Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 6 de 6
Filtrar
2.
Arq. bras. cardiol ; 119(3): 413-423, set. 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1403331

RESUMO

Resumo Fundamento Há evidências sugerindo que um corte do pico de consumo de oxigênio (pVO2) de 10ml/kg/min fornece uma estratificação de risco mais precisa em pacientes com Terapia de Ressincronização Cardíaca (TRC). Objetivo Comparar o poder prognóstico de vários parâmetros do teste cardiopulmonar de exercício (TCPE) nesta população e avaliar a capacidade discriminativa dos valores de corte de pVO2 recomendados pelas diretrizes. Métodos Avaliação prospectiva de uma série consecutiva de pacientes com insuficiência cardíaca (IC) com fração de ejeção do ventrículo esquerdo ≤40%. O desfecho primário foi um composto de morte cardíaca e transplante cardíaco urgente (TC) nos primeiros 24 meses de acompanhamento, e foi analisado por vários parâmetros do TCPE para a maior área sob a curva (AUC) no grupo TRC. Uma análise de sobrevida foi realizada para avaliar a estratificação de risco fornecida por vários pontos de corte diferentes. Valores de p < 0,05 foram considerados significativos. Resultados Um total de 450 pacientes com IC, dos quais 114 possuíam aparelho de TRC. Esses pacientes apresentaram um perfil de risco basal mais alto, mas não houve diferença em relação ao desfecho primário (13,2% vs 11,6%, p = 0,660). A pressão expiratória de dióxido de carbono no limiar anaeróbico (PETCO2AT) teve o maior valor de AUC, que foi significativamente maior do que o de pVO2 no grupo TRC (0,951 vs 0,778, p = 0,046). O valor de corte de pVO2 atualmente recomendado forneceu uma estratificação de risco precisa nesse cenário (p <0,001), e o valor de corte sugerido de 10 ml/min/kg não melhorou a discriminação de risco em pacientes com dispositivos (p = 0,772). Conclusão A PETCO2AT pode superar o poder prognóstico do pVO2 para eventos adversos em pacientes com TRC. O ponto de corte de pVO2 recomendado pelas diretrizes atuais pode estratificar precisamente o risco dessa população.


Abstract Background There is evidence suggesting that a peak oxygen uptake (pVO2) cut-off of 10ml/kg/min provides a more precise risk stratification in cardiac resynchronization therapy (CRT) patients. Objective To compare the prognostic power of several cardiopulmonary exercise testing (CPET) parameters in this population and assess the discriminative ability of the guideline-recommended pVO2cut-off values. Methods Prospective evaluation of consecutive heart failure (HF) patients with left ventricular ejection fraction ≤40%. The primary endpoint was a composite of cardiac death and urgent heart transplantation (HT) in the first 24 follow-up months, and was analysed by several CPET parameters for the highest area under the curve (AUC) in the CRT group. A survival analysis was performed to evaluate the risk stratification provided by several different cut-offs. p values <0.05 were considered significant. Results A total of 450 HF patients, of which 114 had a CRT device. These patients had a higher baseline risk profile, but there was no difference regarding the primary outcome (13.2% vs 11.6%, p =0.660). End-tidal carbon dioxide pressure at anaerobic threshold (PETCO2AT)had the highest AUC value, which was significantly higher than that of pVO2in the CRT group (0.951 vs 0.778, p =0.046). The currently recommended pVO2cut-off provided accurate risk stratification in this setting (p <0.001), and the suggested cut-off value of 10 ml/min/kg did not improve risk discrimination in device patients (p =0.772). Conclusion PETCO2ATmay outperform pVO2's prognostic power for adverse events in CRT patients. The current guideline-recommended pVO2 cut-off can precisely risk-stratify this population.

5.
Arq. bras. cardiol ; 113(2): 231-239, Aug. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1019385

RESUMO

Abstract Background: Thoracic bioreactance (TB), a noninvasive method for the measurement of cardiac output (CO), shows good test-retest reliability in healthy adults examined under research and resting conditions. Objective: In this study, we evaluate the test-retest reliability of CO and cardiac power (CPO) output assessment during exercise assessed by TB in healthy adults under routine clinical conditions. Methods: 25 test persons performed a symptom-limited graded cycling test in an outpatient office on two different days separated by one week. Cardiorespiratory (power output, VO2peak) and hemodynamic parameters (heart rate, stroke volume, CO, mean arterial pressure, CPO) were measured at rest and continuously under exercise using a spiroergometric system and bioreactance cardiograph (NICOM, Cheetah Medical). Results: After 8 participants were excluded due to measurement errors (outliers), there was no systematic bias in all parameters under all conditions (effect size: 0.2-0.6). We found that all noninvasively measured CO showed acceptable test-retest-reliability (intraclass correlation coefficient: 0.59-0.98; typical error: 0.3-1.8). Moreover, peak CPO showed better reliability (intraclass correlation coefficient: 0.80-0.85; effect size: 0.9-1.1) then the TB CO, thanks only to the superior reliability of MAP (intraclass correlation coefficient: 0.59-0.98; effect size: 0.3-1.8). Conclusion: Our findings preclude the clinical use of TB in healthy subject population when outliers are not identified.


Resumo Fundamento: A biorreatância torácica (BT), um método não invasivo destinado à medição do débito cardíaco (DC), mostra boa confiabilidade teste-reteste em adultos saudáveis examinados em condições de pesquisa e repouso. Objetivo: No presente estudo, avaliamos a confiabilidade teste-reteste da avaliação do DC e trabalho cardíaco (TC) durante exercício, avaliado por BT em adultos saudáveis sob condições clínicas de rotina. Métodos: 25 indivíduos realizaram teste ergométrico gradual sintoma-limitante em ambiente ambulatorial em dois dias diferentes, com intervalo de uma semana. Parâmetros cardiorrespiratórios (trabalho cardíaco, VO2máx) e hemodinâmicos (frequência cardíaca, volume sistólico, DC, pressão arterial média, TC) foram medidos em repouso e continuamente sob exercício utilizando sistema espiroergométrico e cardiógrafo de biorreatância (NICOM, Cheetah Medical). Resultados: Após 8 participantes terem sido excluídos devido a erros de medição (outliers), não houve viés sistemático em nenhum dos parâmetros em todas as condições (tamanho do efeito: 0,2-0,6). Observamos que todos os débitos cardíacos medidos de forma não invasiva apresentaram níveis aceitáveis de confiabilidade teste-reteste (coeficiente de correlação intraclasse: 0,59-0,98; erro típico: 0,3-1,8). Além disso, TC máximo apresentou melhor confiabilidade (coeficiente de correlação intraclasse: 0,80-0,85; tamanho do efeito: 0,9-1,1), seguido do DC pela BT, graças apenas à confiabilidade superior da PAM (coeficiente de correlação intraclasse: 0,59-0,98; tamanho do efeito: 0,3-1,8). Conclusão: Nossos achados impedem o uso clínico da BT em indivíduos saudáveis quando outliers não forem identificados.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Débito Cardíaco/fisiologia , Exercício Físico/fisiologia , Consumo de Oxigênio/fisiologia , Valores de Referência , Limiar Anaeróbio/fisiologia , Estudos Prospectivos , Reprodutibilidade dos Testes , Teste de Esforço/métodos , Hemodinâmica/fisiologia
6.
Einstein (Säo Paulo) ; 12(4): 447-451, Oct-Dec/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-732450

RESUMO

Objective To evaluate the influence of the altitude on the 6-minute walking test in patients with moderate to severe pulmonary disease. Methods Twenty-nine patients performed the 6-minute walk test at a pulmonary rehabilitation clinic in Santo André (above sea level), in São Paulo State, and at the Enseada Beach, in Guarujá (at sea level), also in São Paulo State. Of these 29 patients, 8 did the test both on hard sand and on asphalt to analyze if there were differences in performance during the tests. Data such as heart rate, oxygen saturation, test distance, and Borg scale were compared. Results We found no statistical difference in relation to oxygen saturation at rest before the beginning of the walking test in Santo André 94.67±2.26% and at sea level 95.56±2% (p=0.71). The minimum saturation measured during the test was 87.27±6.54% in Santo André and 89.10±5.41% in Guarujá (p=0.098). There were no differences in the performed distance between the different kinds of terrains; the distance on sand was 387.75±5.02m and on asphalt it was 375.00±6.54m (p=0.654). Regarding oxygen saturation during walking, the pulse oximetry on sand was 95.12±1.80% and on asphalt it was 96.87±1.64% (p=1.05). Conclusion Altitude did not affect the performance of the walking test in patients with moderate to severe pulmonary disease and the results were similar in both cases, on sand and on asphalt. .


Objetivo Avaliar a influência da altitude no teste de caminhada de 6 minutos em pacientes com doença pulmonar moderada a grave. Métodos Vinte e nove pacientes realizaram o teste de caminhada de 6 minutos em um ambulatório de reabilitação pulmonar, na cidade de Santo André (acima do nível do mar), em São Paulo, e na praia da Enseada no Guarujá (ao nível do mar), também em São Paulo. Destes, oito pacientes realizaram tanto na areia batida como no asfalto, para avaliar a existência de alguma alteração no desempenho durante o teste. Dados como frequência cardíaca, saturação de oxigênio, distância do teste e escala de Borg foram comparados. Resultados Não encontramos diferença estatística em relação à saturação de oxigênio em repouso antes do início do teste de caminhada em Santo André 94,67±2,26% e ao nível do mar 95,56±2% (p=0,71). A saturação mínima obtida durante os testes foi de 87,27±6,54%, em Santo André, e de 89,10±5,41%, no Guarujá (p=0,098). Não houve diferença na distância percorrida e nos diferentes tipos de piso; a distância na areia foi de 387,75±5,02m e 375,00±40,88m no asfalto (p=0,654). Quanto à saturação durante a caminhada, a oximetria de pulso na areia foi de 95,12±1,80% e no asfalto foi de 96,87±1,64% (p=1,05), ou seja, o teste foi reprodutível em ambos os solos. Conclusão A altitude não influenciou o desempenho do teste de caminhada realizado por pacientes com doença pulmonar moderada a grave, sendo reprodutível tanto acima quanto ao nível do mar, mesmo ...


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Altitude , Teste de Esforço/métodos , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/fisiopatologia , Caminhada/fisiologia , Dispneia/fisiopatologia , Frequência Cardíaca/fisiologia , Oximetria , Oxigênio/sangue , Valores de Referência , Estudos Retrospectivos , Fatores de Tempo
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA