Fracture strength of orthodontic mini-implants

ABSTRACT Objective: This study aimed at evaluating the design and dimensions of five different brands of orthodontic mini-implants, as well as their influence on torsional fracture strength. Methods: Fifty mini-implants were divided into five groups corresponding to different manufactures (DEN, RMO, CON, NEO, SIN). Twenty-five mini-implants were subjected to fracture test by torsion in the neck and the tip, through arbors attached to a Universal Mechanical Testing Machine. The other 25 mini-implants were subjected to insertion torque test into blocks of pork ribs using a torquimeter and contra-angle handpiece mounted in a surgical motor. The shape of the active tip of the mini-implants was evaluated under microscopy. The non-parametric Friedman test and Snedecor's F in analysis of variance (ANOVA) were used to evaluate the differences between groups. Results: The fracture torque of the neck ranged from 23.45 N.cm (DEN) to 34.82 N.cm (SIN), and of the tip ranged from 9.35 N.cm (CON) to 24.36 N.cm (NEO). Insertion torque values ranged from 6.6 N.cm (RMO) to 10.2 N.cm (NEO). The characteristics that most influenced the results were outer diameter, inner diameter, the ratio between internal and external diameters, and the existence of milling in the apical region of the mini-implant. Conclusions: The fracture torques were different for both the neck and the tip of the five types evaluated. NEO and SIN mini-implants showed the highest resistance to fracture of the neck and tip. The fracture torques of both tip and neck were higher than the torque required to insert mini-implants.

RESUMO Objetivo: o objetivo do presente estudo foi avaliar o desenho e as medidas de cinco marcas diferentes de mini-implantes ortodônticos, e sua influência na resistência à fratura em torção. Métodos: cinquenta mini-implantes foram divididos em cinco grupos, correspondentes a diferentes fabricantes (DEN, Dentaurum; RMO, Rocky Mountain Orthodontics; CON, Conexão; NEO, Neodent; SIN, Sistema de Implantes Nacional). Vinte e cinco mini-implantes foram submetidos ao teste de fratura por torção no pescoço e na ponta, com mandris fixados a uma máquina universal de testes mecânicos. Os outros 25 mini-implantes foram submetidos ao teste de torque de inserção em blocos de costelas suínas, utilizando-se um torquímetro e um contra-ângulo montado em motor cirúrgico. O formato da ponta ativa dos mini-implantes foi avaliado por microscopia. O teste não-paramétrico de Friedman e o teste F de Snedecor na análise de variância (ANOVA) foram utilizados para avaliar as diferenças entre os grupos. Resultados: o torque de fratura do pescoço variou de 23,45 N.cm (DEN) a 34,82 N.cm (SIN); e o da ponta, entre 9,35 N.cm (CON) e 24,36 N.cm (NEO). O valor do torque de inserção variou de 6,6 N.cm (RMO) a 10,2 N.cm (NEO). As características que mais influenciaram os resultados foram: diâmetro externo, diâmetro interno, razão entre o diâmetro interno e o externo, e a presença de fresagem na região apical do mini-implante. Conclusões: os torques de fratura foram diferentes entre os cinco tipos avaliados, tanto no pescoço quanto na ponta. Os mini-implantes NEO e SIN foram os mais resistentes à fratura do pescoço e da ponta. Os torques de fratura tanto na ponta quanto no pescoço foram maiores do que o torque necessário para a inserção dos mini-implantes.

Intrusão de molar superior utilizando mini-implantes como ancoragem / Intrusion of supra-erupted molars using mini-implants: Case report

Com o desenvolvimento da ancoragem esquelética, vários dos efeitos colaterais advindos de mecânicas ortodônticas foram minimizados. Entre os movimentos facilitados com o uso destes dispositivos, encontra-se a intrusão de molares. Este trabalho relata dois casos clínicos de intrusão de molares superiores com o auxílio de mini-implantes ortodônticos em pacientes adultos. O tratamento possibilitou a simplificação da mecânica, eliminando a necessidade de cooperação dos pacientes e/ou de um tratamento complexo ou cirúrgico. Os resultados clínicos mostraram intrusão satisfatória dos molares superiores sem evidências de efeitos colaterais indesejáveis.

The orthodontic skeletal anchorage improved some orthodontic movements and several side effects deriving from mechanical orthodontic were minimized. This paper reports two cases of intrusion of upper molars using orthodontic mini-implant as skeletal anchorage. The adult patients present for orthodontic treatment previous oral rehabilitation. The treatments were fast and simple because some biomechanical principles were used to became possible the simplification of mechanics and eliminating the need for patient cooperation. The clinical results showed satisfactory upper molar intrusion with no evidence of undesirable side effects.

Avaliação da resistência à remoção de mini-implantes para ancoragem ortodôntica / Evaluation of resistance to the removal of mini-implants for orthodontic anchorage

Introdução: A movimentação ortodôntica é limitada por forças recíprocas de ação e reação. Tendo em vista esses aspectos, a utilização dos mini-implantes surge como um novo conceito de ancoragem em Ortodontia. Objetivo: Avaliar a resistência à remoção de mini-implantes para ancoragem ortodôntica. Metodologia: Usou-se costela de porco onde foram fixados 20 mini-implantes de titânio da marca SIN de 1,6mm de diâmetro e 8mm de comprimento e seccionados em 20 blocos (osso/mini-implante) de 6X10 mm e inseridos em tubos de PVC de 10X16 mm e divididos em dois grupos (n=10), grupo I: autoperfurantes; grupo II: autorrosqueantes. Foi avaliada a força de remoção (Tira Test 2420). Resultado: Os resultados em Newton (N) foram analisados estatisticamente pelo teste de Fisher, com significância de 5%. A força média para remoção de todos os mini-implantes foi de 87,0 N ± 26,6, sendo para os autoperfurantes de 92,4 N ± 33,0 e 82,2 N ± 19,6 para os autorrosqueantes. O teste de Fischer mostrou não haver diferença estatisticamente significante entre os grupos (p=0.575). Conclusão: Os mini-implantes analisados apresentam resistência à tração suficientemente superior àquela necessária para as aplicações clínicas; Não houve diferença significante entre os dois tipos de mini-implantes analisados.

Introduction: Orthodontic movement is limited by reciprocal forces of action and reaction. In view of this, the use of mini-implants has emerged as a new concept in orthodontic anchorge. Objective: To evaluate resistance to the removal of mini-implants for orthodontic anchorage. Methods: We used pork ribs onto which 20 titanium mini-implants titanium of the SIN brand, 1.6 mm in diameter and 8 mm in length, were fixed, sectioned into 20 blocks (bone/mini-implant), 6x10 mm, and inserted into PVC tubes, 10x16 mm, and divided into two groups (n= 10) as follows: group I: self-perforating screws; group II: self-threaded screws. An evaluation was made of the removal force (Strip Test 2420) Result: The results obtained in Newton (N) were statistically analyzed by Fisher's test with a significance of 5%. The mean force found for removal of all the mini-implants evaluated was 87.0 N ± 26.6, being 92.4 N ± 33.0 for the self-perforating screws and 82.2 N ± 19.6 for the self-threaded ones. Fischer's test showed no statistically significant differences between the groups (p=0.575). Conclusion: The mini-implants analyzed exhibit a resistance to traction higher than that required for clinical applications; there were no significant differences between the two types of mini-implants analyzed.

Nova proposta de expansor maxilar com ancoragem óssea: relato de caso clínico / New proposal for maxillary expander with bone anchorage: case report

Entre as discrepâncias ósseas do esqueleto facial, as displasias ósseas maxilares são as mais comuns. Na Ortopedia Dentofacial, a largura maxilar apresenta-se como um fator de grande importância, uma vez que, no crescimento facial, a dimensão transversal finaliza seu crescimento mais cedo. A constrição maxilar absoluta refere-se ao estreitamento da maxila, sendo a mordida cruzada posterior o seu sinal clínico mais evidente. Tentar corrigir uma deficiência óssea na dimensão transversal simplesmente movimentando dentes, invariavelmente incorrerá em recidivas. Os aparelhos usados para expandir arcada dentária são divididos em principais categorias relacionadas ao tipo de apoio: apoio dentário e apoio basal. No apoio basal encontramos disjuntores dentomucossuportados ou diretamente suportados na estrutura óssea maxilar, com a vantagem de se obterem alterações morfológicas após a expansão maxilar, sem alterações dentárias desfavoráveis, apesar desses aparelhos costumeiramente serem onerosos. Este trabalho tem como objetivo discorrer sobre as vantagens do uso de aparelhos de expansão maxilar com apoio basal e apresentar uma sugestão de aparelho com custos reduzidos, relatado através da apresentação do caso clínico de uma paciente com mordida cruzada e parcialmente desdentada, o que impossibilitava o uso de expansores dentossuportados...