RESUMO
Cem ratos norvégicus, machos, com aproximadamente 3 meses de idade foram distribuídos por sorteio em 2 grupos experimentais: Grupo Controle (GC): com 50 ratos sadios, não diabéticos e Grupo Diabético (GD): com 50 ratos diabéticos, induzidos pela aloxana, sem qualquer tratamento. Cada grupo foi dividido em 5 subgrupos com 10 ratos cada e sacrificados com 1, 3, 6, 9 e 12 meses de seguimento, respectivamente. Parâmetros clínicos (peso, ingestão hídrica e alimentar, e diurese) e laboratoriais (glicemia, glicose urinária e insulina) foram documentados em todos os momentos de avaliação. Um segmento do nervo ciático foi obtido de cada animal, em ambos os grupos, para estudo à MO. e ME. Alterações clínicas e laboratoriais significativas (P<0,01), compatíveis com diabetes grave, foram observadas em todos os animais do GD a partir do 4§ dia após a indução. Ratos de ambos os grupos apresentaram alterações no número de fibras mielínicas e nos depósitos intraaxonais de glicogênio que não diferiram, estatisticamente, aos 1, 3 e 6 meses de seguimento. Entretanto, aos 9 e 12 meses, ratos do GD apresentaram diminuição significativa no número de fibras mielínicas, com aumento do número de fibras mielínicas de menor calibre, quando comparados com ratos do GC (P<0,05). Grânulos de glicogênio intraaxonais também foram mais acentuados em ratos do GD no 9§ e 12§ mês de seguimento. Não foram observadas diferenças na densidade de fibras amielínicas ou alterações ultraestruturais significativas entre os dois grupos, em relação aos espaços intraaxonais e endoneurais, bainhas de mielina e células de Schwann durante todo o estudo.
Assuntos
Animais , Masculino , Ratos , Aloxano/efeitos adversos , Modelos Animais de Doenças , Nervo Isquiático , Neuropatias Diabéticas/induzido quimicamente , Seguimentos , Fibras Nervosas Mielinizadas/efeitos dos fármacos , Nervo Isquiático/patologia , Nervo Isquiático/ultraestrutura , Neuropatias Diabéticas/diagnósticoRESUMO
La disponibilidad de los anestésicos locales en el organismo depende de procesos fisiológicos que sufren continuos cambios durante los períodos de desarrollo. Esto implica que el uso de los anestésicos locales en pediatría no sea sencillo, por las diferencias que aparecen en los procesos farmacocinéticos durante el crecimiento. Para su uso correcto en pediatría es necesario conocer la farmacocinética y farmacodinamia de los anestésicos locales en el recién nacido y en el niño, así como la influencia que tienen ciertas patologías sobre ellos
Assuntos
Humanos , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Recém-Nascido , Anestesia por Condução , Anestésicos Locais/farmacocinética , Anestésicos Locais/farmacologia , Anestésicos Locais/metabolismo , Anestésicos Locais/toxicidade , Raquianestesia/estatística & dados numéricos , Fibras Nervosas Mielinizadas/efeitos dos fármacos , Pediatria , Anestesia Geral , Bupivacaína/administração & dosagem , Lidocaína/administração & dosagem , Fatores de RiscoRESUMO
Os autores referem-se a caso de um jovem que, trabalhando em fábrica de esterilizaçäo de artigos médicos e em contato diário com o óxido de etileno, desenvolveu leve polineuropatia sensitivo-motora. Os estudos eletrofisiológicos evidenciaram neuropatia por degeneraçäo axonal. A biópsia do nervo sural mostrou discreta perda de fibras mielínicas e sinais de degeneraçäo e regeneraçäo axonal. Este é o primeiro caso desta afecçäo descrita em nosso meio