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1.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 7(2): 201-208, 20230600. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1509860

RESUMO

Introdução: As reações de hipersensibilidade após vacinação contra a COVID-19 têm vindo a ser descritas, embora a anafilaxia seja rara. A hipersensibilidade ao veneno de himenópteros constitui a terceira causa mais frequente de anafilaxia em Portugal, embora não pareça aumentar o risco de anafilaxia à vacinação contra a COVID-19. Objetivos: Avaliar a segurança da vacinação contra a COVID-19 em doentes com história de alergia ao veneno de himenópteros referenciados dos Cuidados de Saúde Primários (CSP). Métodos: Estudo observacional retrospectivo com inclusão dos doentes com alergia ao veneno de himenópteros referenciados pelos CSP ao serviço de Imunoalergologia, para estratificação do risco de reações de hipersensibilidade à vacina contra o SARS-CoV-2, entre janeiro e dezembro de 2021. Resultados: No total, incluíram-se 18 doentes, 72% do sexo feminino, média de idades de 61±18 [21-89] anos. Na caracterização do tipo da reação ao veneno de himenópteros, as reações locais exuberantes corresponderam a 33% de todas as reações referidas. Quanto a sintomas sistêmicos de anafilaxia, foram referidos sintomas mucocutâneos (33%), respiratórios (28%), cardiovasculares (33%) e gastrointestinais (11%). A abelha foi o inseto mais frequentemente implicado (61%). Relativamente aos valores de triptase basal, 3 doentes apresentaram níveis acima do cut-off estabelecido de 11,4 ng/mL, tendo indicação formal para iniciar esquema de vacinação em meio hospitalar. Durante o processo vacinal registrou-se um total de 46 administrações em 18 doentes, todas sem intercorrências. Apenas 5 doentes foram vacinados em meio hospitalar, tendo sido os restantes encaminhados para os CSP. Os doentes com mastocitose confirmada ou suspeita foram submetidos à pré-medicação com anti-histamínico anti-H1 e anti- H2, bem como montelucaste, na véspera e no dia da vacinação. Conclusões: A vacinação contra a COVID-19 é segura em doentes com reação de hipersensibilidade ao veneno de himenópteros. O protocolo utilizado mostrou ser eficaz na segregação de doentes entre CSP e cuidados secundários/terciários.


Introduction: Despite numerous reports of hypersensitivity reactions to COVID-19 vaccination, anaphylaxis is rare. Although hypersensitivity reactions to hymenoptera venom are the third most common cause of anaphylaxis in Portugal, they don't appear to enhance the risk of anaphylactic reaction to COVID-19 vaccination. Objectives: To assess the safety of COVID-19 vaccination in patients with a history of hymenoptera venom allergy. Methods: This retrospective observational study included patients with hymenoptera venom allergy referred by primary health care to the Immunoallergology Outpatient Clinic of a tertiary hospital between January and December 2021 to stratify the risk of hypersensitivity reactions to the SARSCoV- 2 vaccine. Results: A total of 18 patients were included: 72% women; mean age 61 (SD, 18 [range 21-89]) years. One-third of all reported reactions to hymenoptera venom were large and local. Topical systemic symptoms of anaphylaxis were mucocutaneous (33%), respiratory (28%), cardiovascular (33%) and gastrointestinal (11%). The honeybee was the most frequently involved hymenoptera species (61%). The basal tryptase levels of 3 patients were above the established cut-off (11.4 ng/mL) and they were formally indicated for vaccination in a hospital setting. Concerning the vaccination process, 46 doses were administered to the 18 patients and no reactions were recorded. Only 5 patients were vaccinated in a hospital environment; the rest were referred to primary health care centers. Patients with confirmed or suspected mastocytosis were premedicated with anti-H1 and anti-H2 antihistamines, as well as montelukast, the day before and on the day of vaccination. Conclusions: COVID-19 vaccination is safe for patients with hypersensitivity to hymenoptera venom. The risk assessment protocol effectively designated patients to primary or secondary/tertiary health care.


Assuntos
Humanos , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais
2.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 4(3): 247-272, jul.set.2020. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1381988

RESUMO

A anafilaxia perioperatória é manifestação importante no contexto de eventos adversos relacionados à cirurgia. Embora frequentemente relacionada à indução anestésica, pode ocorrer por outros agentes administrados por outras vias. A anafilaxia pode se apresentar como colapso cardiovascular, obstrução da via aérea e/ou insuficiência respiratória com ou sem manifestação cutânea, com consequências fatais em muito casos. Apesar de considerada inevitável em alguns casos, a sua incidência poderia (e deveria) ser reduzida através da busca por fármacos mais seguros. A avaliação abrangente de um episódio é um dos elementos primordiais para tornar a exposição subsequente mais segura, com orientações derivadas dessa investigação. Entretanto, representa um desafio estatístico por ser reação rara, randômica e muitas vezes independente de exposições sucessivas dos pacientes a procedimentos de baixo risco. Neste documento são revisados os mecanismos fisiopatológicos, agentes desencadeantes (adultos e crianças), assim como a abordagem diagnóstica durante a crise e após o episódio. Uma avaliação abrangente, a identificação das medicações, antissépticos e outras substâncias usadas em cada região, registros detalhados e nomenclatura padronizada são pontos fundamentais para a obtenção de dados epidemiológicos mais fidedignos sobre a anafilaxia perioperatória.


Perioperative anaphylaxis is an important manifestation in the context of surgery-related adverse events. Although often related to anesthetic induction, it may be caused by other agents administered by other routes. Anaphylaxis may manifest as cardiovascular collapse, airway obstruction and/or respiratory failure with or without skin manifestation, resulting often in death. Although this reaction is considered inevitable in some cases, its incidence could (and should) be reduced by the search for safer drugs. Comprehensive assessment of an allergic reaction is a key element to make subsequent exposure safer, with guidance derived from this investigation. However, surveillance of perioperative anaphylaxis represents a statistical challenge because this is a rare, random reaction and often independent of successive patient exposures to low-risk procedures. This paper reviews pathophysiological mechanisms, triggering agents (adults and children), as well as therapeutic and diagnostic approach during and after an allergic reaction. Comprehensive assessment, identification of medications/antiseptics used in each region and detailed records with standardized terminology are key points for obtaining more reliable epidemiological data on perioperative anaphylaxis.


Assuntos
Humanos , Sociedades Médicas , Hipersensibilidade a Drogas , Efeitos Colaterais e Reações Adversas Relacionados a Medicamentos , Período Perioperatório , Anafilaxia , Anestésicos , Pacientes , Insuficiência Respiratória , Manifestações Cutâneas , Terapêutica , Preparações Farmacêuticas , Epinefrina , Risco , Diagnóstico , Alergia e Imunologia
3.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 4(1): 35-60, jan.mar.2020. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1381785

RESUMO

A anafilaxia perioperatória é manifestação importante no contexto de eventos adversos relacionados à cirurgia. Embora frequentemente relacionada à indução anestésica, pode ocorrer por outros agentes administrados por outras vias. A anafilaxia pode se apresentar como colapso cardiovascular, obstrução da via aérea e/ou insuficiência respiratória com ou sem manifestação cutânea, com consequências fatais em muito casos. Apesar de considerada inevitável em alguns casos, a sua incidência poderia (e deveria) ser reduzida através da busca por fármacos mais seguros. A avaliação abrangente de um episódio é um dos elementos primordiais para tornar a exposição subsequente mais segura, com orientações derivadas dessa investigação. Entretanto, representa um desafio estatístico por ser reação rara, randômica e muitas vezes independente de exposições sucessivas dos pacientes a procedimentos de baixo risco. Neste documento são revisados os mecanismos fisiopatológicos, agentes desencadeantes (adultos e crianças), assim como a abordagem diagnóstica durante a crise e após o episódio. Uma avaliação abrangente, a identificação das medicações, antissépticos e outras substâncias usadas em cada região, registros detalhados e nomenclatura padronizada são pontos fundamentais para a obtenção de dados epidemiológicos mais fidedignos sobre a anafilaxia perioperatória.


Perioperative anaphylaxis is an important manifestation in the context of surgery-related adverse events. Although often related to anesthetic induction, it may be caused by other agents administered by other routes. Anaphylaxis may manifest as cardiovascular collapse, airway obstruction and/or respiratory failure with or without skin manifestation, resulting often in death. Although this reaction is considered inevitable in some cases, its incidence could (and should) be reduced by the search for safer drugs. Comprehensive assessment of an allergic reaction is a key element to make subsequent exposure safer, with guidance derived from this investigation. However, surveillance of perioperative anaphylaxis represents a statistical challenge because this is a rare, random reaction and often independent of successive patient exposures to low-risk procedures. This paper reviews pathophysiological mechanisms, triggering agents (adults and children), as well as therapeutic and diagnostic approach during and after an allergic reaction. Comprehensive assessment, identification of medications/antiseptics used in each region and detailed records with standardized terminology are key points for obtaining more reliable epidemiological data on perioperative anaphylaxis.


Assuntos
Humanos , Sociedades Médicas , Hipersensibilidade a Drogas , Período Perioperatório , Anafilaxia , Anestésicos , Pacientes , Pesquisa , Insuficiência Respiratória , Terapêutica , Mastocitose , Imunoglobulina E , Testes Cutâneos , Preparações Farmacêuticas , Epinefrina , Diagnóstico , Diagnóstico Diferencial , Efeitos Colaterais e Reações Adversas Relacionados a Medicamentos , Alergia e Imunologia , Triptases , Hipersensibilidade , Angioedema
4.
Natal; s.n; 28 fev. 2020. 57 p. tab, ilus.
Tese em Português | LILACS, BBO | ID: biblio-1537384

RESUMO

A microbiota e o sistema imune do idoso apresentam algumas alterações, favorecendo ao aparecimento de infecções e doenças inflamatórias. A doença periodontal é um exemplo, permeando entre fase imediata e tardia, pode ter alterações em sua evolução com o envelhecimento humano. Compreender a doença periodontal e sua relação com o ciclo da vida é importante para a prevenção, tratamento e cura. Este estudo tem como objetivo avaliar a quantidade de mastócitos (triptase), células dendríticas imaturas (CD1a), células dendríticas maduras (CD83) e vasos sanguíneos (CD34) em 154 tecidos periodontais saudáveis e doentes (27 idosos e 127 adultos). Foi utilizada a técnica de imunoistoquímica através da imunomarcação do CD1a, CD83, triptase e CD34, sendo contabilizados em 5 campos de maior número de células positivas, no aumento de 1000x. Para o CD34, ainda foram calculadas a área e o perímetro microvascular para todos os vasos sanguíneos presentes, e dos vasos com presença do endotélio vascular alto. Não houve diferença na imunomarcação das células dendríticas, dos mastócitos e na quantidade de vasos sanguíneos nos tecidos gengivais, entre os casos de gengiva clinicamente saudável, gengivite induzida por biofilme e periodontite estágios II, III e IV, avaliando isoladamente os grupos etários: adultos e idosos. As células dendríticas imaturas são mais numerosas no idoso com o quadro clínico de gengivite e periodontite. Os adultos com gengivite induzida por biofilme possuem maior quantidade de vasos sanguíneos que o grupo idoso. A área microvascular e o perímetro microvascular dos vasos sanguíneos com o endotélio vascular alto apresentaram maiores nos idosos nos casos de gengivite. Este estudo concluiu que nesta amostra não houve diferença na quantidade de células dendríticas imaturas e maduras, mastócitos na doença periodontal dentro dos grupos etário, porém as células dendríticas imaturas estão mais presentes no idoso podendo estar relacionado a algum decréscimo funcional. Em relação aos vasos sanguíneos, há presença de HEVs em adultos e idosos, não havendo diferença entre os diagnósticos. Nos idosos com gengivite há um aumento da área microvascular e perímetro microvascular, necessitando de estudos que justifiquem esta diferença (AU).


The elderly's microbiota and immune system show some changes, favoring the onset of infections and inflammatory diseases. Periodontal disease is an example, permeating between immediate and adaptative stages, it can have changes in its evolution with human aging. Understanding periodontal disease and its relationship with the life cycle is important for prevention, treatment and cure. This study aims to assess the amount of mast cells (tryptase), immature dendritic cells (CD1a), mature dendritic cells (CD83) and blood vessels (CD34) in 154 healthy and sick periodontal tissues (27 elderly and 127 adults). The immunohistochemistry technique was used through the immunostaining of CD1a, CD83, tryptase and CD34, being counted in 5 fields with a greater number of positive cells, in the 1000x increase. For CD34, the microvascular area and perimeter were also calculated for all blood vessels present, and for vessels with the presence of high vascular endothelium. There was no difference in the immunostaining of dendritic cells, mast cells and the amount of blood vessels in the gingival tissues, between cases of clinically healthy gingiva, biofilm-induced gingivitis and stages II, III and IV periodontitis, evaluating the age groups: adults and elderly. Immature dendritic cells are more numerous in the elderly with the clinical picture of gingivitis and periodontitis. Adults with biofilm-induced gingivitis have a greater amount of blood vessels than the elderly group. The microvascular area and the microvascular perimeter of the blood vessels with the high vascular endothelium were larger in the elderly in cases of gingivitis. This study concluded that in this sample there was no difference in the amount of immature and mature dendritic cells, mast cells in periodontal disease within the age groups, however, immature dendritic cells are more present in the elderly and may be related to some functional decrease. Regarding blood vessels, there are HEVs in adults and the elderly, with no difference between diagnoses. In the elderly with gingivitis there is an increase in the microvascular area and microvascular perimeter, requiring studies that justify this difference (AU).


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Doenças Periodontais/patologia , Células Dendríticas/patologia , Idoso , Antígenos CD34 , Triptases , Imuno-Histoquímica , Distribuição de Qui-Quadrado , Estatísticas não Paramétricas
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