RESUMO
Os autores apresentam os resultados de 105 artrografias de quadris de pacientes acometidos pela doença de Legg-Calvé-Perthes. Baseados naclassificaçäo artrográfica de Laredo, encontraram apenas 23 quadris nos grupos Ie II e os restantes 82, nos grupos artrográficos considerados em risco (III,IV eV). Esses resultados indicam que menos de 25% dos quadris encontravam-se centrados (grupo I e II) e passíveis de tratamento incruento. Os demais apresentaram-seextrusos artrograficamente, sendo, portanto, de indicaçäo cirúrgica. A comparaçäo entre a classificaçäo artrográfica de Laredo e as classificaçöes de Catterall e Salter-Thompson mostrou correspondência, ou seja, os grupos artrográficos maisagressivos corresponderam aos grupos radiográficos mais graves. Houve também alto grau de discordância entre a presença ou ausência de risco radiográfico e a presença e ausência de risco artrográfico, ou seja, a maior parte dos quadris sem risco radiográfico encontrava-se em risco artrográfico
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Artrografia/classificação , Doença de Legg-Calve-Perthes/classificação , QuadrilRESUMO
O autor apresenta uma classificaçäo artrográfica do quadril na doença de Legg-Clalvé-Perthes, baseada na forma e tamanho da cabeça femoral e na posiçöes neutra e de abduçäo de 30 graus e discreta rotaçäo interna. A classificaçäo é composta de cinco grupos, em que os grupos I e II apresentam aqueles quadis passíveis de tratamento consevador; os grupos III e IV, aqueles considerados de risco artrográfico e que necessitam procedimentos cirúrgicos para conter a cabeça femoral dentro do acetábulo; e grupo V, que, devido às deformidades, requer algum procedimento de salvaçäo (AU)äo do lábio cotilóideo nas posiçöes neutra e de abduçäo de 30 graus e discreta rotaçäo interna. A classificaçäo é composta de cinco grupos, em que os grupos I e II apresentam aqueles quadis passíveis de tratamento consevador; os grupos III e IV, aqueles considerados de risco artrográfico e que necessitam procedimentos cirúrgicos para conter a cabeça femoral dentro do acetábulo; e grupo V, que, devido às deformidades, requer algum procedimento de salvaçäo