Adolescence and development-in-time

A idade moderna é definida pelo tempo, por uma temporalizaçäo da experiência, isto é, por uma compreensäo de que os acontecimentos e as mudanças säo significativos na sua ocorrência no e através do tempo. Narrativas de vida milenares, evolutivas e individuais partilham tais temporalizaçöes enfatizando o final. Contudo, nem todos os tempos säo os mesmos. Examinam-se concepçöes da adolescência, participando do tempo panóptico, um tempo condensado construído sobre hierarquias de gênero, raça e classe e compreendido como natural. O tempo panóptico coloca a ênfase nas metas finais em direçäo das quais a juventude deve progredir e coloca o adolescente individual em uma narrativa sócio-cultural que requer o "domínio" como um princípio. Colocam-se questöes epistemológicas quanto ao desenvolvimento-no-tempo através do qual o adolescente é conhecido, consumido e governado

A deliquência juvenil e as idéias de degeneração na Psiquiatria brasileira / Juvenile deliquency and degeneracy concept in Brazilian psychiatry

Os autores apresentam, a partir de trabalhos publicados na literatura médica, como as idéias de degeneraçäo permearam o conceito de delinquência na criança e no adolescente, influindo de maneira importante na questäo conceitual. Acentuam que essas idéias continuaram presentes em nosso meio, mesmo quando já se encontravam em desuso em países desenvolvidos, mostrando-se assim representativas de um pensamento anacrônico e racionário, bem como decorrentes de todo um processo de dominaçäo cultural. Este fato contrapöe dois modelos interessantes, mostrando que, enquanto o pensamento universitário reproduzia teses ultrapassadas e extremamente conservadoras, o modelo de atendimento, obedecendo às transformaçöes sociais, estabelecia-se de maneira totalmente diferente, caracterizando assim a defasagem do pensamento acadêmico da realidade social.

Disfunción cerebral y conducta delictiva en un grupo de infractores juveniles / Cerebral disfunction and delicitive behavior in a young transgressors

El estudio de un grupo de menores infractores, comparativamente con un grupo de menores no infractores con problemas de aprendizaje, del mismo nivel socioeconómico, edad y sexo, muestra características similares en ambos, respecto a la estructura familiar deficiente, problemas de aprendizaje y reprobación escolar. Clínicamente se encuentra una elevada proporción de antecedentes de síndrome de disfunción cerebral infantil en su variedad de hiperquinesia en ambos grupos, así como antecedentes de riesgo de daño cerebral, sin discrepancia entre ambos grupos. Las diferencias fundamentales se encuentran en la salida de la madre del hogar por motivos laborales y económicos y la deserción escolar en el grupo de infractores, en los cuales se encuentra como delito predominante: el robo, la conducta agresiva, farmacodependencia y alteraciones de conducta sexual. Estas características del delito son similares a las referidas para poblaciones de infractores juveniles en la República Mexicana y mencionadas en otros países. Los resultados permiten concluir la existencia de un importante número de casos de disfunción cerebral en menores infractores, responsable de fallas de aprendizaje tanto escolar como social, así como en sus procesos cognoscitivos, y antecedentes de conducta asocial desde la niñez. También la probabilidad de prevención de la conducta delictiva desde pequeños en el ambiente escolar, donde se puede señalar una población de alto riesgo de conducta delictiva precozmente, incluyendo estos factores en programas de prevención de la delincuencia y la farmacodependencia