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1.
Pesqui. vet. bras ; 36(7): 634-641, jul. 2016. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: lil-794762

RESUMO

Este artigo apresenta relatos de sete distintas patologias de origem reprodutiva ainda não descritas em cutias (Dasyprocta aguti Linnaeus, 1758) fêmeas, que afetaram a fertilidade ou resultaram na morte do animal. Descreveu-se a natureza, a localização e a frequência das alterações patológicas macroscópicas e histológicas dos órgãos que compõem o sistema reprodutivo de cutias fêmeas, criadas sob condições de cativeiro no semiárido do Brasil. Foram avaliados através do exame anatomopatológico o aparelho reprodutivo de trinta e nove cutias mortas naturalmente e encaminhadas ao Laboratório de Patologia Veterinária, no período de fevereiro de 2010 a maio de 2015. Destas, constatou-se alterações patológicas no sistema reprodutivo de 10 (25,6 %). No total, 13 alterações foram observadas, sendo que, em alguns animais haviam a coexistência de mais de uma alteração. Assim, as alterações patológicas encontradas foram: endometrite (n=4; 30,8%), piometra (n=3; 23%), retenção de placenta (n=2; 15,4%), maceração fetal (n=1; 7,7%), mumificação fetal (n=1; 7,7%), parto distócico (n=1; 7,7%) e ovários afuncionais (n=1; 7,7%).(AU)


This paper presents seven distinct reports diseases with reproductive origins that are not yet described in females agoutis (Dasyprocta aguti Linnaeus, 1758), affecting fertility or resulted in the animal's death. The nature, location and frequency of macroscopic and histological pathological changes of the organs that compose the reproductive system of female agoutis, created under conditions of captivity in the semiarid region of Brazil, are described in this article. Were evaluated by pathological examination of the reproductive tract of thirty-nine naturally dead agoutis and sent to the Veterinary Pathology Laboratory in February 2010 to May 2015. From these, it was found pathological alterations in the reproductive system of 10 (25.6%). A total of 13 abnormalities were observed, and in some animals had the coexistence of more than one alteration. Thus, the pathological changes were: endometritis (n=4, 30.8%), pyometra (n=3; 23%), retained placenta (n=2; 15.4%), fetal maceration (n=1, 7.7%), fetal mummification (n=1, 7.7%), dystocia (n=1, 7.7%) and afuncionais ovary (n=1, 7.7%).(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Dasyproctidae/fisiologia , Doenças Urogenitais Femininas/fisiopatologia , Doenças Urogenitais Femininas/veterinária , Endometrite/veterinária , Morte Fetal , Ovário/fisiopatologia , Placenta Retida/veterinária , Piometra/veterinária
2.
Pesqui. vet. bras ; 35(2): 188-192, 02/2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-748876

RESUMO

O objetivo deste estudo foi monitorar o ciclo estral em cutias (Dasyprocta leporina) criadas em cativeiro no semiárido brasileiro. Durante 70 dias, cinco cutias foram diariamente submetidas a citologia esfoliativa vaginal, e o monitoramento ultrassonográfico ovariano foi realizado a cada três dias. Um total de 8 ciclos estrais foi completamente monitorado, com duração de 28,2±0,7 dias, variando de 24 a 31 dias. Pela citologia esfoliativa vaginal, houve uma predominância de células superficiais nas fases de proestro e estro (P<0,05), seguida da predominância de células intermediárias no metaestro (P<0,05) e de células parabasais no diestro (P<0,05). Por ultrassonografia, não houve diferenças na morfologia ovariana durante as diferentes fases do ciclo estral (P>0,05). Os folículos foram identificados durante as fases estrogênicas (proestro e estro), com diâmetro médio de 1±0,5mm. Em apenas 12,5% das fases luteais, corpos lúteos medindo 1,4±0,9mm foram identificados. Conclui-se que a associação da citologia vaginal e da ultrassonografia ovariana constitui uma alternativa viável para o monitoramento de ciclos estrais e identificação das fases estrogênicas em cutias da espécie Dasyprocta leporina.


The objective of the study was to monitor the estrous cycle in agoutis (Dasyprocta leporina) bred in captivity in Brazilian semiarid. During 70 days, five agoutis were daily subjected to vaginal exfoliative cytology, and the ovarian ultrasound monitoring was conducted every three days. A total of 8 estrous cycles were completely monitored, lasting 28.2±0.7 days, ranging from 24 to 31 days. By vaginal exfoliative cytology, there was predominance of superficial cells at proestrus and estrus phases (P<0.05), followed by the predominance of intermediate cells in the metestrus (P<0.05) and parabasal cells in diestrus (P<0.05). By ultrasound, there were no differences in ovarian morphology during the different phases of the estrous cycle (P>0.05). Follicles during the estrogenic phases (proestrus and estrus) were identified, with an average diameter of 1±0.5mm. In only 12.5% of luteal phases, corpora lutea measuring 1.4±0.9mm were identified. We conclude that the association of vaginal cytology and ovarian ultrasonography is a useful alternative for monitoring the estrous cycle and identifying the estrogenic phases in Dasyprocta leporina.


Assuntos
Animais , Feminino , Ciclo Estral/fisiologia , Dasyproctidae/fisiologia , Esfregaço Vaginal/veterinária , Ultrassonografia/veterinária , Folículo Ovariano , Ovário/fisiologia
3.
Braz. j. biol ; 74(3): 585-587, 8/2014.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-723890

RESUMO

The consumption of the carrion of a tapiti by a reintroduced female Dasyprocta leporina was observed in the wild. Herein, besides describing this event, we reviewed other evidence of vertebrate consumption by agoutis. Most of the studies describing this behaviour have been carried out in captivity. The preyed animals included birds and small rodents, which were sometimes killed by agoutis. This pattern suggests that this is not an anomalous behaviour for the genus, reflecting its omnivorous habits. This behaviour can be a physiologically sound feeding strategy, so new studies should focus on the temporal variation in the consumption of this resource, possibly related to food scarcity periods or to reproductive seasons, when the need for high-quality food tends to increase.


Foi observado na natureza o consumo da carniça de um tapiti (Sylvilagus brasiliensis) por uma fêmea reintroduzida da cutia Dasyprocta leporina. Neste estudo, além da descrição desse evento, é feita uma revisão de outras evidências de consumo de vertebrados por cutias. A maioria dos estudos que descreveram esse comportamento foi realizada em cativeiro. Os animais predados incluíram aves e pequenos roedores, que foram mortos pelas cutias em algumas ocasiões. Esse padrão sugere que esse não é um comportamento anômalo para o gênero, refletindo seus hábitos onívoros. Esse comportamento pode trazer vantagens fisiológicas para esses animais, de forma que novos estudos devem focar na variação temporal do uso desse recurso, relacionando-o com períodos de escassez e com a estação reprodutiva dos animais, onde a necessidade de alimentos de alta qualidade energética pode ser maior.


Assuntos
Animais , Feminino , Coelhos , Dasyproctidae/fisiologia , Comportamento Alimentar/fisiologia , Carne , Dasyproctidae/classificação
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