses resultados em modelos regionais de carbono pode auxiliar na implementação e revisão do Código Florestal Brasileiro, em particular na restauração das florestas ripárias onde a agricultura está consolidada.


Assuntos
Carbono/análise , Conservação dos Recursos Naturais , Ecossistema Amazônico , Florestas , Biomassa
2.
Biota neotrop. (Online, Ed. port.) ; 10(4): 47-52, Oct.-Dec. 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-578480

RESUMO

Os ecossistemas florestais do Brasil abrigam um dos mais altos níveis de diversidade de mamíferos da Terra, e boa parte dessa diversidade se encontra nas áreas legalmente protegidas em áreas de domínio privado. As reservas legais (RLs) e áreas de proteção permanente (APPs) representam estratégias importantes para a proteção e manutenção dessa diversidade. Mudanças propostas no Código Florestal certamente trarão efeitos irreversíveis para a diversidade de mamíferos no Brasil. Os mamíferos apresentam papéis-chave nos ecossistemas, atuando como polinizadores e dispersores de sementes. A extinção local de algumas espécies pode reduzir os serviços ecológicos nas RLs e APPs. Outra consequência grave da redução de áreas de vegetação nativa caso a mudança no Código Florestal seja aprovada será o aumento no risco de transmição de doenças, trazendo sério problemas a saúde pública no Brasil.


Forest ecosystems within Brazil host one of the highest levels of mammalian diversity on Earth, much of which within legally required forest set-asides in private landholdings. The Legal Reserves (RLs) and Permanent Protected Areas (APPs) of the Brazilian Forest Code provide an important strategy to maintain this diversity. Yet a proposed amendment to Brazil's 1965 forestry code would reduce protection of Brazil's forests, including the Amazon and the Atlantic forest, and bring irreversible detrimental effects to mammal diversity. Mammals are key components of forest ecosystem, providing important environmental services as pollinators, seed dispersers and ecosystem engineers. The local extinction of some species will negatively affect forest ecosystem service provisioning throughout the country. Another important effect of forest conversion within private properties, should the proposed changes happen, will be the emergence of new diseases, bringing serious public health problems in Brazil.

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