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1.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 8(1): 103-111, jan.-mar. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-482497

RESUMO

OBJETIVOS: avaliar a prevalência de crianças sem fraldas, a idade de início do treinamento esfincteriano e a expectativa materna em relação à aquisição deste controle numa coorte de nascimentos. MÉTODOS: todas as crianças nascidas em 2004 em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, foram incluídas em um estudo longitudinal. Aos 12 meses, as crianças tiveram seu desenvolvimento avaliado e as mães questionadas sobre o início do treinamento esfincteriano e expectativa em relação à idade da retirada das fraldas. Diferenças entre grupos foram avaliadas através de testes qui-quadrado para heterogeneidade e tendência linear. RESULTADOS: aos 12 meses de idade, 14,7 por cento das mães tinham iniciado o treinamento esfincteriano. Apenas 2,2 por cento receberam orientação pediátrica sobre retirada de fraldas. Os grupos de mães com maior prevalência de início de treinamento aos 12 meses foram as do primeiro quintil econômico, cinco a oito anos de escolaridade, adolescentes e maiores de 40 anos. Dois terços acham que o momento para deixar as fraldas é antes dos 18 meses; 1,3 por cento das crianças estão sem fraldas de dia. CONCLUSÕES: o treinamento esfincteriano começou precocemente em uma parcela significativa destas crianças, sendo desprezível a proporção de mães orientadas pelos pediatras. Informações sobre o momento ideal e métodos adequados de controle esfincteriano devem ser oferecidas às mães, no contexto da puericultura e atenção básica à saúde.


OBJECTIVES: to assess the prevalence of children not using diapers, the age at which toilet training started and the mother's expectations regarding the attainment of this in a cohort of births. METHODS: all children born in 2004 in the city of Pelotas, in the State of Rio Grande do Sul, Brazil, were enrolled in a longitudinal study. At the age of 12 months they were assessed for their development. Mothers were questioned regarding the beginning of toilet training and parental expectations in relation to the age at which daytime toilet training should be completed. Differences between groups were assessed using chi-squared tests for heterogeneity and linear tendency. RESULTS: at 12 months of age 14.7 percent of the mothers had begun daytime toilet training. Only 2.2 percent of the mothers were provided guidance by pediatricians regarding cessation of diaper use. The groups of mothers with the higher prevalence of starting toilet training at 12 months were the ones from the top economic quintile, five to eight years of schooling, adolescent mothers and mothers aged over 40 years. Two thirds of the mothers believed the ideal time to cease using diapers is before 18 months of age; 1.3 percent of children did not use diapers during the day. CONCLUSIONS: toilet training began early in a significant number of children and an insignificant proportion of mothers received guidance from pediatricians on this. Information regarding the ideal time and adequate methods for introducing sphincter control should be offered to mothers during puerperium as part of basic health care.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Desenvolvimento Infantil , Fraldas Infantis , Cuidado do Lactente , Brasil , Estudos Longitudinais
2.
J. pediatr. (Rio J.) ; 84(1): 9-17, Jan.-Feb. 2008.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-476703

RESUMO

OBJETIVO: Revisar a literatura científica e leiga sobre o treinamento esfincteriano, abordando expectativas dos pais, métodos disponíveis para aquisição do controle esfincteriano e morbidades associadas. FONTES DOS DADOS: Publicações no período de 1960 a 2007, obtidas a partir das bases bibliográficas MEDLINE, Cochrane Collaboration, ERIC, Web of Science, LILACS, SciELO e Google; busca em artigos relacionados, referências dos artigos, por autor e nas sociedades de pediatria. Foram examinados 473 artigos, sendo selecionados 85. SÍNTESE DOS DADOS: Os pais apresentam expectativas irreais sobre idade de retirada de fraldas, sem levar em conta o desenvolvimento infantil. As estratégias de treinamento não se modificaram nas últimas décadas, e a idade vem sendo postergada na maioria dos países. Métodos de treinamento raramente são utilizados. O início precoce do treinamento esfincteriano e eventos estressantes durante o período podem prolongar o processo de treinamento. Uma maior freqüência de enurese, infecção urinária, disfunção miccional, constipação, encoprese e recusa em ir ao banheiro é observada nas crianças com treinamento inadequado. A literatura leiga para os pais é abundante e adequada, veiculada através de livros e da Internet, mas não largamente disponível para a população brasileira. Apenas três sociedades internacionais de pediatria disponibilizam diretrizes sobre treinamento esfincteriano. CONCLUSÕES: O controle esfincteriano vem sendo postergado na maioria dos países. Os métodos de treinamento existentes são de décadas passadas, sendo pouco utilizados pelas mães e pouco valorizados pelos pediatras; o treinamento inadequado pode ser um dos fatores causadores de distúrbios miccionais e intestinais, que causam transtornos para as crianças e famílias.


OBJECTIVE: To review both the scientific literature and lay literature on toilet training, covering parents' expectations, the methods available for achieving bladder and bowel control and associated morbidities. SOURCES: Articles published between 1960 and 2007, identified via the MEDLINE, Cochrane Collaboration, ERIC, Web of Science, LILACS and SciELO databases plus queries on the Google search engine; a search of related articles, references of articles, by author and of pediatrics societies. A total of 473 articles were examined and 85 of these were selected for this review. SUMMARY OF THE FINDINGS: Parents have unrealistic expectations about the age at which diapers can be withdrawn, not taking child development into account. Toilet training strategies have not changed over recent decades, and in the majority of countries the age at which children are trained has been postponed. Training methods are rarely used. Starting toilet training prematurely and stressful events during this period can extend the training process. Children who have not been trained correctly present with enuresis, urinary infection, voiding dysfunction, constipation, encopresis and refusal to go to the toilet more frequently. Literature intended for lay parents is both abundant and adequate, available in book form and on the Internet, but it is not widely available to the Brazilian population. Just three international pediatrics societies have published guidelines on toilet training. CONCLUSIONS: Toilet training is occurring later in the majority of countries. The training methods that exist are the same from decades ago and are rarely used by mothers and valued little by pediatricians; incorrect training can be a causative factor for bladder and bowel disorders, which in turn cause problems for children and their families.


Assuntos
Pré-Escolar , Humanos , Lactente , Comportamento Infantil/fisiologia , Desenvolvimento Infantil/fisiologia , Relações Pais-Filho , Pais/psicologia , Treinamento no Uso de Banheiro , Comportamento Infantil/psicologia , Constipação Intestinal/psicologia , Enurese/psicologia , Fatores de Tempo
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