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1.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 17(3): 1122-1139, set.-dez. 2017.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-965477

RESUMO

Este artigo objetiva realizar uma aproximação entre os estudos de Francisco Varela ­ desenvolvidos no campo das ciências da cognição ­ e a psicologia clínica. Para tanto, fazemos um breve histórico das ciências da cognição, buscando esclarecer sua heterogeneidade. Com isso, procuramos diferenciar o cognitivismo e seu desdobramento na clínica (as Terapias Cognitivo Comportamentais) da abordagem proposta por Varela e as possíveis ressonâncias na clínica psicológica orientada pelos estudos de produção de subjetividade. Toma-se como base as ideias desenvolvidas por Varela em parceria com Humberto Maturana e aquelas elaboradas na abordagem enativa, tais como as noções de autopoiese, acoplamento estrutural, aprendizagem incorporada e breakdown. Busca-se aproximar tais noções dos conceitos de produção de subjetividade, agenciamentos, territorialização e desterritorialização, de Gilles Deleuze e Félix Guattari. O texto dá continuidade a uma discussão desenvolvida por Suely Rolni, Eduardo Passos e Regina Benevides de Barros, Virginia Kastrup, Jerusa Rocha e o próprio Guattari. (AU)


This article aims to produce an intersection between the studies of Francisco Varela ­ which are included in the cognitive sciences field ­ and the clinical psychology. For that purpose, we make a brief historic of the cognitive sciences, so that we make it´s heterogeneity clear. By doing so, we attempt to establish the differences between the cognitivism and it´s clinical approach (that is, the CBT) and, on the other hand, the approach proposed by Varela and it´s possible resonances with a clinical psychology oriented by the subjectivity production studies. For that purpose, we will anchor our investigation Varela´s first researches ­ with his partner Humberto Maturana ­ and later on, when he formulated the enactive approach. Therefore, we will expose briefly the notions of autopoiesis, structural coupling, embodied learning and breakdown, which we will try to conect with Gilles Deleuze´s e Félix Guattari´s concepts of production of subjectivity, assemblage, territorialization and deterritorialization. By doing so, we align ourselves with other authors that have already started this dialog, such as Suely Rolnik (2007), Rogério da Costa (1993), Eduardo Passos and Regina Benevides de Barros (2000), Virginia Kastrup (1995; 2000), Jerusa Rocha (1998). Even Guattari (1992) himself has commented on the possibility of an intersection between these studies. (AU)


El objetivo de este estudio es aproximar la investigación de Francisco Varela ­ desarrollada en el campo de las ciencias cognitivas ­ y la psicología clínica. Para ese fin, presentamos una breve historia de las ciencias cognitivas, intentando esclarecer su heterogeneidad. Así, tratamos de diferenciar el cognitivismo y su desdoblamiento en la clínica (las Terapias Cognitivas Conductuales) de la abordaje propuesta por Varela y las posibilidades de resonancia en la clínica orientada por los estudios de producción de subjetividad. Se tiene por base las ideas desarrolladas por Varela en colaboración con Humberto Maturana, y también las elaboradas en la abordaje enactiva, como las nociones de autopoiesis, acoplamiento estructural, aprendizaje corporizada e breakdown. Se busca aproximar esas nociones de los conceptos de producción de subjetividad, agenciamientos, territorialización y desterritorialización, de Gilles Deleuze y Félix Guattari. Este artículo da continuidad a una discusión desarrollada por Suely Rolnik (2007), Eduardo Passos y Regina Benevides de Barros (2000), Virginia Kastrup (1995; 2000), Jerusa Rocha (1998) y mismo Guattari (en una entrevista con Rogério da Costa en 1993). (AU)


Assuntos
Humanos , Cognição , Psicologia Clínica
2.
Rev. lasallista investig ; 11(1)ene. 2014.
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1536429

RESUMO

A través de este escrito, se hará una presentación de los elementos conceptuales que, desde la biología, ha planteado Humberto Maturana Romecín para elaborar toda una teoría unitaria explicativa de la vida y de lo humano y que conllevan a la necesidad de plantearse una Bioética, tanto en su aspecto biológico, como en su vivencia. Dicha bioética hace parte de una biofilosofía que se levanta como paradigma explicativo de lo humano desde lo biológico, y permite, así, la descripción del fenómeno del vivir y todas sus estructuras emergentes, desde una perspectiva ontológica constitutiva.


This paper introduces the conceptual elements that Mr. Humerto Maturana Romecín has set -from biology- to elaborate a unitary theory of life and humanity, and this fact requires a bioethical approach from both its biological aspect and its experience. That bioethical approach is a part of a bio philosophy that raises as an explicative paradigm of humanity from biology and, therefore, allows the description of the phenomenon of living and all of its emerging structures, from a constitutive ontological view.


Através este escrito, se fará uma apresentação dos elementos conceituais que, desde a biologia, propôs Humberto Maturana Romecín para elaborar toda uma teoria unitária explicativa da vida e do humano e que implicam à necessidade de propor-se uma Bioética, tanto em seu aspecto biológico, como em sua vivência. Dita bioética faz parte de uma biofilosofia que se levanta como paradigma explicativo do humano desde o biológico, e permite, assim, a descrição do fenômeno do viver e todas suas estruturas emergentes, desde uma perspectiva ontológica constitutiva.

3.
Rev. psicanal ; 20(3): 635-652, dez. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-719609

RESUMO

A proposta deste trabalho é organizar parte dos estudos sobre o tema representação, dando continuidade ao projeto do Grupo de Estudos de Epistemologia Psicanalítica da SPPA de refletir sobre conceitos fundamentais da psicanálise à luz da mudança das ciências no sentido do paradigma da complexidade e a forma como o pensamento psicanalítico se insere nesta perspectiva. Partindo de uma breve revisão de autores psicanalíticos, passando por contribuições da semiótica e das ciências cognitivas, procura discutir problemas quanto à utilização do conceito na atualidade e propor modelos possíveis para seguir pensando acerca de representação. Assim, são apresentados os dois modos de pensar sobre representação e não representação que surgiram das discussões: num deles, se proporia um espectro representacional, abolindo a noção de não representação no psiquismo; noutro, se manteria um campo do não representado como uma forma de conhecer. Apesar das diferenças, ambos têm em comum o fato de tentarem se desvincular da noção cartesiana de representação, na qual há um mundo externo pronto a ser representado, buscando um modelo em que o mundo que conhecemos é visto como resultado da enação do sujeito que conhece, com sua estrutura particular e em congruência com seu meio. O trabalho de representação é fundamental para a organização do conhecimento, mas o que procuramos ressaltar é a centralidade, na sessão analítica, do conhecimento ainda desconhecido, construído momento a momento entre analista e paciente. Uma noção mais fácil de assimilar na teoria do que na prática clínica, já que nos afasta da segurança do conhecido e organizado, mas que é essencial para a criatividade do trabalho analítico


This paper organizes part of the studies on the topic representation, in order to continue the Project of the SPPA Psychoanalytic Epistemology Study Group. It reflects on the fundamental psychoanalytical concepts, considering the changes that took part in sciences, especially the complexity paradigm and the way psychoanalytical thinking fits in this perspective. Starting from a brief review on psychoanalytical authors, and continuing through contributions of semiotics and cognitive sciences, it discusses issues regarding the current use of the concept representation and proposes possible ways to keep studying it. Therefore there are present two ways that emerged from the discussions regarding representation and non-representation. In the first one, a representational spectrum is proposed, abolishing the notion of non-representations in the psyche. In the other one, it is considered that it is possible to get knowledge through some field of the nonrepresented. Despite their differences, both ways have in common the fact that they try to avoid a cartesian notion of representation which considers that there is an external world ready to be represented. They seek for a model in which the world we know is seen as a result of the individual’s enaction with his particular structure and congruently with his environment. The work of representation is fundamental to the organization of knowledge; however it is emphasized the centrality of the still unknown knowledge constructed moment by moment among analyst and patient in the analytic session. It is an easier concept to grasp in theory than in the clinical practice, since it keeps us away from the safety of what is known and organized, but it is an essential notion to the creativity of the analytical work


La propuesta de este trabajo es organizar parte de los estudios sobre el tema de la representación, dando continuidad al proyecto del Grupo de Estudios de Epistemología Psicoanalítica de la SPPA de reflexionar acerca de los conceptos fundamentales del psicoanálisis a la luz del cambio de las ciencias en el sentido del paradigma de la complejidad y la manera como el pensamiento psicoanalítico se inserta en esa perspectiva. Partiendo de una breve revisión de autores psicoanalíticos, pasando por contribuciones de la semiótica y de las ciencias cognitivas, busca discutir problemas hacia la utilización del concepto en la actualidad y proponer modelos posibles para seguir pensando acerca de la representación. Así, son presentados los dos modos de pensar sobre representación y no representación que surgieron de las discusiones: en uno de ellos, se propondría un espectro representacional, aboliendo la noción de no representación en el psiquismo; en el otro, se mantendría un campo del no representado como una forma de conocer. A pesar de las diferencias, ambos tienen en común el hecho de intentaren desvincularse de la noción cartesiana de representación, en la que hay un mundo externo listo a ser representado, buscando un modelo en que el mundo que conocemos es visto como resultado de la enacción del sujeto que conoce, con su estructura particular y en congruencia con su entorno. El trabajo de representación es fundamental para la organización del conocimiento, pero lo que buscamos resaltar es la centralidad, en la sesión analítica, del conocimiento todavía desconocido, construido momento a momento entre analista y paciente. Una noción más fácil de asimilar en teoría que en la práctica clínica, ya que nos aleja de la seguridad del conocido y organizado, pero que es esencial para la creatividad del trabajo analítico


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Cognição , Percepção/ética , Psicanálise/ética , Compreensão/ética , Formação de Conceito , Psicanálise/métodos
4.
Rev. colomb. psiquiatr ; 41(3): 644-658, jul.-sep. 2012. ilus, tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-669210

RESUMO

Introducción: La ciencia cognitiva, desde mediados del siglo XX, es reconocida ampliamente como el área de convergencia genuina de todos los avances científicos relacionados con el estudio de la mente humana y los mecanismos que posibilitan el conocimiento. Se ha constituido desde entonces como un espacio multidisciplinar, en el que los intereses investigativos de diferentes actores y disciplinas han adquirido carta de ciudadanía, y han permitido novedosas esperanzas respecto al estudio de las particularidades humanas desde Perspectivas científicas. Objetivos: Este trabajo propone evaluar críticamente la inclusión de discusiones que la biología teórica ha estado asumiendo en su discurso, respecto al estudio del fenómeno cognitivo; principal atención merece el proyecto enactivo, y de manera extensiva, la neurofenomenología de Francisco J. Varela. Desarrollo: A través de una corta y comprimida historia de la ciencia cognitiva estableceremos los puntos clave para entender el surgimiento de la postura enactiva y el giro corporizado influido por la fenomenología continental en la ciencia cognitiva, así como los lineamientos generales de la neurofenomenología. Conclusiones: El problema duro de la conciencia aún se enfrenta a varios reduccionismos, que relegan lo cognitivo a un tipo de mecanismo exclusivamente racional, individualizado, abstracto e incorpóreo, lo que ha permitido el fortalecimiento del paradigma funcionalista en la filosofía de la mente. Una solución a las dicotomías clásicas en las ciencias de la mente debe empezar, a nuestro parecer, con un rechazo a estas asunciones…


Introduction: Since the middle of 20th Century, cognitive science has been recognized as the genuine convergence field for all scientific advances in human mind studies with the mecha-nisms enabling knowledge. Since then, it has become a multidisciplinary area where several research disciplines and actors have acquired citizenship, allowing new expectations on the scientific study of human uniqueness. Objectives: Critical assessment of the discussion that the discourse of theoretical biology has been assuming regarding the study of the cognitive phenomenon with special attention to the enactive project and, extensively, to the neuro-phenomenology of Francisco J. Varela. Methods: Starting with a brief and synthesized history of cognitive science, we will establish the key principles for understanding the emergence of the enactive paradigm and the “embodied” turn influenced by continental phenomenology in the cognitive science, as well as the general guidelines of Neurophenomenology. Conclusions: The “hard problem” of consciousness still faces several types of reductionism relegating the cognitive issue to a kind of merely rational, individual, abstract and disembodied mechanism, thus strengthening the functionalist paradigm in mind philosophy. A solution to classic dichotomies in mind sciences must start rejecting such assumptions…


Assuntos
Ciência Cognitiva , Teoria da Mente
5.
Rev. colomb. psiquiatr ; 41(1): 185-196, ene.-abr. 2012. ilus, graf, tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-639939

RESUMO

Introducción: La ciencia cognitiva se ha constituido en el paradigma acerca de lo mental más influyente de finales del siglo XX y comienzos del XXI. Sus conceptos, el planteamiento de los problemas y las soluciones a estos han sufrido modificaciones significativas en pocos años. Método: Se presentan y se discuten los conceptos fundamentales de la ciencia cognitiva, dividiéndola en cuatro etapas de desarrollo: los inicios, el cognitivismo clásico, el conexionismo y la corporalización-enacción. También se explora el ámbito clínico, sobre todo lo atinente a la psicoterapia cognitiva. Desarrollo y Conclusiones: En la etapa de corporalización-enacción se destaca el papel del cuerpo, que con su conjunto evolutivamente determinado de movimientos da lugar a una manera de navegar el mundo y a un estilo de pensar. La realización de las tareas cognitivas es vista como un proceso que utiliza recursos del entorno capaces de amplificar las habilidades mentales y desplegarlas más allá del ámbito interno del cerebro. Por otra parte, se encuentra al cuerpo y la mente embebidos en el mundo, creando la cognición al interactuar con él, proceso denominado enacción. Desde esta perspectiva, se considera que hay una íntima conexión entre la percepción y la acción, de ahí el interés enlas interacciones con el mundo en tiempo real más que en el razonamiento abstracto. En cuanto al ámbito clínico, específicamente la terapia cognitiva, hay poca discusión conceptual, debido quizá a que los buenos resultados en la práctica llevan a pensar que los fundamentos teóricos son firmes y poco problemáticos…


Introduction: Cognitive science has become the most influential paradigm on mental health in the late 20th and the early 21st centuries. In few years, the concepts, problem approaches and solutions proper to this science have significantly changed. Method: Introduction and discussion of the fundamental concepts of cognitive science divided in four stages: Start, Classic Cognitivism, Connectionism, and Embodying / Enacting. The 2nd Part of the paper discusses the above mentioned fourth stage and explores the clinical setting, especially in terms of cognitive psychotherapy. Development and Conclusions: The embodying/ enacting stage highlights the role of the body including a set of determined evolutionary movements which provide a way of thinking and exploring the world. The performance of cognitive tasks is considered as a process that uses environmental resources that enhances mental skills and deploys them beyond the domestic sphere of the brain. On the other hand, body and mind are embedded in the world, thus giving rise to cognition when interacting, a process known as enacting. There is a close connection between perception and action, hence the interest in real-time interactions with the world rather than abstract reasoning. Regarding clinics, specifically the cognitive therapy, there is little conceptual discussion maybe due to good results from practice that may led us to consider that theoretical foundations are firm and not problem-raising…AU)


Assuntos
Cognição , Ciência Cognitiva , Terapia Cognitivo-Comportamental
6.
Rev. cienc. salud (Bogotá) ; 4(supl.1): 161-176, oct. 2006.
Artigo em Espanhol | LILACS, COLNAL | ID: lil-635877

RESUMO

El presente escrito concibe la formación en investigación formativa como un proceso complejo, que demanda acciones simultáneas y congruentes en los terrenos objetivo, subjetivo e intersubjetivo, planificados cuidadosa y progresivamente para dar forma a los actores que la desarrollan en el ámbito universitario (docentes, alumnos y administrativos). La formación integral en investigación formativa en el área de la salud requiere una perspectiva amplia y ‘comprehensiva' de facilitación de procesos en los escenarios de la ciencia, el arte y la moral o en los mundos de la verdad objetiva, la veracidad subjetiva y la equidad intersubjetiva. Implica también el desarrollo y mantenimiento de una cultura de investigación formativa que incentive sujetos comprometidos con la autoindagación sistemática, la interacción y el debate argumentado al interior de comunidades de pares, con una formación metodológica rigurosa para aproximarse a los objetos de estudio.


These writing conceive formation in formative research as a complex process that demands simultaneous and congruent actions in the objective, subjective and intersubjective fields, adjusted to a careful and progressive planification in order to form teachers, students and management staff as university actors of research processes. Integral formation in formative research into health area demands a comprehensive and broad perspective encompassing science, moral and art, or objective truth, subjective veracity and intersubjective equity. All means must meet towards a strong and developmental formative research culture capable of nourishing subjects engaged in systematic self-questioning, interaction and argumentated debate at the interior of communities of pairs. In the same way, they must have rigorous methodological formation in order to approach the study objects.


Assuntos
Humanos , Pesquisa , Ciência , Estudantes , Educação , Aprendizagem
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