RESUMO
O Brasil apresenta cerca de 12% de água doce e 8 mil quilômetros de litoral, com potencial para se tornar um dos maiores produtores de pescado. Para garantir a qualidade do pescado, é preciso respeitar as temperaturas de conservação, os equipamentos devem estar protegidos e serem de material liso. O trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade dos peixes comercializados na feira livre do município de Formiga-MG, sendo avaliado a forma de conservação, temperatura, características organolépticas e presença de resto de vísceras. O trabalho foi realizado na feira livre e os peixes adquiridos foram transportados e analisados no laboratório da UNIFOR-MG. No ato da compra foram avaliadas, a forma de conservação e temperatura. As características organolépticas e a presença de resto de vísceras foram avaliados conforme o RIISPOA. Foi verificado que a comercialização dos peixes não estava de acordo com as legislações, sendo de extrema importância a ação da vigilância sanitária nestes locais.
Assuntos
Animais , Carne/análise , Carne/normas , Conservação de Alimentos/legislação & jurisprudência , Inocuidade dos Alimentos , Qualidade dos Alimentos , Lista de Checagem , PeixesRESUMO
Pescados congelados industrializados (PCIs), são tratados por processos adequados de congelamento, em temperatura inferior a -25ºC. Nesse trabalho avaliou-se parâmetros tecnológicos, sanitários e nutricionais, e informações obrigatórias de rotulagem, quanto às formas de conservação e origem. Foram coletadas 57 amostras de PCIs em redes de supermercados na cidade do Rio de Janeiro, de maio à agosto de 2018. A verificação dos critérios estabelecidos para a rotulagem, em normas sanitárias permitiu avaliar o nível de conformidade das informações dos rótulos e das condições de exposição desses alimentos. Conclui-se que a segurança do consumidor do estado do Rio de Janeiro está comprometida, já que 70,2% das amostras encontraram-se fora do padrão em relação à temperatura de conservação e 7,08% não especificaram sua origem.