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1.
Araçatuba; s.n; 2020. 64 p. graf, ilus.
Tese em Inglês | LILACS, BBO | ID: biblio-1445022

RESUMO

O estresse crônico aumenta os níveis sistêmicos dos hormônios do estresse norepinefrina e cortisol. Assim como o carcinógeno específico do tabaco NNK (4- (metilnitrosamina)-1-(3-piridil)-1-butanona), estes hormônios podem induzir danos expressivos no DNA, o que contribui para o desenvolvimento do câncer. No entanto, é desconhecido se os hormônios do estresse possuem efeitos genotóxicos em queratinócitos de boca. Este estudo investigou os efeitos dos hormônios do estresse sobre o dano no DNA de uma linhagem celular de queratinócitos humanos de boca (NOK-SI). Células NOK-SI estimuladas com norepinefrina ou cortisol apresentaram maior dano no DNA que as células não tratadas. O dano induzido pela norepinefrina foi revertido pelo pré-tratamento das células com um beta-bloqueador. Células tratadas com NNK combinado à norepinefrina apresentaram níveis reduzidos das caspases 3 e 7. O cortisol também reduziu a atividade das enzimas pro-apoptóticas em relação às células não estimuladas. O dano no DNA promovido pelo NNK e cortisol e pela combinação de ambos levou ao acúmulo de γH2AX intracelular. Os efeitos causados pelo NNK e cortisol foram bloqueados com propranolol e com o antagonista do receptor de glicorcorticoide RU486, respectivamente. As quebras no DNA induzidas pela norepinefrina, na presença ou ausência de NNK, resultaram em maiores níveis celulares de 8OHdG. Este efeito também foi induzido via receptores beta-adrenérgicos. Os hormônios do estresse induzem danos no DNA de queratinócitos de boca e poderiam contribuir para a carcinogênese bucal(AU)


Chronic stress increases the systemic levels of stress hormones norepinephrine and cortisol. As well tobacco-specific carcinogen NNK (4-(methylnitrosamine)-1-(3- pyridyl)-1-butanone), they can induce expressive DNA damage contributing to the cancer development. However, it is unknown whether stress hormones have genotoxic effects in oral keratinocytes. This study investigated the effects of stress hormones on DNA damage in a human oral keratinocyte cell line (NOK-SI). NOK-SI cells stimulated with norepinephrine or cortisol showed higher DNA damage than untreated cells. Norepinephrine-induced DNA damage was reversed by pretreatment with beta-adrenergic blocker propranolol. Cells treated with NNK combined to norepinephrine displayed reduced levels of caspases 3 and 7. Cortisol also reduced the activity of pro-apoptotic enzymes. DNA damage promoted by NNK or cortisol and carcinogen combined to the hormone led to intracellular γH2AX accumulation. The effects caused by NNK and cortisol were abolished by propranolol and glucocorticoid receptor antagonist RU486, respectively. DNA breaks induced by norepinephrine in the presence or absence of NNK resulted in higher 8OHdG cellular levels. This effect was also induced through beta-adrenergic receptors. Stress hormones induce DNA damage of oral keratinocytes and could contribute to oral carcinogenesis(AU)


Assuntos
Estresse Psicológico , Dano ao DNA , Neoplasias Bucais , Queratinócitos , Neoplasias de Cabeça e Pescoço , Hidrocortisona , Biomarcadores , Apoptose , Carcinogênese , Glucocorticoides
2.
São Paulo; s.n; 2012. 128 p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS, Inca | ID: lil-667400

RESUMO

Em trabalho anterior realizado pelo nosso grupo, descrevemos que o gene NDRG4 se encontra silenciado em linhagens tumorais de mama devido a presença de metilação na sua região promotora. Neste trabalho, exploramos o papel do silenciamento do gene NDRG4 na tumorigênese da mama. Em um primeiro momento, investigamos a associação entre a presença de metilação na região promotora do gene NDRG4 em 61 amostras de tumores de mama e os dados clínico-patológicos das pacientes. Observamos uma associação estatisticamente significativa entre a presença de metilação do DNA na região promotora do gene NDRG4 e fatores de pior prognóstico, tais como: número de linfonodos positivos (p=0,025), níveis elevados da proteína p53 (p=0,014) e o tamanho do tumor (p=0,036); bem como com uma menor taxa de sobrevida livre de metástase em 10 anos (p=0,001). Em análise multivariada, a presença de metilação do DNA na região promotora do gene NDRG4 se mostrou um fator independente de prognóstico para sobrevida livre de mestástase (HR=5.5 e p=0.006). Paralelamente, realizamos o silenciamento do gene NDRG4 na linhagem de tumor de mama MCF7 utilizando a metodologia de shRNA. Variantes celulares, silenciadas para o gene NDRG4, apresentaram uma redução significativa na taxa de proliferação e na capacidade de formação de colônias isoladas e um aumento significativo na capacidade de migração. No entanto, não foram observadas diferenças significativas na capacidade de adesão e na susceptibilidade a taxanos dos clones silenciados


Assuntos
Humanos , Feminino , Carcinoma Ductal de Mama/genética , Expressão Gênica , Metilação de DNA , Neoplasias da Mama
3.
Rev. Inst. Adolfo Lutz ; 69(4): 439-445, out.-dez. 2010.
Artigo em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-CTDPROD, SES-SP, SESSP-ACVSES, SESSP-IALPROD, SES-SP, SESSP-IALACERVO | ID: lil-595163

RESUMO

Nos últimos anos, a pesquisa do câncer proporcionou avanços importantes quanto à complexidade de desenvolvimento do tumor, em particular, sobre os mecanismos moleculares que são a base da transformação progressiva de células normais em derivados altamente malignos. A análise molecular do desenvolvimento tumoral em pacientes não é trivial, pois necessita da disponibilidade de biópsias em diversos estágios de transformação. Além disso, os estudos dos processos de metástase, de angiogênese e da resposta imune contra os tumores in vitro não mimetizam o que ocorre in vivo. Por esta razão, os modelos murinos experimentais de câncer têm desempenhado papel vital na compreensão da tumorigênese e suas relações com o ambiente in vivo, em que existe a dificuldade de avaliação de novos métodos diagnósticos e as ações terapêuticas de drogas contra tumores em pacientes. Nesta revisão, são discutidas as abordagens experimentais, técnicas e estratégias utilizadas no estudo de tumores em modelos murinos com ênfase na resposta imune contra o câncer e, ainda, as limitações conceituais e clínicas de cada sistema na sua aplicação no estudo do câncer em humanos.


Over the past years, cancer research has gained important insights on the complexity of tumor development,particularly on the molecular mechanisms that underlie the progressive transformation of normal cellsinto malignant derivatives. The molecular analysis of tumor development in patient is not meaningless,because of the unavailability of biopsies from different tumor transformation stages. Furthermore, studies onmetastasis, angiogenesis and the immune response to in vitro tumors processes, do not simulate what occurin vivo. For this reason, the murine experimental cancer models have played a vital role in understandingthe tumorigenesis and its relation with the in vivo environment, because it is difficult to assess the noveldiagnostic methodologies and the anticancer therapeutic drugs in patients. In the present review, theexperimental approach, techniques and strategies used in the study on murine cancer models are considered,emphasizing the immune response against cancer, and also the conceptual and clinical limitations of eachsystem and their applications in the human cancer study.Key words. cancer, immunology, experimental tumor, murine models, tumorigenesis, tumor cells.


Assuntos
Alergia e Imunologia , Neoplasias
4.
Rio de Janeiro; s.n; 2010. 105 p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS, ColecionaSUS, Inca | ID: biblio-935632

RESUMO

Os fatores de transcrição da família NFAT (nuclear factor of activated T cells) foram inicialmente descritos por desempenhar um papel central na resposta imune. Esta família de fatores de transcrição é composta por cinco diferentes genes, NFAT1-5, que codificam diferentes isoformas protéicas. Os membros NFAT1-4 possuem dois importantes domínios de ativação da transcrição (TAD – transcription activation domain) localizados nas regiões N- e C-terminais (TAD-N; TAD-C) da proteína. Estes domínios possuem relativamente pouca conservação de sequência e são, possivelmente, as principais regiões responsáveis pelas diferenças na regulação gênica entre os diferentes membros da família NFAT. Diversos estudos já demonstraram que as proteínas NFAT desempenham papéis não redundantes no processo de tumorigênese. Recentemente, nosso grupo demonstrou que o NFAT1/C reverte a transformação celular induzida pelo oncogene H-RasV12 em fibroblastos NIH3T3 pela ativação do mecanismo de morte celular. O NFAT1 já foi descrito por regular genes envolvidos na apoptose, tais como FasL, TNF-alfa e Nur77. O NFAT1 regula forma direta a expressão de FasL e TNF-alfa e de forma indireta o Nur77 agindo como um coativador de MEF2D. Nesta dissertação, nós demonstramos que as isoformas predominantes do NFAT1, B e C (CANFAT1/ B; CA-NFAT1/C), são capazes de induzir apoptose em fibroblastos NIH3T3. Além disso, demonstramos que a retirada dos resíduos 699 a 888 do TAD-C abole por completo a capacidade de induzir apoptose do NFAT1/C e induz a hiperproliferação de fibroblastos NIH3T3. No entanto, apesar da apoptose induzida pelo NFAT1/C ser dependente de resíduos de aminoácidos presentes no seu TAD-C, demonstramos que o TAD-C não é capaz de induzir apoptose em fibroblastos NIH3T3 por si só. O TAD-C também não age como um dominante negativo do NFAT1/C indicando que esta região da proteína não interage com nenhuma proteína parceira para induzir apoptose. Além disso, demonstramos que a apoptose induzida pelo NFAT1/C é dependente da sua ligação ao DNA. Em conjunto, estes dados sugerem que o gene induzido para ativar a apoptose no nosso modelo é diretamente regulado pelo NFAT1/C e depende do seu TAD-C para ser ativado.


Transcription factors of the NFAT family (nuclear factor of activated T cells) were initially described to play a central role in immune response. This family of transcription factors consists of five different genes, NFAT1-5, which encode different protein isoforms. Members NFAT1-4 possess two significant transcription activation domains (TAD) located in the N- and C-terminal protein regions (TAD-N and TAD-C). These domains have relatively little conservation of sequence and are, possibly, the main regions responsible for differences in gene regulation between different NFAT family members. Several studies have shown that NFAT proteins play non-redundant roles in the process of tumorigenesis. Recently, our group has shown that the NFAT1/C reverses HRasV12- induced cell transformation in NIH3T3 fibroblasts by the activation of cell death mechanism. The NFAT1 has been described to regulate genes involved in apoptosis such as FasL, TNF-alfa and Nur77. The NFAT1 directly regulates the expression of FasL and TNF-alfa and indirectly the expression of Nur77 acting as a coactivator of MEF2D. In this dissertation, we demonstrated that the predominant isoforms of NFAT1, B and C (CA-NFAT1/B, CANFAT1/ C), are able to induce apoptosis in NIH3T3 fibroblasts. Furthermore, we demonstrated that the removal of residues 699 to 888 of TAD-C completely abolishes the ability to induce apoptosis of NFAT1/C and induces the proliferation of NIH3T3 fibroblasts. However, despite the apoptosis induced by NFAT1/C to be dependent on amino acid residues present in their TAD-C, we demonstrated that the TAD-C is not able to induce apoptosis in NIH3T3 fibroblasts alone. The TAD-C also does not act as a dominant negative NFAT1/C indicating that this region of the protein does not interact with any protein partner to induce apoptosis. Furthermore, we demonstrated that apoptosis induced by NFAT1/C is dependent on its binding to DNA. Together, these results suggest that the gene induced to activate apoptosis in our model is directly regulated by NFAT1/C and depends on your TAD-C to be activated.


Assuntos
Masculino , Feminino , Humanos , Apoptose , Morte Celular/genética , Genes Supressores de Tumor , Fatores de Transcrição NFATC
5.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 52(4): 599-610, jun. 2008. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-485826

RESUMO

Os tumores hipofisários, adenomas em sua quase totalidade, são de ocorrência freqüente, representando 10 por cento a 15 por cento de todas as neoplasias intracranianas. Estas lesões são classificadas em microadenomas (< 10 mm) ou macroadenomas (> 10 mm) e como secretoras ou quiescentes (não-funcionantes). Estes tumores são capazes de secretar, de maneira autônoma, os hormônios adenohipofisários, como o hormônio de crescimento (GH), a prolactina (PRL), o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), o hormônio tireotrófico (TSH), o hormônio folículo estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH). A ocorrência de metástase, caracterizando um carcinoma hipofisário, é bastante rara, mas são relativamente comuns tumores de comportamento agressivo que exibem sinais de invasão local. Embora a sua patogênese ainda não seja plenamente caracterizada, muitos mecanismos moleculares envolvidos na tumorigênese hipofisária já foram desvendados. Nesta revisão, serão descritos avanços consideráveis realizados na última década relativos à compreensão dos fatores envolvidos na progressão tumoral, incluindo a participação de oncogenes, supressores tumorais e fatores de crescimento.


Pituitary tumors, almost invariably adenomas, are of frequent occurrence, accounting for 10 percent to 15 percent of all the intracranial neoplasm. They are classified as microadenomas (< 10 mm) or macroadenomas (> 10 mm) and as secreting or clinically non-secreting (or not functioning) adenomas. These tumors are autonomously capable to release pituitary hormones such as the growth hormone (GH), prolactin (PRL), adrenocorticotropic hormone (ACTH), thyroid stimulating hormone (TSH), follicle-stimulating hormone (FSH) and luteinizing hormone (LH). The occurrence of metastases, characterizing a pituitary carcinoma, is exceedingly rare. However tumors with aggressive behavior, leading to local invasion, are relatively common. Although the pathogenesis of pituitary tumors is fully characterized, many molecular mechanisms of pituitary tumorigenesis had already been revealed. This review intents to describe advances in the understanding of the involved advances that have been made in the last decade concerning pituitary tumors progression, including the participation of oncogenes, tumor suppressor genes and growth factors.


Assuntos
Humanos , Genes Supressores de Tumor/fisiologia , Peptídeos e Proteínas de Sinalização Intercelular/genética , Neoplasias Hipofisárias/genética , Ciclo Celular/fisiologia , /genética , Peptídeos e Proteínas de Sinalização Intercelular/metabolismo , Neoplasias Hipofisárias/metabolismo , Neoplasias Hipofisárias/patologia
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