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1.
Arq. bras. cardiol ; 104(4): 324-331, 04/2015. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-745737

RESUMO

Statin treatment in association with physical exercise practice can substantially reduce cardiovascular mortality risk of dyslipidemic individuals, but this practice is associated with myopathic event exacerbation. This study aimed to present the most recent results of specific literature about the effects of statins and its association with physical exercise on skeletal musculature. Thus, a literature review was performed using PubMed and SciELO databases, through the combination of the keywords “statin” AND “exercise” AND “muscle”, restricting the selection to original studies published between January 1990 and November 2013. Sixteen studies evaluating the effects of statins in association with acute or chronic exercises on skeletal muscle were analyzed. Study results indicate that athletes using statins can experience deleterious effects on skeletal muscle, as the exacerbation of skeletal muscle injuries are more frequent with intense training or acute eccentric and strenuous exercises. Moderate physical training, in turn, when associated to statins does not increase creatine kinase levels or pain reports, but improves muscle and metabolic functions as a consequence of training. Therefore, it is suggested that dyslipidemic patients undergoing statin treatment should be exposed to moderate aerobic training in combination to resistance exercises three times a week, and the provision of physical training prior to drug administration is desirable, whenever possible.


A associação do tratamento medicamentoso por estatinas com a prática de exercícios físicos pode reduzir substancialmente o risco de mortalidade cardiovascular de indivíduos dislipidêmicos, porém sua realização vem sendo associada à exacerbação de quadros miopáticos. O presente trabalho teve como objetivo apresentar os resultados mais recentes da literatura específica sobre os efeitos da associação de estatinas ao exercício físico na musculatura esquelética. Para tanto, realizou-se levantamento da literatura nas bases de dados PubMed e SciELO, utilizando a combinação dos unitermos: “estatina/estatinas” AND “exercício” AND “músculo” (“statin” AND “exercise” AND “muscle”), sendo selecionados apenas artigos originais publicados entre janeiro de 1990 e novembro de 2013. Foram analisados 16 artigos que avaliaram o efeito da associação das estatinas com exercício agudo ou crônico na musculatura esquelética. Os resultados dos estudos apontaram que atletas podem experimentar efeitos deletérios na musculatura esquelética quando do uso de estatinas, visto que os quadros de exacerbação da lesão muscular pelo exercício foram mais frequentes com treinamento intenso ou exercícios agudos excêntricos e extenuantes. O treinamento físico moderado, por sua vez, quando associado às estatinas, não aumenta os relatos de dor nem os níveis de creatina quinase, além de acarretar ganhos nas funções musculares e metabólicas advindas do treinamento. Sugere-se, portanto, que pacientes dislipidêmicos em tratamento com estatinas sejam expostos ao treinamento físico aeróbio combinado a exercícios resistidos, de intensidade moderada, em três sessões semanais, sendo que a oferta do treinamento físico previamente à administração do tratamento medicamentoso, quando possível, faz-se desejável.


Assuntos
Humanos , Dislipidemias/terapia , Terapia por Exercício , Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Redutases/uso terapêutico , Músculo Esquelético/efeitos dos fármacos , Doenças Musculares/induzido quimicamente , Creatina Quinase/fisiologia , Exercício Físico/fisiologia , Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Redutases/efeitos adversos , Músculo Esquelético/lesões , Dor Musculoesquelética/induzido quimicamente
2.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 58(5): 523-529, 07/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-719195

RESUMO

The objective this study was to summarize long-term risks associated with bisphosphonate therapy. Search of relevant medical publications for data from clinical trials, trial extensions, observational studies and post-marketing reports. Trial extensions and modifications did not reveal significant long-term safety issues. Observational data suggest at least as many benefits as risks. Post-marketing reports of musculoskeletal pain, osteonecrosis of the jaw and atypical femur fractures have been widely circulated in the lay press. Most focus on long-terms risks has been on osteonecrosis of the jaw and atypical femur fractures which occur in patients who have not received bisphosphonate therapy but may be more frequent (though still uncommon) in patients who have been on treatment for 5 years or longer. Lower-risk patients may be able to stop treatment after 3-5 years for a “drug holiday,” which mitigates these long-term risks; for higher risk patients, therapy through 6-10 years appears to be advisable and offers more benefits than risks.


O objetivo deste estudo foi resumir os riscos associados ao tratamento a longo prazo com bisfosfonatos. Foram pesquisadas as publicações médicas relevantes incluindo ensaios clínicos, extensões de ensaios clínicos, estudos observacionais e relatórios pós-comercialização (vigilância farmacológica). As extensões e modificações de ensaios clínicos não indicaram nenhuma situação de alarme quanto à segurança dos bisfosfonatos a longo prazo. Dados observacionais sugerem pelo menos tantos benefícios quanto riscos. Entretanto, relatos pós-comercialização de dor musculoesquelética, osteonecrose da mandíbula e fraturas de fêmur atípicas foram amplamente divulgados na imprensa leiga. O foco nos riscos a longo prazo do tratamento com bisfosfonatos tem sido pincipalmente a osteonecrose da mandíbula e as fraturas atípicas de fêmur. Essas últimas, embora mais frequentes (ainda que pouco comuns) em pacientes que receberam tratamento com bisfosfonatos por 5 anos ou mais, podem ocorrer em indivíduos não tratados com esses medicamentos. Pacientes com baixo risco de fratura podem potencialmente parar o tratamento depois de 3 a 5 anos (“drug holiday”). Esse procedimento reduz os riscos desses medicamentos a longo prazo. Não obstante, nos pacientes de maior risco a terapia por 6 a 10 anos parece ser aconselhável e oferece mais benefícios do que riscos.


Assuntos
Humanos , Conservadores da Densidade Óssea/efeitos adversos , Difosfonatos/efeitos adversos , Osteoporose/tratamento farmacológico , Fibrilação Atrial/induzido quimicamente , Osteonecrose da Arcada Osseodentária Associada a Difosfonatos/etiologia , Conservadores da Densidade Óssea/uso terapêutico , Ensaios Clínicos como Assunto , Carcinoma/induzido quimicamente , Difosfonatos/uso terapêutico , Neoplasias Esofágicas/induzido quimicamente , Fraturas do Fêmur/induzido quimicamente , Assistência de Longa Duração , Dor Musculoesquelética/induzido quimicamente , Osteonecrose/induzido quimicamente , Fatores de Proteção , Medição de Risco , Fatores de Risco
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