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2.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 62(5): 447-453, Sept.-Oct. 2016. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-794906

RESUMO

SUMMARY Introduction: Despite the recent expansion of clinical studies allocated to Brazil, the delay of local regulatory deadlines directly impacts their completion. Objective: This article examines the allocation process of clinical studies to Brazil in comparison with other countries, as well as the financial impact of studies not completed due to interruption caused by the delay in the regulatory process. Method: The allocation processes of studies were compared in nine countries with similar stages of economic development and countries in Latin America using the websites http://data.worldbank.org/data-catalog/GDP-rankings-table and http://worldpopulationreview.com and clinicaltrials.gov, comprising 185 countries. The 46 studies sponsored by the pharmaceutical industry underwent an analysis of the regulatory review process. Results: 46 studies sponsored by the industry and submitted in the country between June 2007 and June 2013 were analyzed; 18 (39%) were discontinued due to the delay in obtaining the necessary approvals. For the approved studies, patient recruitment began an average of 11 months after the other countries. It is estimated that 530 Brazilians patients did not have the opportunity to participate in these studies. Financial losses were to the order of 14.6 million dollars for the country, including patient, medication and supplies costs, and expenses. Conclusion: Brazil has enormous potential for the realization of clinical studies. Researchers, associations of disabled people and patients with chronic diseases, sponsors and the authorities must work together to develop an approval process that is efficient, predictable and, most of all, transparent. The current regulatory environment must and can be improved and optimized in order to result in tangible benefits for patients, society and the country’s scientific development.


RESUMO Introdução: apesar da recente expansão de estudos clínicos alocados para o Brasil, a demora dos prazos regulatórios locais impacta diretamente em sua realização. Objetivo: este artigo analisa o processo de alocação de estudos clínicos para o Brasil em comparação a outros países, bem como o impacto financeiro dos estudos não realizados em decorrência da interrupção pela demora no processo regulatório. Método: foram comparados os processos de alocação de estudos em nove países com estágios semelhantes de desenvolvimento econômico e países da América Latina através dos siteshttp://data.worldbank.org/data-catalog/GDP-ranking-table, http://worldpopulationreview.com e clinicaltrials.gov, que engloba 185 países. Os 46 estudos patrocinados pela indústria farmacêutica tiveram o processo de avaliação regulatória analisado. Resultados: foram analisados 46 estudos patrocinados pela indústria submetidos no país entre junho de 2007 e junho de 2013; 18 (39%) foram descontinuados pelo atraso na obtenção das aprovações necessárias. Para os estudos aprovados, o recrutamento de pacientes começou, em média, aos 11 meses após os demais países. Estima-se que 530 pacientes brasileiros não tiveram a oportunidade de participar desses estudos. As perdas financeiras foram da ordem de 14,6 milhões de dólares para o país, incluindo custos com paciente, medicação, suprimentos e despesas administrativas. Conclusão: o Brasil tem um enorme potencial para a realização de estudos clínicos. Investigadores, associações de deficientes e pacientes portadores de doenças crônicas, patrocinadores e autoridades devem trabalhar juntos para desenvolver um processo de aprovação eficiente, previsível e antes de tudo transparente. O atual ambiente regulatório deve e pode ser melhorado e aperfeiçoado, caso contrário não resultará em benefícios tangíveis para o paciente, para a sociedade e a evolução médico-científica do país.


Assuntos
Humanos , Comitês de Ética Clínica/legislação & jurisprudência , Regulamentação Governamental , Estudos Clínicos como Assunto/legislação & jurisprudência , Apoio à Pesquisa como Assunto , Fatores de Tempo , Brasil , Comitês de Ética Clínica/economia , Pesquisa Biomédica/economia , Pesquisa Biomédica/legislação & jurisprudência , Ética em Pesquisa , Estudos Clínicos como Assunto/economia
3.
Rev. méd. Chile ; 134(4): 517-519, abr. 2006.
Artigo em Espanhol | LILACS, MINSALCHILE | ID: lil-428553

RESUMO

Clinical Ethics Committees and Research Ethics Committees have their own specific roles. The Clinical Ethics Committee's pronouncements have an advisory function, whereas Research Ethics Committees' decisions are binding. This article analyzes the legal impact of the Clinical Ethics Committees' reports. Legal and medical reasoning share the same practical nature. Both can have several correct answers to the same situation. Clinical Ethics Committees deliberate about these alternatives and analyze the involved values. Their conclusions are non-compulsory recommendations. They do not replace nor diminish the doctor's personal responsibility. Even though the Clinical Ethics Committees' reports are not binding, they constitute a sort of "expert's opinion", expressed by qualified professionals, who assume their own professional responsibility as advisors. The members' behavior is necessarily subject to constitutional and legal regulations. When judges review the Clinical Ethics Committee's reports, they must realize that their nature is advisory, and also consider them an essential element to reduce the gap between the medical and legal fields. In this way, the problem of increasingly transforming medicine into a legal issue can be prevented.


Assuntos
Humanos , Comitês de Ética Clínica/legislação & jurisprudência , Prática Profissional/legislação & jurisprudência , Comitês de Ética Clínica/normas , Comitês de Ética em Pesquisa/legislação & jurisprudência , Responsabilidade Legal , Papel do Médico , Prática Profissional/normas
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