Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. bras. psicanál ; 48(1): 141-153, jan.-abr. 2014. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1138346

RESUMO

O campo analítico reflete aspectos da capacidade de simbolização do paciente e da dupla analítica. Com base na teoria do pensamento de Bion, descrevem-se as vicissitudes da simbolização que se manifestam em um espectro que inclui sonhos e diferentes tipos de não-sonhos. Estes se apresentam no campo analítico por meio de fatos clínicos que revelam diferentes graus de simbolização. Material clínico ilustra como o analista, sonhando fatos clínicos em área psicótica (objetos bizarros) e em área traumática inicial (gestos psíquicos e enactments), promove os processos de simbolização. Dessa forma, o processo analítico amplia a rede simbólica do pensamento.


The analytical field reflects aspects of the symbolization capacity of the patient and of the analytic dyad. Through Bion's theory on thinking, the text describes the vicissitudes of symbolization that are seen in a spectrum which includes dreams and different types of non-dreams. These arise in the analytical field through clinical facts which reveal different degrees of symbolization. The clinical material illustrates how the analyst, dreaming in psychotic area (bizarre objects) and early traumatic area (psychic gestures and enactments), promotes symbolization processes. As such, the analytical process expands the symbolic net of the thought.


El campo analítico refleja aspectos de la capacidad de simbolización del paciente y del par analítico. Con base en la teoría del pensamiento de Bion, el trabajo describe las vicisitudes de simbolización que se manifiestan en un espectro que incluye sueños y diferentes tipos de no-sueños. Estos se presentan en el campo analítico a través de hechos clínicos que revelan diferentes grados de simbolización. Material clínico ilustra cómo el analista, soñando en área psicótica (objetos bizarros) y en área traumática inicial (gestos psíquicos y enactments), promueve los procesos de simbolización. De esta manera, el proceso analítico desarrolla la red simbólica del pensamiento.

2.
Rev. psicanal ; 19(1): 61-98, abr. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-836431

RESUMO

O objetivo do trabalho é mostrar similaridades e diferenças, em forma didática, entre fenômenos que se manifestam dentro e fora do campo analítico quando a simbolização verbal se encontra dificultada ou obstruída.Estudam-se, em particular, descargas e dramatizações que se revelam como gestos psíquicos, acting-outs, ações patológicas e enactments. Situações clínicas ilustram os fenômenos estudados. Em particular mostra se que áreas de dor inominável podem revelar-se através de enactments agudos, mix de descargas, não-sonhos dramatizados e sonhos sendo sonhados, que desfazem conluios entre os membros da dupla analítica (enactments crônicos). Diferenciam-se, também, atos não pensados e ações interpretativas efetuadas pelo analista. São discutidas questões referentes à nomenclatura, diferenciação, funções e manejo desses fenômenos, remetendo-se à condição de intersubjetividade da relação analítica. Conclui-se com a abordagem de fatores do analista que podem facilitar o acesso a aspectos primitivos no funcionamento mental.


This paper’s aim is to show, in a didactic way, the similarities and differences between the phenomena that arise inside and outside the analytical field when verbal symbolization is hindered or blocked. The study focuses particularly on discharges and dramatizations which are revealed as psychic gestures, actingouts, pathological actions and enactments. Clinical situations illustrate the studied phenomena. It is shown that areas of unnameable pain may be revealed through acute enactments, a mix of discharges, dramatized non-dreams and dreams being dreamed, which break the collusions between the members of the analytical dyad (chronic enactments). A difference is shown between acts without thinking and interpretative actions performed by the analyst. The article discusses issues concerning nomenclature, differentiation, functions and handling of these phenomena, which point towards the condition of intersubjectivity of the analytical relationship. It concludes approaching some factors pertaining to the analyst that may ease the access into primitive aspects of the mental functioning.


El objetivo de este trabajo es mostrar, de manera didáctica, las similitudes y diferencias entre los fenómenos que se manifiestan dentro y fuera del campo analítico cuando la simbolización verbal se ve obstaculizada u obstruida. Se consideran , en particular, las descargas y las dramatizaciones que se revelan como gestos psíquicos, actuaciones, acciones patológicas y enactments. Situaciones clínicas ilustran los fenómenos estudiados. En particular, se muestra que áreas de dolor indecibles pueden revelarse a través de enactments agudos que son una mezcla de descargas, no-sueños dramatizados y no-sueños siendo soñados, que deshacen las colusiones entre los miembros de la díada analítica (enactments crónicos). Se diferencian, también, los actos no pensados de las acciones interpretativas formuladas por el analista. Se analizan las cuestiones relativas a la clasificación, la diferenciación, las funciones y el manejo de estos fenómenos, tomando en cuenta la condición de intersubjetividad de la relación analítica. Se concluye con el planteamiento de factores del analista que pueden facilitar el acceso a aspectos más primitivos del funcionamiento mental.


Assuntos
Humanos , Comunicação não Verbal , Transferência Psicológica
3.
Rev. bras. psicanál ; 43(4): 91-120, 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-693110

RESUMO

Este trabalho aprofunda a discussão, iniciada em outros textos, sobre não-sonho-a-dois, enactment e função alfa implícita do analista em que se discutiam dificuldades da dupla analítica em lidar com áreas de mente não simbolizadas. As ideias iniciais surgiram de configurações clínicas em que o analista estava envolvido em um conluio obstrutivo, sem se dar conta dele, constituindo-se não-sonhosa- dois ou enactments crônicos. Em determinado momento (Momento M) um ato impensado, reflexo da situação da dupla analítica, indica mudança catastrófica potencialmente destrutiva do processo analítico. No entanto, surpreendentemente, após esse ato o processo se torna mais criativo. Demonstra-se que nesse momento M (nomeado enactment agudo) são revividas, em forma atenuada, situações traumáticas que não haviam sido simbolizadas e que se mantinham escondidas durante o conluio obstrutivo inicial. A observação clínica leva o autor a concluir que durante esse conluio inicial (não-sonhos-a-dois) a dupla analítica se paralisava para evitar contato com a realidade, sentida como traumática. Mas, ao mesmo tempo, através de comunicação inconsciente entre paciente e analista, este injetava função alfa implícita no paciente. Essa injeção é feita pouco a pouco, evitando retraumatismo, e recuperando áreas traumatizadas. Em determinado momento, quando ocorre suficiente recuperação, o campo analítico é tomado por não-sonhos traumáticos que estão sendo sonhados, ao vivo. Dessa forma eles podem ser incluídos na rede simbólica do pensamento. São apresentadas hipóteses sobre funções dos não-sonhos-a-dois e sobre a comunicação inconsciente entre paciente e analista que possibilitam o sonho, através da função alfa implícita.


Este trabajo profundiza la discusión, iniciada en otros textos, sobre no-sueño-a-dos, enactment y función alfa-implícita del analista en que se discutian dificultades de la dupla analítica en lidiar con áreas de la mente no simbolizadas. Las ideas iniciales surgieron de configuraciones clínicas en que el analista estaba involucrado en una colusión obstructiva sin darse cuenta y constituyendose no-sueños-ados o enactments crónicos. En determinado momento (Momento M) un acto impensado, reflejo de la situación de la dupla analítica, indica cambio catastrófico potencialmente destructivo del proceso analítico. Entretanto, sorprendentemente, después de ese acto el proceso se torna más creativo. Demuestrase que en ese momento M (nombrado enactment agudo) son revividas, en forma atenuada, situaciones traumáticas que no habían sido simbolizadas y que se mantenían escondidas durante la colusión obstructiva inicial. La observación clínica lleva el autor a concluir que, durante esa colusión inicial (no-sueños-a-dos) la dupla analítica se paralizaba para evitar contacto con la realidad, sentida como traumática. Pero, al mismo tiempo, através de comunicación inconsciente entre paciente y analista este injectaba función-alfa implícita en el paciente. Esa injección es hecha poco a poco, evitando re-traumatismo, y recuperando áreas traumatizadas. En determinado momento, cuando ocurre suficiente recuperación, el campo analítico es tomado por no-sueñoss traumáticos que estan siendo soñados, al vivo. De esa manera ellos pueden ser incluidos en la red simbólica del pensamiento. Son presentadas hipótesis sobre funciones de los no-sueños-a-dos e sobre la comunicacion inconsciente entre paciente y analista que hacen posible el sueño, através de la función-alfa implícita.


This article is intended as a contribution to the discussion, begun inother texts, on non-dreamsfor- two, enactment and the analyst's implicit alpha-function. In the previous articles, as well as in this one, the focus is on the difficulties faced by the analytic dyad in their efforts to deal with unsymbolized areas of the mind. The original ideas emerged from clinical configurations where the analyst was involved inobstructive collusion without being aware of it, and this constituted non-dreams-for-two, or chronic enactments. At a certain moment (Moment M) an unthought act by the analyst and/ or the patient, which reflected the situation of the analytic dyad, indicated a catastrophic change that could be potentially destructive of the analytic process. Surprisingly, however, after this act the process became more creative. The article shows that, at this Moment M (also designated as acute enactment), traumatic situations - that had not been symbolized and that were unnoticeable during the initial obstructive collusion - are re-lived inattenuated form. Clinical observation led the author to conclude that, during this initial collusion (non-dreams-for-two) the analytic dyad becomes paralyzed inorder to avoid contact with reality, which was felt as traumatic. At the same time, however, through unconscious communication between patient and analyst, the analyst injected implicit alpha-function into the patient. This injection was carried out gradually to avoid re-traumatism, and gradually restored traumatized areas. At a certain moment, when there has been sufficient recovery, the analytic field is occupied by traumatic non-dreams that are being dreamed here-and-now. They can thus be included in the symbolic net of thought. Hypotheses are presented on the functions of non-dreams-for-two and on the unconscious communication between patient and analyst that enable the dream through the implicit alpha function.


Assuntos
Humanos , Sonhos , Processos Psicoterapêuticos , Psicanálise/métodos , Transtornos de Estresse Traumático
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA