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1.
Arq. bras. cardiol ; 117(3): 520-527, Sept. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1339187

RESUMO

Resumo Fundamento: Hipertensos tratados avaliados apenas com a medida casual da pressão arterial (PA) podem estar sujeitos a decisões equivocadas. Objetivos: Avaliar o comportamento da PA pela medida casual e residencial (MRPA), o comportamento das classes de anti-hipertensivos e as prevalências de hipertensão do avental branco (HABNC) e mascarada não-controladas (HMNC). Métodos: Estudo transversal que avaliou pacientes pela plataforma TeleMRPA entre 2017 e 2019. Foram excluídos aqueles sem medicamentos, com 3 ou mais, em uso de espironolactona e alfa-2 agonistas. As variáveis analisadas foram: idade, sexo, índice de massa corporal (IMC), número de medidas válidas da PA, médias da PA sistólica (PAS) e diastólica (PAD) pela medida casual e MRPA, e as classes de anti-hipertensivos. Utilizados os testes t pareado e não pareado e qui-quadrado. Adotado nível de significância de 5%. Resultados: Selecionados 22.446 pacientes, dos quais 6.731 preencheram os critérios, sendo 61,3% do sexo feminino, com idade média de 57,8 (±12,6) anos e IMC médio de 29,0 (±5,1) kg/m2. Os valores médios de PAS e PAD foram 6,6 mmHg (p<0,001) e 4,4 mmHg (p<0,001) maiores na medida casual que na MRPA. As taxas de controle da PA foram de 57,0% pela medida casual e 61,3% pela MRPA (p<0,001), com prevalência de HABNC e HMNC de 15,4% e 11,1%, respectivamente. O bloqueio do sistema renina-angiotensina-aldosterona ocorreu em 74,6% das vezes e 54,8% estavam em monoterapia. Conclusões: O uso da MRPA deve ser considerado no acompanhamento de hipertensos tratados em virtude das elevadas prevalências de HABNC e HMNC. Os anti-hipertensivos tiveram comportamentos distintos nas medidas domiciliares. (Arq Bras Cardiol. 2021; [online].ahead print, PP.0-0)


Abstract Background: Hypertensive patients undergoing treatment and assessed only by casual blood pressure (BP) measurement may be subject to mistaken decisions. Objective: To assess BP behavior by measuring its levels at the office (casual) and at home (HBPM), the behavior of different classes of antihypertensive drugs, and the prevalence of uncontrolled white-coat hypertension (UCWCH) and uncontrolled masked hypertension (UCMH). Methods: Cross-sectional study assessing patients who underwent BP monitoring in the TeleMRPA platform between 2017 and 2019. The exclusion criteria were: use of no antihypertensive drug; combined use of 3 or more antihypertensive drugs; and use of spironolactone and alpha-2 agonist. The variables analyzed were: age, sex, body mass index (BMI), number of valid BP measurements, means of systolic and diastolic blood pressure (SBP and DBP, respectively) obtained from HBPM and casual measurement, and the classes of antihypertensive drugs. Paired and unpaired t tests, as well as chi-square test, were used. The 5% significance level was adopted. Results: This study selected 22 446 patients, 6731 of whom met the inclusion criteria [61.3%, female sex; mean age, 57.8 (±12.6) years; mean BMI, 29.0 (±5.1) kg/m2]. Mean SBP and DBP were 6.6 mm Hg (p<0.001) and 4.4 mm Hg (p<0.001) higher in casual measurement than in HBPM. The rates of BP control were 57.0% in casual measurement and 61.3% in HBPM (p<0.001), and the prevalence of UCWCH and UCMH was 15.4% and 11.1%, respectively. Renin-angiotensin-aldosterone system blockade was observed in 74.6% of the patients, and 54.8% were on single-drug therapy. Conclusions: HBPM should be considered for the follow-up of treated hypertensive patients because of the high prevalence of UCWCH and UCMH. Antihypertensive drugs behaved differently in HBPM. (Arq Bras Cardiol. 2021; [online].ahead print, PP.0-0)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Hipertensão do Jaleco Branco/diagnóstico , Hipertensão do Jaleco Branco/tratamento farmacológico , Hipertensão do Jaleco Branco/epidemiologia , Hipertensão/diagnóstico , Hipertensão/tratamento farmacológico , Hipertensão/epidemiologia , Pressão Sanguínea , Estudos Transversais , Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial , Pessoa de Meia-Idade , Anti-Hipertensivos/uso terapêutico
2.
Arq. bras. cardiol ; 113(5): 970-975, Nov. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1055039

RESUMO

Abstract Background: The diagnosis of arterial hypertension based on measurements of blood pressure in the office has low accuracy. Objective: To evaluate the prevalence of masked hypertension (MH) and white-coat hypertension through home blood pressure monitoring (HBPM) in pre-hypertensive and stage 1 hypertensive patients. Method: Retrospective study, of which sample consisted of individuals with BP ≥ 120/80 mmHg and < 160/100 mmHg at the medical office without the use of antihypertensive medication and who underwent exams on the HBPM platform by telemedicine (TeleMRPA) between May 2017 and September 2018. The four-day MRPA protocol was used, with 24 measurements, using automated, validated, calibrated equipment with a memory function. Results: The sample consisted of 1,273 participants, of which 739 (58.1%) were women. The mean age was 52.4 ± 14.9 years, mean body mass index (BMI) 28.4 ± 5.1 kg/m2. The casual BP was higher than the HBPM in 7.6 mmHg for systolic blood pressure (SBP) and 5.2 mmHg for diastolic blood pressure (DBP), both with statistical significance (p < 0.001). There were 558 (43.8%) normotensive individuals; 291 (22.9%) with sustained hypertension; 145 (11.4%) with MH and 279 (21.9%) with white-coat hypertension (WCH), with a diagnostic error by casual BP in the total sample in 424 (33.3%) patients. In stage 1 hypertensive individuals, the prevalence of WCH was 48.9%; in prehypertensive patients, the prevalence of MH was 20.6%. Conclusion: MH and WCH have a high prevalence rate in the adult population; however, in prehypertensive or stage 1 hypertensive patients, the prevalence is higher. Out-of-office BP measurements in these subgroups should be performed whenever possible to prevent misdiagnosis.


Resumo Fundamento: O diagnóstico de hipertensão arterial baseado nas medidas do consultório tem baixa acurácia. Objetivo: Avaliar a prevalência de hipertensão mascarada (HM) e do avental branco pela monitorização residencial da pressão arterial (MRPA) em pacientes pré-hipertensos e hipertensos estágio. Método: Estudo retrospectivo com amostra constituída de indivíduos com pressão arterial (PA) na clínica ≥ 120/80 mmHg e < 160/100 mmHg sem uso de medicação anti-hipertensiva e que realizaram exames na plataforma de MRPA por telemedicina (TeleMRPA) entre maio de 2017 e setembro de 2018. Foi utilizado o protocolo MRPA de quatro dias, com 24 medidas, com equipamentos automáticos, validados, calibrados e com memória. Resultados: A amostra foi constituída de 1.273 participantes, sendo 739 (58,1%) mulheres. A idade média foi 52,4 ± 14,9 anos, índice de massa corporal (IMC) médio 28,4 ± 5,1 kg/m2. A PA casual foi maior que a MRPA em 7,6 mmHg para pressão arterial sistólica (PAS) e 5,2 mmHg para a pressão arterial diastólica (PAD), ambas com significância estatística (p < 0,001). Foram diagnosticados 558 (43,8%) normotensos; 291 (22,9%) hipertensos sustentados; 145 (11,4%) com HM e 279 (21,9%) com hipertensão do avental branco (HAB), com erro diagnóstico pela PA casual na amostra total em 424 (33,3%) pacientes. Em hipertensos estágio 1, a prevalência de HAB foi de 48,9%; nos pré-hipertensos a prevalência de HM foi de 20,6%. Conclusão: HM e HAB têm elevada prevalência na população adulta; entretanto, na população de pré-hipertensos ou hipertensos estágio 1 a prevalência é maior. Medidas da PA fora do consultório, nestes subgrupos, devem ser realizadas sempre que possível para evitar erro diagnóstico.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Telemedicina/estatística & dados numéricos , Hipertensão Mascarada/diagnóstico , Hipertensão do Jaleco Branco/diagnóstico , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Retrospectivos , Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial/métodos , Erros de Diagnóstico/estatística & dados numéricos , Hipertensão Mascarada/epidemiologia , Hipertensão do Jaleco Branco/epidemiologia , Confiabilidade dos Dados , Hipertensão/diagnóstico
3.
Arq. bras. cardiol ; 102(2): 110-119, 03/2014. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-704617
4.
São Paulo; s.n; 2012. 226 p.
Tese em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1178319

RESUMO

Introdução A hipertensão arterial é influenciada por hábitos e estilos de vida e populações específicas como os Adventistas o Sétimo Dia são orientados a incorporar em suas práticas religiosas, hábitos e estilos de vida saudáveis. O objetivo principal desse estudo foi comparar a prevalência da hipertensão arterial em comunidades Adventistas do Sétimo Dia com comunidade não Adventista. Casuística e Métodos O estudo foi realizado na região sudoeste do estado de São Paulo com 547 pessoas (304 Adventistas e 243 não Adventistas). A pressão arterial foi medida com aparelho automático validado e de acordo com as VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. A religiosidade foi avaliada pela Escala de Duke-DUREL; hábitos alimentares identificados pelo Questionário de Frequência Alimentar; apoio social pela escala de apoio social; consumo de bebida alcoólica pelo Alcohol Use Disorders Identification Test - AUDIT e transtornos mentais comuns pelo Self-Reporting Questionnaire (SRQ 20). Foi adotado nível de significância de p<0,05. Resultados A maioria era do sexo feminino, idade de 41,5 anos, etnia branca. A prevalência de hipertensão foi menor nos Adventistas (p,0,05) dos não Adventistas, respectivamente, em relação a: escolaridade média (39,8% vs 36,9%), ocupação autônoma (33,6% vs 14,8%), com companheiro(a) (72,4% vs 64,2%), casa própria (66,1% vs 65%), renda individual entre um e três salários mínimos (97% vs 90,9%), homens com menor índice de massa corporal (25.03 ±3,09 Kg/m2 vs 26,97 ± 4,8 Kgm2) e menor circunferência abdominal (90,53±11,63 cm vs 97,19±12,69 cm), mais indivíduos ovolactovegetarianos e vegetarianos (20% vs 0,8%), não fumantes (85,5% vs 67,4%), maior tempo de abandono do tabagismo (14 anos vs 7 anos), praticantes de atividades físicas regulares (47,2% vs 25,8%), abstêmios de bebida alcoólica (100% vs 52,4%).No conhecimento sobre hipertensão os Adventistas se diferiram (p<0,05) dos não Adventistas, respectivamente, por: saberem menos que o tratamento da pressão alta pode evitar infarto (15,4% vs 12%) e problemas renais (58,2% vs 50,9%), reconhecerem que o exercício físico é importante para o controle da pressão (96,1% vs 89,3%), que jovens podem ter pressão alta (84,5% vs 77,8%), que é possível fazer alguma coisa para evitar a pressão alta (90,1% vs 83,1%), entretanto, reconhecem menos o papel da hereditariedade na hipertensão (59,5% vs 71,6%) e os valores de hipertensão (76,3% vs 86,4%). Pelo SRQ20 as mulheres Adventistas referiram mais sintomas que os homens Adventistas (p<0,05, 25% vs 15,3%). Os Adventistas mostraram níveis mais elevados em todas as dimensões da religiosidade e do apoio social (87 pontos vs 83 pontos). Na alimentação os Adventistas foram diferentes (p<0,05) dos não Adventistas, respectivamente, por: consumirem mais frutas e hortaliças (56,3% vs 39%); menos refrigerantes e suco artificial (33,2% vs 19,9%) e menos carne com gordura visível (72,7% vs 39,8%). Os hipertensos Adventistas foram estatisticamente diferentes dos não Adventistas, respectivamente, em relação a: escolaridade média (36,8% vs 15,5%); autônomos e do lar (30,8% e 30,8% vs 15,1% e 19,8%); alimentação vegetariana/ovolactovegetariana (19,2% vs 0%); prática regular de atividade física (49,4% vs 18,8%); tabagismo (0% vs 15,1%); etilismo (0% vs 39,2%), hipertensão referida (74,4% vs 84,3%); uso de medicamento anti-hipertensivo (58,3% vs 66,2%); acredita que a pressão alta tem cura (57,7% vs 32,6%), não acarreta problema renal (71,4% vs 51,3%) e não tem influência da hereditariedade (84,9% vs 66,7%); ausência de diabetes (91% vs 77,9%); usa outros tratamentos para hipertensão (51,8% vs 27,3%); e deixa de tomar remédio "por conta própria" (50% vs 29%).Em relação à presença de transtornos mentais comuns os hipertensos Adventistas referiram menos (p<0,05): ideia de acabar com a vida, sentir-se sem préstimo ou inútil, sentir-se incapaz de desempenhar um papel útil na vida, ter dificuldade no serviço e sentir-se cansado o tempo todo. Na avaliação da religiosidade e de apoio social os hipertensos Adventistas apresentaram níveis mais elevados. Não houve diferença no controle da pressão arterial entre os hipertensos Adventistas (44,8%) e não adventistas (58,9%), porém, os não Adventistas controlados sabiam há mais tempo ser hipertensos (p<0,05, 5 anos vs 3 anos). Os Adventistas apresentaram maior controle pela MRPA quando comparado à medida casual (77,1% vs 44,8%). O efeito do avental branco esteve presente em 12% dos Adventistas, a hipertensão do avental branco em 24,2% e a hipertensão mascarada em 12%. Conclusão: A hipertensão foi menos prevalente entre os Adventistas, o que pode estar relacionado a hábitos e estilos de vida um pouco mais saudáveis apregoados pela religião, embora os índices encontrados estejam bem próximos aos dados de muitos estudos de base populacional. O fenômeno do avental branco encontrou-se bem próximo do estimado na população geral.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Protestantismo , Hipertensão/epidemiologia , Apoio Social , Fatores Socioeconômicos , Determinação da Pressão Arterial/métodos , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Prevalência , Estudos Transversais , Comportamento Alimentar , Hipertensão do Jaleco Branco/epidemiologia , Estilo de Vida
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