Effect of maternal exercises on biophysical fetal and maternal parameters: a transversal study / Efeito do exercício materno em parâmetros biofísicos maternofetais: um estudo transversal

ABSTRACT Objective To evaluate the acute effects of maternal and fetal hemodynamic responses in pregnant women submitted to fetal Doppler and an aerobic physical exercise test according to the degree of effort during the activity and the impact on the well-being. Methods Transversal study with low risk pregnant women, obtained by convenience sample with gestational age between 26 to 34 weeks. The participants carry out a progressive exercise test. Results After the exercise session, reduced resistance (p=0.02) and pulsatility indices (p=0.01) were identified in the umbilical artery; however, other Doppler parameters analyzed, in addition to cardiotocography and fetal biophysical profile did not achieve significant change. Maternal parameters obtained linear growth with activity, but it was not possible to establish a standard with the Borg scale, and oxygen saturation remained stable. Conclusion A short submaximal exercise had little effect on placental blood flow after exercise in pregnancies without complications, corroborating that healthy fetus maintains homeostasis even in situations that alter maternal hemodynamics.

RESUMO Objetivo Avaliar os efeitos agudos de respostas hemodinâmicas maternas e fetais em gestantes submetidas a Doppler fetal e a um teste de exercício físico aeróbio, de acordo com o grau de esforço durante a atividade e o impacto sobre o bem-estar. Métodos Estudo transversal desenvolvido com gestantes de baixo risco, por amostra de conveniência com idade gestacional entre 26 e 34 semanas. As participantes realizam um teste de esforço progressivo. Resultados Na artéria umbilical, após sessão de exercício físico, identificou-se a redução do índice de resistência (p=0,02) e do índice de pulsatilidade (p=0,01), mas os demais parâmetros Doppler analisados, além da cardiotocografia e do perfil biofísico fetal, não obtiveram alteração significativa. Os parâmetros maternos obtiveram crescimento linear com a atividade, mas não foi possível estabelecer padrão com a escala de Borg, e a saturação de oxigênio se manteve estável. Conclusão O esforço submáximo curto teve pouco efeito sobre o fluxo de sangue da placenta após o exercício em gestações sem complicações, corroborando que o feto hígido mantém a homeostase mesmo em situações que alterem a hemodinâmica materna.

Study of Systolic/Diastolic Ratios of the Umbilical Artery Flow Velocity Waveforms in Pregnant Women.

Analysis of umbilical artery flow velocity waveforms of systolic/diastolic (S/D) ratio of 58 patients, who had accurately uncomplicated pregnancies with a normal spontaneous vaginal delivery, were studied. This study includes conventional ultrasonography, color flow mapping and duplex Doppler flow. There was a significant decrease in the S/D ratio over each week of the third trimester of pregnancy. The study present the mean, range and upper limit of the data obtained in this population.

Cardiac surgery during pregnancy: Continuous fetal monitoring using umbilical artery Doppler flow velocity indices.

The fetal death rate associated with cardiac surgery with cardiopulmonary bypass (CPB) is as high as 9.5‑29%. We report continuous monitoring of fetal heart rate and umbilical artery flow‑velocity waveforms by transvaginal ultrasonography and their analyses in relation to events of the CPB in two cases in second trimester of pregnancy undergoing mitral valve replacement. Our findings suggest that the transition of circulation from corporeal to extracorporeal is the most important event during surgery; the associated decrease in mean arterial pressure (MAP) at this stage potentially has deleterious effects on the fetus, which get aggravated with the use of vasopressors. We suggest careful management of CPB at this stage, which include partial controlled CPB at initiation and gradual transition to full CPB; this strategy maintains high MAP and avoids the use of vasopressors. Maternal and fetal monitoring can timely recognize the potential problems and provide window for the required treatment.

Intervalos de referência longitudinais de parâmetros doplervelocimétricos materno-fetais / Longitudinal reference intervals of maternal-fetal Doppler parameters

OBJETIVO: Criar intervalos de referência longitudinais para os valores de índices de pulsatilidade (IP) dos fluxos nas artérias umbilicais (AU), cerebral média (ACM) e uterinas (AUt) e IP venoso do fluxo no ducto venoso (DV) com uma amostra da população brasileira. MÉTODOS: Estudo observacional longitudinal realizado de fevereiro de 2010 a maio de 2012. Gestantes de baixo risco foram submetidas a exames ultrassonográficos quinzenais da 18ª a 40ª semana para obtenção dos IP das AU, AUt, ACM e IP venoso do DV. Modelos lineares mistos foram usados para elaboração de intervalos de referência longitudinais (percentis 5, 50 e 95) dos IP dos vasos mencionados. Os IP das porções placentária e abdominal do cordão umbilical foram comparados por meio do teste t de amostras independentes. Valores de p bilaterais menores do que 0,05 foram considerados significativos. RESULTADOS: Cento e sessenta e quatro gestantes foram submetidas a 1.242 exames ultrassonográficos. Houve redução significativa nos valores de todos esses parâmetros com o avançar da IG. Entre a 18ª e a 40ª semana de gravidez, as medianas de IP da AU (porções abdominal e placentária do cordão), da ACM, do DV e do IP médio das AUt variaram de 1,19 a 0,74; 1,33 a 0,78; 1,56 a 1,39; 0,58 a 0,41; e 0,98 a 0,66, respectivamente. As equações obtidas para predição das medianas foram: IP-AU=1,5602786 - (0,020623 x IG); Logaritmo do IP-ACM=0,8149111 - (0,004168 x IG) - [0,002543 x (IG - 28,7756)²]; Logaritmo do IP-DV=-0,26691- (0,015414 x IG); IP-AUt=1,2362403 - (0,014392 x IG). Houve diferença significativa entre os IP-AU obtidos nas extremidades placentária e abdominal fetal (p<0,001). CONCLUSÃO: Foram estabelecidos intervalos de referência longitudinais dos parâmetros doplervelocimétricos gestacionais mais importantes em uma amostra da população brasileira. Estes podem ser mais adequados para o acompanhamento das modificações hemodinâmicas materno-fetais em gestações normais ou não, o que ainda requer validação futura.

PURPOSE: To create longitudinal reference intervals for pulsatility index (PI) of the umbilical (UA), middle cerebral (MCA), uterine (UtA) arteries and ductus venosus (DV) in a Brazilian cohort. METHODS: A longitudinal observational study performed from February 2010 to May 2012. Low risk pregnancies were scanned fortnightly from 18 to 40 weeks for the measurements of PI of the UA, MCA, DV and UtA. Linear mixed models were used for the elaboration of longitudinal reference intervals (5th, 50th and 95th percentiles) of these measurements. PI obtained for the placental and abdominal portions of the umbilical artery were compared by the t-test for independent samples. Two-sided p values of less than 0.05 were considered statistically significant. RESULTS: A total of 164 patients underwent 1,242 scans. There was significant decrease in PI values of all vessels studied with gestational age (GA). From the 18th to the 40th week of pregnancy, the median PI values of UA (abdominal and placental ends of the cord), MCA, DV and the mean PI of the UtA ranged from 1.19 to 0.74, 1.33 to 0.78, 1.56 to 1.39, 0.58 to 0.41, and 0.98 to 0.66, respectively. The following equations were obtained for the prediction of the medians: PI-UA=1.5602786 - (0.020623 x GA); Logarithm of the PI-MCA=0.8149111 - (0.004168 x GA) - [0.02543 x (GA - 28.7756)²]; Logarithm of the PI-DV=-0.26691- (0.015414 x GA); PI-UtA = 1.2362403 - (0.014392 x GA). There was a significant difference between the PI-UA obtained at the abdominal and placental ends of the umbilical cord (p<0.001). CONCLUSIONS: Longitudinal reference intervals for the main gestational Doppler parameters were obtained in a Brazilian cohort. These intervals could be more adequate for the follow-up of maternal-fetal hemodynamic modifications in normal and abnormal pregnancies, a fact that still requires further validation.

Repercussões agudas do exercício físico materno sobre os parâmetros hemodinâmicos útero-placentários e fetais / Impact of acute maternal exercise on uteroplacental and fetal hemodynamics patterns

A atividade física está associada a diversos benefícios para a saúde física e mental. Entre as gestantes, a prática de exercícios físicos ganhou maior ênfase nas últimas décadas, porém, ainda persistem controvérsias quanto à possibilidade da ocorrência de potenciais efeitos lesivos ao feto. Esta revisão avaliou os estudos existentes que investigaram os efeitos agudos dos exercícios físicos maternos sobre os parâmetros hemodinâmicos útero-placentários e fetais. Verifica-se que ocorrem graus de desvio do fluxo sanguíneo para a musculatura esquelética solicitada durante o exercício. Esse efeito é acompanhado de vasoconstrição visceral e provável redução do fluxo uterino. Entretanto, em gestações normais, mecanismos compensatórios atuam no leito vascular útero-placentário e no feto, garantindo a homeostase das trocas gasosas e impedindo efeitos deletérios da hipoxia fetal. A análise dos estudos desta revisão permite conlcuir que os exercícios considerados de moderada intensidade em gestações não complicadas parecem ser seguros e podem ser recomendados.

Physical activity is associated with several benefits to physical and mental health. Among pregnant women, the practice of physical exercises has gained more emphasis over the last few decades, but controversy still persists regarding the possible occurrence of potential damaging effects on the fetus. The present systematic review evaluated existing studies that investigated the acute effects of maternal physical exercise on the hemodynamic uteroplacental and fetal parameters. The occurrence of varied degrees of blood flow deviation to the skeletal muscle involved in exercise was detected. This occurrence of varied degrees of blood flow deviation to the skeletal muscle involved in exercise was detected. This effect is accompanied by visceral vasoconstriction and by a probable reduction of uterine flow. However, in normal pregnancies, compensatory mechanisms may act on the uteroplacental vascular bed and on the fetus, in order to guarantee the homeostasis of gas exchanges and prevent deleterious effects of fetal hypoxia. Analysis of the studies reviewed in this survery permits us to conclude that exercises of moderate intensity in uncomplicated pregnancies seem to be safe and can be recommended.

Relação cerebroplacentária e acidemia ao nascimento em gestações com insuficiência placentária detectada antes da 34ª semana de gestação / Cerebroplacental ratio and acidemia to the birth in placental insufficiency detected before 34th week's gestation

OBJETIVO: avaliar a hipótese de que a relação cerebroplacentária (RCP) fetal relaciona-se com acidemia no nascimento, em gestações complicadas pela insuficiência placentária detectada antes da 34ª semana de gestação. MÉTODOS: trata-se de coorte prospectiva de 55 pacientes entre a 26ª e a 34ª semanas de gestação, com diagnóstico de insuficiência placentária caracterizada pelo Doppler de artéria umbilical alterado (índice de pulsatilidade >p95). Para cada paciente foi realizada avaliação da vitalidade fetal pela doplervelocimetria de artéria umbilical, artéria cerebral média e ducto venoso, e pelo perfil biofísico fetal. Foi calculada a RCP pela razão entre os valores do índice de pulsatilidade da artéria umbilical e da artéria cerebral média, bem como o cálculo de seu z-score (número de desvios padrão que se afasta da média para a idade gestacional). A acidemia no nascimento foi caracterizada quando pH<7,2. RESULTADOS: das 55 pacientes, 29 (52,7 por cento) apresentaram acidemia no nascimento. O grupo com acidemia, comparado ao grupo com pH>7,2, apresentou associação significativa com os valores da RCP (mediana 0,47 versus 0,58; p=0,009), índice de pulsatilidade da artéria umbilical (mediana 2,45 versus 1,93; p=0,003), índice de pulsatilidade para veias (IPV) do ducto venoso (mediana 1,08 versus 0,85; p=0,034) e perfil biofísico fetal suspeito ou alterado (37 versus 8 por cento; p=0,031). A análise da RCP pelo seu z-score demonstrou tendência de maior afastamento negativo da média, mas sem atingir valor significativo (p=0,08). Foi constatada correlação significativa entre o pH no nascimento e a RCP (r=0,45; p<0,01), o z-score da RCP (r=0,27; p<0,05) e o IPV do ducto venoso (r=-0,35 p<0,01). CONCLUSÃO: A RCP associa-se à presença de acidemia no nascimento nas gestações com insuficiência placentária antes da 34ª semana, e esse parâmetro pode configurar potencial fator para avaliação da gravidade do comprometimento fetal.

PURPOSE: to evaluate the hypothesis that the fetal cerebroplacental ratio (CPR) is related to acidemia at birth in pregnancies complicated by placental insufficiency detected before 34 weeks of gestation. METHODS: this is a prospective cohort study of 55 patients between 26 and 34 weeks of gestation with a diagnosis of placental insufficiency characterized by abnormal umbilical artery Doppler (pulsatility index>95p). Fetal assessment was performed for each patient by dopplervelocimetry of the umbilical artery, middle cerebral artery and ductus venosus, and by the fetal biophysical profile. CPR was calculated using the ratio between middle cerebral artery pulsatility index and umbilical artery pulsatility index, and the z-score was obtained (number of standard deviations of the mean value at each gestational age). Acidemia at birth was characterized when pH<7.2. RESULTS: of 55 patients, 29 (52.7 percent) presented acidemia at birth. In the group of fetal acidemia, when compared with the group with pH>7.2, a significant association was observed with CPR values (median 0.47 versus 0.58; p=0.009), pulsatility index of the umbilical artery (median 2.45 versus 1.93; p=0.003), ductus venosus pulsatility index for veins (PIV) (median 1.08 versus 0.85; p=0.034) and suspected or abnormal fetal biophysical profile (37 versus 8 percent; p=0.031). CPR analysis by z-score showed a negative tendency, but was not statistically significant (p=0.080). Significant correlations were found between pH at birth and CPR (r=0.45; p<0.01), z-score of CPR (r=0.27; p<0.05) and ductus venosus PIV (r=-0.35 p<0.01). CONCLUSION: CPR is associated with the presence of acidemia at birth in pregnancies with placental insufficiency detected before 34 weeks of gestation and this parameter could potentially represent a factor for assessing the severity of fetal involvement.

Doppler en obstetricia / Doppler ultrasound in obstetrics

La aplicación del ultrasonido Doppler en Obstetricia ha determinado un avance importante en el cuidado de la salud fetal. Para el correcto uso de esta metodología es necesario poseer un acabado conocimiento de los principios físicos y de instrumentación. Así mismo es necesaria la adecuada interpretación de los resultados en cada uno de los diferentes territorios vasculares que se exploren. De tal manera la evaluación de las arterías uterinas constituye una herramienta de utilidad en el tamizaje de patologías del embarazo tales como preeclampsia, restricción de crecimiento intrauterino, desprendimiento de placenta y muerte fetal. El estudió de la forma de onda de velocidad de flujo de la artería umbilical se utiliza rutinariamente en el manejo de embarazos de alto riesgo con sospecha de hipoxia y los cambios en la velocimetría de la arteria cerebral medía son de utilidad en la evaluación de fetos con insuficiencia placentaria y anemia fetal. Finalmente mediante el estudio Doppler del sistema venoso fetal se dectectan estados más avanzados de hipoxia fetal generalmente acompañados de acidemia e insuficiencia cardiaca. En este artículo se revisan estas diferentes aplicaciones del Doppler en Obstetricia con el propósito de brindar al lector los principios elementales para su correcta aplicación.

The introduction of Doppler ultrasound in Obstetrics has determined an important advance in the care of fetal health. The adequate use of this methodology requires the knowledge of the physical principles and instrumentation of Doppler ultrasound. It is also of capital importance the correct interpretation of the findings in each one of the different vascular territories explored. Uterine artery Doppler ultrasound examination is considered a potential screening tool for the development of pre-eclampsia, fetal growth restriction, placental abruption and still birth. Umbilical artery Doppler waveform analysis is routinely used in the management of high-risk pregnancies with suspected hypoxia and middle cerebral artery recordings are incorporated regularly into the management of fetuses at risk of developing placental compromise and fetal anemia. Additionally Doppler evaluation of the fetal venous system is useful in the assessment of severe fetal hypoxia usually in association with acidemia and heart failure. In this article the different applications of Doppler ultrasound in Obstetrics are reviewed.

Perinatal and neonatal outcomes of growth restricted fetuses with positive end diastolic and absent or reversed umbilical artery doppler waveforms

To evaluate the outcome of intrauterine growth restriction fetuses with absent or reversed end-diastolic flow in the umbilical artery. This was a retrospective study conducted at the Department of Maternal Fetal Medicine of the Bakirkoy Women and Children's Teaching Hospital, Istanbul, Turkey between 2002 and 2006. Three hundred and ten pregnant women with growth-restricted fetuses confirmed by ultrasound were followed up with Doppler studies of the umbilical artery. The population was subdivided into 2 groups. Group 1, intrauterine growth restriction with positive end diastolic flow velocity waveforms, n=137 and group 2, intrauterine growth restriction with absent or reversed end diastolic velocities, n=163. Perinatal and neonatal outcomes of the 2 groups were recorded. Group 1 was associated with a higher perinatal mortality and morbidity rate than group 2 p=0.02, odds ratio [OR]: 1.09, 95% confidence interval [CI] 1-3.5, p=0.03, OR: 2, 95% CI 1.2-3.2. In group 1, significantly more neonates were admitted to the neonatal intensive care unit, but no difference was seen in neonatal intensive care unit stay. The frequency of respiratory distress syndrome, septicemia, and necrotizing enterocolitis increased in group 1. There was no significant difference in need for ventilation of respiratory distress syndrome. Our data suggest that pregnancies with absent or reversed end-diastolic flow in the umbilical arteries have high perinatal mortality and morbidity

Hemodinâmica fetal avaliada pela dopplervelocimetria na segunda metade da gestação / Fetal hemodynamics evaluated by doppler velocimetry in the second half of pregnancy

Dentre várias aplicabilidades, a dopplervelocimetria obstétrica tem sido utilizada na restrição de crescimento intra-uterino, hipóxia fetal, anemia e nas malformações cardíacas fetais. Para estas aplicações, as principais artérias fetais avaliadas são a artéria cerebral média e a artéria umbilical. A aorta fetal também deve ser valorizada porque é responsável pela distribuição do fluxo sanguíneo para as extremidades superiores e inferiores do corpo humano. Para a caracterização de anormalidades nas artérias fetais em fetos de alto risco, é necessário conhecer as modificações hemodinâmicas de fetos normais. Neste particular, os autores fazem revisão sobre a hemodinâmica fetal avaliada pela dopplervelocimetria nas artérias fetais aorta, cerebral média e umbilical da 22ª a 38ª semana de gestação. Relatam resultados dopplervelocimétricos nas artérias de fetos normais que podem ser comparados com os encontrados em fetos de alto risco

Qual o melhor período para a realização do doppler das artérias uterinas na predição de complicações da gestação? / Which is the best period to perform uterine artery Doppler in the prediction of pregnancy complications?

OBJETIVO: Avaliar, prospectivamente, qual o melhor período para a realização do Doppler das artérias uterinas na predição de complicações da gestação. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi conduzido estudo prospectivo em 45 pacientes primigestas, sem história de doenças crônicas. O Doppler das artérias uterinas foi realizado entre 18-20, 24-26, 28-30 e 34-36 semanas, com determinação do índice de resistência, índice de pulsatilidade, relação A/B e a presença ou ausência de incisura na onda de velocidade de fluxo, assim como o resultado da gestação. RESULTADOS: Os índices Doppler apresentaram decréscimo com o decorrer da gestação, mais pronunciado nas gestações normais quando estas foram comparadas com aquelas que tiveram complicações, de maneira mais acentuada no exame realizado entre 24-26 semanas. A melhor relação entre sensibilidade e especificidade para a detecção de complicações durante a gestação foi obtida no exame realizado entre 24-26 semanas. CONCLUSAO: O melhor período para a realização do Doppler das artérias uterinas na predição de complicações da gestação é o intervalo entre 24-26 semanas.

Efectos contráctiles dependientes del calcio intracelular inducidos por la serotonina en la arteria umbilical humana / Intracellular calcium-dependent contractile effects of serotonin in the human umbilical artery

Antecedentes: Los vasos umbilicales humanos se caracterizan por la ausencia de inervación y por consecuencia, las diferentes sustancias vasoactivas y la respuesta contráctil a través de los iones de calcio son los factores que determinan el flujo sanguíneo al espacio intervelloso en condiciones normales y patológicas, como es el caso de la preeclampsia eclampsia. Objetivo: Aportar información adicional de la respuesta contráctil de la serotonina en relación al calcio intracelular en la arteria umbilical humana. Material y métodos: Se utilizaron vasos umbilicales procedentes de mujeres con embarazo normoevolutivo, los cuales una vez disecados se cortaron en anillos de 5 mm y se montaron en cámara de órgano aislado, utilizando solución de Krebs con y sin calcio, burbujeada con carbógeno y la temperatura controlada. Se evaluó el efecto contráctil inducido por serotonina a diferentes concentraciones molares y se contrastó con verapamil, lantano y ácido ciclopiazónico, cuantificando la respuesta contráctil mediante un polígrafo biopac acoplado a un sistema computacional. Resultados: No se observaron diferencias significativas en la magnitud de la respuesta obtenida en presencia y ausencia de calcio extracelular. Se apreció el efecto contráctil a la serotonina que disminuyó significati vamente como respuesta a la estimulación repetida a la misma; así mismo, se incrementó el tono basal posterior a la adición del calcio al medio de incubación, lo que dependió del tiempo de exposición. También se observó la inhibición parcial del incremento en el tono basal con vera pamil y lantano. Finalmente, el pretratamiento con ácido ciclopiazónico no modificó la respuesta contráctil a la serotonina en un medio sin calcio. Conclusiones: La contracción inducida por serotonina en la arteria umbilical humana, depende principalmente de calcio intracelular y favorece el ingreso capacitativo de este ion, el cual se incrementa gradualmente a través del tiempo. El ingreso capacitativo del calcio secundario al vaciamiento de los depósitos intracelulares de este ion con serotonina se efectúa a través de canales tipo L y no-L, y no parecen ser sensibles al ácido ciclopiazónico.

Background: Absence of innervation is a hallmark of human umbilical vessels. Intervillous space blood flow is regulated by vasoactive substances and calcium dependent contractility, both in normal and pathological conditions such as preeclampsia eclampsia. Objective: To obtain additional information on the intracellular calcium contractile effects of serotonin in human umbilical arteries. Materials and Methods: Umbilical arteries from normal pregnancies were dissected, cut in 5 mm rings and mounted in a temperature controlled isolated organ chamber, using calciumfree Krebs solution. The contractile effects of serotonin, lantane, verapamil and cyclopiazonic acid were evaluated at different concentrations using a computer coupled biopac polygraph. Results: No differences in response were observed in the presence and absence of intracellular calcium. The positive contractile effects observed with serotonin were significantly decreased with repeated stimulation. An increase in the basal tone of the vessel was observed after calcium supplementation was added to the solution. This effect was minimized in the presence of verapamil and lantane. The contractile effects of serotonin in the calcium free solution were not affected by the presence of cyclopiazonic acid. Conclusions: Serotonin contractile effects in the human umbilical artery depend mainly on intracellular calcium levels which favor the gradual entrance of this ion over time. Calcium influx induced by serotonin is possible through L and Non-L channels apparently insensitive to cyclopiozonic acid.

Effect of episiotomy on Apgar score and PH of umbilical artery in newborn infants

Since umbilical artery PH is more reliable in prediction of newborn health situation in comparison with Apgar score alone, this study was performed to determine the effect of episiotomy on Apgar score and umbilical artery PH. This study was done as a randomized control trial among 300 women in their first or second pregnancy with 37 to 42 weeks gestational age and without any complication in Tehran's Mahdieh Hospital. The women were randomized into case [with episiotomy] and control [without episiotomy] groups. Umbilical artery PH and Apgar scores at 1st and fifth minutes were determined and compared in two groups with Mann] Withney test. This study showed that within 300 uncomplicated vaginal deliveries, 140] [49%] newborn were delivered with episiotomy. No significant difference was seen between sex and weight of newborns in the two groups. Apgar scores were above 7 in all newborns. Mean arterial PH in control group [without episiotomy] was greater than case group [with episiotomy], [7.24 VS 7.21].] The number of PH under 7.2 was greater in episiotomy group and the difference was significant [P= 0.001]. Based on our data we believe that routine episiotomy for prevention of birth trauma in uncomplicated deliveries is not necessary

Validity of antenatal diagnosis of intrauterine growth restriction by umbilical Doppler waveform index.

OBJECTIVE: To evaluate the validity of systolic/diastolic (S/D) ratio of the umbilical artery in predicting intrauterine growth restriction (IUGR). STUDY DESIGN: Diagnostic test study. SETTING: Maharaj Nakorn Chiang Mai Hospital, Chiang Mai University. SUBJECTS: Two hundred and twelve singleton pregnancies between 30 and 42 weeks' gestation with clinical suspicion of IUGR were recruited and followed-up between December 1st 1995 and June 30th 1998. They were sonographically examined for routine fetal biometry and S/D ratio of umbilical artery Doppler waveform measurement within 14 days of delivery. All of them had an accurate date of last menstrual period and were between 30-42 weeks' gestation. MATERIAL AND METHOD: The umbilical artery S/D ratio was obtained by the same experienced sonographer, using the same ultrasound machine, Aloka 680EX, (Tokyo, Japan). The S/D ratio of 3 or greater was considered abnormal, predicting IUGR prenatally for every gestational week. IUGR was defined as low birth weight of less than the 10th percentile of the standard birth weight curve of Maharaj Nakorn Chiang Mai Hospital. MAIN OUTCOME MEASURES: Sensitivity specificity positive predictive value and negative predictive value. RESULTS: The prevalence of IUGR among the study group was 50.9%. The S/D ratio of 3 or greater for predicting of IUGR gave the sensitivity, specificity, positive predictive value, and negative predictive value of 52.96%, 78.85%, 74.42% and 65.08%, respectively. CONCLUSION: The umbilical artery S/D ratio has relatively low sensitivity and is not a suitable test for IUGR screening. However, the specificity is rather high and it may be helpful in combination with other parameters.

Estudo comparativo eentre os índices dopplervelocimétrico obtidos em diferentes locais de insonaçäo do cordäo umbilical / Comparative study between the dopplervelocimetric index obtaines in different sites of insomnation of umbilical cord

Os autores fizeram um estudo prospectivo onde analisaram e compararam o índice de resistência da artéria umbilical obtido em pontos extremos do cordÝo. A análise estatística mostrou significância importante, ou seja, o índice de resistência da artéria umbilical junto a placenta sempre se mostrou mais baixo quando comparada à regiÝo junto ao abdome fetal. Os autores terminam o trabalho alertando que o local de insonaçÝo da artéria umbilical é um fator técnico importante, e portanto deve ser padronizado pelos ultra-sonografistas

La importancia del Doppler en el seguimiento del retardo de crecimiento fetal intrauterino / The significance of Doppler in the following of intrauterine growth retardation

Objetivo: Valorar la utilización de la velocimetría Doppler en el seguimiento del retardo de crecimiento fetal intrauterino (RCIU), comparando tres patrones de flujo umbilical con sus respectivos descenlaces perinatales. Material y métodos: Se evaluaron 54 pacientes con una edad promedio de (x ñ D.S.) 30 ñ 4,89 años, de las cuales el 70 por ciento eran nulíparas. La edad gestacional promedio al momento del último estudio fue de 33,6 sem. mientras que la obtenida por examen físico del recién nacido fue de 34 sem. Con respecto a la patología de base, la mayoría de las embarazadas (48,1 por ciento) presentaban HTA. En todos los casos se evaluó el índice S/D de los flujos umbilical, uterino y de la art. cerebral media (ACM). Se tomó como punto de corte para normalidad un cociente S/D hasta 3 en art. umbilical a partir de la semana 30 y hasta 2,5 en art. uterinas a partir de la sem. 25. Para hablar de redistribución circulatoria se tomó como patológico un índice S/D menor a 4 en ACM. En todos los casos se consideraron los resultados perinatales. Secundariamente, se tuvieron en cuenta los hallazgos en el NST y el vol. de L.A. evaluado ecográficamente. Resultados: Los 54 casos de RCIU fueron divididos en 3 grupos de acuerdo al patrón de flujo umbilical: Grupo A (31 casos): con ausencia de llenado diastólico (AFD); Grupo B (17 casos): con diástole disminuida (cociente S/D mayor a 3); y Grupo C (6 casos): con flujo normal. En el Grupo A, el índice S/D de las art. uterinas fue de (xñ D.S.) 3,12 ñ 1,06, hallándose la presencia de "muesca" en ambas art. en el 45,2 por ciento de los casos. El 90,3 por ciento de los fetos mostraban redistribución de flujo. En el 77,4 por ciento el NST fue no reactivo y el vol. de L.A. estuvo disminuido en el 64,5 por ciento. La edad gestacional promedio en el momento de la interrupción del embarazo fue de 34 sem. con un peso promedio al nacer de 1.390 grs. (peso estimado 2.322 grs.). El 32,25 por ciento de los neonatos presentó un Apgar al min. menor a 7 y, el 58,06 por ciento debió ser internado en UTIN. Hubieron 4 muertes perinatales. En el Grupo B el índice S/D de la art. umbilical fue de 4,15 ñ 0,73, mientras que a nivel uterino, éste fue de 3,07 ñ 0,74, hallándose "muesca" en el 17,64 por ciento. Redistribuyeron el flujo el 64,7 por ciento de los fetos. El NST fue no reactivo en el 23,5 por ciento de los casos y, se halló aligoamnios en el 17,6 por ciento. La interrupción del embarazo se efctuó a las 36 ñ 2,98 sem. siendo el peso promedio de los RN de 1.840 ñ 526,51 grs. (peso estimado 2.888 grs.). El 5,9 por ciento de los neonatos presentó en Apgar menor a 7 al min. y, el 41,2 por ciento debió ser internado en UTIN. En el Grupo C, el índice S/D de la art. umbilical fue de 2,72 ñ 0,25 y en art. uterinas de 2,25 ñ 0,38. Ningún caso presentó muesca ni redistribuyó el flujo. Todos los NST fueron reactivos y el vol. de L.A. fue normal en todos ellos. La edad gestacional promedio fue de 38,6 ñ 2,71, con un peso de los RN de 2.245 ñ 243,04 grs. Todos los neonatos presentaron buena vitalidad al nacimiento y no hubo internaciones en UTIN. Conclusiones: Consideramos al Doppler, utilizado conjuntamente con otras pruebas de vitalidad, un buen elemento a utilizar en la evaluación del RCIU, permitiendo diferenciar aquellos fetos "pequeños" con vitalidad deteriorada, de aquellos, también por debajo del percentilo 10, pero "sanos"

Amplicación de la respuesta contráctil a noradrenalina por serotonina en la arteria umbilical humana / Amplification of contractile response by serotonin on noradrenaline in the human umbilical artery

Durante el transcurso del embarazo, se ha observado el incremento progresivo de los niveles plasmáticos de serotonina (5-HT). Además, se ha descripto el aumento de la concentración de noradrenalina (NA) durante el parto. Por otro lado, en diferentes arterias se ha observado que concentraciones efectivas mínimas de 5-HT pueden producir un aumento o "amplificación" de la respuesta contráctil a un segundo agonista. A partir de estos trabajos, se consideró relevante determinar la existencia de una interacción sinérgica entre la 5-HT y la NA en la arteria umbilical humana (AUH), y los posibles mecanismos involucrados en este fenómeno. Para ello, se emplearon tiras de esta arteria incubadas en solución de Krebs a 37 grados Celsius, burbujeadas con carbógeno en las que se evaluó la respuesta contráctil isométrica. La máxima respuesta contráctil a NA fue del 21 por ciento con respecto a la respuesta máxima de vasoconstricción, obtenida con 5-HT. Por otro lado, cuando se administró previamente una dosis efectiva mínima de 5-HT, la respuesta a la NA resultó significativamente mayor que la control (0,53 ñ 0,06 g y 0,24 ñ 0,06, respectivamente, p < 0,01). Esta respuesta "amplificada" a NA se correlacionó inversamente con el grado de contracción previa con 5-HT, cuando ésta tenía valores entre el 3 y 30% del máximo. Además, precontracciones superiores al 40 por ciento abolieron las respuestas a la NA. En otra serie de experimentos, la incubación previa con diltiazem, bioqueante de los canales de calcio, produjo una disminución de la respuesta tanto control como amplificada a NA. En este trabajo se demuestra la existencia de un efecto amplificador de la 5-HT sobre las respuestas a NA en la AUH y se discute la posible relevancia clínica en la preeclampsia y los mecanismos involucrados en este fenómeno.

Evaluación de los índices de flujos sanguíneos maternos y fetales en la colestasia intrahepática del embarazo / Evaluation of maternal and fetal blood flow indexes in pregnancy intrahepatic cholestasis

Nuestro objetivo fue observar si existen alteraciones de los índices de flujo sanguíneo en pacientes portadoras de una colestasia intrahepática del embarazo. Se estudiaron 51 pacientes gestantes de tercer trimestre, las que se dividieron en; grupo normal n=15, grupo con colestasia intrahepática del embarazo n=36; 21 pacientes anictéricas y 15 pacientes ictéricas, con bilirrubinemia >1,2 mg por ciento En todas se determinaron los índices de flujo en las arterias uterina, umbilicales y cerebrales fetales. No existieron diferencias significativas en la paridad, edad materna, edad gestacional, peso de nacimiento, ni apgar de los recién nacidos. Tampoco se apreciaron diferencias significativas en ninguno de los índices de flujo en los territorios mencionados. Concluimos que las pacientes portadoras de una colestasia intrahepática no presentan alteraciones de los índices de flujo evidenciables por medio de la técnica del doppler

Curva de distribución normal de flujometría arterial umbilical (relación S/D) por ultrasonido Doppler / Normal distribution curve for umbilical artery velocimetry (S/D ratio) by Doppler ultrasound

El fujo de la arteria umbilical es un importe parámetro para el manejo de pacientes obstétricas, sobre todo, aquellas con retardo en el crecimiento intrauterino. Se realizó un estudio prospectivo en 123 pacientes embarazadas normales entre las 20 y 40 semanas de gestación, con fecha de última menstruación confiable, que acudieron a consulta de control prenatal al departamento de Gineco-Obstetricia del hospital Central militar, de 1o. de junio de 1991 al 31 de mayo 1992. Se les realizaron mediciones de flujometría de la arteria umbilical en forma periódica, determinándose la relación S/D, evitando movimientos respiratorios fetales y en la porción del cordón más cercano a la placenta. Se utilizó equipo marca Toshiba Sonolarey SSA-270-A Doppler Duplex de onda pulsada, frecuencia de transmisión-recepción 3.5 Mhz y transductor de 12 mm. de diámetro. a los 123 productos se les realizó exploración clínica completa y determinación de la edad gestacional por Capurro el nacimiento, para fechar exactamente la edad gestacional de cada exploración ultrasonográfica. Con los resultados se elaboraron cuatro curvas. Una con el promedio y error estándar (EE ñ 1), otra de regresión lineal simple, obteniéndose intervalos de confianza de 95 por ciento con un coeficiente de correlación de r=0.89, otra en base al percentil 10,50 y 90, por último una curva en base al intervalo de confianza de 95 por ciento. Los resultados son similares a los obtenidos por otros autores, disminuyendo la relación S6D desde la semana 20 a la 40.