Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Acta bioeth ; 22(2): 179-185, nov. 2016.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-827604

RESUMO

El estudio muestra como la doctrina o principio del doble efecto (DDE) de una acción con efecto secundario negativo no puede aplicarse a todos los casos de aborto terapéutico (AT). Con el análisis de las causas e indicación de AT se demuestra que solo algunos de estos corresponden a DDE. Cuando no es el feto el que lleva a la madre a tener un embarazo de alto riesgo con amenaza de daño severo o muerte para ella, el caso puede adscribirse a la DDE; cuando es el feto directa o indirectamente el que causa a lleva a ese riesgo materno, el caso no se adscribe a la DDE. Si el feto es la causa de la muerte inminente de la madre, la remoción de la causa, que es la terapia adecuada, coincide con matarlo; entonces la acción buena (salvar a la madre tratándola causalmente) es la misma que la mala (matar al feto), situación que no puede asimilarse sea a la DDE o a la doctrina del mal menor. Más aún, decidir no interrumpir el embarazo produciría la muerte de la madre y el feto. El caso debería adscribirse al principio del único bien posible.


This study shows the inapplicability of the doctrine of double effect (DDE) to all the cases of therapeutic abortion (TA). The causes of the maternal risk define cases that cannot be included in the DDE. When it is not the embryo or fetus that produces the mother pathology the case can be assigned to the DDE. When the embryo or fetus produces directly or indirectly the process that threatens the mother’s life the case cannot be assigned to the DDE. If the fetus is the cause of the imminent mother’s death, the removal of the cause, that is the proper therapy, coincides with killing him or her; then the good action (to save therapeutically the mother) is the same to the bad action (to kill the fetus) and this situation cannot be assimilated either to the DDE or to the doctrine of the lesser evil. Deciding not to kill the fetus will produce the death of the mother and the fetus. So this situation should be ascribed to the principle of the unique possible well.


O estudo mostra como a doutrina ou princípio do duplo efeito (DDE) de uma ação com efeito secundário negativo não pode aplicar-se a todos os casos de aborto terapêutico (AT). Com a análise das causas e indicação de AT se demonstra que só alguns destes correspondem a DDE. Quando não é o feto que leva a mãe a ter uma gravidez de alto risco com ameaça de dano severo ou morte para ela, o caso pode circunscrever-se à DDE; quando é o feto direta ou indiretamente quem causa ou leva a esse risco materno, o caso não se circunscreve a DDE. Se o feto é a causa da morte iminente da mãe, a remoção da causa, que é a terapia adequada, coincide em matá-lo; então a ação boa (salvar a mãe tratando-a causalmente) é a mesma que a má (matar o feto), situação que não pode assimilar-se à DDE ou à doutrina do mal menor. Mais ainda, decidir não interromper a gravidez produziria a morte da mãe e do feto. O caso deveria circunscrever-se ao princípio do único bem possível.


Assuntos
Humanos , Aborto Terapêutico/ética , Princípio do Duplo Efeito , Ciência/ética
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA