RESUMO
O transporte iônticos pelos ductos das glândulas salivares näo está ainda adequadamente esclarecido, especialmente no que diz respeito ao transitório de potássio, originalmente descrito por Burgen. A açäo dos diuréticos que podem interferir nesse mecanismo de transporte tem sido utilizado para a tentativa de um melhor esclarecimento desses procedimentos. Neste trabalho, que complementa outros já publicados, utilizamos como inibidor da ATPase Na-K a furosemida. Quarenta e sete cäes foram utilizados (22 como controle) e após anestesia com o Thionembutal intravenoso tiveram dissecados o ramo da corda do tímpano logo ao se separar de nervo lingual e o ducto excretor da glândula submandibular o qual subseqüentemente era canulado. Os animais do grupo experimental tiveram também os seus ureteres dissecados e canulado para se evidenciar a açäo diurética da droga. Com as amostras de saliva foram calculadas as quantidades totais de potássio excretadas e o fluxo salivar por minuto. O potássio secretado pelos ductos do adenômero era obtido pela diferença entre o excretado na saliva acinosa e na saliva final. Os resultados sugeriram que a furosemida näo apresenta nenhuma interferência nos mecanismos ductuais de excreçäo de potássio e que o transitório de potássio independe da mediaçäo da ATPase Na-K
Assuntos
Cães , Animais , Saliva/análise , Furosemida/metabolismo , Glândula Submandibular/análise , Potássio/metabolismoRESUMO
Os autores estudaram o conteúdo de proteínas totais da glândula submandibular de ratos com 3, 6, 12 e 24 meses de idade. O conteúdo de proteínas totais glandulares mostrou-se diminuído nos animais de 24 meses em relaçäo aos dos de 3, 6, 12 meses
Assuntos
Ratos , Animais , Envelhecimento/fisiologia , Glândula Submandibular/análiseRESUMO
Foi realizado um estudo para a detecçäo e titulaçäo do vírus rábico infectante na saliva e glândulas salivares, submaxilar e parótida, de 50 cäes naturalmente infectados. As amostras de saliva foram coletadas durante a fase clínica da doença, e as glândulas salivares, imediatamente após a morte do animal. Amostras de sistema nervoso central foram coletadas, e a confirmaçäo laboratorial da raiva foi realizada pelas técnicas de imunofluorescência direta e inoculaçäo em camundongos. A infectividade foi demonstrada simultaneamente na saliva e glândulas salivares de 37 animais (74%). Isoladamente, a infectividade ficou comprovada em 98% (49 casos) das glândulas submaxilar, 88% (44 casos) das amostras de saliva e 80% (40 casos) das glândulas parótida. Os títulos de vírus obtidos para as amostras de saliva e glândula submaxilar encontram-se bastante relacionados, e suas medianas, quando comparadas, fornecem uma diferença de 10 0.75 DL50/O,03 ml ou seja, apenas 5 DL50. Os títulos infectantes da glândula parótida foram acentuadamente menores daqueles encontrados para a saliva e glândula submaxilar. Os títulos do vírus na saliva, 12 horas antes da morte do animal, foram acentuadamente baixos.