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Assunto principal
Intervalo de ano
1.
Psicol. rev. (Belo Horizonte) ; 26(3): 941-958, set.-dez. 2020.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1507235

RESUMO

Este artigo caracteriza a visão de mundo da Psicologia junguiana com base no conceito de unus mundus. A amostra com textos de Jung, de comentadores dele e de autores da Física Quântica foi analisada mediante a hermenêutica junguiana. Os resultados foram organizados por meio das seguintes categorias de análise: "o plano invisível subjacente ao nível empírico da realidade como totalidade e unidade", "o plano invisível como fonte de criação e de movimento", "o plano invisível como marcado pela não localidade" e "a psique e o plano invisível". A conclusão apontou para uma visão de mundo em que a realidade empírica é fundamentada em uma ordem implicada/invisível a qual é considerada fonte de criação, de movimento, de unidade, de conexão não causal e não condicionada pelo tempo e espaço. O arquétipo é considerado "ponte" entre a psique e essa ordem invisível, e a sincronicidade, evidência dessa conexão.


This article characterizes the world view of Jungian psychology based on the concept of unus mundus. A sample with articles by Jung, his commentators and authors of Quantum Physics was analyzed using Jungian hermeneutics. The results were organized according to the following analysis categories: "the invisible plane underlying the empirical level of reality as totality and unity", "the invisible plane as the source of creation and movement", "the invisible plane as marked by non-locality" and "the psyche and the invisible plane"” The main conclusion that can be drawn is one of a worldview in which the empirical reality is seen as grounded in an implied/invisible order which is considered to be a source of creation, movement, unity, non-causal connection and unconditioned by time and space. Archetype is considered a "bridge" between the psyche and the invisible order, and synchronicity as evidence of this connection.


Este artículo caracteriza la visión de mundo de la Psicología junguiana con base en el concepto de unus mundus. La muestra con textos de Jung, sus comentaristas y de autores de la Física Cuántica fue analizada por la hermenéutica junguiana. Los resultados se organizaron a través de las siguientes categorías de análisis: "el plano invisible subyacente al nivel empírico de la realidad como totalidad y unidad", "el plano invisible como fuente de creación y de movimiento", "el plano invisible como marcado por la no-localidad" y "la psique y el plano invisible". La conclusión señaló hacia una visión de mundo en que la realidad empírica está fundamentada en un orden implicado / invisible que se considera una fuente de creación, movimiento, unidad, conexión no causal y no condicionada por el tiempo y el espacio. Se considera el arquetipo un "puente" entre la psique y ese orden invisible, y la sincronicidad es la evidencia de esa conexión.


Assuntos
Psicologia , Hermenêutica
2.
Rev. psicol. polit ; 20(47): 204-217, jan.-abr. 2020. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1101850

RESUMO

Este artigo propõe-se a refletir sobre possíveis entrelaçamentos da prática de danças com a política na interface com certas cosmovisões. Situando-se na área da Psicologia Social, a partir de uma abordagem crítica, discute-se a relação da dança com os paradigmas da ciência, a saber, paradigmas liberal capitalista, coletivista- totalitário e comunitário-solidário. Especificamente, sob o referencial de noção de política de Hannah Arendt, enfocaram-se as danças circulares como potênciapolítica. Conclui-se que as experiências das danças circulares movimentam possibilidades de visões de mundo, inventando formas de vivenciar a política, as danças e o mundo, uma vez que a política proposta por Arendt é produzida em conjunto, na pluralidade.


This article proposes to reflect on possible interlacing of the practice of dances with the politics in the interface with certain worldviews. Situated in the area of Social Psychology, from a critical approach, it discusses the relation between dance and science paradigms as well as capitalist liberal, collectivist-totalitarian and communitary-solidary paradigms. Specifically with Hannah Arendt's notion of politics, the article focused on circular dances as a political power. Once the politics proposed by Hannah Arendt is jointly produced in plurality, it is concluded that the experiences of circular dances form possibilities of worldviews by inventing ways of experiencing politics, dances and the world.


Este artículo se propone reflexionar sobre posibles entrelazamientos de la práctica de danzas con la política en la interfaz con ciertas cosmovisiones. Situándose en el área de la Psicología Social, a partir de un enfoque crítico, se discute la relación de la danza con los paradigmas de la ciencia: paradigmas liberal capitalista, colectivista- totalitario y comunitario-solidario. Específicamente, bajo el referencial de noción de política de Hannah Arendt, se enfocó las danzas circulares como potencia política. Se concluye que las experiencias de las danzas circulares mueven posibilidades de visiones de mundo, inventando formas de vivir la política, las danzas y el mundo, una vez que la política propuesta por Arendt se produce en conjunto, en la pluralidad.


Cet article présente quelques remarques sur l'éventuelle imbrication de la pratique de la danse avec de la politique et des interfaces avec certaines visions du monde (visions du cosmos). À partir des études de la psychologie sociale dans une approche critique, on discute la relation entre la danse et les paradigmes de la science, à savoir le paradigme capitaliste libéral, le collectiviste-totalitaire et le communautaire-solidaire. De façon plus précise, l'article prend la notion de politique d'Hannah Arendt pour analyser les danses circulaires comme des potentielles politiques. On défend que les expériences des danses circulaires mettent en mouvement les possibilités de visions du monde et créent des façons de vivre ensemble de la politique, les danses et les mondes, compte tenu que la politique proposée par Arendt est produite toujours ensemble, dans sa propre pluralité.

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