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1.
Arq. bras. oftalmol ; 76(5): 282-287, set.-out. 2013. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-690605

RESUMO

OBJETIVO: determinar a prevalência de sinais e sintomas de doença da superfície ocular (OSD) em pacientes em uso crônico de hipotensores oculares tópicos. MÉTODOS: Neste estudo transversal, foram recrutados 40 pacientes consecutivos, provenientes do ambulatório de glaucoma de um hospital público localizado no Rio de Janeiro, Brasil. Os mesmos deveriam apresentar: idade maior ou igual a 18 anos, diagnóstico de hipertensão ocular ou glaucoma primário de ângulo aberto e deveriam estar em uso da mesma terapia hipotensora ocular há pelo menos seis meses. Foram considerados: sexo, idade, medicação utilizada e duração do tratamento. Todos os pacientes foram submetidos à avaliação da superfície ocular que incluiu: entrevista por meio do questionário Ocular Surface Disease Index® (OSDI®), tempo de rotura do filme lacrimal, biomicroscopia, avaliação da superfície ocular com fluoresceína e com rosa Bengala. RESULTADOS: A média de pontuação do OSDI® foi 24,6 ± 20,7. A maioria dos pacientes (67,5%) apresentou uma pontuação anormal no questionário do OSDI®. Em 25% dos pacientes, a pontuação foi compatível com sintomas leves, em 12,5% com sintomas moderados e em 30% com sintomas graves. Blefarite e ceratite ponteada foram diagnosticadas em 42,5% e 20% dos pacientes respectivamente. Instabilidade do filme lacrimal foi observada em 75% dos pacientes, enquanto que alteração da superfície ocular foi evidenciada pelo teste de rosa bengala em 35% dos pacientes. Foi encontrada correlação positiva (r=0,4) estatisticamente significativa (p=0,01) entre a pontuação do OSDI® e o tempo de duração do tratamento com hipotensores oculares tópicos. CONCLUSÃO: Pacientes em uso crônico de hipotensores oculares tópicos apresentam alta prevalência de sinais e sintomas de OSD. Existe correlação significativa entre a duração do tratamento e a gravidade dos sintomas de OSD.


PURPOSE: To determine the prevalence of signs and symptoms of ocular surface disease (OSD) in patients using topical intraocular pressure-lowering therapy. METHODS: In this cross-sectional study, 40 patients were consecutively recruited from the glaucoma clinic of a public hospital located in Rio de Janeiro, Brazil. Eligible patients were 18 years of age or older, with primary open-angle glaucoma or ocular hypertension and on the same topical ocular therapy for at least 6 months. The following data were considered: sex, age, medication history and number of years on topical intraocular pressure-lowering therapy. All patients underwent an evaluation of the ocular surface which included: an interview using the Ocular Surface Disease Index® (OSDI®) questionnaire, break-up time, biomicroscopy, fluorescein corneal staining and rose Bengal ocular surface staining. RESULTS: The mean OSDI® score was 24.6 ± 20.7. Most patients (67.5%) had an abnormal score on the OSDI® questionnaire. In 25% of patients, the score was consistent with mild symptoms, 12.5% ​​with moderate symptoms and 30% with severe symptoms. Blepharitis and punctate keratitis were diagnosed in 42.5% and 20% of patients respectively. Tear film instability was observed in 75% of patients and ocular surface staining with rose Bengal in 35%. A positive statistically significant correlation (r=0.4; p=0.01) was found between OSDI® scores and the duration of topical intraocular pressure-lowering therapy. CONCLUSION: Patients with primary open-angle glaucoma or ocular hypertension on topical intraocular pressure-lowering therapy have high prevalence of OSD. Longer duration since diagnosis is significantly correlated with worsening of OSD symptoms.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Anti-Hipertensivos/uso terapêutico , Pressão Intraocular/efeitos dos fármacos , Hipertensão Ocular/tratamento farmacológico , Sulfonamidas/uso terapêutico , Tiofenos/uso terapêutico , Timolol/uso terapêutico , Blefarite/diagnóstico , Estudos Transversais , Córnea/efeitos dos fármacos , Fluoresceína , Glaucoma de Ângulo Aberto/prevenção & controle , Ceratite/diagnóstico , Doenças do Aparelho Lacrimal/diagnóstico , Microscopia Acústica/métodos , Índice de Gravidade de Doença , Inquéritos e Questionários
2.
West Indian med. j ; 60(4): 459-463, June 2011.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-672811

RESUMO

The Barbados Eye Studies have provided the most comprehensive information on the major eye diseases in African origin populations to date. Black Barbadians have among the highest rates of primary open-angle glaucoma (OAG) reported to date in a population-based study (7.0%). Incidence rates of OAG over a nine-year follow-up period were 0.5% per year, and two to five times higher than reported in predominantly Caucasian populations. Risk factors for OAG included older age, male gender, higher intraocular pressure, positive glaucoma family history, in addition to lean body mass and a positive cataract history. Low blood pressure to intraocular pressure relationships were also found to increase OAG risk, suggesting an aetiologic role for low vascular perfusion of the optic nerve. Recent analyses revealed a region on chromosome 2 associated with increased OAG risk, which has potential implications for early diagnosis and treatment. Approximately 50% of Barbadians with OAG were unaware of having the disease in the baseline study and this situation remained unchanged nine years later. Open-angle glaucoma causes painless, irreversible loss of vision and there are clear reasons why screening may be of particular public health importance in high risk African descent populations, given the benefits of early detection and appropriate treatment. There are data that suggest that it would be cost-effective to conduct Open-angle glaucoma screening in Barbados and this has implications for policy and care, with the ultimate aim of reducing glaucoma-related blindness.


Los Estudios Oftalmológicos de Barbados han proporcionado la información más integral sobre las principales enfermedades oculares en las poblaciones de origen africano hasta la fecha. Los barbadenses negros se cuentan entre las poblaciones con tasas más altas de glaucoma de ángulo abierto (GAA) hasta la fecha, según un estudio de base poblacional realizado (7.0%). Las tasas de incidencia de GAA en un período de seguimiento de nueve años, fueron 0.5% por año - de dos a cinco veces mayores que las reportadas predominantemente en poblaciones caucásicas. Los factores de riesgo para el GAA incluyeron los años de edad, el ser varón, el tener presión intraocular alta, y una historia de pruebas positivas de glaucoma en la familia, además pobre masa corporal, y una historia positiva de catarata. Se halló que las relaciones de baja presión sanguínea con respecto a la presión intra-ocular, aumentan el riesgo de GAA, sugiriendo así un papel etiológico a la bajo perfusión vascular del nervio óptico. Recientes análisis revelaron una región en el cromosoma dos, asociada con el aumento de riesgo del GAA, con implicaciones potenciales para un diagnóstico y tratamiento tempranos. Aproximadamente el 50% de los barbadenses con GAA no tenían conciencia de tener la enfermedad en el estudio inicial de partida, y esta situación permanecería invariable nueve años más tarde. El glaucoma de ángulo abierto causa una pérdida sin dolor e irreversible de la visión, y hay razones claras por las que el tamizaje puede revestir particular importancia para la salud pública de poblaciones de ascendencia africana en alto riesgo, dados los beneficios de una detección precoz y un tratamiento adecuado. Hay datos que sugieren que sería costo-efectivo llevar a cabo un tamizaje del GAA en Barbados, lo cual tendría implicaciones tanto en relación con las políticas a seguir cuanto para la atención misma, cuyo objetivo final reducir la ceguera relacionada con el glaucoma.


Assuntos
Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Glaucoma/epidemiologia , População Negra/estatística & dados numéricos , Análise Custo-Benefício , Glaucoma de Ângulo Aberto/epidemiologia , Glaucoma de Ângulo Aberto/prevenção & controle , Glaucoma/prevenção & controle , Programas de Rastreamento , Prevalência , Qualidade de Vida , Fatores de Risco , Índias Ocidentais/epidemiologia
3.
Rev. bras. oftalmol ; 50(6): 351-4, dez. 1991. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-128676

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi de identificar as patologias, em nosso meio, responsáveis pelo estágio mais grave da cegueira, a amaurose (Classe 5 da classificaçäo da OMS). Foram revistas as fichas clínicas de 10.665 pacientes foram examinados no Serviço de OPlhos da Santa Casa de Misericordia do Rio de Janeiro, de julho de 1984 a dezembro de 1987. Dos 21.306 olhos revistos, 2,20//eram amauróticos e a causa mais importante foi o glaucoma, seguido das etiologias traumáticas


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Cegueira/etiologia , Glaucoma de Ângulo Aberto/patologia , Cegueira/prevenção & controle , Glaucoma de Ângulo Aberto/prevenção & controle
4.
Rev. bras. oftalmol ; 50(3): 15-9, jun. 1991. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-99986

RESUMO

O autor estudou prospectivamente a reprodutibilidade da prova de prono-posiçäo em quarto escuro em 42 olhos de 21 pacientes portadores de glaucoma agudo primário. Dos 42 olhos estudados, 10 (23.81) p/cento) foram submetidos a trabeculectomia, 23 (54.76 p/cento) a iridectomia e 9 (21.43 p/cento) eram olhos contralaterais à crise aguda. Foi observada a reprodutividade da prova em 90.48 p/cento de todos os casos e discutido aspectos relevantes para melhor compreensäo deste teste


Assuntos
Humanos , Feminino , Masculino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Glaucoma de Ângulo Aberto/prevenção & controle , Reprodutibilidade dos Testes , Brasil
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