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Intervalo de ano
1.
J. psicanal ; 44(80): 177-192, jun. 2011.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-603386

RESUMO

Através deste trabalho gostaria de dar seguimento a algumas reflexões que se originaram a partir do atendimento psicanalítico a uma mulher de 34 anos, no seu sétimo ano em análise, que ainda hoje tem uma sintomatologia compulsiva, mais especificamente a tricotilomania. Esse quadro compulsivo é parte integrante de um desenvolvimento emocional bastante precário, que descrevi em um trabalho anterior (Gordon, 2009). Observei que havia uma dinâmica entre os aspectos compulsivos e os investimentos narcísicos e objetais. Neste trabalho procurarei fazer uma breve recapitulação dessas conclusões, que incluem algumas considerações sobre a tricotilomania, tal como é descrita na literatura psiquiátrica e psicanalítica, e então acrescentarei novos desdobramentos.


Through this paper I would like to give segment to a few thoughts which originated from the psychoanalytic treatment of a woman of 34 years old in its seventh year, with a compulsive symptomatology, specifically trichotillomania. This compulsive symptomatology is part of an emotional development rather poor, which was described in a previous work (Gordon, 2009). A dynamic between the compulsive aspects and narcissistic and object investments was observed and described. The aim of this present paper is to make a brief recapitulation of these conclusions, which include some considerations about trichotillomania, as described in the psychiatric and psychoanalytic literature, and further developments will be added.


A través de este trabajo me gustaría dar segmento a algunas reflexiones que se originaron a partir del atendimiento psicoanalítico a una mujer de 34 años, en su séptimo año de análisis, que aún hoy tiene una sintomatología compulsiva, más específicamente la tricotilomanía. Ese cuadro compulsivo es parte integrante de un desarrollo emocional bastante precario, que describí en un trabajo anterior (Gordon, 2009). Observé que había una dinámica entre los aspectos compulsivos y las investiduras narcísicas y objetuales. En este trabajo busqué hacer una breve recapitulación de esas conclusiones, que incluyen algunas consideraciones sobre la tricotilomanía, tal como es descrita en la literatura psiquiátrica y psicoanalítica, y entonces añadiré nuevos desdoblamientos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Narcisismo , Psicanálise/métodos , Tricotilomania/psicologia , Apego ao Objeto , Sonhos/psicologia
2.
Rev. mal-estar subj ; 8(4)dez. 2008.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-512255

RESUMO

Numa tentativa de compreender o processo de análise de resistências muito intensas, vividas em nossa experiência clínica, nos deparamos com a teoria dos refúgios psíquicos, de Steiner. Esse autor nos descreve situações analíticas que se tornam rígidas e estagnadas, com poucas oportunidades de mudança em função de pacientes que se encontram paralisados e com dificuldades de estabelecer contato significativo. Alguns pacientes mantêm-se em análise, mas recusam qualquer intervenção do analista. No entanto, essa recusa está para além de uma reação terapêutica negativa. A recusa não parece estar ligada a um movimento relativo a possíveis melhoras no tratamento. O paciente se torna inacessível, talvez pelo uso dos primitivos mecanismos de defesa da cisão e da identificação projetiva. Refugia-se num lugar que o protege, mas não o livra do sofrimento, daí o caráter de estranho recurso. O analista se vê na condição de buscar desesperadamente um contato com esse paciente. A incursão na teoria de Steiner nos oferece pistas para uma mudança na escuta clínica do analista que possa acolher a necessidade do paciente em ser compreendido em seu endereçamento transferencial, no lugar de interpretar ao paciente sua compreensão, que pode permanecer como algo externo a ele. O analista também deve estar atento aos seus sentimentos contratransferenciais para compreender essa forma de organização, e assim poder providenciar um ambiente que seja suficientemente acolhedor.


In our efforts towards understanding the process of analyzing very intense resistance, as observed in our clinical experience, we came across Steiner?s theory of psychic retreats. Steiner describes analytical situations that become rigid and inert, offering few opportunities for change, since the patients find themselves paralyzed and with difficulties establishing significant contact. Some patients continue analysis, but refuse any form of intervention on the analyst?s part. However, this refusal represents something beyond the negative therapeutic reaction, as it does not seem to be associated with progress towards possible improvement in their treatment. The patient becomes inaccessible, perhaps due to the use of primitive defensive mechanisms like splitting and projective identification. The patient turns to a strange resource, in the form of a refuge (psychic retreat) that, while protecting him, does not eliminate his suffering. The analyst finds himself trying desperately to connect with the patient. Our research into Steiner?s theory has brought clues that point towards a change in analytic listening that allows the analyst to shelter the patient?s need to be understood in his transferential addressing, instead of interpreting his comprehension to the patient which may remain as something external to him. It is required that the analyst must be intent on his countertransference feelings in order to understand the patient?s organization, and so he can provide a good-enough holding environment.


Assuntos
Cooperação do Paciente/psicologia , Pacientes Desistentes do Tratamento/psicologia , Participação do Paciente/psicologia , Psicanálise
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