Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Assunto principal
Intervalo de ano
1.
Mudanças ; 29(1): 49-64, jan.-jun. 2021.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1346593

RESUMO

A presente pesquisa tem o objetivo central de compreender como a psicoterapia dialógica, na perspectiva da Teoria da Subjetividade, pode mobilizar novos processos simbólico-emocionais que favoreçam o desenvolvimento subjetivo infantil. O desenvolvimento subjetivo é um fenômeno complexo e singular, configurado subjetivamente ao longo do tempo, a partir dos diversos sentidos subjetivos que emergem e vão tomando forma na relação com o outro, marcado pela capacidade de o indivíduo gerar novas produções subjetivas que o levem a abrir caminhos e possibilidades de vivenciar suas experiências. Foi realizado um estudo de caso que possibilitou compreender as configurações subjetivas da criança em psicoterapia, gerando inteligibilidade acerca das mudanças e novas produções subjetivas ao longo desse processo. A Epistemologia Qualitativa serviu de base à Teoria da Subjetividade de González Rey, em uma perspectiva cultural-histórica, norteando este trabalho na produção de conhecimento que ocorreu de forma construtivo-interpretativa. A análise interpretativa do caso permitiu evidenciar o caráter subjetivo das relações construídas no espaço psicoterapêutico e a possibilidade de desenvolvimento subjetivo da criança.


The present research has the central objective of understanding how dialogical psychotherapy, from the perspective of the Theory of Subjectivity, can mobilize new symbolic-emotional processes that favor the subjective develop ment of children. Subjective Development is a complex and singular phenomenon, configured subjectively over time, from the different subjective meanings that emerge and take shape in the relationship with the other, marked by the individual's ability to generate new subjective productions that lead him to open up paths and possibilities to live your experiences. A case study was carried out that made it possible to understand the subjective configurations of the child in psychotherapy, generating intelligibility about the changes and new subjective productions throughout this process. Qualitative Epistemology served as the basis for González Rey's Theory of Subjectivity, in a cultural-historical perspective, guiding this work in the production of knowledge that occurred in a constructive-interpretative way. The interpretative analysis of the case showed the subjective character of the relationships built in the psychotherapeutic space and the possibility of the child's subjective development.

2.
Rev. Subj. (Impr.) ; 19(3): 1-13, set.-dez. 2019.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1092248

RESUMO

Este artigo parte de uma crítica ao conceito de delírio na perspectiva psiquiátrica hegemônica, de modo a propor sua definição a partir de uma base teórico-conceitual diversa: a teoria da subjetividade na perspectiva cultural-histórica de González Rey. A partir dessa perspectiva teórica, torna-se possível desconstruir o conceito de patologia e avançar na compreensão do transtorno mental como configuração subjetiva de um conflito, social e historicamente situado. Nesse sentido, esse referencial teórico permite gerar inteligibilidade sobre processos singulares individuais e sociais que se articulam no delírio, de forma a legitimá-lo enquanto fonte de conhecimento científico e como dimensão a ser considerada nos processos de atenção à saúde mental. Tal compreensão abre a possibilidade para considerar a dimensão potencialmente criativa do delírio, constituindo-se em produção possivelmente articulada a processos de desenvolvimento subjetivo, para além de um déficit comportamental relativo a uma suposta norma idealizada.


This article starts with a critique of the delirium concept in the hegemonic psychiatric perspective, to propose its definition from a different theoretical-conceptual basis: the theory of subjectivity in González Rey's cultural-historical perspective. It becomes possible to deconstruct the concept of pathology and advance the understanding of the mental disorder as a subjective configuration of a socially and historically situated conflict. In this sense, this theoretical framework allows us to generate intelligibility about individual and social singular processes that articulate in delirium, to legitimize it as a source of scientific knowledge and as a dimension to be considered in mental health care processes. Such understanding opens the possibility to consider the potentially creative dimension of delirium, constituting a production possibly linked to processes of subjective development, beyond a behavioral deficit relative to a supposed idealized norm.


Este trabajo viene de una crítica al concepto del delirio en la perspectiva psiquiátrica hegemónica, de modo a proponer su definición a partir de una base teórico-conceptual diversa: la teoría de la subjetividad en la perspectiva cultural-histórica de González Rey. A partir de esta perspectiva teórica, es posible derrumbar el concepto de patología y avanzar en la comprensión del trastorno mental como configuración subjetiva de un conflicto, social e históricamente ubicado. En este sentido, ese referencial teórico permite generar inteligibilidad sobre procesos singulares individuales y sociales que articúlense en el delirio, de forma a legitimarlo mientras fuente de conocimiento científico y como dimensión a ser considerada en los procesos de atención a la salud mental. Tal comprensión abre la posibilidad para considerar la dimensión potencialmente creativa del delirio, constituyéndose en producción posiblemente articulada a procesos de desarrollo subjetivo, para más allá de un déficit de comportamiento relativo a una supuesta norma idealizada.


Cet article part d'une critique du concept de délire dans la perspective psychiatrique hégémonique, afin de proposer sa définition à partir d'une base théorique-conceptuelle différente: la théorie de la subjectivité dans la perspective historico-culturelle de González Rey. Dans cette perspective théorique, il devient possible de déconstruire le concept de pathologie et de faire progresser la compréhension du trouble mental en tant que configuration subjective d'un conflit socialement et historiquement situé. En ce sens, ce cadre théorique permet de générer une intelligibilité sur les processus singuliers individuels et sociaux qui s'articulent dans le délire, ce qui le légitime comme source de connaissance scientifiques et aussi comme dimension à prendre en compte dans les processus de soins de la santé mentale. Une telle compréhension ouvre la possibilité de considérer la dimension potentiellement créative du délire. Ce-ci se constitue, donc, dans une production probablement liée à des processus de développement subjectif, au-delà d'un déficit comportemental par rapport à une norme supposément idéalisée.


Assuntos
Delírio , Psicanálise , Saúde Mental , Transtornos Mentais
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA