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1.
Braz. dent. sci ; 23(3): 1-7, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | BBO, LILACS | ID: biblio-1116017

RESUMO

Objective: κ-carrageenan is a food stabilizer agent which has an antiproliferative effect, while vitamin D is a prohormone acts on the nuclear receptor and has a cytotoxic against cancer. This study aimed to show the synergistic effect of using topical κ-carrageenan and oral administration of the vitamin D on the 7, 12-dimethylbenz[a] anthracene (DMBA)-induced oral cancer. Material and Methods: fifty four male albino rats were randomly divided into seven groups: Acetonetreated served as control (Group I), vitamin D (5000UI)-treated (Group II), κ-carrageenan (1%)- treated (Group III), DMBA (0.5%)-treated (Group IV), Acetone, κ-carrageenan and DMBA were administered topically on both cheeks and palate, five times weekly for 12 weeks, while the vitamin D was administered orally twice weekly for 12 weeks. Groups V, VI, and VII were animals treated with vitamin D, κ-carrageenan, and both vitamin D and κ-carrageenan for 8 weeks after induction of oral cancer. At the end of the study, blood samples were obtained by cardiac puncture for determination of TNF-α and EGFR. Results: In the groups III and IV, serum EGFR showed significant low levels compared with Group I. In the Group VII, serum EGFR showed a significantly (p=0.014) low level compared with Group IV (614.3±69.7 pg/ml versus 882.4±45.6 pg/ml, respectively). Higher percentages of high levels of TNF-α were observed in the Groups VI and VII, while a lower percentage of EGFR was observed in the Group VI. Conclusion: both κ-carrageenan and vitamin D have antiproliferative effect against DMBAinducing oral cancer by increasing the levels of TNF-α and suppressing the signaling pathway of EGFR. Concomitant using κ-carrageenan and vitamin D reduces the antiproliferative effect of each other.(AU)


Objetivo: κ-carragenina é um agente estabilizador de alimentos que tem efeito um antiproliferativo, enquanto a vitamina D é um pró-hormônio que atua sobre o receptor nuclear e possui efeito citotóxico contra o câncer. Este estudo teve como objetivo mostrar o efeito sinérgico do uso de κ-carragenina tópica e administração oral da vitamina D no câncer de boca induzido por 7, 12-dimetilbenz[a]antraceno (DMBA). Material e Métodos: cinquenta e quatro ratos albinos machos foram divididos aleatoriamente em sete grupos: tratado com acetona como controle (Grupo I), tratado com vitamina D (5000UI) (grupo II), tratado com κ-carragenina (1%) (grupo III), DMBA (0,5%) tratado (Grupo IV), acetona, κ-carragenina e DMBA foram administrados topicamente nas bochechas e no palato, cinco vezes por semana durante 12 semanas, enquanto a vitamina D foi administrada por via oral duas vezes por semana durante 12 semanas. Os grupos V, VI e VII foram animais tratados com vitamina D, κ-carragenina e No final do estudo, foram obtidas amostras de sangue por punção cardíaca para determinação do TNF-α e EGFR. Resultados: Nos grupos III e IV, o EGFR sérico mostrou níveis baixos significativos em comparação com o Grupo I. No grupo VII, o EGFR sérico mostrou um nível significativamente baixo (p = 0,014) em comparação com o Grupo IV (614,3 ± 69,7 pg / ml versus 882,4 ± 45,6 pg / ml, respectivamente). Maiores porcentagens de TNF-α foram observadas nos Grupos VI e VII, enquanto uma menor porcentagem de EGFR foi observada no Grupo VI. Conclusão: Tanto a κ-carragenina quanto a vitamina D têm efeito antiproliferativo contra o câncer de boca induzido por DMBA aumentando os níveis de TNF-α e suprimindo a via de sinalização do EGFR. O uso concomitante de κ-carragenina e a vitamina D reduz o efeito antiproliferativo um do outro (AU)


Assuntos
Animais , Ratos , Vitamina D , Neoplasias Bucais , Fator de Necrose Tumoral alfa , 9,10-Dimetil-1,2-benzantraceno , Receptores ErbB
2.
J. bras. econ. saúde (Impr.) ; 10(3): 262-268, dez. 2018.
Artigo em Inglês | LILACS, ECOS | ID: biblio-981054

RESUMO

Objective: Comparing the costs and effectiveness of plasma genotyping versus tumor genotyping for detecting the T790M mutation in advanced non-small cell lung cancer (NSCLC) with a mutation in the epidermal growth factor receptor (EGFR) and that progressed after use of an EGFR tyrosine kinase inhibitor (EGFR-TKI), from the perspective of the private healthcare system in Brazil. Methods: Patients with a post-EGFR-TKI T790M mutation are eligible for a second-line treatment with a third-generation EGFR-TKI (osimertinib). In order to estimate the costs associated with the diagnosis method for the T790M mutation, a decision tree model has been used. Resource use was estimated by a team of experts, and the direct costs were estimated based on official databases. Results: Plasma genotyping provided a R$391 reduction per patient, due to the reduced cost with complications; it prevented 40.96% of the patients from undergoing an invasive procedure and 31.91% of the patients from having any kind of complication. Conclusion: Data found support a new paradigm for treating the resistance to EGFR-TKIs, with plasma genotyping as the first diagnostic choice, what can help to define the treatment and to reduce the costs of Brazilian private healthcare system.


Objetivo: Comparar os custos e efetividade da biópsia líquida versus biópsia tecidual para detecção da mutação T790M no câncer de pulmão de não pequenas células (CPNPC) avançado com mutação no receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR) e que progrediram após o uso de um inibidor do sítio da tirosina cinase associada ao EGFR (EGFR-TKI), sob a perspectiva do sistema suplementar de saúde do Brasil. Métodos: Pacientes com mutação EGFR-T790M pós-EGFR-TKI são elegíveis ao tratamento de segunda linha com um EGFR-TKI de terceira geração (osimertinibe). Para a estimativa dos custos relacionados ao método de diagnóstico de mutação T790M, foi elaborado um modelo de árvore de decisão. A utilização de recursos foi estimada por painel de especialistas e os custos diretos foram estimados utilizando-se bases de dados oficiais. Resultados: A biópsia líquida proporcionou redução de R$ 391 por paciente, devido a uma redução no custo com complicações; evitou que 40,96% dos pacientes passassem por um procedimento invasivo e que 31,95% dos pacientes tivessem algum tipo de complicação. Conclusão: Os dados observados embasam um novo paradigma para o manejo da resistência aos EGFR-TKIs, com genotipagem pelo plasma como primeira opção diagnóstica, o que pode auxiliar na melhor definição do tratamento e reduzir custos ao sistema de saúde suplementar brasileiro.


Assuntos
Humanos , Receptores ErbB , Análise Custo-Benefício , Carcinoma Pulmonar de Células não Pequenas , Saúde Suplementar , Técnicas de Genotipagem
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; Rev. bras. ginecol. obstet;38(10): 512-517, Oct. 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-843869

RESUMO

Abstract Objective Triple-negative breast carcinomas (TNBCs) represent a heterogeneous group of neoplasias, even though they generally exhibit a clinically more aggressive phenotype, and are more prevalent in young women. To date, targeted therapies for this group of tumors have not been defined. The aim of this study was to evaluate the frequency of the apocrine subtype in TBNCs from premenopausal patients as defined by the immunohistochemical expression of the androgen receptor (AR) and its association with: histological type; tumor grade; proliferative activity; epidermal growth factor receptor (EGFR) expression; and a basal-like phenotype. Methods A total of 118 tumor samples from patients aged 45 years or younger were selected and reviewed according to histological type and grade. Ki-67 expression was also evaluated. Immunohistochemical expression of the AR, basal cytokeratin ⅚, and EGFR expression were analyzed in tissue microarrays. The apocrine subset was defined by AR-positive expression. The basal-like phenotype was characterized by cytokeratin ⅚ and/or EGFR expression. Results An apocrine profile was identified in 6/118 (5.1%) cases. This subset of cases also exhibited a lower rate of Ki-67 expression (17.5% versus 70.0%, p= 0.02), and a trend toward a lower histological grade (66.7% versus 27.9%, p= 0.06). Conclusions The apocrine subtype of TNBCs is rare among premenopausal women, and it tends to present as carcinomas of lower grade and lower proliferative activity, suggesting a less aggressive biological phenotype.


Resumo Objetivo Carcinomas mamários triplo-negativos representam um grupo heterogêneo de neoplasias, embora geralmente exibam fenótipo clinicamente mais agressivo e sejam mais prevalentes em mulheres jovens. Até o presente, terapias-alvo para esses grupos não foram definidas. O objetivo deste estudo foi avaliar a frequência do subtipo apócrino em carcinomas mamários triplo-negativos de mulheres na pré-menopausa, definido pela expressão imuno-histoquímica do receptor de androgênio, e sua associação com tipo histológico, grau histológico, atividade proliferativa, expressão do receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR) e o fenótipo basal-símile. Métodos Foram selecionadas 118 amostras de tecido tumoral de pacientes com até 45 anos de idade. As amostras foram revisadas quanto a tipo e grau histológicos e expressão do Ki-67. A expressão imuno-histoquímica de receptor de androgênio, citoqueratina basal ⅚, e do EGFR foram analisadas em amostras de microarranjos de tecido. O subtipo apócrino foi definido pela positividade do receptor de androgênio. O fenótipo basal-símile foi caracterizado pela expressão da citoqueratina ⅚ e/ou do EGFR. Resultados O perfil apócrino foi identificado em 6/118 (5,1%) casos. Este subgrupo apresentou menor fração de expressão do Ki-67 (17,5% versus 70,0%, p= 0,02) e uma tendência a menor grau histológico (66,7% versus 27,9%, p= 0,06). Conclusões O subtipo apócrino dos carcinomas mamários triplo-negativos é raro em mulheres na pré-menopausa, e tende a se apresentar como carcinomas de menor grau e menor atividade proliferativa, sugerindo fenótipo biológico menos agressivo.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Receptores ErbB/biossíntese , Receptores Androgênicos/biossíntese , Neoplasias de Mama Triplo Negativas/metabolismo , Neoplasias de Mama Triplo Negativas/patologia , Fatores Etários , Estudos Retrospectivos
4.
Campinas; s.n; ago 2016. 52p ilus, graf, tab.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-868313

RESUMO

Introdução: O uso de trastuzumabe significou um ganho importante no prognóstico para a mulher com carcinoma de mama HER2-positivo, porém a cardiotoxicidade é o principal efeito adverso que pode determinar a interrupção do tratamento. O objetivo deste estudo foi analisar fatores associados ou decorrentes da cardiotoxicidade mediada pelo tratamento adjuvante com trastuzumabe em mulheres com carcinoma de mama. Metodologia: O estudo incluiu 240 pacientes com carcinoma de mama HER2-positivo, estádios I, II e III, submetidas a terapia adjuvante com trastuzumabe. Todas mulheres incluídas tinham baseline ecocardiograma mostrando FEVE maior ou igual a 55%, sem sintomatologia ou manifestações clínicas de insuficiência cardíaca. A administração do trastuzumabe na terapia adjuvante foi de 8mg/kg no primeiro ciclo, seguido de 6mg/kg, totalizando 17 ciclos com intervalo de 21 dias. A avaliação clínica foi programada para ser realizada a cada 45 dias e o ecocardiograma a cada três meses. Resultados: A frequência de cardiotoxicidade foi de 13.8% (33/240), sendo que em 28 pacientes devido a queda da FEVE abaixo de 55%, queda que foi revertida na maioria das pacientes com a suspensão ou interrupção do tratamento com trastuzumabe. O intervalo médio (DP) entre o início do tratamento com trastuzumabe e a queda da FEVE foi 7.33 (SD=3.70) meses. A hipertensão arterial esteve presente em 51.5% e 35.3% das pacientes que, respectivamente, apresentaram e não apresentaram cardiotoxicidade (p=0.07). Idade, peso, IMC, dislipidemia, diabetes mellitus, tabagismo, lateralidade da mama comprometida e estadiamento clínico não variaram significativamente com o diagnóstico de cardiotoxicidade. As pacientes que fizeram uso prévio de antraciclinas, apresentaram cardiotoxicidade em 15.4% enquanto as que fizeram uso de CMF apresentaram cardiotoxicidade em 5.3% (p=0.10). A cardiotoxicidade não apresentou associação com o tratamento com taxano e as doses acumuladas de antraciclinas foram semelhantes entre as pacientes. A cardiotoxicidade não apresentou associação com progressão da doença, recorrência local, recorrência regional e metástases. Observou-se que 28.1% das pacientes que apresentaram cardiotoxicidade evoluíram para óbito, o que ocorreu em 15.8% das pacientes que não tiveram cardiotoxicidade (p=0.09). O tratamento com trastuzumabe foi suspenso em 93.9% e 9.7% das pacientes que, respectivamente, apresentaram e não apresentaram cardiotoxicidade (p<0.0001). A média do total de ciclos de trastuzumabe aplicados nas pacientes que apresentaram cardiotoxicidade foram 10.9, enquanto que a média foi 16.0 para as pacientes que não apresentaram cardiotoxicidade, diferença que foi estatisticamente significante (p<0.0001). Conclusões: As pacientes que apresentaram cardiotoxicidade realizaram menos ciclos de trastuzumabe, porém sem impacto negativo detectável no prognóstico do câncer de mama. Pacientes com hipertensão arterial seriam aquelas com maior probabilidade de desenvolver cardiotoxicidade. O desafio é balancear a suspensão ou interrupção do tratamento adjuvante com trastuzumabe, que melhora significativamente o prognóstico, com as manifestações clínicas da cardiotoxicidade(AU)


Introduction: The use of trastuzumab has brought important gains in the prognosis of women with HER2-positive breast cancer, but cardiotoxicity is the main adverse effect that may determine discontinuing the treatment. This study aimed at analyzing factors associated with or derived from cardiotoxicity mediated by adjuvant trastuzumab therapy in HER2-positive breast cancer. Methodology: The study included 240 patients with HER2-positive breast carcinoma, stages I, II and III, submitted to adjuvant trastuzumab therapy. All the women included had baseline echocardiograms showing a left ventricular ejection fraction (LVEF) greater than or equal to 55%, with no symptoms or clinical manifestations of cardiac insufficiency. Administration of trastuzumab in adjuvant therapy was given in dosages of 8mg/kg in the first cycle, followed by 6mg/kg, totaling 17 cycles with 21 day intervals. Clinical evaluations were scheduled for every 45 days and echocardiograms every three months. Results: The cardiotoxicity frequency was 13.8% (33/240), of which 28 patients showed LVEF bellow of 55%, reduction that was reverted in most of the patients when suspending or interrupting the trastuzumab treatment. The average intervals (DP) between the beginning of trastuzumab treatment and the LVEF drop was 7.33 (SD=3.70) months. Hypertension was present in 51.5%, and 35.3% of the patients who, respectively, presented or did not present cardiotoxicity (p=0.07). Age, weight, body mass index, dyslipidemia, diabetes mellitus, tobacco use, laterality of compromised breast and clinical staging did not reveal statistically differences or association with cardiotoxicity diagnosis. We observed that 15.4% and 5.3% of patients who previously used, respectively, anthracycline and CMF showed cardiotoxicity (p=0.10). The cardiotoxicity showed no association with taxanes treatment and the accumulated dosages of anthracycline were similar among patients. Cardiotoxicity showed no association with the progression of the disease, local reoccurrences, regional reoccurrences or metastasis. We observed that 28.1% of the patients who presented cardiotoxicity died, while 15.8% of the patients who did not have cardiotoxicity also (p=0.09), but none of these death were directly caused by cardiotoxity. Trastuzumab therapy was suspended in 93.9% and 9.7% of the patients who, respectively, presented and did not present cardiotoxicity (p<0.0001). The average of total trastuzumab cycles applied in patients with cardiotoxicity was 10.9, while the average was 16.0 for patients who did not show cardiotoxicity, a statistically significant difference (p<0.0001). Conclusions: Patients who presented cardiotoxicity received fewer trastuzumab cycles, but with no detectable negative impact on their breast cancer prognosis. Patients with hypertension seemed to be those most likely to develop cardiotoxicity. For the clinician the challenge is to balance the suspension or interruption of adjuvant therapy trastuzumab, which significantly improves the prognosis, with clinical symptoms of cardiotoxicity(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Trastuzumab/efeitos adversos , Prognóstico , Neoplasias da Mama , Cardiotoxicidade
5.
J. bras. pneumol ; J. bras. pneumol;41(4): 365-375, July-Aug. 2015. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-759330

RESUMO

AbstractLung cancer is the leading cause of cancer-related deaths worldwide. Promising new therapies have recently emerged from the development of molecular targeted drugs; particularly promising are those blocking the signal transduction machinery of cancer cells. One of the most widely studied cell signaling pathways is that of EGFR, which leads to uncontrolled cell proliferation, increased cell angiogenesis, and greater cell invasiveness. Activating mutations in the EGFR gene (deletions in exon 19 and mutation L858R in exon 21), first described in 2004, have been detected in approximately 10% of all non-squamous non-small cell lung cancer (NSCLC) patients in Western countries and are the most important predictors of a response to EGFR tyrosine-kinase inhibitors (EGFR-TKIs). Studies of the EGFR-TKIs gefitinib, erlotinib, and afatinib, in comparison with platinum-based regimens, as first-line treatments in chemotherapy-naïve patients have shown that the EGFR-TKIs produce gains in progression-free survival and overall response rates, although only in patients whose tumors harbor activating mutations in the EGFR gene. Clinical trials have also shown EGFR-TKIs to be effective as second- and third-line therapies in advanced NSCLC. Here, we review the main aspects of EGFR pathway activation in NSCLC, underscore the importance of correctly identifying activating mutations in the EGFR gene, and discuss the main outcomes of EGFR-TKI treatment in NSCLC.


ResumoO câncer de pulmão é a principal causa de mortes por câncer no mundo. Recentemente, novas estratégias promissoras de tratamento foram criadas a partir do desenvolvimento de terapias de alvo molecular, particularmente aquelas que interferem em vias de transdução de sinais em células neoplásicas. Uma das vias de transdução de sinais mais estudadas é aquela ativada a partir do EGFR, que leva a perda do controle da proliferação celular, aumento da angiogênese celular e aumento da capacidade de invasão celular. Mutações ativadoras no EGFR (deleções no éxon 19 e mutação L858R no éxon 21), primeiramente descritas em 2004, foram detectadas em aproximadamente 10% dos pacientes com carcinoma de pulmão de células não pequenas (CPCNP) não escamoso em países ocidentais e são os fatores preditivos mais importantes de resposta aos tyrosine-kinase inhibitors (inibidores de tirosina quinase) do EGFR (EGFR-TKIs). Estudos de tratamento de primeira linha com esses EGFR-TKIs (gefitinibe, erlotinibe e afatinibe) em pacientes sem tratamento sistêmico prévio, em comparação com regimes baseados em platinas, têm demonstrado que os EGFR-TKIs resultam em ganhos em sobrevida livre de progressão e taxas globais de resposta, embora somente em pacientes cujos tumores alberguem mutações ativadoras no EGFR. Ensaios clínicos também mostraram a efetividade dos EGFR-TKIs como tratamentos de segunda e terceira linha de CPCNP avançado. Neste artigo, revisamos os principais aspectos da ativação da via do EGFR em CPCNP, reforçamos a importância da identificação correta das mutações ativadoras no EGFR e discutimos os principais resultados do tratamento do CPCNP com EGFR-TKIs.


Assuntos
Humanos , Antineoplásicos/uso terapêutico , Carcinoma Pulmonar de Células não Pequenas/genética , Genes erbB-1 , Neoplasias Pulmonares/genética , Mutação , Carcinoma Pulmonar de Células não Pequenas/tratamento farmacológico , Intervalo Livre de Doença , Cloridrato de Erlotinib/uso terapêutico , Deleção de Genes , Marcadores Genéticos , Neoplasias Pulmonares/tratamento farmacológico , Prognóstico , Quinazolinas/uso terapêutico , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto , Receptores ErbB/antagonistas & inibidores , Análise de Sequência de DNA
6.
Einstein (Säo Paulo) ; 13(2): 215-220, Apr-Jun/2015. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-751437

RESUMO

ABSTRACT Objective: To report the demographic data and clinical outcomes of non-small-cell lung cancer patients exposed to erlotinib in any line of treatment. Methods: This was a retrospective cohort study of nonsmall-cell lung cancer patients from a reference general hospital and a private oncology clinic, who received erlotinib from 2005 to 2011. Statistical analysis was performed and we evaluated demographic data and response to treatment, by correlating the results of this first cohort published in Brazil with results of current literature. Results: A total of 44 patients were included; 65.9% were diagnosed with adenocarcinoma, and 63.6% had metastatic disease. The mean age was 63.3 years. The median follow-up was 47.9 months. Epidermal growth factor receptor mutation screening was performed in 22.7% of patients (n=10), with mutation present in 30% of patients. The median overall survival was 46.3 months, and there was a higher probability of survival at 60 months for females compared to males (29.4% versus 15.8%; p=0.042). The other variables did not present significant statistical difference. Conclusion: We collected the largest cohort of patients with non-small-cell lung cancer who have used erlotinib in Brazil to date, and demonstrated that outcomes of patients treated at our clinic during the study period were consistent with the results of current literature in similar patients. .


RESUMO Objetivo: Relatar as características demográficas e a evolução de pacientes com neoplasia de pulmão de não pequenas células que receberam erlotinibe em qualquer linha de tratamento. Métodos: Coletamos retrospectivamente dados de pacientes portadores de neoplasia de pulmão de não pequenas células que receberam erlotinibe em qualquer linha de tratamento em um hospital geral de referência e em uma clínica particular de oncologia em São Paulo, no período de 2005 a 2011. Foi realizada a análise estatística e foram avaliados aspectos demográficos e resposta ao tratamento estabelecido, correlacionando os resultados dessa primeira coorte publicada no Brasil com resultados da literatura vigente. Resultados: Foram avaliados 44 pacientes, dos quais 65,9% eram portadores de adenocarcinoma e 63,6% tinham doença metastática. A média de idade foi de 63,3 anos. O seguimento mediano foi de 47,9 meses. A pesquisa de mutação do receptor do fator de crescimento epidérmico foi realizada em 22,7% dos pacientes (n=10), resultando positiva em 30% dos avaliados. A sobrevida global mediana foi de 46,3 meses, e observou-se uma probabilidade maior de sobrevida em 60 meses para o grupo feminino, quando comparado ao grupo masculino (29,4% versus 15,8%; p=0,042). As demais variáveis não apresentaram diferença estatística significativa. Conclusão: Coletamos a maior sequência de pacientes com neoplasia de pulmão de não pequenas células que fizeram uso de erlotinibe no Brasil até a data vigente e demonstramos que a evolução dos pacientes tratados no período avaliado teve resultados concordantes com os da literatura vigente em pacientes semelhantes. .


Assuntos
Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Carcinoma Pulmonar de Células não Pequenas/tratamento farmacológico , Neoplasias Pulmonares/tratamento farmacológico , Inibidores de Proteínas Quinases/uso terapêutico , Quinazolinas/uso terapêutico , Adenocarcinoma/tratamento farmacológico , Adenocarcinoma/mortalidade , Adenocarcinoma/secundário , Brasil , Carcinoma Pulmonar de Células não Pequenas/mortalidade , Carcinoma Pulmonar de Células não Pequenas/secundário , Cloridrato de Erlotinib , Seguimentos , Hospitais Gerais , Hospitais com Fins Lucrativos , Neoplasias Pulmonares/mortalidade , Neoplasias Pulmonares/secundário , Mutação/genética , Estudos Retrospectivos , Receptores ErbB/genética , Distribuição por Sexo , Taxa de Sobrevida , Resultado do Tratamento
7.
J. coloproctol. (Rio J., Impr.) ; 31(3): 225-232, July-Sept. 2011. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-623468

RESUMO

Introduction: The study of tissue immunostaining of the epidermal growth factor receptor (EGFR) may contribute with the understanding of its role in the prognosis of colorectal carcinoma. Objective: To analyze the immunohistochemical expression of EGFR in colorectal carcinoma tissues and transitional tumor-mucosa and mucosa adjacent to neoplasia, and its relation with cancer. Method: The study was conducted with 40 patients with colorectal carcinoma who had surgery with curative intent in order to analyze the immunoexpression of EGFR with anti-EGFR. We used parametric and nonparametric tests. Results: The immunohistochemical expression of EGFR in tumor samples showed a significant difference as to the level of immunostaining in tissue specimens of transitional tumor-mucosa (p=0.01) and the level of immunoreactivity in tissues of the adjacent mucosa (p=0, 04). The immunoexpression of EGFR showed no significant relation with the size of the tumor, angiolymphatic invasion, neural invasion, cellular differentiation, level of carcinoma infiltration in the intestinal wall, lymph node metastases and liver metastases. Conclusions: The EGFR showed a more intense expression in the mucosa of colorectal carcinoma than in the transitional epithelium and adjacent non-neoplastic mucosa. The immunoexpression of EGFR did not correlate with pathological parameters of colorectal carcinoma and liver metastases. (AU)


Introdução: O estudo da imunoexpressão tecidual do receptor do fator de crescimento epitelial (EGFR) pode contribuir para o entendimento de seu papel no prognóstico do carcinoma colorretal. Objetivo: Analisar a expressão imuno-histoquímica do EGFR no carcinoma colorretal e nos tecidos da transição tumor-mucosa e da mucosa adjacente à neoplasia, e avaliar a relação com os aspectos anatomopatológicos da neoplasia. Método: Em 40 doentes com carcinoma colorretal operados com intenção curativa, estudou-se a imunoexpressão do EGFR com anticorpo anti-EGFR. Foram utilizados testes paramétricos e não paramétricos. Resultados: A imunoexpressão do EGFR nas amostras de tumores apresentou diferença significante, em relação ao nível de imunoexpressão em espécimes de tecido da transição tumor-mucosa (p=0,01), e ao nível de imunoexpressão em tecidos da mucosa adjacente (p=0,04). A imunoexpressão do EGFR não apresentou relação significante com o tamanho da neoplasia, invasão angiolinfática, invasão neural, grau de diferenciação celular, nível de infiltração do carcinoma na parede intestinal, acometimento linfonodal e metástase hepática. Conclusões: O EGFR apresentou maior imunoexpressão na mucosa do carcinoma colorretal do que no epitélio de transição e na mucosa adjacente não neoplásica. A imunoexpressão do EGFR não se relacionou com os parâmetros anatomopatológicos do carcinoma colorretal e com a presença de metástase hepática. (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Neoplasias Colorretais/diagnóstico , Receptores ErbB , Imuno-Histoquímica , Neoplasias Colorretais/patologia , Mucosa Intestinal/patologia , Metástase Neoplásica
8.
An. bras. dermatol ; An. bras. dermatol;85(6): 919-920, nov.-dez. 2010. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-573637

RESUMO

Nós descrevemos uma mulher de 41 anos em tratamento de câncer colorretal avançado que, após a segunda dose de cetuximabe, desenvolveu intensa blefarite e tricomegalia bilateral. A toxicidade ocular decorrente do cetuximabe tem sido relatada, porém ainda tem mecanismos fisiopatogênicos incertos.


This report describes the case of a 41-year old woman in treatment for advanced colorectal cancer who developed severe bilateral blepharitis and trichomegaly after the second dose of cetuximab. Cetuximab-related eyelid toxicity has been described previously; however, its pathogenesis has not yet been clearly established.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Anticorpos Monoclonais/efeitos adversos , Antineoplásicos/efeitos adversos , Blefarite/induzido quimicamente , Hipertricose/induzido quimicamente , Neoplasias Colorretais/tratamento farmacológico
9.
An. bras. dermatol ; An. bras. dermatol;84(6): 667-670, nov.-dez. 2009. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-538457

RESUMO

O aumento da expressão de receptores do fator de crescimento epidérmico (EGFR) está envolvido no estímulo ao crescimento tumoral. Seus inibidores demonstraram eficácia no tratamento de neoplasias de cabeça e pescoço, cólon e pulmão.A inibição do EGFR pode determinar reações cutâneas em mais de 50 por cento dos pacientes. Em geral, são reversíveis, mas, quando graves, limitam o uso da droga. Lesões papulopustulosas em face e tronco são as mais comuns, além de xerose, alterações ungueais e dos pelos. A intensidade da toxicidade cutânea tem relação direta com a resposta antitumoral. Uma abordagem dermatológica adequada é essencial para dar continuidade à terapia contra o câncer de forma satisfatória.


An increase in the expression of epidermal growth factor receptors (EGFR) is involved in the stimulation of tumor development. EGFR inhibitors have shown efficacy in the treatment of neoplasms of the head, neck, colon and lung. EGFR when inhibited can cause cutaneous reactions in more than 50 percent of the patients. They are usually reversible, but when severe, limit the use of the drug. Papulopustulars lesions in the face and upper torso are the most common, as well as xerosis, hair and nail changes. There is a direct relationship between the degree of cutaneous toxicity and the antitumoral response. An adequate dermatologic approach is necessary for an effective therapy against cancer.


Assuntos
Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Anticorpos Monoclonais/efeitos adversos , Antineoplásicos/efeitos adversos , Toxidermias/etiologia , Inibidores de Proteínas Quinases/efeitos adversos , Quinazolinas/efeitos adversos , Receptores ErbB/antagonistas & inibidores
10.
Arq. bras. oftalmol ; Arq. bras. oftalmol;71(4): 486-492, jul.-ago. 2008. ilus, graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-491876

RESUMO

PURPOSE: To investigate the immunohistochemical expression (IGF-1, EGFr, EGF, c-erbB-2/HER-2/neu, PDGF-A, PDGF-B, FGF and VEGF) in patients with Graves' ophthalmopathy. METHODS: Twenty-four samples (Graves' ophthalmopathy patients) underwent lateral rectus muscle and surrounding fibrous and adipose tissue biopsy. The control group was obtained by strabismus surgery. Correlation between clinical- ophthalmologic, endocrinological, ultrasonographic findings, and immunohistochemical expression was performed. RESULTS: IGF-1: There were 7 positive cases (29.2 percent). There was a direct relation with higher CAS (clinical activity score) in all of them and if only CAS equal or higher than 5 was considered, this was 54.5 percent. FGF: There was expression in 5 cases (20.8 percent) with a direct relation in all those with higher CAS (>5) (45.4 percent). VEGF: There were two positive cases (8.3 percent) for VEGF in endothelial cells, in these cases the patients also presented CAS higher than 5. There was no expressions of all growth factors in the control group. CONCLUSIONS: All patients, except one, with positive expression of FGF, IGF-1 and VEGF showed CAS greater than 5, suggesting in this way an important role of these growth factors in the pathogenesis and severity of Graves' ophthalmopathy. However, statistical analysis revealed only significant association between IGF-1 and male sex (P=0.034). Low ultrasound reflectivity and endocrine status may not correlate directly with disease activity or with immunoexpression of growth factors and c-erbB-2/HER-2/neu.


OBJETIVO: Investigar a expressão imuno-histoquímica de IGF-1, EGFr, EGF, c-erbB-2/HER-2/neu, PDGF-A, PDGF-B, FGF e VEGF na oftalmopatia de Graves. MÉTODOS: Vinte e dois pacientes (oftalmopatia de Graves) foram submetidos à biópsia do músculo reto lateral e tecido fibroso e adiposo adjacente. O grupo controle foi de pacientes de cirurgia de estrabismo. Foi feita correlação entre achados clínico-oftalmológicos, endocrinológicos, ultra-sonográficos e da expressão imuno-histoquímica dos fatores de crescimento. RESULTADOS: IGF-1: Houve 7 casos positivos (29,2 por cento). Houve correlação direta com o CAS (clinical activity score) elevado em todos os casos e em que consideramos CAS apenas acima de 5, em 54,5 por cento. FGF: Houve expressão em 5 casos (20,8 por cento) com relação direta com CAS elevado em todos os casos e em que consideramos CAS maior que 5 (45,4 por cento). VEGF: Houve dois casos positivos (8,3 por cento) para VEGF nas células endoteliais e estes casos também apresentavam CAS maior que 5. A imunorreatividade foi negativa em todo grupo controle. CONCLUSÃO: Todos os pacientes, com exceção de um, com expressão positiva para FGF, IGF-1 e VEGF mostraram CAS maior que 5, sugerindo importante papel destes fatores de crescimento na patogênese e gravidade da oftalmopatia de Graves. Entretanto, a análise estatística demonstrou associação significativa entre IGF-1 e o sexo masculino (P=0,034). Baixa refletividade ao ultra-som e condição endócrina não estiveram correlacionadas.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Tecido Conjuntivo/metabolismo , Fatores de Crescimento de Fibroblastos/análise , Oftalmopatia de Graves/metabolismo , Fator de Crescimento Insulin-Like I/análise , Músculos Oculomotores/metabolismo , Fatores de Crescimento do Endotélio Vascular/análise , Tecido Adiposo/metabolismo , Tecido Adiposo/patologia , Biópsia , Estudos de Casos e Controles , Interpretação Estatística de Dados , Oftalmopatia de Graves/etiologia , Imuno-Histoquímica , Músculos Oculomotores/patologia , Estrabismo/metabolismo , Estrabismo/cirurgia
11.
Rev. bras. mastologia ; 18(2): 73-83, abr.-jun. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-550121

RESUMO

O receptor do fqtor de crescimento epidérmico humano tipo 2 (HER-2) é um receptor trasnsmembranacom atividade tirosina quinase, tal molécula encontra-se hiper-expressa em aproximadamente 20% a 25% dos carcinomas invasivos de mama. Os pacientes que apresentam esta característica molecular apresentam padrão de sensibilidade a agentes antineoplásicos diferente dos outros tumores e também um pior prognóstico. O trastuzumabe (Herceptin, Genentech) é um anticorpo monoclonal humanizado do tipo IgG1, direcionado à porção extracelular do HER-2. A adição do trastuzumabe à quimioterapia resulta aumento na sobrevida das pacientes, seja na doença metastática ou no tratamento adjuvante. Infelizmente, uma importante fração destas pacientes não atinge resposta à terapia inicial com trastuzumabe e a vasta maioria daquelas que responde inicialmente desenvolverão resistência em um perído de um ano. Nesta revisão, iremos discutir os mecanismos moleculares que levam à resistência a este agente, assim como as possibilidades terapêuticas que emergem deste conhecimento.


The human epidermal growth factor receptor 2 (HER-2) is a transmembrane receptor with tyrosine-kinase activity overexpressed in about 20-25% of invasive carcinomas of the breast. Patientes with such tumors have different responses to therapeutic agents and a worse outlook, with reduced progression-free and overall survival, when compared with patients harboring HER-2 negative tumors. Trastuzumab (Herceptin, Genentech) is a humanized IgG1 monoclonal antibody against the extracellular domain of HER-2. The combined use of trastuzumab and chemotherapy has resulted in an increase in overall survival rates in the metastatic setting. Unfortunately, a sizable fraction of patients do not respond to initial therapy with trastuzumab, either as a single agent or in combination with chemotherapy, and the vast majority of patients initially responding eventually develop resistance to treatment within 1 year. This review will discuss several molecular mechanisms that can lead to development of trastuzumab resistance, as well as the possibility of exploring these aberrations as therapeutic targets that could help avoid or overcome resistance to trastuzumab, thus enhancing the therapeutic arsenal and the life expectancy of patients with HER2-positive breast cancer.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Anticorpos Monoclonais/efeitos adversos , Anticorpos Monoclonais/metabolismo , Anticorpos Monoclonais , Anticorpos Monoclonais/uso terapêutico , Neoplasias da Mama/terapia , Receptores ErbB , /análise , Proteínas Quinases , Resistência a Medicamentos
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