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Assunto principal
Intervalo de ano
1.
Recife; s.n; 2012. 100 p
Tese em Português | Inca, MedCarib, LILACS | ID: biblio-1009599

RESUMO

Introdução: No Brasil, a terapia intensiva pediátrica teve início na década de 1970. Mas, pouco se conhece sobre a distribuição e estrutura das unidades de terapia intensiva pediátrica (UTIP) existentes no País, as principais causas de internação, os custos despendidos e a forma como se presta a assistência intensiva. Objetivo: Descrever o perfil das internações em UTIP da rede do Sistema Único de Saúde (SUS), ocorridas em 2010, no Estado de Pernambuco, quanto a características sociodemográficas, do acesso geográfico, da admissão e das causas de internação e óbito, verificando diferenças entre faixas etárias. Métodos: Realizou-se um estudo transversal, com a inclusão de todas as internações (n=1915) ocorridas nas seis UTIP existentes no SUS- PE, em 2010. Utilizou-se como fonte, a base de dados do Sistema de Informação Hospitalar, disponibilizada pelo Departamento de Informática do SUS. Para quatro faixas etárias, descreveu-se a distribuição das variáveis (sexo, local de residência, natureza e tipo da unidade, procedimentos assistenciais realizados, custos para o SUS, tempo de permanência e causas de internação e óbito), verificando-se as diferenças entre as faixas etárias pelo teste qui-quadrado, com nível de significância de 5%. Obteve-se a taxa de letalidade e elaborou-se mapa coroplético das internações por município e mesorregião de residência dos pacientes. Como indicativo do acesso geográfico à assistência intensiva, calculou-se a distância média entre as sedes dos municípios de residência e da UTIP. Resultados: Em 2010, houve uma média mensal de 160 internações e 17 óbitos em UTIP da rede do SUS-PE. Do total de internações, 58,1% ocorreram no sexo masculino; 32,5% na faixa etária de 1-4 anos; 64,1% em unidades da rede filantrópica; 59,2% em UTIP do tipo III e 57,2% realizaram procedimentos clínicos. Somente em menores de um ano predominaram internações em UTIP da rede própria do SUS e do tipo II. Ocorreram 207 óbitos (taxa de letalidade de 10,8/100 internações), 40,1% deles em menores de um ano. Nesse grupo, a letalidade (16,7 por 100 internações) foi 2,4 vezes superior a da faixa de 5-9 anos. Todas as UTIP localizavam-se na capital do Estado e pacientes residentes no Sertão (14,0%) e no Agreste (24,6%) percorreram uma distância média do município de residência ao da UTIP de 486,5 km e 152,4 km, respectivamente. O tempo médio de permanência foi de 14,4 dias e o custo médio por internação de R$ 6.674,80, com maior valor nas internações de menores de um ano. As neoplasias (28,9%) representaram a principal causa de admissão e as doenças infectoparasitárias (30%), a de óbito. As características das internações de menores de um ano apresentaram diferenças em relação às demais faixas etárias (p<0,05), exceto quanto ao sexo. Conclusões: No Estado de Pernambuco, predominam internações em UTIP filantrópicas e do tipo III, no grupo de 1-4 anos e por neoplasias. As características das internações de menores de um ano apresentam diferenças em relação às demais faixas etárias. Existe desigualdade no acesso geográfico à internação, procedimentos clínicos são mais realizados, as doenças infectoparasitárias são a principal causa de óbito e a letalidade é maior em menores de um ano


Assuntos
Humanos , Avaliação em Saúde , Saúde Pública
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