Assuntos
Humanos , Criança , Helmintíase/diagnóstico , Helmintíase/fisiopatologia , Helmintíase/prevenção & controle , Helmintíase/transmissão , Amebíase/diagnóstico , Amebíase/fisiopatologia , Ascaridíase/diagnóstico , Ascaridíase/fisiopatologia , Ascaridíase/prevenção & controle , Ascaridíase/transmissão , Giardíase/diagnóstico , Giardíase/fisiopatologia , Giardíase/prevenção & controle , Giardíase/transmissão , Himenolepíase/diagnóstico , Himenolepíase/fisiopatologia , Himenolepíase/prevenção & controle , Himenolepíase/transmissão , Oxiuríase/diagnóstico , Oxiuríase/fisiopatologia , Oxiuríase/prevenção & controle , Oxiuríase/transmissão , Teníase/diagnóstico , Teníase/fisiopatologia , Teníase/prevenção & controle , Teníase/transmissãoRESUMO
Duas semanas após o insucesso da terapêutica com mebendazol - 400 mg diários durante quatro dias consecutivos -, 101 indivíduos de uma comunidade semifechada, 50,5% infectados por Hymenolepis nana, em sua maioria crianças entre dois e seis anos de idade, foram tratados com praziquantel (*) em duas doses orais de 20 a 25 mg/Kg, administradas com dez dias de intervalo. O diagnóstico da himenolepíase, bem como os controles de cura parasitológica realizados nos 7, 14, 21, 30, 60 e 90 dias depois da administraçäo da segunda dose de praziquantel, basearam-se em exames de fezes pelo método quantitativo de KATO/KATZ. A tolerância ao medicamento foi excelente e a negativaçäo dos exames ocorreu independentemente da intensidade do parasitismo. Nos 7 e 14 dias pós-tratamento encontraram-se ovos de H. nana, respectivamente em nove e em dois pacientes, mas esses ovos apresentavam-se distorcidos. No controle do 21 dia todos os resultados mostraram-se negativos, traduzindo um índice de cura de 100%. A partir do 30 dia verificou-se em três crianças a eliminaçäo de ovos normais do parasita. Tendo em vista serem essas as únicas que viviam em regime de semi-internaçäo nessa comunidade e a positividade tardia dos exames, esses casos foram considerados como reinfecçäo. Conclui-se, pelos resultados alcançados, que o esquema posológico empregado, fundamentado nas investigaçöes experimentais conduzidas por CAMPOS & col. (1983), é eficaz e seguro para o tratamento da himenolepíase, em especial, quando se pretende tentar erradicá-la numa comunidade fechada
Assuntos
Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Enteropatias Parasitárias/tratamento farmacológico , Himenolepíase/tratamento farmacológico , Praziquantel/uso terapêutico , Himenolepíase/diagnóstico , Himenolepíase/prevenção & controle , Hymenolepis/efeitos dos fármacos , Contagem de Ovos de ParasitasRESUMO
Em virtude de sugestäo decorrente da investigaçäo experimental, foi usado o praziquantel, através de duas administraçöes intervaladas por dez dias, como tentativa para controlar a himenolepiase devida a Hymenolepis nana, em coletividade semifechada. Houve emprego, em cada oportunidade de 25 mg/kg, tendo ficado comprovada a validade dessa conduta, a despeito da ocorrência de raras positivaçöes interpretadas como reinfecçöes, durante o seguimento. O presente estudo afigura-se importante no contexto das medidas destinadas a combater globalmente e himenolepiase em apreço, em comunidades fechadas ou semifechadas diante da possibilidade de aproveitamento da elevada atividade curativa do praziquante