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1.
Rev. Bras. Psicoter. (Online) ; 22(2): 1-14, ago. 2020.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1224564

RESUMO

A história pessoal do indivíduo, suas experiências na infância, influenciam e marcam o seu desenvolvimento psicológico. A vivência de traumas na infância é uma das possíveis adversidades que marcam o indivíduo e podem trazer implicações negativas em diversas áreas do seu funcionamento na vida adulta. Os pais apresentam um papel importante na modulação das respostas e funcionamento da criança frente ao trauma. O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre traumas na infância e estilos de apego parental em pacientes que buscam psicoterapia psicodinâmica. Foi realizado um estudo transversal e correlacional com 180 pacientes adultos que iniciaram psicoterapia psicodinâmica entre maio de 2015 e maio de 2016 em um ambulatório de saúde mental. Os resultados apontam que os traumas na infância apresentam correlação significativa com o estilo de apego com os pais. Quanto maior o controle materno e paterno maior o abuso emocional, negligência emocional e trauma total. O cuidado materno e paterno apresentou correlação inversamente proporcional com todas as dimensões do apego. Quanto maior o cuidado materno e paterno menor o abuso emocional, físico, sexual, negligência emocional, física e trauma total. Destacam-se características de controle na relação de apego como pai, no sentido de superproteção, que estão relacionadas a vivência de todos os tipos de trauma na infância.(AU)


The individuals personal history as his or her childhood experiences influences psychological development. The experience of a trauma in childhood is one of the possible adversities that's mark the subject and can have negative implications in various areas of the functioning of the individual in adulthood. Parents play an important role in modulating the childs responses and functioning to trauma. The objective was to evaluate the relationship between childhood trauma and parenting attachment styles in patients seeking psychodynamic psychotherapy. A cross-sectional, correlational study was conducted with 180 adult patients who started psychodynamic psychotherapy between May 2015 and May 2016 at a mental health outpatient clinic. The results indicate that the majority of patients who underwent trauma in childhood are significantly correlated with the type of attachment to parents. The greater the maternal and paternal control, the greater the emotional abuse, emotional neglect and total trauma. Maternal and paternal care showed an inversely proportional correlation with all attachment dimensions. The greater maternal and paternal care, the lower the impact of the emotional, physical, sexual abuse, emotional neglect, physical and total trauma. There are control characteristics in the attachment relationship with the father, in the sense of overprotection, which are related to the experience of all types of trauma in childhood.(AU)


La historia personal del individuo, sus experiencias infantiles, influyen en su desarrollo psicológico. La experiencia del trauma en la infancia es una de las posibles adversidades que marcan al individuo y puede tener implicaciones negativas en varias áreas de su funcionamiento en la vida adulta. Los padres juegan un papel importante en la modulación de las respuestas y el funcionamiento del niño ante el trauma. El objetivo de este estudio fue evaluar la relación entre el trauma infantil y los estilos de apego parental en pacientes que buscan psicoterapia psicodinámica. Se realizó un estudio transversal y correlacional con 180 pacientes adultos que comenzaron la psicoterapia psicodinámica entre mayo de 2015 y mayo de 2016 en una clínica de salud mental. Los resultados muestran que el trauma infantil tiene una correlación significativa con el estilo de apego con los padres. Cuanto mayor es el control materno y paterno, mayor es el abuso emocional, el abandono emocional y el trauma total. La atención materna y paterna mostró una correlación inversamente proporcional con todas las dimensiones del apego. Cuanto mayor es el cuidado materno y paterno, menor es el abuso emocional, físico, sexual, el abandono emocional, físico y el trauma total. Se destacan las características de control en la relación de apego con el padre, en el sentido de sobreprotección, que están relacionadas con la experiencia de todo tipo de trauma en la infancia.(AU)


Assuntos
Criança , Trauma Psicológico , Apego ao Objeto , Psicoterapia Psicodinâmica
2.
Trends psychiatry psychother. (Impr.) ; 41(3): 237-246, July-Sept. 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1043526

RESUMO

Abstract Objective To assess the association between brain-derived neurotrophic factor (BDNF) levels and acute stress disorder (ASD) in patients who have suffered physical trauma. Methods Data were collected at an emergency hospital in Porto Alegre, state of Rio Grande do Sul, southern Brazil. Participants were over 18 years of age, victims of physical trauma, and had been hospitalized for a minimum of 48 hours. A total of 117 hospitalized patients who agreed to participate in the research were grouped according to the shift in which blood was collected (38 subjects from the morning shift and 79 from the afternoon shift), had their BDNF levels measured and responded to other questionnaires. Respondents were further grouped by age into three ranges: 18-30, 31-50 and 51-70 years. Results We found a significant difference in the distribution of BDNF between the two shifts in which blood samples were collected, with the afternoon group having higher BDNF levels (U = 1906.5, p = 0.018). A difference was observed only between the 18-30 group and the 51-70 group in the afternoon shift (Umorning = 1107, pmorning = 0.575; Uafternoon = 7175, pafternoon = 0.028). Conclusions The population whose blood samples were collected in the afternoon showed significantly higher values of BDNF compared to those of the morning shift. This same population presented lower BDNF levels when associated with ASD subtypes A1, A2, and A. We hypothesize that the lower values of BDNF measured in the morning shift were due to a response to the circadian cycle of cortisol, whose action inhibits the expression of serum neurotrophins.


Resumo Objetivo Verificar a associação entre os níveis de fator neurotrófico derivado do cérebro (brain-derived neurotrophic factor [BDNF]) e transtorno de estresse agudo (TEA) em pacientes que sofreram trauma físico. Métodos Os dados foram coletados em um hospital de emergência de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Os participantes eram maiores de 18 anos, vítimas de trauma físico e estavam hospitalizados por um período mínimo de 48 horas. Um total de 117 pacientes hospitalizados que concordaram em participar da pesquisa foram agrupados de acordo com o turno de realização da coleta de sangue (38 sujeitos no turno da manhã e 79 sujeitos no turno da tarde), tiveram seus níveis de BDNF medidos e responderam a outros questionários. Os entrevistados também foram agrupados por idade em três faixas etárias: 18-30, 31-50 e 51-70 anos. Resultados Encontramos uma diferença significativa na distribuição de BDNF entre os turnos, sendo que o grupo da tarde apresentou níveis maiores de BDNF (U = 1906,5, p = 0,018). Houve diferença entre o grupo de 18-30 anos e o de 51-70 anos no turno da tarde (Umanhã = 1107, pmanhã = 0,575; Utarde = 7175, ptarde = 0,028). Conclusões A população cuja coleta ocorreu à tarde apresentou valores significativamente maiores de BDNF em relação à coleta do turno da manhã. Esta mesma população apresentou menores níveis dessa neurotrofina quando associada com os subtipos A1, A2 e A de TEA. É possível hipotetizar que os menores valores de BDNF aferidos na coleta do turno da manhã se devam a uma resposta ao ciclo circadiano do cortisol, cuja ação inibe a expressão de neurotrofinas séricas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Ferimentos e Lesões/psicologia , Fator Neurotrófico Derivado do Encéfalo/metabolismo , Brasil , Hidrocortisona/metabolismo , Biomarcadores/metabolismo , Inquéritos e Questionários , Ritmo Circadiano , Transtornos de Estresse Traumático Agudo/sangue , Serviço Hospitalar de Emergência , Tratamento de Emergência/métodos , Hospitalização , Pessoa de Meia-Idade
3.
Trends psychiatry psychother. (Impr.) ; 40(3): 253-257, July-Sept. 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1043515

RESUMO

Abstract Introduction Posttraumatic stress disorder (PTSD) develops after exposure to a potentially traumatic event. Its clinical condition may lead to the development of risk behaviors, and its early detection is a relevant aspect to be considered. The aim of this study was to assess the association between childhood trauma and suicide risk in individuals with PTSD. Method This was a cross-sectional study conducted with individuals aged 18 to 60 years who were evaluated at a mental health research outpatient clinic. PTSD diagnosis and suicide risk identification were performed using specific modules of the Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI-Plus). The Childhood Trauma Questionnaire (CTQ) was used to evaluate traumatic events in childhood. Results Of the 917 individuals evaluated, 55 were diagnosed with PTSD. The suicide risk prevalence in individuals with PTSD was 63.6%. Emotional neglect and emotional abuse scores tended to be higher in the suicide risk group (p<0.2). Conclusion Our findings showed a higher prevalence of suicide risk in individuals with PTSD and support the hypothesis that the investigation of childhood traumatic experiences, especially emotional neglect and abuse, may help in the early detection of suicide risk in individuals with PTSD.


Resumo Introdução O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) desenvolve-se após exposição a evento traumático grave. É uma condição clínica que pode levar ao desenvolvimento de comportamentos de risco, e sua detecção precoce é um aspecto relevante a ser considerado. O objetivo deste estudo foi verificar a associação entre trauma na infância e risco de suicídio em indivíduos com TEPT. Método Este foi um estudo transversal conduzido com indivíduos de 18 a 60 anos de idade avaliados em um ambulatório de pesquisa e extensão em saúde mental. O diagnóstico do TEPT e a identificação do risco de suicídio foram realizados através dos módulos específicos da Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI-Plus). O Childhood Trauma Questionnaire (CTQ) foi utilizado para avaliar eventos traumáticos na infância. Resultados Dos 917 indivíduos avaliados, 55 foram diagnosticados com TEPT. A prevalência de risco de suicídio em indivíduos com TEPT foi de 63,6%. Os escores de negligência emocional e abuso emocional mostraram tendência a estarem mais elevados no grupo com risco de suicídio (p<0,2). Conclusão Nossos achados mostram a alta prevalência de risco de suicídio em indivíduos com TEPT e suportam a hipótese de que a investigação de experiências traumáticas na infância, especialmente a negligência e o abuso emocionais, poderá auxiliar na identificação precoce do risco de suicídio em indivíduos com TEPT.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Transtornos de Estresse Pós-Traumáticos/epidemiologia , Transtornos de Estresse Pós-Traumáticos/psicologia , Suicídio/psicologia , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Adultos Sobreviventes de Eventos Adversos na Infância/psicologia , Entrevista Psicológica , Pessoa de Meia-Idade
4.
Arch. Clin. Psychiatry (Impr.) ; 41(3): 72-76, 07/2014. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-718529

RESUMO

Background Maternal depression may be a risk factor for childhood trauma (CT), with resultant offspring development of mood disorders (MD) in adult life. Objective To verify the relationship between maternal depression (as a risk factor for childhood trauma) and mood disorders in young adults. Methods The sample was composed of 164 young adults and their mothers. Maternal depression was identified through the Mini International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.). Mood Disorders in the young adults were confirmed with the Structured Interview for the DSM-IV (SCID), whereas the CT was evaluated using the Childhood Trauma Questionnaire (CTQ). Results In the group of young adults with MD, individuals who had depressed mothers presented higher mean scores of CT in comparison to the ones who did not have mothers with Depression (p < 0.005). Childhood trauma was also associated with lower social classes (p < 0.005). In the group of young adults without MD, the only variable that was associated with CT was the young adult’s (not) current work (p < 0.005). Discussion Maternal depression was considered to be a risk factor for CT and MD in young adults. Thus, preventing and treating maternal psychiatric disorders may diminish the risk of offspring childhood trauma, and, consequently, avoid negative effects in the offspring’s adult life.


Contexto Depressão materna pode ser um fator de risco para trauma na infância (TI), com consequente desenvolvimento de transtornos de humor (TH) em seus filhos na vida adulta. Objetivo Verificar a relação entre depressão materna (como fator de risco para TI) e TH em jovens. Métodos A amostra foi composta de 164 jovens adultos e suas mães. A depressão materna foi identificada por meio do Mini International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.). Transtornos de humor nos jovens foram confirmados pela entrevista estruturada para o DSM-IV (SCID), enquanto o TI foi avaliado pelo Questionário de Trauma na Infância (CTQ). Resultados No grupo de jovens com TH, indivíduos que tiveram mães deprimidas apresentaram escores médios de TI mais altos em comparação aos que não tinham mães com depressão (p < 0,05). Trauma na infância também esteve associado com classes sociais desfavorecidas (p < 0,05). No grupo de jovens sem TH, a única variável associada ao TI foi o (não) trabalho do jovem (p < 0,05). Conclusões A depressão materna foi considerada fator de risco para TI e TH nos jovens. Portanto, prevenir e tratar transtornos psiquiátricos maternos pode diminuir o risco de trauma infantil no filho e, por consequência, evitar efeitos negativos na vida adulta da prole.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto Jovem , Comportamento Materno , Depressão , Relações Mãe-Filho , Transtornos do Humor , Comportamento Materno/psicologia , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Relações Mãe-Filho/psicologia
5.
J. bras. psiquiatr ; 61(4): 206-213, 2012. ilus, graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-660575

RESUMO

OBJETIVO: Verificar a ocorrência de trauma e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) em uma amostra de mulheres dependentes de cocaína tipo crack. MÉTODO: A amostra foi composta por 99 mulheres, entre 18 e 52 anos, internadas em uma unidade de desintoxicação e extensamente avaliadas por meio da SCID-I e a ASI-6. RESULTADOS: Verificou-se uma taxa de exposição a trauma de 86,9% entre mulheres dependentes de cocaína tipo crack. A taxa de TEPT na amostra foi de 15,1%. Os clusters de revivescência e hiperexcitabilidade foram os mais frequentes - 24,4% e 20,9% respectivamente. Entre os tipos de eventos relatados, os mais frequentes foram sofrer agressão/abuso físico e ser testemunha de violência a outros. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem uma frequente exposição a eventos traumáticos. Com relação à idade da experiência traumática, sugere-se que as usuárias expostas a trauma durante a infância e adolescência apresentam um início do uso de drogas em idades mais precoces que aquelas cujo trauma ocorreu na vida adulta.


OBJECTIVE: To determine the occurrence of trauma and posttraumatic stress disorder (PTSD) in a sample of women addicted to crack cocaine type. METHOD: The sample comprised 99 women, between 18 and 52 years admitted to a detoxification unit and extensively assessed by SCID-I and ASI-6. RESULTS: There was a trauma exposure rate of 86.9% among women addicted to crack cocaine type. The rate of PTSD in the sample was 15.1%. The clusters of reexperiencing and hyperarousal were the most frequent, 24.4% and 20.9% respectively. Among the types of events reported most frequently were suffering assault/physical abuse and witnessing violence to others. CONCLUSION: The results suggest a frequent exposure to traumatic events. With regard to age of the traumatic experience, it is suggested that users exposed to trauma during childhood and adolescence showed a beginning drug use at earlier ages than those whose trauma occurred in adulthood.

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