RESUMO
Cinquenta e cinco ratos Wistar (fêmeas) com 30 dias de idade foram submetidos, em intervalos de 7 dias, a três sessöes de inoculaçäo por via intraperitoneal da cepa P. F. (Pedreira de Freitas) de T. cruzi (dose de 10**7 formas epimastigotas/animal/sessäo). Trinta dias após a última sessäo, foi feito o desafio com a cea Colômbia, empregando-se 10**5 formas tripomastigotas/animal pela mesma via. Decorridos 150 dias, os animais foram divididos nos seguintes grupos: Grupos I (controles), subdivididos em subgrupos L (recebendo 4 semanas lactose) e subgrupo S (recebendo 4 semanas sacarose); Grupo II (inoculados), constituídos com os mesmos subgrupos anteriores; Grupo III (controle), constituído do subgrupo L-S (4 semanas com lactose, substituída por sacarose nas 4 semanas seguintes) e subgrupo S (8 semanas com sacarose); Grupo IV (inoculados), subdivididos nos mesmos subgrupos do grupo anterior. A quantidade de dissacarídeo (lactose ou sacarose) adicionado à dieta correspondeu a 25 g/100 g de peso final, utilizando-se na mistura a raçäo habitualmente empregada na alimentaçäo destes animais. No final de cada período, os animais, foram sacrificados para medida do volume externo e pesagem individual do ceco e cólon. A observaçäo dos resultados mostrou que os animais que receberam lactose, nesta modelo experimental de doença de Chagas, apresentaram aumento significativo e acentuado do volume e peso do ceco e cólon em relaçäo aos controles. O fenômeno reverteu com a substituiçäo na raçäo, da lactose pela sacarose. Aparentemente, neste estudo, o comportamento mais uniforme dos resultados em relaçäo ao produzido pela cepa Y, está relacionado com o modelo empregado