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1.
J. bras. psiquiatr ; 57(4): 267-269, 2008. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-509306

RESUMO

Objetivo: Avaliar as impressões e as opiniões de médicos de áreas clínicas acerca do uso de drogas entre médicos e, mais especificamente, em ambiente cirúrgico. Métodos: Foram sorteados 100 médicos não-residentes de áreas clínicas, selecionados ao acaso entreos profissionais com vínculo em um hospital público de São Paulo. Destes, 83 concluíram o estudo, respondendo perguntas sobre o uso de drogas entre médicos. Resultados: Declararamconhecer algum colega com problemas relacionados ao uso de substâncias 67,5% dos médicos. Esse índice foi de 41,0% quando a pergunta era acerca de drogas disponíveis em ambiente cirúrgico, visto que 68,6% julgam ser fácil o desvio de psicotrópicos desselocal. Além disso, 60,2% acreditam que os médicos são mais suscetíveis ao uso abusivo de psicotrópicos quando comparados à população geral. No entanto, 88,0% do total consideramdifícil a procura por ajuda especializada. A porcentagem é de 56,6% dos que nãoconhecem serviço de atendimento direcionado exclusivamente para esses profissionais, algo que, na opinião de 83,1%, facilitaria a busca por tratamento. Dos participantes, 96,4%declararam não apresentar problemas relacionados ao uso de substâncias, ainda que 16,9% admita já ter feito uso de psicotrópicos sem prescrição. Conclusão: A freqüência de uso depsicotrópicos sem prescrição foi elevada. No entanto, parcela considerável não considera isso problema. A maioria dos profissionais não conhece serviços de atendimento específico para médicos.


Objective: To evaluate the opinions and attitudes about substance use among clinical physicians. Method: A hundred physicians of clinical areas were selected in a public hospital of São Paulo. All of them were asked to answer a questionnaire with some questionsabout drug use. 83% completed the research protocol properly. Results: 60.2% of the interviewed clinicians think that physicians are more likely to develop substance use disorders than general population. 67.5% of them stated they knew a colleague presenting a substance use disorder and in that in 41.0% of the cases the abused substance was a psychotropic available on the surgery facilities. However, 96.4% of the participants denied theycould have a substance use problem, although 16.9% declared they had already used non prescribed psychotropics. Benzodiazepines were the most frequently used substances. Inaddition, 88.0% of them consider it was difficult to search for medical help. They added that a service exclusive for physicians would make this search easier. Nevertheless, 56.6% are not aware of the existence of such a service. Conclusion: Non-prescribed psychotropic use was high. However, most part of the clinicians does not consider this a problem. Most of the professionals do not know programs on substance use disorders specific for physicians, what would be a very positive initiative according to great part of them.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Inabilitação do Médico/psicologia , Medicamentos sem Prescrição , Prática Profissional , Psicotrópicos , Drogas Ilícitas , Brasil , Fatores Socioeconômicos , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias
2.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 29(3): 258-261, set. 2007. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-461511

RESUMO

OBJECTIVE: The objectives of this study are to present the creation and operation of a support network to help physicians in Brazil, describe the socio-demographic profile, and investigate the prevalence of mental disorders and chemical dependence among physicians seeking treatment. METHOD: Semi-structured interviews using ICD-10 criteria were conducted to obtain data regarding alcohol/drug dependence, and psychiatric comorbidity. Socio-demographic and occupational characteristics were obtained. RESULTS: 247 patients made contact and 192 attended the first evaluation visit. Of those, 158 were male, and most (55 percent) were married. The mean age was 42.4 ± 11.1 years. The reasons for seeking treatment were: comorbidity between mental disorders and chemical dependence (67.7 percent); chemical dependence (20.8 percent); mental disorders (7.8 percent); and burnout (4.2 percent). The mean interval between the detection of the problem and seeking treatment was 7.5 years. Factors associated with the severity of the problem included unemployment (21.6 percent), difficulties of practicing professional activities (63.5 percent), problems with the Regional Council of Medicine (13 percent), psychiatric hospital admission (31.2 percent), and self-medication (71.8 percent). In our sample, 9.3 percent of the physicians had changed their area of specialization. CONCLUSIONS: A high prevalence of psychiatric disorders was found in this sample as well as psychosocial and professional problems. Treatment networks focusing on the physicians' mental health could catalyze cultural changes in treatment-seeking behavior, thereby improving early detection and treatment.


OBJETIVO: Pretendemos apresentar a criação e o funcionamento de serviço específico para médicos no Brasil, descrever o perfil sociodemográfico, prevalência de transtornos mentais e dependência química entre médicos que buscaram o serviço. MÉTODO: Foram realizadas entrevistas clínicas semi-estruturadas baseadas no CID-10 para diagnóstico de dependência de álcool/drogas e comorbidade psiquiátrica. Um perfil sociodemográfico e ocupacional foi obtido. RESULTADOS: 247 contatos foram feitos e 192 pacientes compareceram ao primeiro atendimento. Destes, 158 eram homens, a maioria casados (55 por cento), idade média de 42,4 ± 11,1 anos. As causas de procura por atendimento foram: comorbidade entre transtorno mental e dependência química (67,7 por cento), dependência química (20,8 por cento), transtornos mentais (7,8 por cento), burnout (4,2 por cento). O intervalo médio entre a identificação do problema e a busca de tratamento foi de 7,5 anos. Desemprego (21,6 por cento), problemas no exercício profissional (63,5 por cento), problemas no Conselho Regional de Medicina (13 por cento), internação psiquiátrica pregressa (31,2 por cento) e auto-medicação (71,8 por cento) associaram-se à gravidade dos problemas. Mudança de especialidade ocorreu em 9,3 por cento da amostra. CONCLUSÕES: Observamos uma prevalência alta de transtornos psiquiátricos bem como problemas psicossociais e profissionais nesta amostra. Serviços específicos de atenção à saúde mental dos médicos podem ter efeito catalisador nas mudanças culturais quanto à procura de ajuda, favorecendo a detecção precoce e tratamento.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Esgotamento Profissional/psicologia , Serviços de Saúde Mental/organização & administração , Aceitação pelo Paciente de Cuidados de Saúde/estatística & dados numéricos , Inabilitação do Médico/estatística & dados numéricos , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/epidemiologia , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/psicologia , Alcoolismo/epidemiologia , Alcoolismo/psicologia , Brasil/epidemiologia , Esgotamento Profissional/epidemiologia , Entrevistas como Assunto , Serviços de Saúde Mental/normas , Serviços de Saúde Mental/estatística & dados numéricos , Inabilitação do Médico/psicologia , Apoio Social , Fatores Socioeconômicos , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/terapia
3.
Rev. bras. psicoter ; 4(3): 209-214, set.-dez. 2002.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-350918

RESUMO

Ao pensar sobre situações traumáticas na relação terapêutica, a autora aborda um tema que tem sido pouco estudado e pesquisado na literatura psicanalítica e psicoterápica: a doença física do terapeuta e sua influência na relação terapêutica. Refere a experiência de alguns autores americanos, relatando sua própria experiência e o modo como pensa que deva ser esta situação entendida e trabalhada na prática clínica


Assuntos
Atitude Frente a Saúde , Doença/psicologia , Inabilitação do Médico/psicologia , Relações Profissional-Paciente , Terapia Psicanalítica , Psicoterapia
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