Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
1.
Rev. Ciênc. Plur ; 9(2): 31928, 31 ago. 2023.
Artigo em Inglês | LILACS, BBO | ID: biblio-1452578

RESUMO

This article presents, the vulnerabilities related with regarding access to health services facedby refugee women, of a research project conducted in Portugal between 2020 and 2022 as part of the Masters in Intercultural Relations program at Universidade Aberta. Objective: The overall goal was to gain a better understanding of the psychosocial reality of women who arrived in Portugal as a result of forced migration, focusing on the main difficulties of the migratory and adaptation journey -highlighting vulnerabilities related to health and access to health services at the present article -and the protective factors that facilitated their processes of resilience, adaptation, and social integration. Methodology:The meaningsof the protagonists' experiences were disclosed through nine semi-structured and in-depth interviews with a woman from Iraq, seven from Syria, and one from Libya, which were conducted separately, recorded and transcribed. Following the transcription and translation of the interviews, the content analysis began with the coding and categorization of the obtained data. Results:The investigationuncovered a number of vulnerabilities triggered by the migratory experience and gender belonging, such as prejudice, social isolation, and cultural shock (mostly linked to religion and clothing), which validated the intersectional analysis. The findings highlight a number of obstacles in the host nation, including access to health care, the quality of institutional interactions, and knowledge of the Portuguese language.Conclusions:The current investigation led to theconclusion that there are flawsin Portugal in terms of ensuring full access to health care for forced migrant women, highlighting as major obstacles: a lack of information in languagesother than Portuguese, a lack of offers tolearn and masterthe Portugueselanguage, a lack of knowledge about how health institutions work, and a lack of sensitivity and intercultural skills inhealthcareservices (AU).


Este artigo apresenta as vulnerabilidades relacionadas no acesso aos serviços de saúde sentidas por mulheres refugiadas, de um projeto de investigação realizado em Portugal entre 2020 e 2022 no âmbito do Mestrado em Relações Interculturais da Universidade Aberta. Objetivo:O objetivo geral foi conhecer melhor a realidade psicossocial das mulheres que chegaram a Portugal como resultado da migração forçada, focando as principais dificuldades do percurso migratório e de adaptação,destacando as vulnerabilidades relacionadas com a saúde e acesso aos serviços de saúde, além dos fatores de proteção que facilitaram seus processos de resiliência, adaptação e integração social. Metodologia:Os significados das vivências das protagonistasforam relevados por meio de nove entrevistas semiestruturadas e em profundidade, realizadas individualmente, gravadas e transcritas, com umamulher do Iraque, seteda Síria e umada Líbia. Após transcrição e tradução das entrevistas, a análise de conteúdopartiu da codificação e categorização da informação recolhida.Resultados:A investigação desvelou uma série de vulnerabilidadescausadas pela experiência migratória epertença de gênero,como a discriminação sentida sob a forma de preconceitos, o isolamento social e o choque cultural (sobretudo relacionado com a religião e o vestuário utilizado), o que justificou a análise intersecional. Os resultados revelam umconjuntode desafiosno país de acolhimento, como o acesso à saúde, a qualidade das relações institucionais e o domínio da língua portuguesa.Conclusões: A presente investigação permitiu concluir que existem algumas carências em Portugal no que diz respeito à garantia do pleno acesso aos cuidados de saúde sentidas pelasmulheres migrantes forçadas, destacando-se como principais obstáculos: a falta de informação numa língua que não o português, a falta de domínio da língua portuguesa, o desconhecimento sobre o funcionamento das instituições de saúde e falta de sensibilidade e de competências interculturais nos cuidados de saúde (AU).


Este artículo presenta, las vulnerabilidades relacionadasconen el acceso a los servicios de salud que sienten las mujeres refugiadas, de un proyectorealizado en Portugal entre 2020 y 2022 en el ámbito del Máster en Relaciones Interculturales de la Universidade Aberta.Objetivo: El objetivo fue comprender la realidad psicosocial de las mujeres que llegaron a Portugal como resultado de la migración forzada, centrándose en las principales dificultades del viaje de migración y adaptación, destacandovulnerabilidades relacionadas con la salud y el acceso a los servicios de salud, además de los factores de protección que facilitaron sus procesos de resiliencia, adaptación e integración social. Metodología: Los significados de las experiencias fueron revelados através de nueve entrevistas semiestructuradas y en profundidad, realizadas individualmente, grabadas y transcritas, con una mujer de Irak, siete de Siria y una de Libia. Luego de la transcripción y traducción, se inició el análisis de contenido con la codificación y categorización de la información.Resultados: La investigación reveló vulnerabilidades provocadas por la experiencia migratoria y la pertenencia de género,como la discriminación sentida en forma de prejuicio, el aislamiento social y el choque cultural (principalmente relacionado con la religión y la vestimenta), que justificaron el análisis interseccional.Los resultados revelan desafíos en Portugal,como el acceso a la salud, la calidad de las relaciones institucionales y el dominio de la lengua portuguesa.Conclusiones: La presente investigación llevó a la conclusión de que existen fallas en Portugal en cuanto a garantizar el pleno acceso a la atención de la salud de las refugiadas,destacándose: falta de información en un idioma diferenteal portugués, falta de dominio de la lengua portuguesa, falta de conocimiento sobre el funcionamiento de las instituciones de salud y falta de sensibilidad y habilidades interculturales en la atención de la salud (AU).


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Refugiados , Saúde da Mulher , Migração Humana , Vulnerabilidade Social , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Portugal/epidemiologia , Entrevistas como Assunto , Pesquisa Qualitativa , Direitos Humanos , Programas Nacionais de Saúde
2.
Saúde Soc ; 29(2): e200081, 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1127360

RESUMO

Resumo Neste artigo discute-se a salvaguarda do direito à saúde, no âmbito de um conjunto de direitos constitucionais, materializados por políticas públicas que organizam o Serviço Nacional de Saúde em Portugal. Diante da degradação dos termos da oferta, frequentes vezes ancorados em uma associação que, de per se, observa o envelhecimento demográfico como condição suficiente para justificar o aumento dos custos em saúde, legitimando assim restrições na oferta. Procedemos a uma revisão da literatura na busca de fatores capazes de validar essa associação, examinando argumentos necessários à compreensão desse processo, debatendo a validade de se perspectivarem custos em saúde utilizando modelos baseados na idade versus modelos preditivos que consideram o tempo até à morte - time-to-death. Adicionalmente, analisa-se a evolução das principais causas de mortalidade em Portugal entre 1990 e 2017 para os grupos 50-59 anos e ≥70 anos, causas de incapacidade, bem como as perspectivas de financiamento público em saúde em percentagem do PIB nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico até 2030, enquanto se equacionam soluções de adaptação urgente e necessária dos Sistemas de Saúde, de modo a que possam ganhar eficiência sem degradar a performance, contribuindo e investindo em uma também necessária corresponsabilização em saúde do lado da procura.


Abstract This article discusses the safeguarding of the right to health, within the scope of a set of constitutional rights, materialized by public policies that organize the National Health Service in Portugal. Before the degradation of supply terms, frequently based on an association that observes the demographic aging as enough condition to justify the increase in health costs, legitimizing consequent restrictions on the supply. We conduct a literature review to search for factors that validate this association, examining arguments to understand this process; debating the validity of prospecting health costs using age-based models versus predictive models that consider the time to death. Additionally, we analyze the evolution of the main causes of mortality in Portugal between 1990 and 2017 for the groups 50-59 years and ≥70 years, causes of disability, as well as the prospects for public health financing in the percentage of GDP in countries of the Organization for Economic Co-operation and Development by 2030, while urgent and necessary solutions for Health Systems are considered, so they can gain efficiency without degrading performance, contributing and investing in a necessary co-responsibility in health on the demand side.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Sistemas de Saúde , Envelhecimento , Custos e Análise de Custo , Direito Sanitário , Financiamento da Assistência à Saúde , Programas Nacionais de Saúde
3.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 24(4): 933-951, out.-dez. 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-892567

RESUMO

Resumo Em abril de 2011, Portugal pediu à Comissão Europeia um resgate financeiro, como resposta à sua crise de dívida soberana, sendo contrabalançado por várias medidas de austeridade. No Serviço Nacional de Saúde essas medidas foram rápidas e em grande escala, gerando nos profissionais de saúde que aí trabalham dificuldades crescentes no uso de meios de diagnóstico, tratamentos e medicação para os pacientes, bem como no aumento de obstáculos às consultas regulares. Este artigo pretende, por meio de análise da mídia, das políticas de saúde em Portugal relativas ao câncer e dos testemunhos desses/as profissionais, mostrar suas ansiedades e explorar a forma como isso está afetando negativamente a vida de quem lida diariamente com essa doença.


Abstract In April 2011, Portugal called on the European Union for a financial bailout due to its debt crisis, and counterbalanced this rescue with various austerity measures. Within the Portuguese public health system (Serviço Nacional de Saúde, SNS) these measures were swiftly applied on a large scale, and in turn led to increasing difficulties among the health professionals within the SNS with regard to the use of diagnostics, treatments, and medications for patients, as well as growing obstacles to regular clinical consultations. Through media analysis of Portuguese health policy related to cancer and statements from professionals in the SNS, this article expresses the concerns of these health providers and explores how this situation is negatively impacting the lives of those who deal with this disease every day.


Assuntos
Humanos , História do Século XXI , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Neoplasias , Portugal , Qualidade da Assistência à Saúde , Pessoal de Saúde , Financiamento da Assistência à Saúde
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA