Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
An. acad. bras. ciênc ; 83(1): 23-60, Mar. 2011. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-578285

RESUMO

The record of dinosaur body-fossils in the Brazilian Mesozoic is restricted to the Triassic of Rio Grande do Sul and Cretaceous of various parts of the country. This includes 21 named species, two of which were regarded as nomina dubia, and 19 consensually assigned to Dinosauria. Additional eight supraspecific taxa have been identified based on fragmentary specimens and numerous dinosaur footprints known in Brazil. In fact, most Brazilian specimens related to dinosaurs are composed of isolated teeth and vertebrae. Despite the increase of fieldwork during the last decade, there are still no dinosaur body-fossils of Jurassic age and the evidence of ornithischians in Brazil is very limited. Dinosaur faunas from this country are generally correlated with those from other parts of Gondwana throughout the Mesozoic. During the Late Triassic, there is a close correspondence to Argentina and other south-Pangaea areas. Mid-Cretaceous faunas of northeastern Brazil resemble those of coeval deposits of North Africa and Argentina. Southern hemisphere spinosaurids are restricted to Africa and Brazil, whereas abelisaurids are still unknown in the Early Cretaceous of the latter. Late Cretaceous dinosaur assemblages of south-central Brazil are endemic only to genus or, more conspicuously, to species level, sharing closely related taxa with Argentina, Madagascar, Indo-Pakistan and, to a lesser degree, continental Africa.


O registro osteológico de dinossauros no Mesozóico brasileiro está restrito a rochas triássicas do Rio Grande do Sul e estratos cretáceos de várias partes do país. Isto inclui 21 espécies nominais, sendo duas referidas como nomina dubia, e 19 consensualmente classificadas como dinossauros. Oito táxons supraespecíficos adicionais baseados em material fragmentado e diversas pegadas são conhecidos no Brasil. De fato, a maior parte dos espécimes é composta de dentes isolados e vértebras. Apesar do aumento em trabalhos de campo na última década, não há exemplar esqueletal de dinossauro no Jurássico brasileiro, e é escassa a evidência de Ornithischia. Faunas dinossaurianas aqui registradas são em geral correlatas com aquelas da Pangéia durante o Mesozóico. No Triássico Superior, há uma correspondência próxima com a Argentina e outras regiões sul-gondwânicas. Faunas do Cretáceo médio do nordeste brasileiro são semelhantes às dos depósitos coevos do norte da África e Argentina. Registros de espinossaurídeos no hemisfério sul estão restritos à África e Brasil, enquanto abelissaurídeos não são conhecidos no Cretáceo Inferior deste último. Assembleias de dinossauros da região sul e central do Brasil são endêmicas apenas em nível de gênero e, mais conspicuamente, espécie, compartilhando táxons proximamente relacionados com assembleias da Argentina, Indo-Paquistão, e, num menor grau, África continental.


Assuntos
Animais , Dinossauros/classificação , Paleontologia , Filogeografia , Brasil , Fósseis
2.
An. acad. bras. ciênc ; 83(1): 329-354, Mar. 2011. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-578300

RESUMO

The tritheledontid Riograndia guaibensis was the first cynodont described for the "Caturrita Formation" fauna from the Late Triassic of southern Brazil (Santa Maria 2 Sequence). The type materials did not preserve anatomical information regarding braincase, occiput, basicranium, zygomatic arch, postdentary bones and craniomandibular joint. Here new materials are described and supply the missing information. Riograndia shows a suite of important anatomical features quite derived among the non-mammaliaform eucynodonts, such as the partial closure of the medial orbital wall and braincase, extensive secondary osseous palate, wide primary palate, basicranium with jugular foramen separated from the periphery of fenestra rotunda, narrow zygomatic arch and much reduced postdentary bones. Many of these features constitute synapomorphies shared only with the other members of mammaliamorpha. Thus, the almost complete cranial, mandibular and dental information from the new fossils of Riograndia can bring a significant improve in the understanding of the anatomy and phylogenetic relationships of the tritheledontids and help to elucidate the transformational steps involved in the cynodont-mammal transition. Additionally, Riograndia is a key taxon in refining the "Caturrita Formation" biostratigraphy, enabling the connection of several fossiliferous outcrops that have a rich tetrapod fauna that can be correlated with other Triassic faunas from Gondwana and Laurasia.


O triteledontídeo Riograndia guiabensis foi o primeiro cinodonte descrito para a fauna da "Formação Caturrita" do Triássico Superior do sul do Brasil (Sequência Santa Maria 2). Os materiais da série-tipo não forneceram informações anatômicas relativas à caixa craniana, ociput, basicrânio, arco zigomático, ossos pós-dentários e articulação crânio-mandibular. Neste artigo são descritos novos materiais que suprem as informações anatômicas não contempladas anteriormente. Riograndia apresenta um conjunto de importantes aspectos anatômicos derivados dentre os eucinodontes não-mammaliaformes, tais como fechamento parcial da parede orbital medial e da caixa craniana, extenso palato ósseo secundário, palato primário alargado, basicrânio com separação do forame jugular e da fenestra rotunda, arco zigomático estreito e ossos pós-dentários extremamente reduzidos. Muitas destas feições constituem sinapomorfias compartilhadas somente com os demais membros do clado Mammaliamorpha. Assim, as praticamente completas informações crânio-mandibulares e dentárias de Riograndia trazem uma significante contribuição ao conhecimento da anatomia dos triteledontídeos e suas relações filogenéticas e auxiliam na elucidação sobre os passos transformacionais envolvidos na transição cinodonte-mamífero. Adicionalmente, Riograndia figura como um táxon-chave no refinamento bioestratigráfico da "Formação Caturrita", através da integração de vários afloramentos fossilíferos os quais apresentam uma rica fauna de tetrápodes que pode ser correlacionada com outras faunas triássicas do Gondwana e da Laurásia.


Assuntos
Animais , Evolução Biológica , Dinossauros/anatomia & histologia , Dinossauros/classificação , Fósseis , Brasil , Filogenia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA