Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Psicol. soc. (Online) ; 35: e262117, 2023.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1440805

RESUMO

Resumo O trabalho é considerado uma dimensão basilar da vida humana que viabiliza práticas sociais de transformação da natureza, acesso ao consumo e preservação da ordem institucional. Cada uma dessas dimensões deixa entrever uma prática iminente que é tão antiga quanto o trabalho: o vagabundear. O objetivo deste estudo consistiu em compreender como a palavra vagabundo(a) foi linguisticamente definida, tendo suas práticas codificadas pela moral e submetida a legislações. Adotando uma metodologia interdisciplinar e teórica, que teve como norteadora a Psicologia Social, constatou-se como resultado um antagonismo historicamente construído entre trabalhar e vagabundear. Encontramos na arte uma aliada para problematizar esse antagonismo, uma vez que nela o tema é abordado diretamente, podendo ser praticado no cotidiano sem desqualificações. A pesquisa conclui que a avaliação moral sobre o vagabundear tende a interditar formas plurais de existência ao mesmo tempo em que difunde majoritariamente a forma capitalista produtivista de estar no mundo.


Resumen El trabajo es una dimensión básica de la vida humana que posibilita prácticas sociales de transformación de la naturaleza, acceso al consumo y preservación del orden institucional. Estas dimensiones apuntan a una práctica inminente que es tan antigua como el trabajo: el merodeo. El objetivo de este estudio fue comprender cómo la palabra vagabundo fue definida lingüísticamente, con sus prácticas codificadas por la moral y sujetas a la legislación. Adoptando una metodología interdisciplinaria y teórica, con base en la Psicología Social, se verificó como resultado un antagonismo históricamente construido entre el trabajo y el deambular. Encontramos en el arte un aliado para problematizar este antagonismo, ya que en el arte el tema es abordado directamente, pudiendo ser practicado en la vida cotidiana sin descalificación. La investigación concluye que la valoración moral de la vagancia tiende a prohibir formas plurales de existencia al mismo tiempo que difunde mayoritariamente la forma capitalista productivista de estar el mundo.


Abstract Work is considered a basic dimension of human life that enables social practices of nature transformation, access to consumption and preservation of the institutional order. Each of these dimensions hints at an imminent practice that is as old as work: loitering. The aim of this study was to understand how the word vagabond was linguistically defined, with its practices codified by morality and subjected to legislation. Adopting an interdisciplinary and theoretical methodology, which had Social Psychology, it was verified as a result a historically constructed antagonism between working and wandering. We find in art an ally to problematize this antagonism, since in the art the theme is addressed directly, and can be practiced in everyday life without disqualifications. The research concludes that the moral evaluation of vagrancy tends to prohibit plural forms of existence at the same time that it mostly spreads the productivist capitalist way of being in the world.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA