O suporte social e a continuidade do cateterismo vesical intermitente / The clean intermittent catheterization technique after hospital discharge and its correlation to social support

INTRODUÇÃO: A lesão medular é um agravo que traz importantes impactos físico, psicológico e econômico, e que afeta não só o indivíduo, mas toda a família. Nas alterações físicas, pode haver perda do controle esfincteriano, acarretando na disfunção neuropática vesical, que além da incontinência urinária, pode provocar complicações urológicas e a não aceitação social. Houve uma melhora significativa no manejo da bexiga neuropática com a introdução da técnica do cateterismo vesical intermitente limpo. Ao assistir tais pacientes, percebe-se que eles demonstram preocupação em ter que continuar em seus domicílios, a realização da técnica aprendida durante o período de internação. Em relação ao suporte social, vários estudos mostram uma importante correlação entre saúde, bem-estar geral e suporte social. Sendo assim, procurou-se verificar se os problemas relacionados com a continuidade da reabilitação vesical estariam relacionados ao suporte social inadequado. OBJETIVO:Avaliar a continuidade da realização de cateterismo vesical intermitente limpo após a alta hospitalar e sua correlação com o suporte social. METODOLOGIA: estudo quantitativo e do tipo transversal, desenvolvido na unidade de Belo Horizonte – MG, da Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação. Anteriormente à coleta de dados, a pesquisa foi aprovada pelos Comitês de Ética em Pesquisa da Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação e da UFMG. A amostra foi composta por 49 pacientes com lesão medular que retornaram para a revisão em equipe e que tinham recebido orientação para realizarem o cateterismo vesical intermitente no domicílio. Os dados foram coletados por meio de entrevistas individuais e analisados no programa SPSS, versão 13.0. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A amostra do estudo foi predominantemente de homens (81,6%) jovens (M=33,9 anos de idade), e cuja causa principal da lesão foram os acidentes de trânsito, sejam automobilísticos (10,2%) ou motociclísticos (20,4%)...

Uretrocistografía en niños: percepción de los padres / Uretrocystography in children: parents' perception

Voiding cystourethrography (VCUG) has been usually considered as a painful and badly tolerated procedure in children. This opinion is not agreed with local experience of the authors. Objective: To evaluate the parent's perception about VCUG in children before and after the procedure. Methods: In 2009, parents of children who carne to Radiology Department for a VCUG completed an anonymous survey, including age and sex of their children, physician referent specialty, information received about the exam, expectation before and opinion after the procedure. Results: During 12 months 86 surveys were evaluated; patient's age was ranged between 1 month to 8 years with 52.3 percent> (45) girls and 47.7 percent> (41) males. Patients were referred from general pediatric in 59 percento or nephrology practice in 33 percent>; 20 percent> of the patients did not receive any information about the procedure before. About the expectation of VCUG, previous the exam, parents considered the examination as a pediatrician visit in 2.3 percent, uncomfortable in 26.7 percent>, a little painful in 16.3 percent, painful in 21 percent and aggressive or terrible in 33.7 percento. After the examination, parents' opinion was: 24.4 percent> as a pediatrician visit, 45.3 percent> uncomfortable, 22.1 percento a little painful, 4.7 percent> painful and 3.5 percent> aggressive or terrible. The global parents' perception about VCUG after the exam improved in 66 percent> cases, did not change in 29 percent> and went worse in 5 percent. Conclusion: Parent's perception about VCUG in children significantly improves after the procedure; in 91.8 percent> the examination was considered uncomfortable or only a little painful.

Con frecuencia se califica a la uretrocistografía miccional (UCG) como un examen doloroso y mal tolerado por los niños, lo que resulta discordante con la experiencia de los autores. Objetivo: Evaluar la percepción de los padres de las UCG efectuadas a sus hijos, antes y después del examen. Durante el año 2009, en el Servicio de Radiología de Clínica Las Condes, se solicitó a los padres contestar anónimamente una encuesta que incluía: edad y sexo del niño, especialidad médico solicitante, información recibida respecto del examen, explicitar expectativas antes del examen y opinión posterior. Se evaluaron 86 encuestas; edades: 1 mes a 8 años; 52,3 por ciento (45) niñas y 47,7 por ciento (41) varones; pediatra deriva 59 por ciento y nefrólogo 33 por ciento; 20 por ciento no recibió información del solicitante. Antes del examen: 2,3 por ciento como una visita al pediatra, 26,7 por ciento molesto, 16,3 por ciento un poco doloroso, 21 por ciento doloroso y 33,7 por ciento agresivo/terrible. Después de la UCG: 24,4 por ciento como una visita al pediatra, 45,3 por ciento molesto, 22,1 por ciento un poco doloroso, 4,7 por ciento doloroso y 3,5 por ciento agresivo/terrible. Post-examen: 66 por ciento mejora la percepción, 29 por ciento mantiene y 5 por ciento empeora. Conclusiones: La percepción de los padres mejora significativamente después de efectuado el examen; el 91,8 por ciento considera el examen como molesto o un poco doloroso.

Acceptance and compliance of clean intermittent catheterization among Saudi patients

To determine the applicability, acceptance, and compliance of the option of clean intermittent catheterization [CIC] when needed by patients in our society. We retrospectively reviewed the files of all patients for whom CIC was conducted at King Khalid University Hospital and Security Forces Hospital, Riyadh, Saudi Arabia, between 1998, and 2006. We considered primary pathology, indication of CIC, age at CIC initiation, and who administered the CIC. We also documented the acceptance and compliance levels of the procedure by the patient over time. We included 280 patients, of which 118 [42%] were female and 162 [58%] were male in this study. The main pathology was myelodysplasia in 196 [70%] patients, posterior urethral valve in 52 [18.6%] patients, and non-neuropathic bladder sphincter dysfunction in 32 [11.4%] patients. The mean age was 6.49 +/- 4.25 years. Two hundred and fifty-seven [91.7%] families and their children accepted the idea of CIC, and 248 [88.6%] continued with the CIC program. Mothers were responsible for carrying out the procedure in 204 [72.9%] patients. However, in 76 [27.1%] cases, the patient was doing the procedure independently and the average age for a child to master the technique was 8 years. During the last 3 years, an urotherapist took over the educational services and performed outpatient education instead of our previous inpatient education. Clean intermittent catheterization is an appropriate method of treatment for our group of patients. They showed excellent acceptance of and compliance with the procedure, however, we suggest that for complete success, proper education, teaching, and follow-up should be conducted