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Intervalo de ano
1.
Belo Horizonte; s.n; 2008. 85 p. ilus.
Tese em Português | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-938313

RESUMO

A manipulação genética de insetos é uma alternativa às formas usuais de interferência, como por exemplo, o uso de inseticidas. Utilizando esta ferramenta podemos inserir, em insetos, genes que possuem a capacidade de bloquear parasitas. Estudos mostraram que a proteína fosfolipase A2 (PLA2) de venenos animais inibia a formação de ocistos de espécies de Plasmodium, se tornando uma ótima candidata para expressão em mosquitos transgênicos a fim de reduzir a transmissão do parasita. Contudo, ao expressar a PLA2 em mosquitos, observou-se que o desempenho biológico dos insetos foi prejudicado. A fim de contornar esse problema foram realizadas mutações no sítio ativo da enzima inativando-a, sem alterar sua capacidade de bloqueio de desenvolvimento de parasitas. Essa molécula de bloqueio (PLA2m) foi expressa em Aedes fluviatilis, vetor em laboratório do parasita causador da malária de aves. Ensaios prévios de avaliação de inibição do parasita e caracterização molecular das linhagens transgênicas (4T, 8T, 9T e 10T) não confirmaram se a PLA2m prejudicava o desempenho dos mosquitos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho biológico destes mosquitos. Fêmeas da linhagem 8T apresentaram longevidade significativamente maior que o controle; em machos, a longevidade das linhagens 8T, 9T e 10T foi maior que a do controle.


A fecundidade das fêmeas transgênicas foi igual à das fêmeas do grupo controle, porém a fertilidade das linhagens 4T, 8T e 10T foi menor (em porcentagem) que a do controle. A freqüência do transgene se manteve alta por várias gerações, mostrando que o mosquito transgênico se mantém persistente. Houve desvios de razão sexual nos transgênicos, quase sempre para maior proporção de machos. Não houve diferença significativa na susceptibilidade ao inseticida organofosforado Temefós entre as linhagens transgênicas e controle. Com relação à atividade das enzimas que detoxificam inseticidas, apenas a linhagem 4T apresentou atividade de acetilcolinesterase parcialmente alterada em relação ao controle. Entretanto, as outras linhagens mantiveram-se sensíveis. Para a alfa, beta e PNPA esterases, oxidases de função mista e glutationa S-transferase, todas as linhagens transgênicas mantiveram-se sensíveis. Podemos concluir que a PLA2m não interferiu nos parâmetros biológicos avaliados nos mosquitos transgênicos. Estes resultados a colocandom como uma forte candidata para ser expressa em mosquitos anofelinos vetores de parasitas da malária humana


Assuntos
Aedes/crescimento & desenvolvimento , Animais Geneticamente Modificados/crescimento & desenvolvimento , Culicidae/genética , Malária Aviária/transmissão , /genética
2.
Belo Horizonte; s.n; 2008. 85 p. ilus.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-664645

RESUMO

A manipulação genética de insetos é uma alternativa às formas usuais de interferência, como por exemplo, o uso de inseticidas. Utilizando esta ferramenta podemos inserir, em insetos, genes que possuem a capacidade de bloquear parasitas. Estudos mostraram que a proteína fosfolipase A2 (PLA2) de venenos animais inibia a formação de ocistos de espécies de Plasmodium, se tornando uma ótima candidata para expressão em mosquitos transgênicos a fim de reduzir a transmissão do parasita. Contudo, ao expressar a PLA2 em mosquitos, observou-se que o desempenho biológico dos insetos foi prejudicado. A fim de contornar esse problema foram realizadas mutações no sítio ativo da enzima inativando-a, sem alterar sua capacidade de bloqueio de desenvolvimento de parasitas. Essa molécula de bloqueio (PLA2m) foi expressa em Aedes fluviatilis, vetor em laboratório do parasita causador da malária de aves. Ensaios prévios de avaliação de inibição do parasita e caracterização molecular das linhagens transgênicas (4T, 8T, 9T e 10T) não confirmaram se a PLA2m prejudicava o desempenho dos mosquitos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho biológico destes mosquitos. Fêmeas da linhagem 8T apresentaram longevidade significativamente maior que o controle; em machos, a longevidade das linhagens 8T, 9T e 10T foi maior que a do controle.


A fecundidade das fêmeas transgênicas foi igual à das fêmeas do grupo controle, porém a fertilidade das linhagens 4T, 8T e 10T foi menor (em porcentagem) que a do controle. A freqüência do transgene se manteve alta por várias gerações, mostrando que o mosquito transgênico se mantém persistente. Houve desvios de razão sexual nos transgênicos, quase sempre para maior proporção de machos. Não houve diferença significativa na susceptibilidade ao inseticida organofosforado Temefós entre as linhagens transgênicas e controle. Com relação à atividade das enzimas que detoxificam inseticidas, apenas a linhagem 4T apresentou atividade de acetilcolinesterase parcialmente alterada em relação ao controle. Entretanto, as outras linhagens mantiveram-se sensíveis. Para a alfa, beta e PNPA esterases, oxidases de função mista e glutationa S-transferase, todas as linhagens transgênicas mantiveram-se sensíveis. Podemos concluir que a PLA2m não interferiu nos parâmetros biológicos avaliados nos mosquitos transgênicos. Estes resultados a colocandom como uma forte candidata para ser expressa em mosquitos anofelinos vetores de parasitas da malária humana


Assuntos
Aedes/crescimento & desenvolvimento , Animais Geneticamente Modificados/crescimento & desenvolvimento , Culicidae/genética , Malária Aviária , /genética
3.
Genet. mol. biol ; 30(1): 31-36, 2007. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-445680

RESUMO

In fish, microinjection is the method most frequently used for gene transfer. However, due to delayed transgene integration this technique almost invariably produces mosaic individuals and if the gene is not integrated into germ cells its transmission to descendants is difficult or impossible. We evaluated the degree of in vivo mosaicism using a strategy where a reporter transgene is co-injected with a transgene of interest so that potential germline founders can be easily identified. Transgenic zebrafish (Danio rerio) were produced using two transgenes, both comprised of the carp beta-actin promoter driving the expression of either the green fluorescent protein (GFP) reporter gene or the growth hormone cDNA from the marine silverside fish Odonthestes argentinensis. The methodology applied allowed a rapid identification of G0 transgenic fish and also detected which fish were transmitting transgenes to the next generation. This strategy also allowed inferences to be made about genomic transgene integration events in the six lineages produced and allowed the identification of one lineage transmitting both transgenes linked on the same chromosome. These results represent a significant advance in the reduction of the effort invested in producing a stable genetically modified fish lineage.


Assuntos
Animais , Peixe-Zebra/genética , Animais Geneticamente Modificados/crescimento & desenvolvimento , Proteínas de Fluorescência Verde , Hormônio do Crescimento , DNA Complementar , Microinjeções
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