Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
1.
Rev. bras. reumatol ; 57(3): 254-263, May-June 2017. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-899421

RESUMO

ABSTRACT Bisphosphonates are considered first-line agents in the treatment of postmenopausal osteoporosis based on extensive experience of use, safety, and proven efficacy in reducing vertebral, non-vertebral and femur fractures. However, post-marketing reports based on the treatment of millions of patients/year over lengthy periods of time have revealed the occurrence of initially unexpected adverse effects, such as osteonecrosis of the jaw and atypical femoral fracture, leading to the restriction of treatment duration with bisphosphonates by global regulatory agencies. However, despite the association between these effects and bisphosphonates, this risk should be analyzed in the context of osteoporosis treatment, alongside the benefit of preventing osteoporotic fractures and their clinical consequences. Therefore, we consider it plausible to discuss the restriction to the use of bisphosphonates, possible indications for prolonged treatment and alternative therapies following the suspension of this drug class for patients with persistent high risk of fracture after initial treatment, especially considering the problems of public health funding in Brazil and the shortage of drugs provided by the government. Thus, to standardize the treatment of osteoporosis in the public health care system, we aim to develop a proposal for a scientifically-based pharmacological treatment for postmenopausal osteoporosis, establishing criteria for indication and allowing the rational use of each pharmacological agent. We discuss the duration of the initial bisphosphonate treatment, the therapeutic options for refractory patients and potential indications of other classes of drugs as first-choice treatment in the sphere of public health, in which assessing risk and cost effectiveness is a priority.


RESUMO Com base na vasta experiência de uso, segurança e eficácia comprovada na redução de fraturas vertebrais, não vertebrais e femorais, os bisfosfonatos são considerados agentes de primeira linha no tratamento da osteoporose pós-menopáusica. No entanto, os relatos pós-venda baseados no tratamento de milhões de pacientes/ano durante períodos prolongados de tempo revelaram a ocorrência de efeitos adversos inicialmente inesperados, como osteonecrose da mandíbula e fratura atípica do fêmur. Isso levou as agências reguladoras globais a restringirem a duração do tratamento com bisfosfonatos. No entanto, apesar da associação entre esses efeitos e os bisfosfonatos, esse risco deve ser analisado no contexto do tratamento da osteoporose, paralelamente ao benefício na prevenção de fraturas osteoporóticas e suas consequências clínicas. Portanto, considera-se plausível discutir a restrição ao uso dos bisfosfonatos, possíveis indicações para o tratamento prolongado e terapias opcionais após a suspensão dessa classe de fármaco para pacientes com alto risco persistente de fratura após o tratamento inicial, especialmente se considerarmos os problemas financeiros de saúde pública no Brasil e a escassez de fármacos fornecidos pelo governo. Assim, para padronizar o tratamento da osteoporose no sistema público de saúde pretende-se desenvolver uma proposta de tratamento farmacológico cientificamente fundamentada para a osteoporose pós-menopáusica, estabelecer critérios de indicação e permitir o uso racional de cada agente farmacológico. Discutem-se a duração do tratamento inicial com bisfosfonatos, as opções terapêuticas para pacientes refratários e potenciais indicações de outras classes de medicamentos como tratamento de primeira linha na esfera da saúde pública, em que a avaliação do risco e custo-efetividade é uma prioridade.


Assuntos
Humanos , Osteoporose Pós-Menopausa/tratamento farmacológico , Difosfonatos/uso terapêutico , Conservadores da Densidade Óssea/uso terapêutico , Tomada de Decisão Clínica/métodos , Algoritmos , Brasil , Osteoporose Pós-Menopausa/complicações , Osteoporose Pós-Menopausa/economia , Fatores de Risco , Análise Custo-Benefício , Difosfonatos/economia , Conservadores da Densidade Óssea/economia , Fraturas por Osteoporose/economia , Fraturas por Osteoporose/induzido quimicamente , Fraturas por Osteoporose/prevenção & controle , Osteonecrose da Arcada Osseodentária Associada a Difosfonatos/economia , Osteonecrose da Arcada Osseodentária Associada a Difosfonatos/prevenção & controle , Programas Nacionais de Saúde
2.
J. bras. nefrol ; 38(3): 313-319, July-Sept. 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-796193

RESUMO

Abstract Introduction: Secondary hyperparathyroidism (SHPT) is a consequence of chronic kidney disease. The treatment at the Brazilian Unified Heath System (SUS) is performed with calcitriol, a drug which favors hypercalcemia and/or hyperphosphatemia, hindering the control of SHPT. Another option is paricalcitol, which causes parathormone (PTH) suppression faster than calcitriol, with minor changes in calcium-phosphorus product and calcium and phosphorus serum levels. Objective: This study aims to develop a cost-effectiveness analysis of paricalcitol versus calcitriol for patients in dialytic treatment with SHPT, from the SUS perspective. Methods: A Markov decision model was developed for patients ≥ 50 years old with end stage renal disease in dialytic treatment and SHPT. Quarterly cycles and a lifetime time horizon were considered. Life years (LY) gained were assessed as clinical outcome. Clinical and economic inputs were obtained from systematic literature review and official databases. Costs are presented in Brazilian real (BRL), for the year 2014. Results: In the base case: paricalcitol generated a clinical benefit of 16.28 LY gained versus 14.11 LY gained with calcitriol, total costs of BRL 131,064 and BRL 114,262, respectively, determining an incremental cost-effectiveness ratio of BRL 7,740 per LY gained. The data robustness was confirmed by the sensitivity analysis. Conclusions: According to cost-effectiveness threshold recommended by the World Health Organization for 2013, the treatment of SHPT in patients on dialysis with paricalcitol is cost-effective when compared to calcitriol, from the public healthcare system perspective, in Brazil.


Resumo Introdução: O hiperparatireoidismo secundário (HPTS) é uma consequência da doença renal crônica. O tratamento no SUS é realizado com calcitriol, que favorece a hipercalcemia e/ou hiperfosfatemia, dificultando o controle do HPTS. Uma opção clinicamente relevante é o paricalcitol, que ocasiona a supressão do paratormônio (PTH) de forma mais rápida que o calcitriol e com menores alterações nas taxas séricas de cálcio, fósforo e do produto cálcio-fósforo. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo desenvolver uma análise de custo-efetividade de paricalcitol versus calcitriol para pacientes em diálise com HPTS, perspectiva do SUS. Métodos: Foi desenvolvido um modelo de decisão de Markov para a população ≥ 50 anos, com DRC em diálise e HPTS. Foram considerados ciclos trimestrais e um horizonte temporal lifetime. O desfecho clínico avaliado foram os anos de vida ganhos. Dados foram obtidos a partir de revisão sistemática da literatura e bases de dados oficiais. Custos em reais (R$), ano de 2014. Resultados: No caso base: paricalcitol gerou benefício clínico de 16,28 anos de vida ganhos versus 14,11 anos de vida ganhos com calcitriol, custos totais de R$ 131.064 e R$ 114.262, respectivamente. A razão de custo-efetividade incremental de R$ 7.740 por ano de vida salvo. Dados robustos confirmados pela análise de sensibilidade. Conclusão: De acordo com o limiar de custo-efetividade recomendado pela Organização Mundial de Saúde para o ano de 2013, o tratamento de pacientes com HPTS em diálise com paricalcitol é custo-efetivo, comparado ao calcitriol, perspectiva SUS.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Calcitriol/economia , Calcitriol/uso terapêutico , Análise Custo-Benefício , Conservadores da Densidade Óssea/economia , Conservadores da Densidade Óssea/uso terapêutico , Brasil , Ergocalciferóis/economia , Ergocalciferóis/uso terapêutico , Diálise Renal , Atenção à Saúde , Hiperparatireoidismo Secundário/economia , Hiperparatireoidismo Secundário/tratamento farmacológico
3.
Rev. saúde pública ; 47(2): 390-402, jun. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-685567

RESUMO

OBJETIVO: Analisar os gastos com medicamentos para o tratamento da osteoporose na pós-menopausa e os fatores associados ao gasto médio per capita . MÉTODOS: Pareamento probabilístico-determinístico a partir das bases das Autorizações de Procedimentos de Alta Complexidade com o Sistema de Informação sobre Mortalidade, resultando em coorte histórica de pacientes que utilizaram medicamentos de alto custo para o tratamento da osteoporose na pós-menopausa de 2000 a 2006. O gasto médio mensal com medicamentos foi estratificado por faixas etárias e descrito de acordo com as características demográficas, clínicas e tipo de medicamento utilizado. Foi utilizado modelo de regressão linear para avaliar o impacto de características demográficas e clínicas sobre o gasto médio mensal per capita com os medicamentos. RESULTADOS: Foram identificadas 72.265 mulheres que receberam medicamentos para o tratamento da osteoporose na pós-menopausa. O gasto médio mensal per capita no primeiro ano de tratamento foi de R$ 90,00 (dp R$ 144,49). A maioria das mulheres tinha de 60 a 69 anos de idade, iniciaram tratamento em 2000, eram residentes na região Sudeste, tinham fraturas osteoporóticas prévias e o alendronato de sódio foi o medicamento mais utilizado no início do tratamento. A maioria das pacientes permaneceu em uso do mesmo princípio ativo durante o tratamento. Foram identificados 6.429 óbitos entre as participantes. Mais de um terço das mulheres permaneceram no programa por até 12 meses. Raloxifeno e calcitonina sintética foram as alternativas com maior impacto sobre o gasto médio mensal com medicamentos, tendo como padrão de referência o ...


OBJECTIVE: To analyze expenditure on treatment for postmenopausal osteoporosis and associated factors on mean per capita expenditure. METHODS: A probabilistic-deterministic linkage between the database of Authorizations for Highly Complex Procedures and the mortality information system was constructed, resulting in a historical cohort of patients using high-cost medications for the treatment of postmenopausal osteoporosis, between 2000-2006. Mean monthly spending on medicines was stratified by age group and described according to demographic and clinical characteristics and the type of drug used. A linear regression model was used to assess the impact of demographic and clinical characteristics on per capita mean monthly expenditure on medicines. RESULTS: We identified 72,265 women who received drugs for the treatment of postmenopausal osteoporosis. The average monthly expenditure per capita in the first year of treatment was $ 54.02 (sd $ 86.72). The population was predominantly composed of women aged 60-69 years old, who had started treatment in 2000, resident in the Southeast of Brazil, who had previously suffered osteoporotic fractures, and Alendronate sodium was the drug most commonly used at baseline. For most of the patients, the same active ingredient remained in use throughout the treatment period. During the program, 6,429 deaths were identified among participants. More than a third of women remained in treatment for up to 12 months. Raloxifen and calcitonin were the therapeutic alternatives with the greatest impact on the average monthly expenditure on medicine using alendronate sodium as a reference standard. CONCLUSIONS: Due to the high impact of the type of drug used on expenditure on medication, it is recommended that criteria for prescribing and dispensing ...


OBJETIVO: Analizar los gastos con medicamentos para el tratamiento de la osteoporosis en la post-menopausia y los factores asociados al gasto promedio per cápita. MÉTODOS: Pareamiento probabilístico-deterministico a partir de las bases de las Autorizaciones de Procedimientos de Alta Complejidad con el Sistema de Información sobre Mortalidad, resultando en cohorte histórica de pacientes que utilizaron medicamentos de alto costo para el tratamiento de la osteoporosis en la post-menopausia de 2000 a 2006. El gasto promedio mensual con medicamentos fue estratificado por grupos etarios y descrito de acuerdo con las características demográficas, clínicas y tipo de medicamento usado. Se utilizó modelo de regresión linear para evaluar el impacto de las características socio demográficas y clínicas sobre el gasto promedio mensual per cápita con los medicamentos. RESULTADOS: Se identificaron 72.265 mujeres que recibieron medicamentos para el tratamiento de la osteoporosis en la post-menopausia. El gasto promedio mensual per cápita en el primer año de tratamiento fue de R$ 90,00 (de R$ 144,49). La mayoría de las mujeres tenía de 60 a 69 años de edad, iniciaron tratamiento en 2000, eran residentes en la región Sureste, tenían fracturas osteoporóticas previas, y el alendronato de sodio fue el medicamento más utilizado en el inicio del tratamiento. La mayoría de los pacientes permaneció en uso del mismo principio activo durante el tratamiento. Se identificaron 6.429 óbitos entre las participantes. Más de un tercio de las mujeres permanecieron en el programa por 12 meses. Raloxifeno y calcitonina sintética fueron las alternativas con mayor impacto sobre el gasto promedio mensual con medicamentos, teniendo como patrón de referencia ...


Assuntos
Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Conservadores da Densidade Óssea/economia , Custos de Medicamentos , Osteoporose Pós-Menopausa/tratamento farmacológico , Fatores Etários , Alendronato/economia , Alendronato/uso terapêutico , Densidade Óssea , Conservadores da Densidade Óssea/uso terapêutico , Brasil/epidemiologia , Estudos de Coortes , Análise Custo-Benefício , Programas Nacionais de Saúde , Osteoporose Pós-Menopausa/epidemiologia , Fraturas por Osteoporose/epidemiologia , Sistema Único de Saúde
4.
Salud pública Méx ; 51(supl.1): s46-s51, 2009. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-508393

RESUMO

Bone mineral density (BMD) is the tool for diagnosing osteoporosis in older adults. However, BMD alone is not sufficient for deciding who should be given treatment at either the individual patient or the public health level. Robust, scientifically validated algorithms that combine BMD with other clinical risk factors provide more accurate assessment of fracture probability. New guidelines for managing osteoporosis are now based on the assessment of absolute fracture risk, not simply on bone mineral density values. Accordingly, treatment resources will be redirected away from young postmenopausal women with low BMD and low fracture risk toward older adults at moderate or high risk for fracture. It is expected that, with these algorithms, the cost and effectiveness of medical care for patients with osteoporosis will be improved.


La densidad mineral ósea (DMO) es la herramienta de diagnóstico para osteoporosis en adultos mayores. Sin embargo, por sí sola la DMO no es suficiente para decidir quién debe recibir tratamiento ni al nivel del paciente individual ni al nivel de salud pública. Los algoritmos robustos, científicamente comprobados, que combinan DMO con otros factores de riesgo clínicos proporcionan una evaluación más precisa de la probabilidad de fractura. Los nuevos lineamientos para el manejo de la osteoporosis se basan en la evaluación del riesgo de fractura absoluto, no ya tan sólo en los valores de densidad mineral ósea. Por lo tanto, los recursos para el tratamiento cambiarán, de dirigirse a mujeres postmenopáusicas jóvenes con baja DMO y bajo riesgo de fractura, a mujeres mayores con riesgo de fractura alto o moderado. Se espera que con estos algoritmos haya una mejora en cuanto al costo y la efectividad de la atención médica para pacientes con osteoporosis.


Assuntos
Feminino , Humanos , Densidade Óssea/fisiologia , Fraturas Ósseas/prevenção & controle , Osteoporose/tratamento farmacológico , Fatores Etários , Algoritmos , Conservadores da Densidade Óssea/economia , Conservadores da Densidade Óssea/uso terapêutico , Análise Custo-Benefício , Fraturas Ósseas/etiologia , Osteoporose/diagnóstico , Guias de Prática Clínica como Assunto , Medição de Risco/métodos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA