Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 7 de 7
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 17(4): 176-179, dez 2019.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1284241

RESUMO

Objective: To evaluate Di Cavalcanti's artworks in which goiters are represented before and after the introduction of iodized salt to the Brazilian population. Methods: One hundred and thirty paintings by Di Cavalcanti from the 20's to 70's demonstrating necks were evaluated. All the paintings were observed in reproductions. The neck circumference in the paintings was measured. Since there were no standard thresholds of neck circumference, cutoffs were based on the median. Baseline characteristics of artworks were compared based on high and normal neck circumference categories using Student's t-test, Mann-Whitney-Wilcoxon test, or chi square test. Results: We analyzed 29 artworks which portray the neck of 60 women (84.5%), 8 men (11.3%) and 3 children (4.2%). The analyses of the neck circumference showed 23.3% of women (14/60), 12.5% of men (1/8), and 33.3% of children (1/3) with an abnormal profile of the neck circumference. The neck circumference ratio in 29 paintings showed that the relative sizes of the necks painted between the 1920's and 1950's (r=0.45; p=0.03), and painted between the 1960's and 70's (r= 0.54; p=0.003) have linearly decreased. The decades in which the artworks were painted explained 40.0% of the variation in size of the neck circumference (p=0.002). Conclusion: Art imitates life. Di Cavalcanti was not a physician, and probably did not have the intention to illustrate a pathological condition, although the images observed in this study should be considered as goiter or enlarged neck.


Objetivo: Avaliar as obras de Di Cavalcanti em que bócios estão representados, antes e após a introdução da iodação do sal para a população brasileira. Método: Foram avaliadas 130 pinturas de Di Cavalcanti entre os anos 1920 e 1970 demonstrando pescoços. Todas as pinturas foram observadas em reproduções. A circunferência do pescoço nas pinturas foi mensurada. Como não existia limite-padrão da circunferência do pescoço, os limites foram baseados na mediana. As características básicas das obras de arte foram comparadas por categorias da circunferência do pescoço em elevadas e normais, usando o teste t de Student, o teste de Mann-Whitney-Wilcoxon ou o teste qui-quadrado. Resultados: Analisamos 29 obras de arte que representavam o pescoço de 60 mulheres (84,5%), 8 homens (11,3%) e 3 crianças (4,2%). Ao analisar a circunferência do pescoço, 23,3% das mulheres (14/60), 12,5% dos homens (1/8) e 33,3% das crianças (1/3) demonstraram perfil anormal dela. A relação da circunferência do pescoço em 29 pinturas demonstrou que as circunferências do pescoço relativas aos pescoços pintados entre os anos 1920 e 1950 (r=0,45; p=0,03) e pintados entre os anos 1960 e 1970 (r=0,54; p=0,003) reduziram linearmente. As décadas em que as obra foram pintadas explicaram 40,0% da variação no tamanho da circunferência do pescoço (p=0,002). Conclusão: A arte imita a vida. Di Cavalcanti não era médico e, provavelmente, não tinha intenção de ilustrar uma condição patológica, embora as observações das imagens, neste estudo, tenham sido consideradas como bócio ou com aumento de volume do pescoço


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , História do Século XX , Pinturas/estatística & dados numéricos , Bócio Endêmico/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Comparação Transcultural , Estudos Longitudinais , Distribuição por Sexo , Suplementos Nutricionais/história , Bócio Endêmico/dietoterapia , Bócio Endêmico/história , Bócio Endêmico/prevenção & controle , Iodo/deficiência , Iodo/uso terapêutico , Pescoço/patologia
2.
In. Monteiro, Yara Nogueira. História da saúde: olhares e veredas. São Paulo, Instituto de Saúde, 2010. p.123-140, ilus.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-600559

RESUMO

Neste texto, destacam-se duas informações que marcaram a compreensão da enfermidade por muito tempo. A primeira é que a doença procedia das águas que se bebia em alguns sítios; a segunda é que 'é a gente dessas partes muito sujeita a essa doença'. A atribuição da causa da moléstia às águas não explicava por que uns teriam mais papos do que outros. Já a informação de que era uma doença comum entre os moradores da região de Minas Gerais e São Paulo indica seu caráter endêmico.


Assuntos
Bócio Endêmico/história , História da Medicina , Saúde Pública/história , Brasil
3.
Belo Horizonte; Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais; 2008. 215 p. ilus.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-520556

RESUMO

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, por ocasião do centenário do nascimento do médico sanitarista Henrique Furtado Portugal, fez publicar uma série de artigos de sua autoria, reunidos sob o título A Saúde Pública nas Serra: atiplanos, sertões e gerais. A produção desse sanitarista, porém, não se esgosta na primeira publicação, e é a extensão de sua reflexão científica que motiva a SES/MG a organizar a presente coletânea, a qual reúne artigos até então esparsos, editados pela imprensa de Belo Horizonte, à época. Trazer ao presente a obra de Henrique Portugal não só faz rememorar sua atuação como médico, chefe de posto de saúde, responsável por várias iniciativas pioneiras no segmento saúde, mas, sobretudo, faz com que profissionais da atualidade conheçam a trajetória desse homem público, lúcido, obstinado, que soube imprimir à prática médica um sentido político-social. Isso passa a ter particular sentido no ano em que são os 20 anos de criação do Sistema Unico de Saúde (SUS).


Assuntos
Bócio Endêmico/história , História da Medicina , Médicos/história , Saúde Pública/história , Brasil
4.
Rev. méd. Minas Gerais ; 14(2): 131-133, abr.-jun. 2004.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-575419

RESUMO

O bócio endêmico já existia no Brasil quando Pedro Álvares Cabral aqui chegou. Sua ligação etiológica com a deficiência de iodo permaneceu desconhecida no Pais até sua comprovação, em 1930, pelo professor Baeta Vianna, na Faculdade de Medicina da UFMG. Mas foi somente em 1955 que o médico Juscelino Kubitschek, seu ex-assistente voluntário, assumindo a Presidência da República, decretou a obrigatoriedade da adição de iodo ao sal de cozinha, acabando com o bócio endêmico no Brasil.


When Pedro Álvares Cabral arrived in Brasil, in 1500, he found endemic goiter. Its etiological relation with iodine deficiency remained unknown, in Brazil, up to 1930, when this relation was proven by Professor Baeta Vianna. His former Assistam Professor, Juscelino Kubitschek, who became President of Brazil, in 1955, decreed compulsory addition of iodine to salt, putting an end to endemic goiter in Brasil.


Assuntos
Humanos , Bócio Endêmico/história , Médicos , Pessoas Famosas , Brasil , História da Medicina
6.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 40(2): 133-41, jun. 1996. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-180137

RESUMO

A vida e a obra de Francisco Freire-Allemao médico e botânico brasileiro (1797-1874) foram resumidas neste trabalho de pesquisa histórica, com ênfase especial à tese de doutoramento defendida pelo biografado na Faculdade de Medicina de Paris em 1831, sob o título "Dissertation sur le goître". Para melhor compreensao dos temas desenvolvidos na tese, descrevem-se os eventos que levaram à descoberta do iodo por Courtois e os esforços dos químicos para isolar o halogênio de algas e esponjas marinhas. Menciona-se, a seguir, a terapêutica de bócio com preparaçoes iódicas por Coindet. As viagens de cientistas europeus à America do Sul adicionaram novos conhecimentos da relaçao entre falta de iodo e prevalência de bócio. Boussingault em 1831 argumenta que o sal contendo iodo parece proteger a populaçao contra o flagelo do bócio e suas conseqüências. A análise da tese de Freire-Allemao indica que o autor procurou compilar todos os conhecimentos da época sobre o bócio. Acaba concordando com Boussingault que existe relaçao entre o iodo e a presença de bócio, observando que populaçoes de Minas Gerais que consomem sal de minas de sal nao apresentam bócio, enquanto que os habitantes que usam o sal marinho com freqüência, sao portadores de bócio. Na parte final de sua tese, Freire-Allemao advogam introduçao de iodo para toda a populaçao afetada com bócio, como medida de saúde pública, idéia esta bastante arrojada e seguramente pioneira no início do século XIX. Por sua visao e percepçao do grave problema das doenças devidas a carência de iodo é que podemos considerar Freire-Allemao como pioneiro na avaliaçao desta endemia em nosso país.


Assuntos
Humanos , História do Século XIX , Bócio Endêmico/história , Iodo/história , Bócio Endêmico/prevenção & controle , Bócio Endêmico/tratamento farmacológico , Brasil , Iodo/uso terapêutico
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA