RESUMO
A musealização do mar, hoje capitaneada por aquários e oceanários, envolveu a relação do homem com esses ambientes, assim como técnicas que permitiram sua exploração e a manutenção de organismos em cativeiro. Reconhecendo o papel de pesquisa e entretenimento que os aquários possuem, são analisados alguns aspectos sobre sua constituição ao longo do tempo, especialmente, a dimensão de educação e divulgação que esses locais assumiram mais fortemente nos dias atuais. Para tal, esmiuçamos o exemplo de uma instituição nacional – o Aquário de Ubatuba –, indicando como sua musealização possui intenções claras de ensinar e divulgar conteúdos ligados à zoologia, ecologia e conservação.
The musealization of the sea, today spearheaded by aquariums and oceanariums, encapsulated man’s relationship with these environments and the techniques used to explore them and keep organisms alive in captivity. Recognizing the combined roles of research and entertainment at aquariums, some aspects of their constitution over time are analyzed, especially the education and communication dimensions they have focused on more in recent times. For this purpose, we investigate in detail a Brazilian institution, Ubatuba Aquarium, indicating how its musealization incorporates clear intentions to promote education and communication in subjects from the realms of zoology, ecology and conservation.
Assuntos
Biologia Marinha/educação , Museus , Animais , Brasil , Conservação dos Recursos Naturais , Ecologia/educação , Zoologia/educaçãoRESUMO
A micologia marinha e uma fonte promissora para a descoberta de novas moleculas bioativas, so que muito pouco explorada. Por este motivo nos incentivamos a dar inicio ao primeiro projeto no Brasil no estudo de um fungo marinho, frente a descoberta de novos produtos naturais provenientes de fungos marinhos. Uma linhagem desconhecida de um fungo marinho, denominado SS99F-6, foi isolada de sedimentos marinhos coletados no litoral norte do Estado de Sao Paulo; Posteriormente foi identificada como sendo o fungo marinho Scolecobasidium arenarium. O fungo foi submetido a fermentacao de pequena escala, objetivando a producao de metabolitos secundarios. Os metabolitos secundarios. Os metabolitos secundarios produzidos foram isolados atraves de varias tecnicas cromatograficas, resultando em 5 moleculas. Tres moleculas foram identificadas como dicetopiperazinas, sendo: a conhecida ciclo [Pro-Val] e duas novas na literatura, a ciclo [Phe-Leu] e a ciclo [Ile-Val]. As outras duas moleculas contem compostos aromaticos, no entanto nao puderam ser caracterizadas totalmente.