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1.
Belo Horizonte; s.n; 2021. 174 p. ilus., tab..
Tese em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1371608

RESUMO

A prostatectomia radical pode causar efeitos urinários indesejáveis como incontinência urinária, noctúria, urgência miccional, frequência e esvaziamento incompleto da bexiga. Disfunções miccionais acarretam sentimentos e vivência de exclusão social e, consequente diminuição na qualidade de vida. Para casos de incontinência urinária pós-prostatectomia radical é indicada a realização do treinamento muscular do soalho pélvico como primeira escolha para auxiliar no mecanismo de fechamento uretral. Dentre as práticas integrativas e complementares que têm contribuições na área da saúde, pode-se citar a acupuntura auricular. Esta baseia-se na estimulação de acupontos no pavilhão auricular para aliviar sinais e sintomas de diversas condições, dentre elas, os sintomas do trato urinário inferior. O objetivo deste estudo foi avaliar a efetividade da acupuntura auricular associada ao treinamento muscular do soalho pélvico na incontinência urinária pós-prostatectomia radical. Trata-se de um ensaio clínico randomizado baseado nas recomendações do Consolidated Standards of Reporting Trials e Standards for Reporting Interventions in Clinical Trials of Acupuncture. Os dados foram coletados entre abril de 2019 e abril de 2020. A amostra foi constituída por 60 homens com incontinência urinária após retirada do cateter vesical de demora, alocados em dois grupos: controle (n=30) que recebeu orientações sobre treinamento muscular do soalho pélvico; e intervenção (n=30) que recebeu acupuntura auricular associada às orientações sobre treinamento muscular do soalho pélvico. As orientações sobre treinamento muscular ocorreram durante oito sessões presenciais semanais associadas à entrega de um livreto que auxiliava a continuidade dos exercícios em domicílio. Para o grupo intervenção, a acupuntura auricular também foi ofertada em oito sessões semanais. A avaliação ocorreu em dois momentos: antes de qualquer tratamento (pré-teste) e após oito semanas de acompanhamento (9ª sessão ­ pós-teste). Foram utilizados os instrumentos questionário sociodemográfico e clínico, daily pad used, pad test de uma hora, escala de incontinência urinária pós-prostatectomia radical, International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF) e King's Health Questionnaire (KHQ). O modelo longitudinal, com o uso das equações de estimações generalizadas e teste de diferença de proporções, foi empregado na análise estatística. O nível de significância adotado foi de 0,05. Resultados: a gravidade da incontinência urinária diminuiu entre o pré-teste e pós-teste no grupo intervenção e, também, no grupo controle sem diferenças estatísticas na evolução entre os dois grupos. Em relação ao impacto da incontinência na qualidade de vida, identificou-se diferença estatisticamente significativa entre os grupos no pós-teste ao nível do domínio "medidas de gravidade" (p=0,013), o que indicou menor impacto da IU para este domínio apenas no grupo intervenção. Na análise da frequência dos itens deste domínio, detectou-se diferença estatisticamente significativa entre os grupos no pós-teste para o item "troca suas roupas íntimas quando elas estão molhadas" (p=0,018). Evidenciou-se também que o grupo intervenção teve, respectivamente, 20,8% (p=0,007) e 25,3% (p=0,002) menos chance de apresentar noctúria e urgência miccional. Verificou-se também redução estatisticamente significativa no impacto da incontinência na qualidade de vida nos domínios "emoções" (p<0,001) e "sono e disposição" (p=0,008) no grupo intervenção. Conclusão: a AA não mostrou-se efetiva para potencializar a ação do treinamento muscular na redução da gravidade da incontinência urinária. Por outro lado, quanto ao impacto da incontinência urinária na qualidade vida, a associação da acupuntura auricular ao treinamento mostrou-se mais efetiva, principalmente pela diferença estatisticamente significativa entre os grupos no pós-teste para o domínio "medidas de gravidade", bem como pela redução da chance dos sintomas de noctúria e urgência miccional. Frente a esses achados, recomenda-se a associação das terapias como um cuidado efetivo aos homens com incontinência urinária pós-prostatectomia radical. Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos: RBR-3jm5y2.


Radical prostatectomy can cause undesirable urinary effects such as urinary incontinence, nocturia, urinary urgency, frequency and incomplete emptying of the bladder. Voiding dysfunctions cause feelings and experience of social exclusion and, consequently, decrease in quality of life. For cases of urinary incontinence after radical prostatectomy, muscle training of the pelvic floor is indicated as the first choice to assist in the urethral closure mechanism. Among the integrative and complementary practices that have contributions in the health area, we can mention auricular acupuncture. This is based on the stimulation of acupoints in the ear to relieve signs and symptoms of several conditions, including lower urinary tract symptoms. The aim of this study was to evaluate the effectiveness of auricular acupuncture associated with pelvic floor muscle training in urinary incontinence after radical prostatectomy. This is a randomized clinical trial based on the recommendations of the Consolidated Standards of Reporting Trials and Standards for Reporting Interventions in Clinical Trials of Acupuncture. Data were collected between April 2019 and April 2020. The sample consisted of 60 men with urinary incontinence after removal of the indwelling bladder catheter, allocated into two groups: control (n = 30) who received guidance on floor muscle training pelvic; and intervention (n = 30) that received auricular acupuncture associated with guidelines on muscle training of the pelvic floor. The guidelines on muscle training took place during eight weekly face-to-face sessions associated with the delivery of a booklet that helped to continue the exercises at home. For the intervention group, auricular acupuncture was also offered in eight weekly sessions. The evaluation took place in two moments: before any treatment (pre-test) and after eight weeks of follow-up (9th session - post-test). The socio-demographic and clinical questionnaire, daily pad used, one-hour pad test, urinary incontinence scale after radical prostatectomy, International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF) and King's Health Questionnaire (KHQ) were used. The longitudinal model, using generalized estimation equations and proportional difference test, was used in the statistical analysis. The level of significance adopted was 0.05. Results: the severity of urinary incontinence decreased between the pre-test and post-test in the intervention group and also in the control group without statistical differences in the evolution between the two groups. Regarding the impact of incontinence on quality of life, a statistically significant difference was identified between the groups in the post-test at the level of the "severity measures" domain (p = 0.013), which indicated a lower impact of UI for this domain only in the intervention group. In the analysis of the frequency of the items in this domain, a statistically significant difference was detected between the groups in the post-test for the item "change your underwear when they are wet" (p = 0.018). It was also evident that the intervention group had, respectively, 20.8% (p = 0.007) and 25.3% (p = 0.002) less chance of presenting nocturia and urinary urgency. There was also a statistically significant reduction in the impact of incontinence on quality of life in the domains "emotions" (p <0.001) and "sleep and mood" (p = 0.008) in the intervention group. Conclusion: AA was not effective in potentiating the action of muscle training in reducing the severity of urinary incontinence. On the other hand, regarding the impact of urinary incontinence on quality of life, the association of ear acupuncture with training proved to be more effective, mainly due to the statistically significant difference between the groups in the post-test for the "severity measures" domain, as well as by reducing the chance of nocturia symptoms and urinary urgency. In view of these findings, the association of therapies as an effective care for men with urinary incontinence after radical prostatectomy is recommended. Brazilian Registry of Clinical Trials: RBR-3jm5y2.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Neoplasias da Próstata/prevenção & controle , Incontinência Urinária , Acupuntura Auricular , Sintomas do Trato Urinário Inferior , Prostatectomia/enfermagem , Terapia Comportamental , Distúrbios do Assoalho Pélvico/reabilitação
3.
Rev. bras. enferm ; 71(5): 2496-2505, Sep.-Oct. 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF | ID: biblio-958705

RESUMO

ABSTRACT Objective: Describe the sociodemographic, clinical, and sexual profile, identify profile variables that affect the Health-Related Quality of Life (HRQoL), and evaluate the correlation between two HRQoL questionnaires used in a pelvic floor rehabilitation program. Method: This is an observational, analytical, and cross-sectional study, based on patient records and two questionnaires for HRQoL evaluation. Results: Women presented a mean age of 55.4 years; were married; white; had stress, urge, or mixed urinary incontinence (UI) of moderate to large urine release; and daily or diurnal UI. Only 50.5% had an active sex life and most had sexual complaints. The change in sexual activity and some types of UI affected the HRQoL. The two questionnaires presented a correlation. Conclusion: The profile and correlation between the questionnaires are consistent with the literature. The type of UI and changes in sexual activity affect the HRQoL.


RESUMEN Objetivo: Describir el perfil sociodemográfico, clínico y sexual; identificar variables del perfil que interfieren en la Calidad de Vida Relacionada a la Salud (CVRS) y evaluar correlación entre dos cuestionarios de CVRS usados en un Programa de Rehabilitación del Piso Pélvico. Método: Estudio observacional, analítico, transversal, basado en fichas de atención y en dos cuestionarios de evaluación de CVRS. Resultados: La media etaria de las mujeres era de 55,4 años, casadas, blancas, con incontinencia urinaria (IU) de esfuerzo, de urgencia o mixta, con pérdidas urinarias de moderada a gran cantidad, diarias y diurnas. Solo 50,5% llevaba vida sexual activa. La mayoría expresaba quejas sexuales. El cambio en la actividad sexual y algunos tipos de IU afectaron la CVRS. Los cuestionarios demostraron correlación. Conclusión: El perfil y la correlación entre ambos cuestionarios concuerdan con la literatura. El tipo de UI y los cambios en la actividad sexual afectan la CVRS.


RESUMO Objetivo: Descrever o perfil sociodemográfico, clínico e sexual, identificar variáveis do perfil que interferem na Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) e avaliar correlação entre dois questionários de QVRS usados em um Programa de Reabilitação do Assoalho Pélvico. Método: Estudo observacional, analítico e transversal, com base em fichas de atendimento e dois questionários de avaliação da QVRS. Resultados: As mulheres possuíam idade média de 55,4 anos, eram casadas, brancas, tinham incontinência urinária (IU) de esforço, de urgência ou mista, com perdas urinárias de moderada a grande quantidade, diárias e diurnas. Apenas 50,5% tinham vida sexual ativa e a maioria apresentava queixas sexuais. A mudança na atividade sexual e alguns tipos de IU afetaram a QVRS. Os dois questionários apresentaram correlação. Conclusão: O perfil e a correlação entre os questionários condizem com a literatura. Tipo de IU e mudança na atividade sexual afetam a QVRS.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Idoso , Qualidade de Vida/psicologia , Distúrbios do Assoalho Pélvico/reabilitação , Brasil , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Estudos Retrospectivos , Diafragma da Pelve/fisiopatologia , Diafragma da Pelve/lesões , Distúrbios do Assoalho Pélvico/complicações , Pessoa de Meia-Idade
4.
Asian Journal of Andrology ; (6): 572-575, 2018.
Artigo em Inglês | WPRIM | ID: wpr-1009629

RESUMO

The aim of the study was to evaluate the long-term outcomes of pelvic floor muscle (PFM) rehabilitation in males with lifelong premature ejaculation (PE), using intravaginal ejaculatory latency time (IELT) and the self-report Premature Ejaculation Diagnostic Tool (PEDT) as primary outcomes. A total of 154 participants were retrospectively reviewed in this study, with 122 completing the training protocol. At baseline, all participants had an IELT ≤60 s and PEDT score >11. Participants completed a 12-week program of PFM rehabilitation, including physio-kinesiotherapy treatment, electrostimulation, and biofeedback, with three sessions per week, with 20 min for each component completed at each session. The effectiveness of intervention was evaluated by comparing the change in the geometric mean of IELT and PEDT values, from baseline, at 3, 6, and 12 months during the intervention, and at 24 and 36 months postintervention, using a paired sample 2-tailed t-test, including the associated 95% confidence intervals. Of the 122 participants who completed PFM rehabilitation, 111 gained control of their ejaculation reflex, with a mean IELT of 161.6 s and PEDT score of 2.3 at the 12-week endpoint of the intervention, representing an increase from baseline of 40.4 s and 17.0 scores, respectively, for IELT and PEDT (P < 0.0001). Of the 95 participants who completed the 36-month follow-up, 64% and 56% maintained satisfactory ejaculation control at 24 and 36 months postintervention, respectively.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Biorretroalimentação Psicológica , Estimulação Elétrica , Seguimentos , Músculo Esquelético/fisiologia , Distúrbios do Assoalho Pélvico/reabilitação , Ejaculação Precoce/reabilitação , Reflexo/fisiologia , Estudos Retrospectivos , Resultado do Tratamento
5.
Rev. Kairós ; 19(4): 273-291, mar. 2016. tab., ilus
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-947691

RESUMO

Objetiva-se analisar o treinamento resistido para manutenção dos resultados obtidos na fisioterapia em idosas com incontinência urinária. Como método, utilizou-se ficha diagnóstica, Pad Test, Bateria de Testes de Aptidão Física para Idosos, avaliação antropométrica e avaliação do assoalho pélvico (PERFECT). Os resultados mostram: manutenção da continência, manutenção ou melhora nos itens do PERFECT, melhora das aptidões físicas e das dimensões corporais. Como conclusão: o treinamento resistido pode minimizar a recidiva da incontinência após a reabilitação.


Aim: analyze the resistance training for maintenance of the results with physical therapy in older women with urinary incontinence. Method: used to a diagnostic record, Pad Test, Test Battery Physical Fitness for the Elderly, anthropometric and evaluation of the pelvic floor (PERFECT). Results: maintenance of continence, maintenance or improvement in PERFECT items, improved physical fitness and body dimensions. Conclusion: resistance training can minimize the recurrence of incontinence after rehabilitation.


Objetivo: analizar el entrenamiento de resistencia para el mantenimiento de los resultados con fisioterapia en mujeres mayores con incontinencia urinaria. Método: se utilizó ficha diagnóstica, Pad Test, Batería de Pruebas de Aptitud Física para Ancianos, evaluación antropométrica y evaluación del piso pélvico. Resultados: mantenimiento de la continencia, mantenimiento o mejora de los elementos PERFECT, mejora de la condición física y dimensiones del cuerpo. Conclusión: el entrenamiento resistido puede minimizar la recurrencia de la incontinencia después de la rehabilitación.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Incontinência Urinária/terapia , Força Muscular , Treinamento Resistido , Inquéritos e Questionários , Modalidades de Fisioterapia , Distúrbios do Assoalho Pélvico/reabilitação
6.
Femina ; 40(2)mar.-abr. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-652212

RESUMO

O prolapso genital constitui afecção de grande importância social e econômica dada sua prevalência estimada em até 40% das mulheres, cujo aumento gradual coincide com o envelhecimento populacional. Estima-se que 30% das pacientes submetidas ao tratamento cirúrgico já foram operadas previamente pelo mesmo motivo. Fatos como esses e outras situações conflitantes, como a escolha entre tratamento conservador ou cirúrgico, a melhor técnica operatória para tratar as alterações anatômicas e funcionais do assoalho pélvico e o uso ou não de uma grande complexidade de materiais sintéticos e biológicos, têm sido objeto de constante investigação. O presente estudo teve por objetivo realizar uma revisão sistemática da literatura em relação ao manejo das pacientes portadoras de prolapso genital, considerando as evidências atuais referentes à utilização dos pessários vaginais, ao papel da fisioterapia, à melhor abordagem cirúrgica, às indicações do uso de telas e a concomitância, na vigência do prolapso, do tratamento cirúrgico da incontinência urinária


The pelvic organ prolapse is an important social and economic problem with the estimated prevalence at up to 40% of women, increasing with the aging population. It is estimated that 30% of patients undergoing surgical treatment, have been operated previously for the same reason. Facts such as these and other situations of conflict as the choice between conservative or surgical treatment, the best surgical technique to treat the anatomical and functional changes of the pelvic floor and use or not of a great complexity of biological and synthetic materials, have been under constant investigation. This study aims to realize a systematical review regarding the management of patients with genital prolapse, considering the current evidence regarding the use of vaginal pessaries, the role of physiotherapy, the best surgical approach, the indications for the meshes use and the concomitant surgical treatment of urinary incontinence, in the presence of prolapse


Assuntos
Humanos , Feminino , Procedimentos Cirúrgicos em Ginecologia/reabilitação , Prolapso Uterino/cirurgia , Prolapso Uterino/terapia , Prolapso Uterino , Prolapso de Órgão Pélvico/cirurgia , Prolapso de Órgão Pélvico/terapia , Distúrbios do Assoalho Pélvico/reabilitação , Incontinência Urinária por Estresse/cirurgia , Pessários , Recuperação de Função Fisiológica , Telas Cirúrgicas , Terapia por Exercício/métodos
7.
Femina ; 39(8): 387-393, ago. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-613330

RESUMO

O câncer de colo uterino se apresenta como a segunda neoplasia maligna mais comum entre as mulheres no mundo. Seu tratamento consiste principalmente por histerectomia radical e dissecção dos linfonodos pélvicos, associada à quimioterapia e radioterapia nos estágios mais avançados da doença. Em consequência deste tratamento, podem aparecer as disfunções dos músculos do assoalho pélvico, principalmente por lesão nervosa. Contudo, objetivou-se, nesta revisão, identificar as disfunções do assoalho pélvico após o tratamento do câncer de colo uterino. Realizou-se revisão bibliográfica de estudos publicados de 2000 a 2010 nas bases de dados Medline, PubMed, PEDro, SciELO e Lilacs. Observou-se que sintomas urinários, intestinais e sexuais estão presentes após o tratamento do câncer de colo uterino. Dentre os sintomas urinários, estão presentes a incontinência urinária de esforço, a incontinência urinária mista, sintomas relacionados à hiperatividade da bexiga, ocorrendo a urgeincontinência, o aumento da frequência urinária, a noctúria e a urgência miccional. No que tange aos sintomas sexuais, pode-se observar que dispareunia, vaginismo, diminuição e/ou falta da lubrificação vaginal, excitação e orgasmo também ocorrem após o tratamento do câncer de colo uterino. Como sintomas intestinais, ocorreram a diarreia, a constipação e a incontinência anal. A fisioterapia sabidamente trata essas disfunções, fora do contexto do câncer de colo uterino, com elevadas taxas de sucesso e, por isso, o fisioterapeuta poderia auxiliar na reabilitação após o tratamento do câncer de colo uterino, se fosse inserido na equipe. Assim, torna-se cada vez mais importante a inclusão deste profissional nas equipes multidisciplinares


The cervical cancer appears as the second most common neoplasm malignancy among women worldwide. Its treatment consists mainly on radical hysterectomy and pelvic lymph node dissection, associated with chemotherapy and radiotherapy in advanced stages of the disease. As a result of this treatment, dysfunctions of the pelvic floor muscles, mainly for nerve injury, may appear. However, the purpose was to identify the pelvic floor dysfunctions after treatment of cervical cancer. We conducted a literature review of studies published from 2000 to 2010 in Medline, PubMed, PEDro, SciELO, and Lilacs. It was observed that urinary, bowel, and sexual symptoms are present after treatment of the cervical cancer. Among the urinary symptoms, the following are present: stress urinary incontinence, mixed urinary incontinence, symptoms of overactive bladder, urge-incontinence, increased urinary frequency, nocturia, and urgency. With respect to sexual symptoms, dyspareunia, vaginismus, reduced and/or lack of vaginal lubrication, arousal and orgasm also occur after treatment of cervical cancer. As intestinal symptoms, there were diarrhea, constipation, and anal incontinence. Physical therapy successfully treats these disorders, outside the context of the cervical cancer, with high success rates, and, therefore, the therapist could help in the rehabilitation after treatment of the cervical cancer, if he/she was inserted in the team. Thus, it becomes increasingly important to include this professional in multidisciplinary teams


Assuntos
Humanos , Feminino , Disfunções Sexuais Fisiológicas/etiologia , Disfunções Sexuais Fisiológicas/reabilitação , Distúrbios do Assoalho Pélvico/etiologia , Distúrbios do Assoalho Pélvico/reabilitação , Neoplasias do Colo do Útero/complicações , Modalidades de Fisioterapia , Prolapso de Órgão Pélvico/etiologia , Prolapso de Órgão Pélvico/reabilitação , Terapia por Exercício/métodos , Diafragma da Pelve/fisiopatologia , Incontinência Fecal/etiologia , Incontinência Urinária/etiologia
8.
In. Castillo Pino, Edgardo A; Malfatto, Gustavo L; Pons, José Enrique. Uroginecología y disfunciones del piso pélvico. Montevideo, Oficina del Libro FEFMUR, 2007. p.305-313.
Monografia em Espanhol | LILACS, UY-BNMED, BNUY | ID: biblio-1342610
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