Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 19(5): 1389-1400, maio 2014. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-710535

RESUMO

Este estudo busca analisar os determinantes do consumo de inibidores de apetite (anfepramona, femproporex, mazindol e sibutramina) por meio da estimação de um modelo dinâmico de dados em painel para as capitais brasileiras e do Distrito Federal (DF) no período de 2009 a 2011. Os resultados revelam que o consumo de inibidores de apetite não acompanhou a distribuição geográfica dos indivíduos com excesso de peso e com obesidade nas unidades estudadas. Do consumo recorrente de inibidores, 79% são explicados pelo ocorrido no passado. Dentre as variáveis que explicam o consumo de inibidores, destacam-se os percentuais de adultos com obesidade e que dos que consomem frutas e hortaliças e a taxa de cobertura de planos de saúde. A análise farmacoeconométrica sugere que há problemas no uso racional dos inibidores de apetite nas capitais brasileiras e no DF, seja no que tange ao consumo desses medicamentos com outros fármacos - considerados ilegais pelo Conselho Federal de Medicina e pela Anvisa - e, também, na indicação terapêutica de uso desses produtos.


The scope of this study is to analyze the determinants of the use of appetite suppressants (amfepramone, femproporex, mazindol and sibutramine) through the estimation of a dynamic panel dataset model for the Brazilian state capitals and the Federal District (DF) in the period from 2009 to 2011. The results show that consumption of appetite suppressants did not follow the geographic distribution of overweight and obese individuals across the capitals and DF. There is a recurrent consumption of appetite inhibitors, in which 79% of the current consumption of these drugs is explained by past consumption. Among the variables that explain the use of inhibitors, the percentage of obese adults, the percentage of adults who habitually consume fruit and vegetables, and the coverage rate of health plans stand out. The pharmaco-econometric analysis suggests that there are problems in the rational use of appetite suppressants in the Brazilian state capitals and the Federal District with respect to both the combined consumption of these drugs with other medicines - deemed illegal by the Federal Council of Medicine and ANVISA - and in the therapeutic prescription of these products.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Depressores do Apetite/economia , Uso de Medicamentos/economia , Uso de Medicamentos/normas , Obesidade/economia , Depressores do Apetite/uso terapêutico , Brasil , Modelos Econométricos , Obesidade/tratamento farmacológico
2.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 58(1): 88-94, jan.-fev. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-617114

RESUMO

OBJETIVO: Analisar o consumo de moduladores do apetite (CMA) no Brasil em 2009, condicionado às características dos usuários, do sistema de saúde e de outros medicamentos. MÉTODOS: Estudo farmacoeconométrico com dados em corte transversal para analisar as relações entre o CMA (mg/per capita) e as variáveis independentes selecionadas (gênero, raça/cor, faixa etária, escolaridade, renda, cobertura de planos de saúde e consumo de fluoxetina e clordiazepóxido), mediante análise de regressão linear múltipla. Este estudo utilizou-se dessas variáveis em nível de agregação por estados para 2009. As análises foram realizadas no software Gretl. RESULTADOS: Destacamos que São Paulo registrou o maior CMA, com 97,3 mg/per capita, seguido de Goiás, com 94,8 mg/per capita. O menor consumo foi verificado no Ceará (3,8 mg/per capita). Os maiores consumidores de fluoxetina foram o Rio Grande do Sul, com 58,0 mg/per capita, e Goiás, com 51,5 mg/per capita. O Ceará (2,3 mg/per capita) registrou o menor con-sumo. Para o clordiazepóxido, os maiores valores foram verificados em Minas Gerais (7,5 mg/per capita) e Rio de Janeiro (4,8 mg/per capita), enquanto que o Amazonas (0,08 mg/per capita) obteve o menor consumo. Da análise de regressão destacamos: 1) o CMA está relacionado com renda, escolaridade e consumo de fluoxetina; e 2) raça/cor, gênero, idade, cobertura de plano de saúde e consumo de clordiazepóxido, porém revelaram-se não relacionados com CMA. CONCLUSÃO: Essas evidências podem contribuir para o aprimoramento das ações de regulação, vigilância sanitária e de conduta ética, principalmente, no que tange o consumo "casado" de moduladores do apetite com fluoxetina, o qual é vedado pelo Conselho Federal de Medicina, e, também, pela Anvisa.


OBJECTIVE: Analyze the use of appetite suppressants in Brazil in 2009, according to the characteristics of users, healthcare system, and other drugs. METHODS: Pharmaconeconometric study of cross-sectional data to analyze the relationship between the use of appetite suppressants (mg/per capita) and the independent variables selected (gender, race/color, age, schooling, income, health insurance coverage, and use of fluoxetine and chlordiazepoxide) using multiple linear regression analysis. This study used these variables in level of aggregation by states for 2009. The analyses were performed using the Gretl software. RESULTS: We highlight that São Paulo showed the highest use of appetite suppressants with 97.3 mg/per capita, followed by Goiás with 94.8 mg/per capita. The lowest use of appetite suppressants was seen in Ceará (3.8 mg/per capita). The biggest fluoxetine users were in Rio Grande do Sul, with 58.0 mg/per capita, and in Goiás, with 51.5 mg/per capita. Ceará showed the lowest fluoxetine use (2.3 mg/per capita). For chlordiazepoxide, the highest values were seen in Minas Gerais (7.5 mg/per capita) and in Rio de Janeiro (4.8 mg/per capita), while Amazonas (0.08 mg/per capita) showed the lowest use. Based on regression analysis, we can highlight: 1) the use of appetite suppressants is related to income, education, and fluoxetine use; and 2) race/color, gender, age, health insurance coverage, and use of chlordiazepoxide showed no relation to the use of appetite suppressants. CONCLUSION: These evidences may contribute to the improvement of regulatory actions, sanitary surveillance, and ethical conduct, particularly with regard to the concomitant use of appetite suppressants and fluoxetine, which is prohibited by the Federal Council of Medicine (Conselho Federal de Medicina) and also by Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária - National Health Surveillance Agency).


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Depressores do Apetite/economia , Depressores do Apetite/uso terapêutico , Fatores Etários , Brasil , Escolaridade , Fatores Socioeconômicos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA