RESUMO
O estudo teve como objetivo analisar as narrativas de mulheres praticantes de musculação sobre assédio sexual. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, descritiva. Utilizou-se dois instrumentos: questionário sociodemográfico estruturado e entrevista semiestruturada. Os dados foram analisados através da análise de conteúdo. Foram significativos os comentários sobre o olhar malicioso como uma das formas de assédio predominante nos episódios relatados, tornando-se inoportuno durante a execução dos exercícios físicos. As participantes do estudo perceberam como uma invasão da sua intimidade e do seu espaço de treino, assim como consideraram que o olhar invasivo não é uma forma de assédio sexual.
The study aimed to analyze the narratives of women practitioners of bodybuilding on sexual harassment. It is a research with a qualitative approach, descriptive. Two instruments were used: a structured sociodemographic questionnaire and a semi-structured interview. The data were analyzed through content analysis. There was a significant comment on the malicious look as one of the ways of predominant harassment in the reported episodes, becoming inopportune during the performing physical exercises. The study participants conceived it as an invasion of your intimacy and your training space, as well as, considering the gaze invasive that was not accepted as a form of sexual harassment.
El estudio tuvo como objetivo analisar las narrativas de mujeres practicantes de musculación acerca del acoso sexual. Se trata de una encuesta de abordaje cualitativo, descriptivo. Se utilizaron dos instrumentos: cuestionario sociodemográfico estructurado y entrevista semiestructurada. Los datos fueron analizados a través del análisis del contenido. Fueron significativos los comentarios acerca de miradas maliciosas como una de las formas de acoso predominantes en los episodios relatados, tornándose inconvenientes durante la práctica de ejercicios físicos. Las participantes de la encuesta han visto eso como una invasión de su privacidad y de su espacio de entrenamiento, así como, consideraron una mirada invasiva que no fue acogida como una forma de acoso sexual.