Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
1.
Brasília méd ; 49(1): 18-26, 2012. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-663397

RESUMO

Objetivos. Estimar a taxa de colonização pelo estreptococo do grupo B e a suscetibilidade aos antimicrobianos em um grupo de gestantes atendidas no Hospital Universitário de Brasília. Método. Estudo observacional transversal retrospectivo com coleta de dados secundários em prontuário, que elencou 116 mulheres submetidas à obtenção de swab vaginal e ou retal para pesquisa de colonização pelo estreptococo do grupo B de 1.º de janeiro de 2010 a 31 de janeiro de 2011. Critérios de inclusão: mulher gestante à época da coleta, submetida à cultura de pelo menos um dos sítios referidos. Foram excluídas mulheres que fizeram uso de agente antimicrobiano por pelo menos quatorze dias antes da coleta das amostras. A identificação do patógeno e determinação da sensibilidade aos antimicrobianos seguiram as normas internacionais do Clinical and Laboratory Standards Institute. Resultados. Atenderam aos critérios de inclusão 85 pacientes, das quais 74 submeteram-se à coleta de amostras vaginal e retal e 11 à coleta vaginal isoladamente por meio de swabs. A prevalência de colonização foi 5,9% (cinco casos). Nenhuma amostra retal foi positiva. Observou-se falta de padronização quanto ao sítio anatômico retal mais apropriado para a coleta e em relação às idades gestacionais mínima e máxima para o rastreio. Todas as culturas mostraram suscetibilidade à vancomicina e à ampicilina. Quatro culturas foram suscetíveis ao ciprofloxacino, uma ao cloranfenicol e uma à eritromicina. Conclusão. Apesar da utilização de método e meio de cultura não específicos, a frequência encontrada na amostra e o espectro de sensibilidade antimicrobiano são condizentes com os dados apresentados pelos estudos de prevalência da literatura. No entanto, a implementação de protocolo sistematizado poderá aumentar a acurácia do rastreio do estreptococo do grupo B.


Objectives: To estimate group B Streptococcus colonization and antimicrobial susceptibility in a group of pregnant women seen at the Department of gynecology of the University Hospital of Brasilia. Method: We carried out a retrospective, observational, cross-sectional study with secondary data collection based on medical records. The study involved 116 women, who underwent vaginal and/or rectal swab testing to screen for group B streptococcus colonization from January 1, 2010 to January 31, 2011. The following inclusion criteria were considered: women who were pregnant at the time of sample collection and who had specimens collected of at least one of the sampling locations mentioned above. Women who had undergone antimicrobial treatment for at least fourteen days before sample collection were excluded from the study. Pathogen identification and antimicrobial-sensitivity determination followed the international guidelines of the Clinical and Laboratory Standards Institute. Results: Eighty-five patients met the inclusion criteria, of which 74 underwent collection of vaginal and rectal swabs and 11 underwent vaginal swab collection only. The prevalence of colonization was 5.9% (five cases). No rectal sample was positive. There was no standardization in relation to the most appropriate rectal location for sample collection or in relation to minimum and maximum gestational age. All cultures showed susceptibility to vancomycin and ampicillin. Four cultures were susceptible to ciprofloxacin, one was susceptible to chloramphenicol, and one to erythromycin. Conclusion: Although different methods and culture media were used, the frequency found in the sample and the spectrum of antimicrobial sensitivity are in accordance with data presented in prevalence studies in the literature. Nevertheless, implementation of a systematized protocol can improve accuracy in screening for group B Streptococcus.

2.
Femina ; 39(6): 329-333, jun. 2011. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-613332

RESUMO

A infecção pelo estreptococo β-hemolítico do grupo B (EGB) ou Streptococcus agalactiae persiste como uma causa líder de morbimortalidade perinatal. A antibioticoprofilaxia da infecção pelo EGB, baseada no rastreio universal em gestações de 35 a 37 semanas, é mais efetiva do que a estratégia baseada em fatores de risco. A seleção do antibiótico deve se basear na suscetibilidade da cepa do EGB e na história materna de alergia ao medicamento. A penicilina G, administrada por via endovenosa (≥4 horas), continua sendo a droga de escolha para a profilaxia intraparto, enquanto a ampicilina é uma alternativa aceitável. A cefazolina é recomendada para gestantes alérgicas à penicilina, as quais apresentam baixo risco de anafilaxia, enquanto a clindamicina e a eritromicina são indicadas para os casos com alto risco de anafilaxia. A vancomicina deve ser utilizada nas gestantes alérgicas à penicilina, quando houver resistência à clindamicina e à eritromicina ou quando a sensibilidade a essas drogas for desconhecida. No entanto, devido à persistência da morbimortalidade perinatal e ao surgimento de novos dados relevantes nas áreas de epidemiologia, obstetrícia, neonatologia, microbiologia, biologia molecular e farmacologia, em 2010, o Centers of Disease Control and Prevention (CDC) publicou uma terceira revisão das suas diretrizes sobre a doença causada pelo EGB. Este artigo de atualização propõe-se a divulgar de forma comentada e sintética, baseada prioritariamente em algoritmos, as recentes diretrizes do CDC sobre o tema


Group B streptococcus (GBS) or Streptococcus agalactiae remains as a leading cause of perinatal morbidity and mortality. The antibiotic prophylaxis of GBS infection, based on universal screening in pregnancies from 35 to 37 weeks, is more effective than a strategy based on risk factors. The choice of antibiotic should be based on the susceptibility of the strain of GBS and on the maternal history of allergy to the medicine. Penicillin G, administered intravenously (≥4 hours), remains the drug of choice for intrapartum prophylaxis, while ampicillin is an acceptable alternative. Cefazolin is recommended for pregnant women allergic to penicillin, who present low risk of anaphylaxis, while clindamycin and erythromycin are recommended for cases with high risk of anaphylaxis. Vancomycin should be used in pregnant women allergic to penicillin when there is resistance to erythromycin and clindamycin, or the sensitivity to these drugs is unknown. However, due to the persistence of perinatal morbidity and mortality and the emergence of new relevant data in the s of epidemiology, obstetrics, neonatology, microbiology, molecular biology and pharmacology, in 2010, the Centers for Disease Control and Prevention (CDC) published a third revision of the guidelines disease caused by GBS. This update article aims at disseminating the synthetic form - primarily based on algorithms - and commenting on these recent CDC guidelines


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Antibioticoprofilaxia/normas , Antibioticoprofilaxia , Complicações Infecciosas na Gravidez/prevenção & controle , Infecções Estreptocócicas/prevenção & controle , Streptococcus agalactiae , Algoritmos , Cefazolina/administração & dosagem , Mortalidade Perinatal , Cuidado Pré-Natal , Penicilina G/administração & dosagem , Ruptura Prematura de Membranas Fetais/prevenção & controle , Trabalho de Parto Prematuro/prevenção & controle
3.
Braz. j. microbiol ; 39(1): 21-24, Jan.-Mar. 2008. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-480666

RESUMO

Group B streptococcus (GBS) remains the most common cause of early-onset sepsis in newborns. Laboratory gold-standard, broth culture methods are highly specific, but lack sensitivity. The aim of this study was to validate a nested-PCR and to determine whether residue volumes of urine samples obtained by non invasive, non sterile methods could be used to confirm neonatal GBS sepsis. The nested-PCR was performed with primers of the major GBS surface antigen. Unavailability of biological samples to perform life supporting exams, as well as others to elucidate the etiology of infections is a frequent problem concerning newborn patients. Nevertheless, we decided to include cases according to strict criteria: newborns had to present with signs and symptoms compatible with GBS infection; at least one of the following biological samples had to be sent for culture: blood, urine, or cerebrospinal fluid; availability of residue volumes of the samples sent for cultures, or of others collected on the day of hospitalization, prior to antibiotic therapy prescription, to be analyzed by PCR; favorable outcome after GBS empiric treatment. In only one newborn GBS infection was confirmed by cultures, while infection was only presumptive in the other three patients (they fulfilled inclusion criteria but were GBS-culture negative). From a total of 12 biological samples (5 blood, 3 CSF and 4 urine specimen), eight were tested by culture methods (2/8 were positive), and 8 were tested by PCR (7/8 were positive), and only 4 samples were simultaneously tested by both methods (1 positive by culture and 3 by PCR). In conclusion, although based on a restricted number of neonates and samples, our results suggest that the proposed nested-PCR might be used to diagnose GBS sepsis as it has successfully amplified the three types of biological samples analyzed (blood, urine and cerebrospinal fluid), and was more sensitive than culture methods as PCR in urine confirmed diagnosis...


O estreptococo do grupo B (GBS) constitui a causa mais freqüente de sepse neonatal precoce. O teste de referência continua sendo o isolamento em cultura, apesar de apresentar problemas de sensibilidade. O objetivo do presente estudo foi validar uma técnica de dupla amplificação e determinar a possibilidade do uso de amostras residuais de urina colhidas por método não invasivo, não estéril, para a confirmação da sepse por GBS em recém-nascidos. As amostras foram amplificadas com primers do principal gene de superfície do GBS. A insuficiência de volume de material biológico para a realização de exames para suporte de vida, além de outros necessários à identificação do agente etiológico de infecções é muito freqüente em recém-nascidos. Mesmo assim, decidimos definir critérios bastante rigorosos para a inclusão de pacientes na casuística: os recém-nascidos deveriam apresentar sinais e sintomas compatíveis com infecção pelo GBS; deveriam ter tido ao menos uma amostra enviada para cultura, podendo ser sangue, urina ou líquor; disponibilidade de volumes residuais dessas amostras, ou de outras colhidas no dia da hospitalização, antes da introdução da antibioticoterapia, de forma a possibilitar a análise por PCR, e evolução favorável com a antibioticoterapia empírica. Em apenas um dos quatro recém-nascidos a infecção foi confirmada por cultura, enquanto nos outros três casos a infecção foi considerada presuntiva (pacientes preencheram os critérios de inclusão, mas o GBS não foi isolado). De um total de 12 amostras dos quatro pacientes (5 de sangue, 3 de líquor e 4 de urina), 8 foram testadas por cultura (2 foram positivas), 8 foram testadas por PCR (7 foram positivas), e apenas 4 pelos dois métodos simultaneamente (1 positiva por cultura e 3 por PCR). Concluímos que apesar do número restrito de pacientes e de amostras testadas, os resultados apresentados sugerem que a amplificação proposta poderia ser usada para o diagnóstico...


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Técnicas In Vitro , Reação em Cadeia da Polimerase , Sepse , Infecções Estreptocócicas , Streptococcus/isolamento & purificação , Técnicas e Procedimentos Diagnósticos , Métodos , Pacientes , Urina
4.
REME rev. min. enferm ; 9(2): 153-157, abr.-jun. 2005.
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: lil-479310

RESUMO

Trata-se de uma revisão de publicações sobre infecção perinatal pelo Estreptococo do Grupo B (EGB), em neonatos. Considerando a relevância atual do tema, a dificuldade de implementação de medidas preventivas e a escassez de pesquisas nacionais sobre o assunto, este estudo propõe uma atualização sobre as diretrizes de prevenção. Os resultados demonstram a colonização materna pelo EGB como o fator de risco mais importante, a transmissão intra-útero como a mais freqüente e a forma precoce da doença como a mais grave. As principais diretrizes de prevenção englobam a identificação das gestantes portadoras de EGB e a quimioprofilaxia intraparto, medidas essas que têm determinado redução importante na incidência da infecção neonatal precoce pelo EGB


This is a review of publications on perinatal infection by Group B Streptococcus (GBS).Because of the current relevance of the theme, the difficulty in implementing preventive measures and the lack of national research on the issue, this study proposes an update on the preventive guidelines. The results show the colonization of the mother by GBS as the most important factor. The main prevention guidelines include the identification of pregnant women who are carriers of GBS and chemio-prophylasis during delivery, which have shown a significant reduction in early infection by GBS


Se trata de la revisión de publicaciones sobre infección perinatal en neonatos causada por el estreptococo del grupo B (EGB) Considerando su actual relevancia, la dificultad de poner en práctica medidas preventivas y la escasa investigación nacional del asunto, la propuesta de este estudio es actualizar las directrices de prevención. Los resultados demuestran que el principal factor de riesgo es la colonización materna causada por el virus, que la transmisión intrauterina es la más frecuente y que la forma más grave es la forma temprana de la enfermedad. Las principales directrices de prevención incluyen identificar a las embarazadas portadoras del EGB y quimioprofilaxia en el parto. Estas medidas han reducido considerablemente la incidencia de la infección neonatal temprana causada por el EGB


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Infecções Estreptocócicas/prevenção & controle , Streptococcus agalactiae , Quimioprevenção
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA