Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Pesqui. prát. psicossociais ; 15(3): 1-13, set.-dez. 2020. ilus
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1135591

RESUMO

A partir de teorizações produzidas pelos feminismos subalternos, abordarei neste artigo a ideia de uma docência como uma performance capaz de criar outras ficções em cenários e escritas acadêmicas. Essas ficções se contrapõem às cosmovisões fossilizadas da ciência moderna, trazendo a possibilidade de cruzamentos com epistemes alternativas. Dessa hibridização, resultam escritas e pesquisas que tomam como parâmetro sujeitos do conhecimento fraturados, que se inspiram em suas incertezas epistemológicas, entrelaçando vida e ciência, conscientes da conexão que há entre elas. A partir de concepções que trazem a possibilidade de que o saber das(os) subalternizadas(os) venha à tona, enceno o encontro de quatro mulheres, "as mortas-vivas do conhecimento": Carolina Maria de Jesus, Anastácia, Tia Marcelina e Gloria Anzaldúa. Desse encontro improvável, mas fecundo, resulta uma escrita feminista e poética banhada na pluriversalidade e que serve de parâmetro para inspirar performances discentes, em um movimento no qual nossos corpos se afetam mutuamente.


From the theorizations produced by the subaltern feminisms, in this article I will approach the idea of a teaching as a performance able to create other fictions in scenarios and academic writings. Those fictions are opposed to the fossilized worldviews of modern science, bringing the possibility of intersections with alternative epistemes. This hybridization results in writings and researches that take as parameter fractured subjects of knowledge, who get inspired by their epistemological uncertainties, interlacing life and science, aware of the connection between them. From the conceptions that bring the possibility that the knowledge of the subaltern people comes up, I stage the meeting of four women, "the living dead of knowledge": Carolina Maria de Jesus, Anastácia, Aunt Marcelina e Gloria Anzaldúa. From this unlikely, but fruitful meeting, results a feminist and poetic writing bathed in pluriversality and that serves as a parameter to inspire student's performances, in a movement in which our bodies mutually affect each other.


A partir de las teorizaciones producidas por feminismos subalternos, abordaré en este artículo la idea de una enseñanza como una performance capaz de crear otras ficciones en escenarios y escritos académicos. Estas ficciones contrastan con las cosmovisiones fosilizadas de la ciencia moderna, trayendo la posibilidad de intersecciones con epistemes alternativos. De esta hibridación, derivan escritas y investigaciones que toman como parámetro sujetos de conocimiento fracturados, que se inspiran en sus incertidumbres epistemológicas, entrelazan la vida y la ciencia, conscientes de la conexión entre ellos. A partir de concepciones que traen la posibilidad de que surja el conocimiento de los subordinados, avivé la reunión de cuatro mujeres, "las muertas vivas del conocimiento": Carolina María de Jesús, Anastácia, Tía Marcelina y Gloria Anzaldúa. De este encuentro improbable pero fructífero resulta una escritura poética y feminista bañada en la pluriversidad y que sirve como parámetro para inspirar las actuaciones de los estudiantes en un movimiento en el que nuestros cuerpos se afectan mutuamente.


Assuntos
Conhecimento , Feminismo , Psicologia , Ciência , Predomínio Social , Ensino , Mulheres , Redação
2.
Fractal rev. psicol ; 31(spe): 179-184, set.-dez. 2019.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1056226

RESUMO

O problema abordado neste artigo é como podemos produzir fraturas no modelo normatizado de escrita acadêmica ao qual estamos historicamente familiarizadas. Considerando esta questão, apresentamos um ensaio teórico e uma experiência de escrita que se ancora na ideia de afrontarmos a fórmula objetividade-neutralidade-universalidade que engessa nossas práticas científicas há séculos. Buscamos seguir os rastros das diferentes vozes que nos constituem, de modo a performarmos escritas de si polifônicas e descolonizadas. Amparadas em escritoras, teóricas e nas mulheres com as quais partilhamos nosso dia a dia, defendemos o pressuposto de que a hegemonia de uma monocultura narrativa - nortecêntrica, masculinista - dentro da academia, tem como finalidade última emudecer as vozes das mulheres que produzem conhecimento. Neste ensaio enfatizamos os rastros apagados dessas vozes e escritas, diminuindo a distância entre os verdes gramados acadêmicos e os tortuosos cascalhos do cotidiano. Concluímos afirmando que epistemologias contra-hegemônicas, constituindo políticas de escrita, de narrativas e produção de conhecimentos, acolhedoras da polifonia da vida, só podem ser radicalmente não-disciplinares e insurgentemente indisciplinadas.(AU)


The problem addressed in this article is how we can produce fissures in the normatized model of academic writing with which we are historically familiar. Considering this question, we present a theoretical essay and a writing experience that lies on the idea of us confronting the formula objectivity-neutrality-universality that has plastered our scientific practices for centuries. We seek to follow the trails of the different voices that constitute us, so that we can perform polyphonic and decolonized self-writings. Supported by female writers and theorists and by women with whom we share our day-to-day lives, we defend the assumption that the hegemony of a narrative monoculture - north-centered, masculinist - inside the academy, has as final purpose to mute the voices of the women who produce knowledge. In this essay, we emphasize the erased trails of those voices and writings, decreasing the distance between the green academic lawn and the tortuous gravel tracks of the everyday life. We conclude stating that counter-hegemonic epistemologies, constituting writing and narrative policies and the production of knowledge that are welcoming to the polyphony of life, must be therefore radically non-disciplinary and insurgently undisciplined.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Pesquisa , Conhecimento , Escrita Manual
3.
Pesqui. prát. psicossociais ; 11(1): 53-68, jun. 2016.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-791735

RESUMO

A partir de nossas experiências de pesquisa e construção coletiva, narramos a colocação do problema do feminino na ciência, de modo a questionar que lugar é esse que desejamos afirmar. Ao mesmo tempo, deixamos os rastros das conexões que tecemos e nos fizeram pensar. Este artigo é registro desse processo de pesquisar, pensar e escrever e do modo como nos atravessam as questões do feminino e quais possibilidades se constituem para nós a partir dela. Afirmar uma ciência no feminino é um risco que vamos assumir neste artigo.


From our research experiences and collective construction, we narrate the placement of female issue in science, to question what this place we want to speak about is. At the same time, we left traces of connections that we weaved and made ​​us think. This article is the record of this process of researching, thinking and writing, the record of how the female issues pass throughout us, and of what possibilities are constituted for us from it. Affirming a science in the female is a risk that we take in this article.


Desde nuestras experiencias de investigación y construcción colectiva narramos el desarrollo del problema del femenino en la ciencia, para cuestionar que lugar deseamos afirmar desde ahí. Al mismo tiempo, dejamos las huellas de las conexiones que tejimos y nos ayudaron a pensar. Este artículo es un registro del proceso de investigar, pensar y escribir y de la manera como nos tocan las cuestiones del femenino y cuáles son las posibilidades que se construyen para nosotras a partir de ella. Decir que hay un femenino en la ciencia es un riesgo que asumimos en este artículo.


Assuntos
Apoio Social , Feminismo , Psicologia Social , Grupos de Autoajuda , Identificação Social , Narração
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA