RESUMO
Este presente trabalho busca construir uma revisão de literatura sobre a asbestose, uma pneumoconiose, nas últimas décadas. Descrevo seu histórico na século XX, sua epidemiologia e de algumas neoplasias associadas, a mineralogia com seus dois grandes grupos, a importância da exposição ocupacional, sua patogênese ainda não totalmente compreendida, sua histopatologia, suas manifestações clínicas típicas, a conduta médica para o diagnóstico e prognóstico, usando exames complementares e o manejo desta doença ocupacional nas complicações, no tratamento e na profilaxia. Analiso sua relação com o desenvolvimento do mesotelioma, o principal tumor maligno. Conclui que a asbestose é uma pneumoconiose grave e não havendo tratamento efetivo, as medidas adotadas no controle desta doença ocupacional são as profiláticas e principalmente sua proibição.
Assuntos
Humanos , Asbestose/complicações , Asbestose/diagnóstico , Asbestose/epidemiologia , Asbestose/patologia , Asbestose/prevenção & controle , Asbestose/terapia , Mesotelioma , Saúde Ocupacional , Medicina do Trabalho , Doenças Profissionais , Exposição Ocupacional , PneumoconioseRESUMO
A exposição ao asbesto, também conhecido como amianto que possuem propriedades comerciais valiosas por ser resistente ao fogo, ácidos e álcalis, baixa condução de calor e de som, facilidade de manipulação, resistência elétrica e resistência ao estiramento. É amplamente utilizado na indústria de fibrocimento, na indústria naval e na indústria têxtil. Há dois tipos de fibras de asbesto, as serpentinas e os antifólios que tem propriedades químicas diferentes, mas ambas com efeito nocivo à saúde do trabalhador. Doenças associadas à exposição do asbesto como, asbestose, câncer de pulmão, alterações pleurais benignas e mesotelioma pleural e de peritônio são dose dependente e variam de acordo com a susceptibilidade individual...