Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
1.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 30(3): 90-95, 30-09-2018.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1121509

RESUMO

Introduction: Vaginal discharge is a frequent gynecological complaint, and may represent a disease or not. A vaginal discharge is considered recurrent when it occurs four or more episodes per year. Among the aetiologies, physiological and infectious conditions are mentioned, being the infectious ones, particularly those caused by Candida spp. fungus, the most related to the symptom. Despite the diagnostic and therapeutic resources available, empirical clinical treatments and self-treatments are very frequent and related to ineffective therapeutic results, leading this population to question what the differences regarding women with no symptoms are. Objective: To identify sociodemographic, behavioral and microbiological differences between women with recurrent vaginal discharge and asymptomatic women. Methods: Cross-sectional study involving 126 women with recurrent discharge complaints (study group) and 155 (control group), totaling 281 evaluated women. The group included women in the menacme, sexually active, and those who fit in the criteria of recurrent vaginal discharge, without definite previous diagnosis, compared with asymptomatic women, who attended an annual routine examination. Pregnant, diabetic and immunosuppressed women were excluded. The study was based on the principle of the null hypothesis, when there are no differences between the two studied groups. Results: The average age was 29.95 years, predominantly single and without children. There was no significant difference in the analysis of relationship time with the current partner, numbers of partners throughout life, gender and contraceptive method. There was predominance of normal vaginal flora (type 1) in both groups, with average prevalence of 44.9%. The alkaline vaginal pH was predominant in the study group. Conclusion: The null hypothesis was confirmed. Biological, behavioral and sociodemographic differences in the studied populations were not identified. In women with recurrent discharge group, there were no infectious etiologic factors, suggesting that clinical diagnoses are not sufficient for the most efficient management of these situations, indicating laboratory evaluation for these cases in order to improve diagnostic accuracy


Introdução: O corrimento vaginal é queixa ginecológica frequente, podendo ou não representar doença. Conceitua-se como corrimento vaginal recorrente aquele que ocorre em quatro ou mais episódios ao ano. Entre as etiologias, citam-se condições fisiológicas e infecciosas, sendo as infecciosas, particularmente as causadas por fungo Candida spp., as mais relacionadas ao sintoma. Apesar dos recursos diagnósticos e terapêuticos disponíveis, tratamentos clínicos empíricos e autotratamentos são muito frequentes e associados a resultados terapêuticos pouco efetivos, levando essa população a questionamentos sobre quais diferenças elas teriam em relação a mulheres sem sintomas. Objetivo: Identificar diferenças sociodemográficas, comportamentais e microbiológicas entre mulheres com corrimento vaginal recorrente e mulheres assintomáticas. Métodos: Estudo transversal envolvendo 126 mulheres com queixa de corrimento recorrente (grupo de estudo) mais 155 controles, totalizando 281 mulheres avaliadas. Foram incluídas no grupo de estudo mulheres no menacme, sexualmente ativas e enquadradas nos critérios de corrimento vaginal recorrente, sem diagnóstico prévio definido, comparadas a mulheres assintomáticas, que compareciam a exame de rotina anual. Foram excluídas as gestantes, diabéticas e imunossuprimidas. Partiu-se de princípio da hipótese nula, em que não há diferenças entre os dois grupos estudados. Resultados: A média de idade foi de 29,95 anos, predominando solteiras e sem filhos. Não houve diferença significativa quando analisados: tempo de relacionamento com o atual parceiro, número de parceiros ao longo da vida, sexarca e método anticoncepcional. Houve predomínio da flora vaginal normal (tipo 1) em ambos os grupos, com prevalência média de 44,9%. O pH vaginal alcalino foi predominante no grupo de estudo. Conclusão: Confirmou-se a hipótese nula, não se identificando diferenças biológicas, comportamentais e sociodemográficas nas populações estudadas. Não se observaram, no grupo de mulheres com corrimento recorrente, fatores etiológicos infecciosos, sugerindo que diagnósticos clínicos não são suficientes para o manejo mais eficiente dessas situações, indicando-se avaliação laboratorial para esses casos com o objetivo de melhorar a acurácia diagnóstica.


Assuntos
Humanos , Candida , Descarga Vaginal , Infecções , Vagina , Mulheres , Flora
2.
J. Health Biol. Sci. (Online) ; 4(3): 160-165, jul-set/2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-876837

RESUMO

Introdução: As vulvovaginites são uma das principais queixas no atendimento rotineiro de ginecologia. O diagnóstico correto e o tratamento precoce dessas afecções são importantes além de prevenir possíveis repercussões no trato genital superior. Objetivo: Conhecer as características clínicas e a prevalência das vulvovaginites. Metodologia: Estudo transversal de natureza exploratória e descritiva, de abordagem quantitativa sobre mulheres que foram atendidas na Unidade de Atendimento de um Ambulatório de Ginecologia do Sistema Integrado de Saúde (SIS) na Universidade de Santa Cruz do Sul, no período de setembro de 2014 a maio de 2015. As variáveis analisadas foram: idade, queixas clínicas, exame ginecológico e achados no exame a fresco. Os dados foram analisados no SPSS 22.0. Resultados: Do total de 200 pacientes atendidas no ambulatório, 66 (33%) foram selecionadas para realização do exame a fresco. A leucorreia fisiológica foi diagnosticada em 35 pacientes (53,0%), a vaginose bacteriana em 24 (36,5%), a candidíase em 6 (9,0%) e a tricomoníase em 1 (1,5%). Na vaginose bacteriana leucorreia com odor fétido, na candidíase leucoréia grumosa branca, prurido, ardência, vulva eritematosa e dispaurenia foram significativos para o diagnóstico (p < 0,05). Conclusões: Observou-se que a faixa etária das mulheres acometidas por vulvovaginites foi compatível com a literatura, predominando em idade reprodutiva. Constatou-se que a vaginose bacteriana foi a mais diagnosticada e que a leucorreia com odor fétido foi o sintoma estatisticamente significativo para o diagnóstico. Da mesma forma, a candidíase, com leucorreia grumosa branca, prurido, ardência, vulva eritematosa e dispareunia. (AU)


Introduction: vulvovaginitis are one of the main complaints in the routine care of gynecology. The proper diagnosis and early treatment are important to the patient and prevent possible repercussions in the upper genital tract. Objective: To analyze the clinical characteristics and the prevalence of vulvovaginitis. Methods: Cross-sectional study of exploratory and descriptive, quantitative approach, by applying a structured questionnaire and conducting fresh examination in women who were treated at the Unit Clinical Care of Gynecology of the Integrated Health System (IHS) at the University of Santa Cruz do Sul, from September 2014 to May 2015. The variables analyzed were: age, symptoms, gynecological examination and findings in fresh examination. Data were analyzed by using SPSS 22.0. Results: From a total of 200 patients seen at the clinic, 66 (3.3%) were selected for the performance of the fresh examination. The most common query reason was the collection of cytological (56.0%). Physiological leukorrhea was diagnosed in 35 patients (53.0%), bacterial vaginosis in 24 (36.5%), candidiasis 6 (9.0%) and trichomoniasis in 1 (1.5%). In bacterial vaginosis, a vaginal discharge with foul odor was a significant symptom for diagnosis, in candidiasis, white crumbly leukorrhea, pruritus, burning sensation, dyspareunia, vulvar erythema were also significant for diagnosis (p <0.05). Conclusions: It was observed that the age of women affected by vulvovaginites was consistent with the literature, predominantly at reproductive age. It was found that bacterial vaginosis was the most diagnosed and that foul-smelling vaginal discharge was a statistically significant (p<0.05) symptom for diagnosis. Likewise, in the case of candidiasis, crumbly white leukorrhea, pruritus, burning, vulvar erythema and dyspareunia were statistically significant for diagnosis and considered the cardinal symptoms of vulvovaginites. (AU)


Assuntos
Vulvovaginite , Técnicas de Diagnóstico Obstétrico e Ginecológico , Leucorreia
3.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 19(1): 30-34, jan.-mar. 2007. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-497843

RESUMO

Introdução: cervicite é um dos assuntos mais controvertidos na patologia cervical e sua definição varia muito de acordo com a análise dos aspectos clínico, citológico, colposcópico e histológico. Objetivo: considerando a capacidade do teste de Papanicolaou na identificação de agentes microbiológicos e a leucorréia como causa mais freqüente de consulta ginecológica, este estudo tem como objetivo analisar a prevalência de cervicite e seus agentes microbiológicos na rotina dos exames colpocitológicos. Métodos: foram analisados 500 esfregaços cérvico-vaginais da rotina da Divisão de Patologia do Instituto Nacional do Câncer (DIPAT-INCA). Foram excluídos 171 (34,2%) casos por não conterem células glandulares endocervicais. Os critérios utilizados para o diagnóstico de cervicite foram: 1) alterações nas células metaplásicas e endocervicais-metacromasia, pseudo-eosinofilia, binucleação ou multinucleação, aumento do volume nuclear e nucléolos proeminentes; 2) intensidade do exsudato inflamatório; e 3) a quantidade de muco cervical presente no esfregaço. Resultados: dos 329 casos estudados, 207 casos (63%) apresentaram cervicite. A idade das pacientes variou de 15 a 74 anos, sendo a idade média de 36 anos. Quanto aos critérios utilizados para o diagnóstico, 98% apresentavam metacromasia, 97,8% pseudo-eosinofilia, 47,5% ativação nuclear e 6,7% binucleação ou multinucleação. Nenhum caso apresentou nucléolo proeminente. Apenas 0,8% dos casos apresentou cervicite linfócita. De acordo com a microbiota bacteriana e os agentes causais de inflamação, 47% apresentaram microbiota de bacilos de Dodërlein, 23,8% microbiota de bacilos curtos, 5,3% microbiota de cocos, 7,7% microbiota mista, 21,8% microbiota sugestiva de Gardnerella vaginalis, em 6,3% microbiota não-visualizada, 0,5% apresentou célula com inclusões sugestivas de clamídia, 4,3% tricomoníase e 2,4% candisíase. Conclusão: o presente estudo demonstrou a eficácia do método de Papanicolaou para o diagnóstico de cervicite.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Infecções Sexualmente Transmissíveis , Cervicite Uterina , Esfregaço Vaginal , Relatos de Casos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA