Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
1.
Rev. bras. oftalmol ; 80(4): e0024, 2021.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1288637

RESUMO

RESUMO A função de controlador aéreo exige várias horas de visualização de ecrãs, o que torna esses profissionais um grupo particularmente exposto à astenopia digital. Procuramos, com este artigo de revisão, compreender quais os métodos quantitativos e qualitativos usados atualmente para diagnosticar e avaliar a fadiga ocular em controladores de tráfego aéreo. Trata-se de pesquisa bibliográfica utilizando as bases de dados PubMed® e ClinicalKey®, usando palavras-chave, tendo sido selecionados artigos de revisão e estudos observacionais com publicação posterior ao ano 2000, de modo que os termos buscados estivessem no título e/ou resumo do trabalho. Excluímos artigos em línguas que não inglesa. Existem vários métodos para melhor caracterizar a astenopia digital, destacando-se os subjetivos, como questionários, e os objetivos, que procuram, por um lado, diagnosticar o olho seco, bem como alterações da acomodação e da convergência. Da análise efetuada, ressaltou-se uma escassez de estudos prospectivos com Níveis de Evidência moderados e altos relacionados com a aplicação dos vários métodos de diagnóstico. A Computer-Vision Symptom Scale parece ser um questionário confiável e que pode ser aplicado aos controladores de tráfego aéreo, para diagnóstico de astenopia digital. Vários métodos objetivos podem também ser utilizados para essa avaliação, sendo importante, numa fase posterior, aplicar esses dois tipos de métodos de diagnóstico para avaliar a prevalência dessa patologia em controladores de tráfego aéreo.


ABSTRACT The work of air traffic control specialists require several hours looking at screens, and they comprise a group particularly exposed to digital-related eye strain. In this review we aim to understand the quantitative and qualitative methods currently used to diagnose and evaluate asthenopia in air traffic control specialists. A bibliographic search was carried out at the databases PubMed® and ClinicalKey®, using keywords, and selecting review articles and observational studies, dated after 2000, containing the keywords in the title and/o abstract. Articles not published in English were excluded. There are several subjective and objective methods to better describe digital-related eye strain, including questionnaires, aiming to make diagnosis of dry eye disease or changes in accommodation and convergence. From our analysis, there are few prospective studies with moderate and high levels of evidence regarding these diagnostic methods. The Computer-Vision Symptom Scale seems to be a reliable questionnaire to be applied to air traffic control specialists, for diagnosis of digital-related eye strain. Several objective methods can also be employed in this evaluation, and, in a later stage, it will be important to apply both diagnostic methods to evaluate the prevalence of this condition in air traffic control specialists.


Assuntos
Síndromes do Olho Seco/diagnóstico , Astenopia/diagnóstico , Terminais de Computador , Aeroportos , Doenças Profissionais , Portugal , Estudos de Avaliação como Assunto , Estudo Observacional
2.
Arq. bras. oftalmol ; 72(5): 682-686, set.-out. 2009. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-534192

RESUMO

OBJECTIVE: Investigate the average blinking time in conversation and in Video Display Terminal use of young adults and adults in the presbyopic age group. METHODS: A transversal analytical study in a readily accessible sample consisting of Volkswagen do Brasil - Curitiba, Paraná employees was performed. The cohort group consisted of 108 subjects divided into two age groups: Group 1, the young adult group (age range 20-39): 77 employees, mean age of 30.09 ± 5.09; Group 2, the presbyopic adult group, (age range 40-53): 31 employees, mean age of 44.17 ± 3. Subjects under 18 years of age, with a history of ocular disorders, contact lens wearers and computer non-users were excluded. The subjects had their faces filmed for 10 minutes in conversation and VDT reading. Student's t-test was used and the statistical significance level was 95 percent. RESULTS: The average time between blinks in Group 1 for conversation and VDT reading was 5.16 ± 1.83 and 10.42 ± 7.78 seconds, respectively; in Group 2. 4,9 ± 1.49 and 10.46 ± 5.54 seconds. In both age groups, the time between blinks in VDT reading situations was higher (p<0.0001). There was no statistically meaningful difference for conversation and VDT reading situations when the two studied age groups were compared (p>0.05). CONCLUSION: There was an increase in the blinking time between young adults and the presbyopic group in VDT use situations when compared with reading situations. The difference in the blinking frequency between young adults and the presbyopic group in VDT use and reading situations was not statistically significant.


OBJETIVOS: Investigar o intervalo entre as piscadas em adultos jovens e em présbitas, durante conversação e leitura no monitor do computador. MÉTODOS: Realizou-se estudo transversal, analítico, em amostra prontamente acessível, composta por funcionários da Volkswagen do Brasil, em Curitiba (Paraná-Brasil). A amostra foi dividida em dois grupos de acordo com a idade: grupo 1 (20-39 anos); grupo 2 (40-53 anos). Foram excluídos menores de 18 anos, portadores de doenças oculares, usuários de lentes de contato e não usuários de computador. Os participantes tiveram suas faces filmadas por 10 minutos durante atividades de conversação e leitura no monitor do computador. Utilizou-se teste t de Student,com nível de significância de 95 por cento. RESULTADOS: A amostra compôs-se de 108 indivíduos, sendo o grupo 1 com 77 indivíduos, com idade média 30,09 ± 5,09 anos e grupo 2 com 31 indivíduos, com idade média 44,17 ± 3 anos. O tempo médio entre as piscadas, no grupo 1, em conversação foi de 5,16 ± 1,83 e leitura no monitor de 10,42 ± 7,78 segundos; no grupo 2, em conversação foi de 4,9 ± 1,49 e leitura no monitor de 10,46 ± 5,54 segundos. Encontrou-se distância maior entre as piscadas, durante a leitura no monitor (p<0,0001) nos dois grupos etários. Conferindo os resultados encontrados nos dois grupos, nas situações de conversação e leitura no monitor, não houve diferença estatisticamente significativa (p>0,05). CONCLUSÃO: Houve um aumento no intervalo entre as piscadas, em adultos jovens e em présbitas, durante a leitura em monitor quando comparada com situação de conversação. Não se evidenciou diferença estatisticamente significativa entre os participantes dos dois grupos, nas situações de conversação e leitura no monitor.


Assuntos
Adulto , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Piscadela/fisiologia , Terminais de Computador , Presbiopia/fisiopatologia , Leitura , Comportamento Verbal , Métodos Epidemiológicos , Fatores de Tempo , Adulto Jovem
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA