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1.
ABC., imagem cardiovasc ; 34(4): eabc215, 2021. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1358883

RESUMO

Fundamento: A quimioterapia para o câncer de mama está associada a complicações cardiovasculares graves, como a insuficiência cardíaca. A fração de ejeção do ventrículo esquerdo é o principal parâmetro para avaliar a função sistólica nessas pacientes. Todavia, a ocorrência de disfunção diastólica pode preceder à disfunção sistólica. Objetivos: Avaliar as funções diastólica e sistólica do ventrículo esquerdo de portadoras de câncer de mama em tratamento quimioterápico com antraciclinas. Métodos: Trata-se de estudo observacional, longitudinal, analítico e prospectivo. Estudaram-se 62 mulheres com câncer de mama, com idades de 21 a 75 anos, que realizaram ecocardiogramas basais e após 3 meses de tratamento. Avaliaram-se parâmetros de função diastólica, e as pacientes foram classificadas em disfunção diastólica tipos:1, 2 ou 3. Definiu-se a disfunção sistólica como fração de ejeção do ventrículo esquerdo ≤ 53%. Resultados: Decorridos 3 meses de tratamento, 35 pacientes (56,4%) apresentavam disfunção diastólica tipo 1, e apenas uma (1,6%) do tipo 2. A disfunção diastólica ocorreu em 26 pacientes já na etapa basal e surgiu em dez indivíduos no decurso do tratamento. Os parâmetros de função diastólica velocidade de onda E e relação E/A diminuíram significativamente (p < 0,05) com a quimioterapia, todavia, os demais não tiveram variação significativa. Apenas três pacientes apresentaram disfunção sistólica, porém verificou-se maior redução da fração de ejeção do ventrículo esquerdo no grupo que desenvolveu disfunção diastólica durante o tratamento comparativamente ao grupo que apresentava já disfunção diastólica no período basal (p = 0,04). Conclusão: A disfunção diastólica ocorre precocemente em portadoras de câncer de mama submetidas à quimioterapia. O surgimento de disfunção diastólica no decurso do tratamento se associa à redução significativa da fração de ejeção do ventrículo esquerdo. (AU)


Background: Chemotherapy for breast cancer is associated with serious cardiovascular complications such as heart failure. The left ventricular ejection fraction is the main parameter used to assess systolic function in these patients. However, the occurrence of diastolic dysfunction may precede that of systolic dysfunction. Objectives: To evaluate left ventricle diastolic and systolic functions in women with breast cancer undergoing chemotherapy using anthracyclines. Methods: This observational, longitudinal, analytical, and prospective study included 62 women with breast cancer aged 21­75 years old who underwent echocardiography at baseline and after three months of treatment. Diastolic function parameters were evaluated, and the patients were classified as diastolic dysfunction type 1, 2, or 3. Systolic dysfunction was defined as a left ventricular ejection fraction ≤ 53%. Results: After three months of treatment, 35 patients (56.4%) had type 1 diastolic dysfunction, while one (1.6%) had type 2. Diastolic dysfunction was identified in 26 patients at baseline and developed in 10 patients during treatment. Diastolic function parameters, E wave velocity, and E/A ratio decreased significantly (p < 0.05) with chemotherapy; however, the others showed no significant variations. Only three patients had systolic dysfunction, but there was a greater reduction in left ventricular ejection fraction in the group that developed diastolic dysfunction during treatment versus the group with diastolic dysfunction at baseline (p = 0.04). Conclusion: Diastolic dysfunction occurs early in women with breast cancer undergoing chemotherapy. Its onset during the course of treatment is associated with a significantly reduced left ventricular ejection fraction. (AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Neoplasias da Mama/tratamento farmacológico , Disfunção Ventricular Esquerda/etiologia , Cardiotoxicidade/complicações , Insuficiência Cardíaca/fisiopatologia , Insuficiência Cardíaca/mortalidade , Fatores de Tempo , Ecocardiografia/métodos , Antraciclinas/administração & dosagem , Antraciclinas/toxicidade , Antraciclinas/uso terapêutico
3.
Arch. med. interna (Montevideo) ; 35(2): 37-47, jul. 2013. ilus
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-722865

RESUMO

La cardiotoxicidad por fármacos quimioterápicos es un efecto adverso frecuente y esperado. En este sentido se ha creado una especialización, la cardiooncología, que tiene como principal objetivo la prevención de estos efectos. La forma de expresión de este fenómeno es muy variada, pudiendo manifestarse como: insuficiencia cardíaca, hipertensión arterial, eventos coronarios agudos y/o trastornos del ritmo. La clave en la prevención está en la idividualización del riesgo cardiotóxico de cada paciente (en base a factores reconocidos como edad, sexo, irradiación mediastinal previa, tipo de fármaco, dosis acumulada, cardiopatía asociada previamente) y el riesgo potencial cardiotóxico de cada quimioterápico. En este sentido se han creado algoritmos de actuación fundamentados en la monitorización y el inicio de tratamiento precoz y oportuno de cada efecto, previniendo el mal mayor en cada paciente.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Antineoplásicos/toxicidade , Efeitos Colaterais e Reações Adversas Relacionados a Medicamentos , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Alquilantes , Anticorpos Monoclonais , Antineoplásicos Alquilantes/efeitos adversos , Antineoplásicos Alquilantes/toxicidade , Antineoplásicos/efeitos adversos , Antraciclinas/efeitos adversos , Antraciclinas/toxicidade , Fluoruracila/efeitos adversos , Fluoruracila/toxicidade , Inibidores de Proteínas Quinases , Toxoides/efeitos adversos , Toxoides/toxicidade
4.
Rev. méd. hondur ; 66(4): 141-5, oct.-dic. 1998. graf
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-274084

RESUMO

Objetivo: Establecer los efectos tóxicos cardiovasculares asociados al uso de antraciclinas. Materiales y Métodos: se estudiaron 20 pacientes oncológicos tratados con antraciclinas (Epirrubicina) sin antecedentes ni evidencia clínica de cardiopatía o tratamiento antineoplásico previo. Se les realizó valoración clínica, radiológica, electrocardiograma y ecocardiograma pre tratamiento. En las primeras 24 horas post-tratamiento se les realizaron 3 electrocardiogramas y 3 meses después del inicio del tratamiento ecocardiograma con controles clínicos mensuales en el período intermedio. Resultados: Los datos obtenidos muestran que un 65 por ciento de los pacientes tratados con antraciclinas tuvieron alteraciones electrocardiográficas agudas; siendo los cambios diagnósticos del segmento ST y la onda T (trastornos de repolarización) los hallazgos más frecuentemente detectados (43.7 por ciento). No se reportaron manifestaciones clíncias aguas de insuficiencia cardíaca en ningún paciente, la totalidad de los ecocardiogramas control tuvieron valores en límites normales. Conclusión: Puede considerarse a las antraciclinas fármacos seguros en el tratamiento oncológico desde el punto de vista cardiovascular, ya que en forma aguda no detectamos manifestaciones de ICC, ni arritmias serias


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Arritmia Sinusal/diagnóstico , Arritmia Sinusal/etiologia , Antraciclinas/efeitos adversos , Antraciclinas/toxicidade , Cardiopatias/diagnóstico , Cardiopatias/etiologia
5.
Cardiol. clín ; 14(2): 48-53, mayo-ago. 1997. ilus, graf
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-208943

RESUMO

La pesquisa y seguimiento de cardiotoxicidad secundaria a antraciclinas debe ser considerada, debido a su acción acumulativa y al grave pronóstico en casos con factores de riesgo. La ventriculografía radioisotópica permite: a) evaluar la función ventricular en forma seriada simple y reproducible; b) modificar la terapia, en caso de demostrarse alteración de fracción de eyección ventricular y/o indicar biopsia selectivamente


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Antraciclinas/toxicidade , Cardiomiopatias/induzido quimicamente , Insuficiência Cardíaca/induzido quimicamente , Ventriculografia com Radionuclídeos , Seguimentos , Fatores de Risco
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