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1.
Ribeirão Preto; s.n; mar.2023. 131 p.
Tese em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1561242

RESUMO

Introdução: As intervenções não farmacológicas consistem em quaisquer medidas ou ações, que não o uso de vacinas ou medicamentos, que podem ser implementadas para retardar a disseminação de determinada doença infecciosa na população. Objetivo: Fornecer evidências científicas relacionadas às intervenções não farmacológicas que conferem a prevenção de síndrome gripal na comunidade. Método: Revisão sistemática da literatura realizada nas bases de dados, Cochrane, MEDLINE, EMBASE, CINAHL, Web of Science e, no que tange à literatura cinzenta, uma busca adicional foi realizada no Google Scholar. A busca eletrônica foi realizada no dia 06 de setembro de 2021. Os critérios de inclusão foram ensaios clínicos randomizados que avaliassem a eficácia de intervenções não farmacológicas na comunidade para a prevenção da disseminação de síndrome gripal. A avaliação do risco de viés foi realizada por meio da ferramenta Risk of Bias 2.0. A síntese dos resultados foi apresentada de modo qualitativo. A síntese quantitativa (estatística) dos resultados não foi possível, devido à acentuada heterogeneidade de configurações metodológicas, bem como as qualidades metodológicas dos ensaios clínicos randomizados. Resultados: Foram compilados 34 ensaios clínicos randomizados. A avaliação metodológica demostrou que a maioria dos ensaios apresentam falhas na sua condução. No tocante aos países onde as intervenções foram utilizadas, destacam-se Estados Unidos da América, China e Espanha, respectivamente; e de acordo com o local onde foram realizadas - em domicílios, em escolas, em creches, em residências universitárias e em ambiente comunitário. Com relação à situação epidemiológica, observa-se que 13 estudos foram realizados no período sazonal de influenza, 11 estudos em períodos pontuais, cinco estudos em períodos pandêmicos por SARS-CoV-2, quatro estudos em períodos concomitantes e um estudo durante a pandemia de influenza. A respeito da infecção avaliada, observa-se estudos que avaliam infecções respiratórias agudas, influenza e COVID-19. Dos 34 ensaios clínicos, 30 avaliaram intervenções individuais, dois intervenção individual e ambiental, uma intervenção individual e comunitária; e um ensaio clínico avaliou uma intervenção comunitária. Intervenções individuais: máscara facial; higiene das mãos com água e sabão, com formulação à base de álcool, com cloreto benzalcônio; etiqueta respiratória; e limpeza nasal asséptica. Intervenções comunitárias: triagem, ventilação do ar, campanha publicitária (distanciamento social). Intervenção ambiental: limpeza de superfície. Conclusão: Algumas intervenções não farmacológicas individuais (higiene das mãos com água e sabão, higiene das mãos com formulação à base de álcool, etiqueta respiratória e limpeza nasal antisséptica) e ambientais não têm momento para início da implementação, elas devem se tornar cultural, pois são mais simples e de baixo custo. Essas intervenções e outras, como o uso de máscara facial, devem ser incentivadas durante os períodos sazonais desses vírus, considerando as particularidades de subgrupos populacionais, para prevenir maior disseminação. As intervenções combinadas (individuais/comunitárias e individuais/ambientais) potencializam os efeitos na redução da síndrome gripal e das infecções respiratórias agudas. Ressalta-se que as intervenções não farmacológicas representam a primeira escolha na prevenção da disseminação microbiana, são determinantes no controle das doenças e, de forma articulada, necessita da vacinação para minimizar os impactos deletérios na comunidade.


Introduction: Non-pharmacological interventions consist of any measures or actions, other than the use of vaccines or drugs, that can be implemented to delay the spread of a certain infectious disease in the population. Objective: To provide scientific evidence related to non-pharmacological interventions that prevent the flu syndrome in the community. Method: Systematic review of the literature carried out in the databases Cochrane, MEDLINE, EMBASE, CINAHL, Web of Science and, regarding the gray literature, an additional search was performed on Google Scholar. The electronic search was performed on September 6, 2021. The inclusion criteria were randomized clinical trials that evaluate the effectiveness of non-pharmacological interventions in the community to prevent the spread of flu-like illness. The risk of bias assessment was performed using the Risk of Bias 2.0 tool. The synthesis of the results was presented in a qualitative way. The quantitative (statistical) synthesis of the results was not possible, due to the marked heterogeneity of methodological settings, as well as the methodological qualities of the randomized clinical trials. Results: 34 randomized clinical trials were compiled. The methodological evaluation showed that most of the trials have flaws in their conduction. With regard to the countries where the interventions were used, the United States of America, China and Spain, respectively, stand out. According to the place where they were carried out, at home, in schools, in day care centers, in university residences and in a community environment. Regarding the epidemiological situation, it is observed that 13 studies were carried out in the seasonal period of influenza, 11 studies in specific periods, five studies in pandemic periods due to SARS-CoV-2, four studies in concomitant periods and one study during the pandemic of influenza. Regarding the evaluated infection, there are studies that evaluate acute respiratory infections, influenza and COVID-19. Of the 34 clinical trials, 30 evaluated individual interventions, two individual and environmental intervention, one individual and community intervention; and a clinical trial evaluated a community intervention. Individual interventions: face mask; hand hygiene with soapy water, with alcohol-based formulation, with benzalkonium chloride; respiratory etiquette; and aseptic nasal cleaning. Community interventions: triage, air ventilation, publicity campaign (social distancing). Environmental intervention: surface cleaning. Conclusion: Some individual non-pharmacological interventions (hand hygiene with soap and water, hand hygiene with alcohol-based chemical formulation, respiratory etiquette and antiseptic nasal cleaning) and environmental do not have a time to start implementation, they must become cultural, because they are simpler and of low cost. These interventions, and others such as the use of a face mask, should be encouraged during the seasonal periods of these viruses, taking into account the particularities of population subgroups, to prevent further spread. Combined interventions (individual/community and individual/environmental) potentiate the effects in reducing flu syndrome and acute respiratory infections. It should be noted that non-pharmacological interventions represent the first choice in preventing microbial dissemination, are crucial in disease control and, in an articulated way, require vaccination to minimize deleterious impacts on the community.


Assuntos
Humanos , Influenza Humana , Modelos de Assistência à Saúde
2.
s.l; s.n; 11 abr. 2020.
Não convencional em Português | CONASS, LILACS, ColecionaSUS, SES-GO | ID: biblio-1116265

RESUMO

Contexto: Os vírus da gripe são importantes patógenos globais, cujas taxas de incidência resultam em substancial incidência de doenças, hospitalização e mortalidade. O oseltamivir é um medicamento comumente usado e armazenado contra pandemias passadas e futuras com base em normas internacionais e recomendações nacionais. O tratamento preconizado pela OrganizaÇão Mundial de Saúde (OMS), para casos graves de influenza, é o oseltamivir. A infecção pelo novo coronavírus (COVID-19) apresenta sintomas respiratórios, os quais exigem o diagnóstico laboratorial SARS-CoV-2; sendo orientada8 a administração de Oseltamivir em casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) sem diasgnóstico até resultado de RT-PCR. Objetivos: Identificar evidências científicas quanto ao uso do oseltamivir no tratamento de síndromes respiratórias. Método: Revisão sistemática rápida (rapid review methodology) nas bases de dados PUBMED e Cochrane Library. Resultados: Do total de 41 revisões sistemáticas identificadas, foram incluídas 13 publicações, referente a 12 estudos desenvolvidos. Conclusão: Com base nos achados nesta revisão sistemática rápida, o oseltamivir apresenta desempenho modesto no que se refere à eficácia no tratamento e na profilaxia da gripe.(AU)


Assuntos
Humanos , Pneumonia Viral/tratamento farmacológico , Infecções por Coronavirus/tratamento farmacológico , Síndrome Respiratória Aguda Grave/tratamento farmacológico , Oseltamivir/uso terapêutico , Betacoronavirus/efeitos dos fármacos , Brasil , Eficácia
3.
Rev. med. Risaralda ; 18(1): 49-53, jun. 2012.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-649072

RESUMO

Introducción. El transporte público en ciudades grandes como Lima puede favorecer el contagio de enfermedades transmitidas por aire, debido al hacinamiento, falta de ventilación y una permanencia prolongada en espacios reducidos. Materiales y métodos. Se realizó un estudio transversal en 592 universitarios de Lima para evaluar la relación entre el uso frecuente de transporte público y la presencia de síndrome gripal. Se definió síndrome gripal como el autorreporte de fiebre más dolor de garganta o tos en las últimas dos semanas, se evaluó el tipo de transporte más usado para acudir a la universidad. Se calculó los OR crudos y ajustados usando regresión logística simple y múltiple. Resultados. El 12,0% (71/592) presentó síndrome gripal en las últimas dos semanas. Se encontró asociación con el uso de transporte público (OR=3,6; IC95% 1,2- 10,2) y con tener contacto en la casa con alguien con síndrome gripal (OR=1,8; IC95% 1,1- 3,1) en el modelo de regresión logística múltiple. No se encontró asociación con la edad, vacunación frente a la influenza, vivir con niños, fumar cigarrillo y antecedentes patológicos. Conclusión. El uso de transporte público está asociado con la presencia de síndrome gripal en un grupo de estudiantes universitarios de Lima.


Background: Public transport in big cities like Lima may favor the spread of air-borne diseases due to overcrowding, poor ventilation and a prolonged stay in confined spaces. Material and methods: We performed a cross-sectional study in 592 students from a private university in Lima to evaluate the relationship between the frequent use of public transport and the presence of influenza-like illness (ILI). Self-report of ILI was defined as fever plus cough or sore throat in last two weeks, most used type of transport to go to university. OR crude and adjusted were calculated used simple and multiple logistic regression. Results: 12.0% (71/592) had ILI in the past two weeks. Use of public transport (OR = 3.6; 95% CI 1.2 to 10.2) and have contact with someone with ILI at home (OR = 1.8; 95% CI 1.1 to 3.1) were found associated in multiple logistic regression model. No association with age, vaccination against influenza, living with children, smoke and pathological history. In conclusion, the use of public transport is associated with the presence of ILI in a group of university students from Lima.


Assuntos
Humanos , Estudantes , Influenza Humana , Meios de Transporte , Veículos Automotores , Razão de Chances , Peru , Ventilação , Viagem
4.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; Rev. Soc. Bras. Med. Trop;44(4): 405-411, July-Aug. 2011. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-596613

RESUMO

INTRODUCTION: The case definition of influenza-like illness (ILI) is a powerful epidemiological tool during influenza epidemics. METHODS: A prospective cohort study was conducted to evaluate the impact of two definitions used as epidemiological tools, in adults and children, during the influenza A H1N1 epidemic. Patients were included if they had upper respiratory samples tested for influenza by real-time reverse transcriptase polymerase chain reaction during two periods, using the ILI definition (coughing + temperature ≤ 38ºC) in period 1, and the definition of severe acute respiratory infection (ARS) (coughing + temperature ≤ 38ºC and dyspnoea) in period 2. RESULTS: The study included 366 adults and 147 children, covering 243 cases of ILI and 270 cases of ARS. Laboratory confirmed cases of influenza were higher in adults (50%) than in children (21.6%) ( p < 0.0001) and influenza infection was more prevalent in the ILI definition (53%) than ARS (24.4%) (p < 0.0001). Adults reported more chills and myalgia than children (p = 0.0001). Oseltamivir was administered in 58% and 46% of adults and children with influenza A H1N1, respectively. The influenza A H1N1 case fatality rate was 7% in adults and 8.3% in children. The mean time from onset of illness until antiviral administration was 4 days. CONCLUSIONS: The modification of ILI to ARS definition resulted in less accuracy in influenza diagnosis and did not improve the appropriate time and use of antiviral medication.


INTRODUÇÃO: A definição de síndrome gripal é uma ferramenta epidemiológica importante durante epidemias de influenza. MÉTODOS: Foi conduzido estudo de coorte prospectivo para avaliar o impacto das definições de síndrome gripal (SG) e doença respiratória aguda grave (DRAG) como ferramenta de vigilância epidemiológica, em adultos e crianças, durante a epidemia de influenza A H1N1. Os pacientes foram incluídos se tivessem coleta de secreção respiratória alta testada por PCR real time para o vírus da influenza. Os dados clínicos e epidemiológicos foram estudados comparando-se dois períodos: período 1: SG (tosse + temperatura ≤ 38ºC), e período 2: DRAG (tosse + temperatura ≤ 38 e dispnéia). RESULTADOS: Foram incluídos 366 adultos e 147 crianças, em um total de 243 casos de SG e 270 DRAG. A confirmação laboratorial de influenza em adultos (50%) foi significativamente maior do que em crianças (21,6%) (p < 0,0001) e a definição de SG foi mais confirmatória de infecção por influenza (53%) do que DRAG (24,4%) (p < 0,0001). Adultos referiam mais calafrios e mialgias do que as crianças (p = 0,0001). Oseltamivir foi prescrito, respectivamente, em 58% e 46% dos adultos e crianças com influenza A H1N1. A letalidade por influenza A H1N1 foi de 7% em adultos e 8,3% em crianças. CONCLUSÕES: A mudança de definição do critério de vigilância epidemiologia de SG para DRAG resultou em redução significativa da acurácia do diagnóstico de influenza e não contribuiu para melhor indicação do antiviral como também para a sua prescrição no tempo apropriado.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Epidemias , Vírus da Influenza A Subtipo H1N1/isolamento & purificação , Influenza Humana/epidemiologia , Vigilância da População/métodos , Doença Aguda , Antivirais/uso terapêutico , Brasil/epidemiologia , Estudos de Coortes , Hospitais Universitários , Vírus da Influenza A Subtipo H1N1/genética , Influenza Humana/diagnóstico , Influenza Humana/tratamento farmacológico , Oseltamivir/uso terapêutico , Estudos Prospectivos , Reação em Cadeia da Polimerase Via Transcriptase Reversa , Estações do Ano
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