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1.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-621561

RESUMO

A proteína Mx1 é codificada por um gene induzido por interferon e compartilha a organização de seus domínios, a capacidade de homo-oligomerização e associação com membranas com as grandes dinaminas GTPases. A proteína Mx1 está envolvida na resposta contra um grande número de vírus de RNA, como aqueles pertencentes à família Buniavírus e o vírus influenza. Curiosamente, o gene MX1 foi encontrado como silenciado por metilação em diversos processos neoplásicos, incluindo carcinomas de cabeça e pescoço de células escamosas. Neste cenário, o silenciamento gênico de MX1 está associado à imortalização de uma série de linhagens celulares neoplásicas. Assim, Mx1 se destaca como uma das principais proteínas envolvidas nas respostas imunes induzidas por interferon e também desempenha um importante papel no controle do ciclo celular. Aqui discutimos os aspectos funcionais da proteína Mx1 abordando sua atividade antiviral, organização estrutural, envolvimento com neoplasias e, principalmente, os aspectos funcionais obtidos pela determinação de seus parceiros celulares.


The Mx1 protein is encoded by an interferon-induced gene and shares domain organization, homo-oligomerization capacity and membrane association with the large dynamin-like GTPases. The Mx1 protein is involved in the response to a large number of RNA viruses, such as the bunyavirus family and the influenza virus. Interestingly, it has also been found as a methylation-silenced gene in several types of neoplasm, including head and neck squamous cell carcinoma. In this scenario, MX1 gene silencing is associated with immortalization in several neoplastic cell lines. Thus, Mx1 stands out as one of the key proteins involved in interferon-induced immune response and also plays an important role in cell cycle control. Here we discuss some of the functions of the Mx1 protein, including its antiviral activity, protein folding and involvement in neoplasia, as well as those revealed by investigating its cellular partners.


Assuntos
Antineoplásicos , Interferons/farmacologia , Interferons/uso terapêutico
2.
São Paulo; s.n; 2011. 72 p. ilus.
Tese em Português | LILACS, Inca | ID: lil-667385

RESUMO

Os gliomas são tumores originados das células gliais e são classificados de acordo com sua agressividade em graus I a IV. Este último, também chamado de glioblastoma multiforme (GBM), é pouco responsivo a qualquer abordagem terapêutica conhecida. Sabe-se que o prognóstico destes tumores está diretamente relacionado com sua atividade proliferativa e invasiva. Portanto, a identificação de proteínas envolvidas na manutenção da proliferação destas células tumorais é bastante relevante. Resultados anteriores do grupo mostraram que a co-chaperona STI1/HOP é secretada por células de GBM e funciona como um fator autócrino, promovendo a proliferação por meio da ligação com a proteína príon celular (PrPC) ancorada no lado externo da membrana plasmática. No presente trabalho demonstramos que STI1/HOP é mais expressa em gliomas malignos quando comparados a tumores de baixo grau ou a tecido cerebral não tumoral. Nossos resultados mostraram ainda que o peptídeo STI1/HOP230-245, que representa o domínio de ligação de STI1/HOP à PrPC, compete pela ligação entre estas proteínas e inibe a proliferação de células de GBM U87MG in vitro. O silenciamento do gene de PrPC em células U87MG não afetou sua proliferação in vitro, entretanto quando estas células foram transplantadas em camundongos nude, o crescimento tumoral foi bastante comprometido. Além disso, a expressão protéica de PrPC em GBM é superior a sua expressão em todos os demais graus de gliomas e tecidos não tumorais. Estes resultados indicam um papel importante do complexo STI1/HOP-PrPC em gliomas de alto grau de malignidade. O conhecimento dos mecanismos que regulam a atividade e secreção de STI1/HOP é muito importante uma vez que esta pode modular a proliferação celular pela ligação a PrPC. ...


Assuntos
Humanos , Glioma , Proliferação de Células , Proteínas de Choque Térmico , Príons
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