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2.
Arq. gastroenterol ; 44(3): 205-209, jul.-set. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-467956

RESUMO

RACIONAL: A recidiva do consumo do álcool após transplante representa grande preocupação nos centros transplantadores e é objeto de debate e controvérsia. OBJETIVO: Avaliar a recidiva da ingesta alcoólica e eventuais fatores a ela relacionados, em pacientes cirróticos, referidos para transplante hepático. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de julho de 1995 a setembro de 2005 incluindo 90 pacientes adultos com cirrose hepática, listados para transplante. Os critérios de exclusão eram: ausência de 6 meses de abstinência, não liberação da equipe de psicologia. O diagnóstico da recidiva (ingesta de qualquer quantidade de bebida alcoólica) era feito com base nas informações contidas nos prontuários e fornecidas por contato telefônico. RESULTADOS: A recidiva encontrada foi de 18,9 por cento, que correspondeu a 14,6 por cento do número total de homens e 62,5 por cento do número total das mulheres. A raça, média das idades, classificação de disfunção hepática, tempo de etilismo, quantidade da ingesta alcoólica e realização ou não de transplante, não mostraram correlação significativa com a recidiva da ingesta alcoólica. A comparação tempo de abstinência e recidiva guardou relação inversamente proporcional. CONCLUSÃO: A recidiva da ingesta alcoólica é baixa. Sexo feminino e tempo de abstinência inferior a 1 ano têm influência sobre a recidiva da ingesta alcoólica.


BACKGROUND: Alcohol relapse after transplantation is a serious concern in transplant centers and is a subject of controversy and debate. AIM: To evaluate the relapse of alcohol ingestion and the eventual associated factors in cirrhotic patients referred for liver transplantation. METHODS: A retrospective study comprised of 90 adult patients with liver cirrhosis, listed for transplant. The exclusion criteria were: not having at least 6 months of abstinence and release not approved by the psychology team. The diagnosis of relapse (ingestion of any quantity of alcohol) was done based on the information in the patients’ histories and those provided by telephone contact. RESULTS: The rate of relapse was of 18.9 percent. This corresponded to 14.6 percent of the total number of men and 62.5 percent of the total number of women. Race, mean age, classification of hepatic dysfunction, time of alcoholism, quantity of alcohol ingested and the execution of transplant did not show significant correlation to alcohol relapse. The comparison between time of abstinence and relapse had an inversely proportional correlation. CONCLUSION: Relapse of alcohol consumption was low. Being of the female gender and having less than 1 year of abstinence has an influence upon alcohol relapse.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Consumo de Bebidas Alcoólicas/epidemiologia , Cirrose Hepática Alcoólica/cirurgia , Transplante de Fígado/estatística & dados numéricos , Seguimentos , Seleção de Pacientes , Recidiva , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Temperança/estatística & dados numéricos , Listas de Espera
3.
Rev. méd. St. Casa ; 8(15): 1553-63, dez. 1996. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-205387

RESUMO

Atualmente o transplante hepático é o tratamento de escolha para muitos pacientes com insuficiência hepática aguda grave ou hepatopatia crônica, irreversível. A maioria dos pacientes adultos encaminhados para transplante tem cirrose. A cirrose alcoólica é uma das causas mais comuns de indicaçäo de transplante e a sobrevida destes pacientes, após o transplante é similar a de pacientes transplantados por outras causas. A indicaçäo de tranplante para pacientes com infecçäo viral é controversa, pelo fato de que a infeccäo costuma recorrer no enxerto. Em pacientes portadores do vírus B, o risco de recorrência depende de o paciente apresentar ou näo viremia. A história natural da infecçäo B no enxerto costuma ser muito mais agressiva que a observada habitualmente. A administraçäo de globulina imune da hepatite B pode diminuir a reinfecçäo do enxerto. O risco de recorrência da doença parece ser muito menor. Existem modelos matemáticos baseados na história natural de determinadas doenças hepáticas que poderäo ser utilizados para determinar a sua severidade e estimar a sobrevida e ser utilizados na seleçäo para e momento do transplante


Assuntos
Humanos , Transplante de Fígado/métodos , Cirrose Hepática Alcoólica/cirurgia
4.
Arq. gastroenterol ; 33(4): 201-6, out.-dez. 1996. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-194187

RESUMO

Anastomose portossistemica intra-hepatica transjugular, representa uma nova tecnica cirurgica minimamente invasiva voltada ao tratamento da hipertenspo portal. Tal tecnica evita os riscos de anestesia geral e das cirurgias maiores como anastomose portocava. Reduz-se o nivel do gradiente hepatico-portal e sao tratadas varizes esofagogastricas sangrantes, gastropatia congestiva hemorragica e ascite refrataria a diureticoterapia. Seguramente deve reduzir a intensidade da circulatpo colateral intraperitoneal, baixando os requerimentos de hemotransfuspo no intra-operatario de pacientes submetidos ao transplante de figado, tornando mais tranquilo o pos-operatario destes pacientes. Relatamos neste trabalho o primeiro caso da literatura nacional referente ao emprego da anastomose portossitemica intra-hepatica transjugular como ponte para o transplante do figado, estabelecendo consideracoes sobre aspectos do intra-hepatico e pos-operatorio.


Assuntos
Adulto , Humanos , Masculino , Cirrose Hepática Alcoólica/cirurgia , Transplante de Fígado , Derivação Portossistêmica Transjugular Intra-Hepática , Cuidados Intraoperatórios , Período Pós-Operatório
5.
Arq. gastroenterol ; 27(3): 126-31, jul.-set. 1990. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-92947

RESUMO

Estudou-se o implante da válvula de Le Veen (VLV) em 16 cirróticos alcoólatras portadores de ascite intratável clinicamente, procurando-se analisar o comportamento deste grupo de doentes frente a este tipo de tratamento cirúrgico da ascite. Quinze eram do sexo masculino e um do feminino, sendo a idade média 51,3 anos. Sete pacientes pertenciam ao grupo B da classificaçäo de Child e nove pertenciam ao grupo C. Realizou-se um total de 33 intervençöes cirúrgicas, sendo cinco para revisäo do posicionamento e 12 para troca do sistema, utilizando-se 28 válvulas. Houve cinco óbitos no pós-operatório imediato (quatro Child C e um Child B), sendo o seguimento pós-operatório tardio médio dos 11 restantes de 25,8 meses. Concluiu-se ser a VLV recurso terapêutico paliativo válido no tratamento da ascite na doença hepática alcoólica, sendo os resultados observados nesta populaçäo semelhantes aos observados em cirróticos de outras etiologias, näo estando a mortalidade tardia associada ao emprego de tal terapêutica, e sim a evoluçäo natural da doença


Assuntos
Humanos , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Masculino , Feminino , Ascite/cirurgia , Cirrose Hepática Alcoólica/cirurgia , Derivação Peritoneovenosa , Ascite/etiologia , Endoscopia , Seguimentos , Derivação Peritoneovenosa/efeitos adversos , Complicações Pós-Operatórias/mortalidade , Cuidados Pré-Operatórios
6.
GED gastroenterol. endosc. dig ; 6(2): 47-9, abr.-jun. 1987. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-42037

RESUMO

Os autores apresentam sua experiência com a paracentese de grande volume em cirróticos. Os pacientes eram hepatopatas crônicos estáveis, com ascite e edema de membros inferiores. Foram colocados em dieta hipossódica e com restriçäo hídrica antes e por 48 horas após a paracentese. Foram removidos cinco litros de líquido ascítico, com reavaliaçäo clínica e bioquímica 48 horas após o procedimento. Os pacientes toleraram o método muito bem, sem alteraçöes importantes dos parâmetros seguidos. Os autores sugerem o procedimento como seguro em cirróticos que preencham os critérios expostos no trabalho


Assuntos
Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Cirrose Hepática Alcoólica/cirurgia , Punções
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