Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 20
Filtrar
1.
Arq. bras. cardiol ; 107(1): 55-62, July 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: lil-792497

RESUMO

Abstract Background: Paravalvular regurgitation (paravalvular leak) is a serious and rare complication associated with valve replacement surgery. Studies have shown a 3% to 6% incidence of paravalvular regurgitation with hemodynamic repercussion. Few studies have compared surgical and percutaneous approaches for repair. Objectives: To compare the surgical and percutaneous approaches for paravalvular regurgitation repair regarding clinical outcomes during hospitalization and one year after the procedure. Methods: This is a retrospective, descriptive and observational study that included 35 patients with paravalvular leak, requiring repair, and followed up at the Dante Pazzanese Institute of Cardiology between January 2011 and December 2013. Patients were divided into groups according to the established treatment and followed up for 1 year after the procedure. Results: The group submitted to percutaneous treatment was considered to be at higher risk for complications because of the older age of patients, higher prevalence of diabetes, greater number of previous valve surgeries and lower mean creatinine clearance value. During hospitalization, both groups had a large number of complications (74.3% of cases), with no statistical difference in the analyzed outcomes. After 1 year, the percutaneous group had a greater number of re-interventions (8.7% vs 20%, p = 0.57) and a higher mortality rate (0% vs. 20%, p = 0.08). A high incidence of residual mitral leak was observed after the percutaneous procedure (8.7% vs. 50%, p = 0.08). Conclusion: Surgery is the treatment of choice for paravalvular regurgitation. The percutaneous approach can be an alternative for patients at high surgical risk.


Resumo Fundamento: Regurgitação ou escape paravalvar é uma complicação grave e incomum associada ao implante de prótese valvar. Estudos mostram incidência de 3% a 6% com repercussão hemodinâmica. Existem poucos estudos na literatura que comparam as abordagens cirúrgica e percutânea para sua correção. Objetivos: Comparar as abordagens cirúrgica e percutânea de correção da regurgitação paravalvar quanto a desfechos clínicos durante a internação e após 1 ano do procedimento. Métodos: Este é um estudo retrospectivo, descritivo e observacional, que incluiu 35 pacientes com escape paravalvar acompanhados no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia entre janeiro de 2011 e dezembro de 2013 e que necessitaram de correção. Os pacientes foram divididos de acordo com o tratamento estabelecido e acompanhados por um período 1 ano após o procedimento. Resultados: O grupo submetido ao tratamento percutâneo foi considerado como de maior risco para complicações por apresentar pacientes mais idosos, com maior prevalência de diabetes, maior quantidade de cirurgias valvares prévias e menor valor médio de clearance de creatinina. Durante a evolução intra-hospitalar, observou-se grande número de complicações nos dois grupos (74,3% dos casos), sem diferença estatística nos desfechos analisados. Após 1 ano, o grupo percutâneo teve maior número de reintervenções (8,7% vs. 20%, p = 0,57) e mortalidade maior (0% vs. 20%, p = 0,08). Uma alta incidência de escape residual mitral foi verificada após procedimento percutâneo (8,7% vs. 50%, p = 0,08). Conclusão: A cirurgia é o tratamento de escolha da regurgitação paravalvar. A abordagem percutânea pode ser uma alternativa para os pacientes com risco cirúrgico elevado.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Insuficiência da Valva Aórtica/cirurgia , Insuficiência da Valva Aórtica/etiologia , Implante de Prótese de Valva Cardíaca/efeitos adversos , Intervenção Coronária Percutânea/métodos , Insuficiência da Valva Mitral/cirurgia , Insuficiência da Valva Mitral/etiologia , Valva Aórtica/cirurgia , Insuficiência da Valva Aórtica/mortalidade , Complicações Pós-Operatórias/cirurgia , Complicações Pós-Operatórias/mortalidade , Reoperação , Fatores de Tempo , Bioprótese/efeitos adversos , Próteses Valvulares Cardíacas/efeitos adversos , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Resultado do Tratamento , Ecocardiografia Transesofagiana , Implante de Prótese de Valva Cardíaca/métodos , Implante de Prótese de Valva Cardíaca/mortalidade , Oclusão Terapêutica/métodos , Oclusão Terapêutica/mortalidade , Intervenção Coronária Percutânea/mortalidade , Hospitalização , Valva Mitral/cirurgia , Insuficiência da Valva Mitral/mortalidade
2.
Rev. méd. Chile ; 143(10): 1351-1355, oct. 2015. ilus, graf, tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-771706

RESUMO

Background: The 2014 Guidelines for the Management of Patients with Valvular Heart Disease require to know the probability of success and operative mortality of Mitral Valve Repair (MVR) for Degenerative Mitral Insufficiency (DMI) at a given institution. Aim: To assess the probability of success, operative mortality and long-term results of MVR for DMI. Patients and Methods: The database of the Cardiovascular Surgery Service was reviewed for the period December 1991 to December 2013. Long-term survival information was obtained from death certificate records of the Chilean Identification Service. Results: One hundred forty seven patients with DMI were identified, all operated by one author (RZ). In 28 (19%) the mitral valve was replaced, including three patients in whom a MVR was intended without success. A successful MVR was performed in 119 patients (81%). The probability of a successful MVR was 97.5% (119 of 122). Prolapsed posterior leaflet was present in 81% and annulus dilatation in 60% of cases. The most frequent surgical procedures were quadrilateral resection (83%) and chordal transfer (13%). A mitral annuloplasty was performed in 92% of cases. Operative mortality was 0.8%. At the end of a 9.9 (0 - 22.7) years follow-up, 87 patients (73%) were alive and mean survival was 16.9 years. Survival rates at 5, 10, 15 and 20 years were 91%, 78%, 71% and 50%, respectively. Six patients were re-operated, due to mitral valve dysfunction in three. Mean re-operation free survival was 21.4 years. Echocardiographic follow-up was 75% completed at an average of 64 months; 84% of cases had no or only 1+ mitral regurgitation. Conclusions: In our experience, MVR for DMI had an operative mortality below 1% and a probability of success greater than 95%, with excellent long-term results.


Assuntos
Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Implante de Prótese de Valva Cardíaca , Insuficiência da Valva Mitral/cirurgia , Seguimentos , Insuficiência da Valva Mitral/mortalidade , Estudos Retrospectivos , Taxa de Sobrevida , Resultado do Tratamento
3.
Rev. méd. Chile ; 142(9): 1089-1098, set. 2014. ilus, graf, tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-730278

RESUMO

Background: Mitral valve repair is the preferred procedure for the surgical treatment of mitral valve insufficiency (MI), procedure that we initiated 20 years ago. Aim: To assess our experience and long-term results of mitral valve repair. Patients and Methods: The database of the cardiology department was reviewed for the period between December 1991 and December 2012. A total of 322 patients aged 18 to 89 years (62% males) undergoing mitral valve repair were identified. Long-term survival information was obtained consulting death certificate records of the Chilean Identification Service. The latest echocardiogram available was analyzed. Results: MI was degenerative in 144 patients (45%) and ischemic in 104 (32%). A prosthetic ring was used in all ischemic and in 92% of non-ischemic MI. Operative mortality was 7.5%, 13% in ischemic and 4.4% in non-ischemic MI (p < 0.01). Overall long-term survival was 14.1 years; 9.3 and 16 years for ischemic and non-ischemic MI, respectively (p < 0.001). Survival at 5, 10, 15 and 20 years was 79, 63, 54 and 42%, respectively. For degenerative MI survival at 5 and 10 years was 90 and 76% and for ischemic MI, it was 64 and 44%, respectively (p < 0.001). On a multivariate analysis the main predictors of late mortality were age, associated valvular disease and ischemic etiology. Echocardiographic follow-up was available for 223 patients; MI was absent in 53% and was mild in 29%. Conclusions: In a 20 years follow-up, mitral valve repair for MI had excellent long-term survival and echocardiographic results. The most common etiologies of MI were degenerative and ischemic diseases. The latter had a worst prognosis. The main predictors of long term mortality were age, associated valvular disease and ischemic etiology.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Insuficiência da Valva Mitral/cirurgia , Intervalo Livre de Doença , Seguimentos , Implante de Prótese de Valva Cardíaca , Anuloplastia da Valva Mitral , Insuficiência da Valva Mitral/etiologia , Insuficiência da Valva Mitral/mortalidade , Estudos Retrospectivos , Índice de Gravidade de Doença , Resultado do Tratamento
4.
Rev. méd. Chile ; 139(12): 1544-1552, dic. 2011. ilus, tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-627588

RESUMO

Background: The preferred treatment for ischemic mitral insufficiency is mitral valve repair with a prosthetic ring, because it does not deteriorate left ventricular function, allowing better immediate and long-term results. Aim: To assess long-term results of mitral annuloplasty with a prosthetic ring for ischemic mitral insufficiency. Patients and Methods: One hundred patients (68 men), with a mean age of 65.7 ± 8.6 years were included. They underwent a mitral annuloplasty with a prosthetic ring to treat ischemic mitral insufficiency, between February 1992 and May 2009. Fortyfour had a history of prior myocardial infarction and 46 had an evolving acute coronary syndrome. The inferior left ventricular wall was involved, exclusively or associated with an adjacent wall, in 72 cases. Coronary artery bypass grafts were performed in 92 patients and 32 required intra-aortic balloon pumping at some time during the peri-operative period. Results: Operative mortality was 10% (10 patients). During follow-up 30 patients died, at an average of 39 months after surgery (range: 3-142 months). Actuarial long-term survival rates at 1, 3 and 5 years were 79%, 72% and 64.5%, respectively. Trans esophageal echocardiogram performed in the operating room showed none or minimal residual mitral insufficiency in 96% of the cases. Echocardiographic follow-up was completed in 80% of the survivors; 79% of them had no or minimal mitral insufficiency. Only one patient was re-operated on due to severe mitral insufficiency and 4 required a permanent pacemaker. Conclusions: Considering the critical illness of these patients, good long-term results were observed after treatment of ischemic mitral regurgitation performing a mitral annuloplasty with a prosthetic ring.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Implante de Prótese de Valva Cardíaca , Anuloplastia da Valva Mitral , Insuficiência da Valva Mitral/cirurgia , Seguimentos , Implante de Prótese de Valva Cardíaca/efeitos adversos , Implante de Prótese de Valva Cardíaca/mortalidade , Estimativa de Kaplan-Meier , Anuloplastia da Valva Mitral/efeitos adversos , Anuloplastia da Valva Mitral/mortalidade , Insuficiência da Valva Mitral/mortalidade , Insuficiência da Valva Mitral/patologia , Reoperação/estatística & dados numéricos , Taxa de Sobrevida , Resultado do Tratamento
5.
Journal of Korean Medical Science ; : 1582-1590, 2011.
Artigo em Inglês | WPRIM | ID: wpr-227746

RESUMO

Management of ischemic mitral regurgitation (MR) is challenging. The aim of this study was to investigate long-term clinical and echocardiographic results of restrictive mitral annuloplasty for ischemic MR. From 2001 through 2010, 96 patients who underwent myocardial revascularization with restrictive mitral annuloplasty using a vascular strip for ischemic MR were analyzed. Patients were stratified into two groups based on left ventricular ejection fraction (LVEF): group I, n = 50, with LVEF > 35% and group II, n = 46, with LVEF or = moderate eight years after surgery (94.1% +/- 5.7%, group I vs 87.8% +/- 7.2%, group II; P = 0.575). NYHA functional class (odds ratio [OR], 2.2; P = 0.044) and early postoperative residual MR > or = mild (OR, 25.4; P < 0.001) were independent predictors of recurrent MR. Restrictive mitral annuloplasty using a vascular strip is effective in ischemic MR. It is important to avoid early postoperative residual MR.


Assuntos
Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Doença da Artéria Coronariana/mortalidade , Ecocardiografia , Seguimentos , Implante de Prótese de Valva Cardíaca , Valva Mitral/fisiopatologia , Anuloplastia da Valva Mitral/métodos , Insuficiência da Valva Mitral/mortalidade , Isquemia Miocárdica/mortalidade , Revascularização Miocárdica , Volume Sistólico , Resultado do Tratamento , Procedimentos Cirúrgicos Vasculares
6.
Arq. bras. cardiol ; 92(6): 433-438, jun. 2009. ilus, tab
Artigo em Inglês, Espanhol, Português | LILACS | ID: lil-519963

RESUMO

FUNDAMENTO: A reconstrução mitral é bem aceita em crianças com febre reumática. OBJETIVO: Analisar os resultados da reconstrução cirúrgica mitral, em crianças com lesões reumáticas, após quatro anos de evolução. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 40 pacientes menores de 18 anos, operados no Instituto Nacional de Cardiologia (RJ), entre janeiro de 1998 e janeiro de 2003. Foram analisados o grau da regurgitação mitral pelo ecocardiograma, a técnica cirúrgica, a classe funcional pré e pós-operatória, a evolução dos casos, a necessidade de troca valvar e óbitos. RESULTADOS: Vinte e um pacientes (52,5 por cento) eram do sexo feminino. A insuficiência mitral era grave em 32 pacientes (80 por cento) e moderada em oito (20 por cento). Ocorreram três óbitos imediatos (7,5 por cento). Após três meses da cirurgia, o ecocardiograma demonstrou que em 35 de 37 casos (94,6 por cento) não havia regurgitação valvar ou essa era leve, e em dois pacientes (5,2 por cento) era grave. A classe funcional no pré-operatório era III e IV em 33 casos (82,5 por cento) e, três meses após a cirurgia, todos os 37 casos (100 por cento) estavam em classe funcional I e II. A diferença entre os dados do grau de regurgitação mitral e classe funcional no pré e no pós-operatório foram estatisticamente significativos (p<0,01). A troca valvar antes de quatro anos de evolução ocorreu em sete (19 por cento) dos casos. CONCLUSÃO: A reconstrução da valva mitral mostrou resultado favorável na maioria dos casos, ao considerarmos o grau de regurgitação mitral e a classe funcional pré e pós-cirúrgica e, somente 19 por cento dos pacientes vieram a necessitar da cirurgia para troca valvar antes de quatro anos de evolução.


BACKGROUND: Mitral repair is well accepted in children with rheumatic fever. OBJECTIVE: To analyze the outcomes of surgical mitral repair in children with rheumatic lesions after four years of follow-up. METHODS: Retrospective study of 40 patients younger than 18 years, who underwent surgery in the National Institute of Cardiology (Rio de Janeiro) between January 1998 and January 2003. The echocardiographic degree of mitral regurgitation; surgical technique used; pre and postoperative functional class; patient outcome; need for valve replacement; and deaths were analyzed. RESULTS: Twenty one patients (52.5 percent) were females. Severe mitral regurgitation was observed in 32 patients (80 percent) and moderate in eight (20 percent). Three immediate deaths occurred (7.5 percent). Three months after surgery, echocardiography showed no valve regurgitation or mild regurgitation in 35 of 37 cases (94.6 percent) patients, and severe regurgitation in two (5.2 percent). Thirty three cases (82.5 percent) were in functional class III or IV in the preoperative period, and three months after surgery all the 37 cases (100 percent) were in functional class I or II. The differences between the degree of mitral regurgitation and functional class in pre and postoperative periods were statistically significant (p<0.01). Seven (19 percent) patients underwent heart valve replacement before four years of follow-up. CONCLUSION: Mitral valve repair showed favorable results in most of the cases as regards the degree of mitral regurgitation and the pre and postoperative functional class. Only 19 percent of the patients required surgical valve replacement before four years of follow-up.


FUNDAMENTO: La reconstrucción mitral tiene buena aceptación en niños con fiebre reumática. OBJETIVO: Analizar los resultados de la reconstrucción quirúrgica mitral en niños con lesiones reumáticas después de cuatro años de evolución. MÉTODOS: Estudio retrospectivo de 40 pacientes menores de 18 años, operados en el Instituto Nacional de Cardiología (RJ), entre enero de 1998 y enero de 2003. Se analizó el grado de regurgitación mitral por ecocardiograma, la técnica quirúrgica, la clase funcional pre y post operatoria, la evolución de los casos, la necesidad de cambio valvular y óbitos. RESULTADOS: Veintiún pacientes (52,5 por ciento) eran del sexo femenino. La insuficiencia mitral era grave en 32 pacientes (80 por ciento) y moderada en ocho (20 por ciento). Ocurrieron tres óbitos inmediatos (7,5 por ciento). Después de tres meses de cirugía, el ecocardiograma mostró que en 35/37 (94,6 por ciento) no había regurgitación valvular o era leve, y en dos pacientes (5,2 por ciento) era grave. La clase funcional en el preoperatorio era III y IV en 33 casos (82,5 por ciento), y tres meses después de la cirugía los 37 casos (100 por ciento) estaban en clase funcional I y II. La diferencia entre los datos del grados de regurgitación mitral y clase funcional en el pre y post operatorio fueron estadísticamente significativos (p<0,01). El cambio valvular antes de cuatro de evolución ocurrió en siete (19 por ciento) de los casos. CONCLUSIÓN: La reconstrucción de la válvula mitral mostró resultado favorable en la mayoría de los casos al considerar el grado de regurgitación mitral y la clase funcional pre y post quirúrgica, y sólo el 19 por ciento de los pacientes necesitaron cirugía para cambio valvular antes de cuatro años de evolución.


Assuntos
Adolescente , Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Masculino , Insuficiência da Valva Mitral/cirurgia , Cardiopatia Reumática/complicações , Insuficiência da Valva Mitral/etiologia , Insuficiência da Valva Mitral/mortalidade , Período Pós-Operatório , Período Pré-Operatório , Estudos Retrospectivos , Reoperação/estatística & dados numéricos , Índice de Gravidade de Doença , Fatores de Tempo , Resultado do Tratamento
7.
Rev. méd. Chile ; 133(10): 1139-1146, oct. 2005. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-420141

RESUMO

Background: Mitral valve repair is considered better than mitral valve replacement for degenerative mitral regurgitation. Aim: To evaluate late clinical results of mitral valve repair as compared to mitral valve replacement in patients with degenerative mitral regurgitation. Patients and methods: All patients subjected to open heart surgery for degenerative mitral regurgitation between 1990 and 2002 were assessed for surgical mortality, late cardiac and overall mortality, reoperation, readmission to hospital, functional capacity and anticoagulant therapy. Eighty eight patients (48 males) had mitral valve repair and 28 (19 males) had mitral valve replacement (23 with a mechanical prosthesis). Mean age was 59.9 ± 14.8 (SD) and 61.3 ± 14.6 years, respectively. Sixty three percent of patients with repair and 50% of those with valve replacement were in functional class III or IV before surgery. Results: Operative mortality was 2.3% for mitral valve repair and 3.6% for mitral valve replacement (NS). Also, there was no statistical difference in the need of reoperation during the follow-up period between both procedures (2.3% and 0%, respectively). Ninety four percent of the replacement patients but only 26% of the repair patients were in anticoagulant therapy at the end of the follow-up period (p <0.001). Ten years survival rates were 82 ± 6% for mitral valve repair and 54 ± 11% for replacement. The corresponding cardiac related survival rates were 89 ± 6% and 79 ± 10%. At the end of follow-up, all surviving patients were in functional class I or II. Ten years freedom from cardiac event rates (death, cardiac related rehospitalization and reoperation) were 90 ± 3% for mitral valve repair and 84 ± 6% for replacement. Conclusion: Repair of the mitral valve offers a better overall survival and a better chance of freedom from cardiac events as well as need for anticoagulation 10 years after surgery.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Implante de Prótese de Valva Cardíaca/normas , Insuficiência da Valva Mitral/cirurgia , Valva Mitral/cirurgia , Chile/epidemiologia , Intervalo Livre de Doença , Seguimentos , Implante de Prótese de Valva Cardíaca/mortalidade , Hospitalização , Insuficiência da Valva Mitral/mortalidade , Insuficiência da Valva Mitral/patologia , Valva Mitral/patologia , Reoperação , Taxa de Sobrevida , Resultado do Tratamento
9.
Rev. argent. cardiol ; 72(4): 270-274, jul.-ago. 2004. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-397367

RESUMO

Objetivo: Evaluar la relación entre la edad, la patología, el tratamiento y los resultados de los pacientes operados por enfermedad mixomatosa mitral. Antecedentes: La enfermedad mitral degenerativa es frecuente en pacientes añosos. Suele presentarse con enfermedades más avanzadas, con un número mayor de comortalidades, lo cual disminuye la posibilidad de realizar una plástica mitral e incrementa el riesgo quirúrgico. Material y métodos: Desde 1985 a 1996, en The Cleveland Clinic Foundation se operaron 1631 pacientes con enfermedad mixomatosa mitral. Se realizaron 1283 plásticas y 348 reemplazos. El rango de edad fue de 18 a 89 años. El análisis multivariado se utilizó para evaluar la relación entre la edad, la patología, el tratamiento y los resultados en el largo plazo. Resultados: Los pacientes añosos poseen mayor enfermedad coronaria (p < 0,0001), fibrilación auricular (p < 0,0001), mayor masa ventricular izquierda (p < 0,09) y mayor tamaño de la aurícula izquierda (p < 0,0001). La patología mitral fue más severa entre los ancianos, con más calcificaciones (p < 0,0001). La edad se asoció con una incidencia menor de plásticas (p < 0,0001) y una mortalidad hospitalaria mayor (p < 0,0001) y menor sobrevida (p < 0,0001). Las plásticas demostraron tener una sobrevida mayor en comparación con los reemplazos valvulares, y la magnitud de ese beneficio aumentó con la edad del paciente. Conclusión: La gravedad de la patología de la enfermedad mitral y las comorbilidades aumentan con la edad. Las plásticas mitrales demostraron un claro beneficio de sobrevida entre el grupo de pacientes de mayor edad. Las plásticas mitrales son preferibles en los pacientes añosos con enfermedad mixomatosa mitral.


Assuntos
Humanos , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Insuficiência da Valva Mitral/cirurgia , Insuficiência da Valva Mitral/mortalidade , Insuficiência da Valva Mitral/patologia , Fatores de Risco
11.
Indian Heart J ; 2003 Jul-Aug; 55(4): 354-7
Artigo em Inglês | IMSEAR | ID: sea-3360

RESUMO

BACKGROUND: We studied the results of mitral valve repair in patients with severe mitral regurgitation of nonrheumatic etiology. METHODS AND RESULTS: Between January 1988 and April 2002, 116 patients, of which 59 were male and 57 female, with severe mitral regurgitation of nonrheumatic etiology, underwent mitral valve repair using a variety of techniques. Their mean age was 26.4 years (range 2-67 years). The cause of mitral regurgitation was congenital in 56 patients, myxomatous in 44, infective endocarditis in 7, and ischemic in 9. Ninety patients were in preoperative New York Heart Association class III, and 26 in class IV. Reparative procedures included posterior teflon felt collar annuloplasty (modified Cooley's) in 80 patients, chordal shortening in 37, cusp excision in 34, cleft closure in 8, chordal transfer in 6, and neochordae in 3. The early mortality was 3.4% (4 patients). Follow-up ranged from 1 to 167 months (mean 47 months), and was 95% complete. There were 2 late deaths (1.7%). Six patients (5.2%) underwent reoperation for severe mitral regurgitation post-repair. Of the remaining 104 patients, 90 (86.5%) had no or trivial mitral regurgitation at the last follow-up. Actuarial, reoperation-free, and event-free survival at 130 months was 93%+/-3.6%, 89.9%+/-6%, and 69.7%+/-13.7%, respectively. Ninety-two patients (88.5%) were in New York Heart Association class I at the last follow-up. CONCLUSIONS: Mitral valve repair in nonrheumatic mitral regurgitation patients provides satisfactory results with current surgical techniques, and is the preferred option in this subset of patients.


Assuntos
Adulto , Idoso , Pré-Escolar , Intervalo Livre de Doença , Feminino , Humanos , Índia , Tempo de Internação/estatística & dados numéricos , Masculino , Valva Mitral/cirurgia , Insuficiência da Valva Mitral/mortalidade , Estudos Prospectivos , Reoperação , Índice de Gravidade de Doença , Taxa de Sobrevida
12.
Av. cardiol ; 23(2): 42-51, jun. 2003. ilus
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-392254

RESUMO

La insuficiencia mitral es un problema médico común. Es también un marcador pronóstico; los pacientes no operados, con insuficiencia mitral severa sintomática tienen una mortalidad mayor 5 por ciento. La comprensión de la anatomía funcional de la válvula mitral normal y regurgitante es esencial para evaluar apropiadamente la severidad y el impacto de la insufieciencia mitral. Brevemente se discute la anatomía mitral, la evaluación de la insuficiencia mitral y las opciones terapéuticas percutáneas de acuerdo al tipo de lesión encontrada. En particular, nuestro grupo ha mostrado que el implante temporal de un dispositivo de cerclaje mitral y la reparación percutánea borde a borde son técnicos factibles. Otras técnicas en desarrollo incluyen el implante precutáneo de bioprótesis en posición mitral


Assuntos
Insuficiência da Valva Mitral/cirurgia , Insuficiência da Valva Mitral/mortalidade , Cardiologia , Venezuela
13.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 17(2): 20-23, abr.-jun. 2002. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-314742

RESUMO

Casuística e Métodos: Analisamos, retrospectivamente, o índice de mortalidade a médio prazo de 113 doentes portadores de insuficiência mitral, diagnosticados clínica e ecocardiograficamente, e submetidos a tratamento clínico ou cirúrgico. A idade dos pacientes variou de 29 a 67 anos, com média de 47Ý 4,3 anos, sendo 81 (71,7por cento) doentes do sexo feminino. De acordo com a classificação de NYHA, 51 (45,1por cento) doentes encontravam-se em classe funcional I, 24 (21,2por cento) em classe II, 21 (18,6por cento) em classe III e 17 (15,1por cento) em classe IV.Resultados: Após 4 anos, observamos que o taxa de mortalidade global foi de 21,2por cento. Todos os 75 (66,4por cento) doentes que se encontravam em classe funcional I e II receberam apenas tratamento clínico e apresentaram taxa de mortalidade de 12por cento. Dos 38 pacientes que se encontravam em classe funcional III e IV, 18 (47,4por cento) foram submetidos a tratamento cirúrgico e apresentaram taxa de mortalidade de 22,2por cento, sendo 5,5por cento intra-hospitalar e 16,7por cento no período de 4 anos. Os 20 (52,6por cento) doentes que recusaram a operação apresentavam condições clínicas semelhantes aos operados e foram submetidos a tratamento clínico, havendo índice de mortalidade de 55por cento. Conclusão: Concluímos que a insuficiência mitral apresenta alto índice de mortalidade e que o tratamento cirúrgico para os doentes que se encontram em classe funcional III e IV da NYHA apresenta menor índice de mortalidade a médio prazo quando comparado ao tratamento clínico, devendo ser indicado sempre quando possível(AU)#S#a


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Disfunção Ventricular/diagnóstico , Disfunção Ventricular/mortalidade , Disfunção Ventricular/terapia , Insuficiência da Valva Mitral/diagnóstico , Insuficiência da Valva Mitral/mortalidade , Insuficiência da Valva Mitral/terapia
14.
In. Sousa, Amanda GMR; Piegas, Leopoldo S; Sousa, J Eduardo MR. Série Monografias Dante Pazzanese. Rio de Janeiro, Revinter, 2000. p.92, ilus, ilus.
Não convencional em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1069390

RESUMO

A abordagem cirúrgica conservadora da valva mitral é amplamente analisada nesta monografia. A plastia mitral, cada vez mais, se estabelece como tratamento de primeira escolha para a regurgitação mitral de qualquer etiologia. O crescimento dessa aceitação deve-se à superioridade da plastia mitral em termos de morbidade e mortalidade quando comparada aos substitutos valvares, fato esse amplamente respaldado pela literatura. Ao rever brevemente o histórico da plastia mitral, percebemos a importância de Carpentier e a atualidade de suas contribuições tão originais, bem como a visão de longo alcance e a proximidade com o método cintífico de Cosgrove...


Assuntos
Humanos , Cirurgia Torácica/métodos , Cirurgia Torácica/tendências , Insuficiência da Valva Mitral/mortalidade , Insuficiência da Valva Mitral/prevenção & controle , Valva Mitral/cirurgia , Valva Mitral/lesões , Ecocardiografia/métodos , Próteses Valvulares Cardíacas/normas , Próteses Valvulares Cardíacas
15.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 11(4): 263-9, out.-dez. 1996. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-184576

RESUMO

O resultado clínico pós-operatório (p.o.) tardio da reconstruçao da valva mitral sem suporte em crianças e adolescentes é analisado através da observaçao de uma série de 70 pacientes operados. Objetivou-se acompanhar a evoluçao clínica tardia após o tratamento de insuficiência mitral pelas técnicas reparadoras nos pacientes em fase de crescimento, avaliar a eficácia, a durabilidade e a reprodutibilidade do procedimento, bem como morbidade e mortalidade nas fases hospitalar e tardia. Consideraram-se, ainda, os resultados em relaçao à etiologia da doença e as causas de falha do método. De 1977 a 1995, foram operados 70 pacientes, sendo 36 casos do sexo feminino e 34 do masculino. A média de idade foi de 12,4 ñ 4,8 anos (6m a l8a). Houve predomínio da etiologia reumática (71,4 por cento) sobre a congênita (l8,6 por cento), a degeneraçao mixomatosa (8,6 por cento) e a infecciosa (l,4 por cento). A classe funcional pré-operatória era II em 32 (45,7 por cento) casos, III em 18 (25,7 por cento) casos e IV em 20 (28,6 por cento) casos. A técnica cirúrgica utilizada foi a anuloplastia simples tipo Wooler isolada em 58 (82,9 por cento) casos e associadas encurtamento de cordoalha em 12 (l7,1 por cento). Em 21 (30 por cento) pacientes foram realizados procedimentos associados. O período de acompanhamento foi de 7 m a 17 anos, no p.o. A mortalidade hospitalar foi 4,3 por cento. Regurgitaçao mitral foi descrita no intra-operatório em 21,4 por cento. Sopro sistólico de regurgitaçao mitral residual foi notado em 35 (49,9 por cento) pacientes, a maioria sem repercussao hemodinâmica. A classe funcional pós-operatória foi I em 73,9 por cento, II em 21,7 por cento e III em 4,4 por cento. As curvas de análise atuarial mostraram aos 5 e l0 anos, respectivamente, probabilidade de sobrevida global de 89 por cento e 79 por cento e estimativa de permanecer livre de eventos cirúrgicos no período de 87 por cento e 61 por cento no grupo total, 88 por cento e 56 por cento no grupo de etiologia reumática e 91 por cento no grupo de etiologia congênita para 5 e lO anos. A insuficiência mitral pode ser tratada efetivamente por anuloplastia sem suporte anular protético, com resultados tardios comparáveis àqueles obtidos por técnicas mais complexas. Isto tem importância no tratamento de crianças e adultos jovens, especialmente no sexo feminino, quando se deseja evitar o implante de próteses mecânicas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Insuficiência da Valva Mitral/cirurgia , Valva Mitral/cirurgia , Cirurgia Torácica , Análise Atuarial , Análise de Sobrevida , Seguimentos , Mortalidade Hospitalar , Insuficiência da Valva Mitral/mortalidade , Período Pós-Operatório , Probabilidade , Reoperação , Resultado do Tratamento
16.
Arq. bras. cardiol ; 62(5): 329-336, maio 1994. ilus, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-159844

RESUMO

PURPOSE--To study the incidence of ischemic mitral regurgitation (MR) and the mortality. METHODS--One-hundred-five cases of acute myocardial infarction (AMI) with MR were reviewed. Patients were divided in two groups: group A-59 (56.2 per cent) necropsied patients without previous surgical procedures to correlate clinical pictures with the aim to determine the cause of death; group B-46 (43.8 per cent) patients were submitted to surgical treatment. This group was subdivided in mild, moderate and severe forms of MR, and studied comparatively the type of surgical treatment and its evolution. RESULTS--Group A-23 (39 per cent) patients with mild forms and predominant ischemic heart disease, responsible for death; 18 (30.5 per cent) patients without previous diagnosis, masked by myocardial failure and 18 (30.5 per cent) with severe MR and coronary heart disease; group B-14 (30.4 per cent) patients died at the immediate post-operatory period. Higher mortality associated to ejection fraction (EF) below 35 per cent (47.6 per cent; p = 0.022), severe MR (41.7 per cent; p = 0.044) and cardiogenic shock (52.9 per cent; p = 0.14). In 41 (89.1 per cent), the mitral valve repair was combined to coronary artery bypass grafting operation (CABG), in 4 (8.7 per cent) this last procedure was made without mitral repair and in the remaining patients the surgery was limited to the valve. Mitral valvuloplasty was performed in 23 (50 per cent) patients with 3 (13 per cent) deaths, and in 19 (42.3 per cent) the mitral valve was replaced with 9 (47.4 per cent) deaths. CONCLUSION--The prognosis is related to the grade of EF and to the severity of MR. In mild to moderate forms, the surgical indication is due to the associated coronary heart disease and the valvuloplasty is preferred, in this instance. In severe forms, surgical intervention must be performed as soon as possible, before cardiogenic shock appears


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Infarto do Miocárdio/complicações , Insuficiência da Valva Mitral/epidemiologia , Idoso de 80 Anos ou mais , Incidência , Estudos Retrospectivos , Infarto do Miocárdio/mortalidade , Insuficiência da Valva Mitral/cirurgia , Insuficiência da Valva Mitral/mortalidade , Insuficiência da Valva Mitral/patologia , Prognóstico
17.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 9(1): 29-39, jan.-mar. 1994. ilus, tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-161078

RESUMO

No período de setembro de 1984 a dezembro de 1992, 145 pacientes selecionados foram submetidos a substituiçao isolada de valva mitral, utilizando-se valvas aórticas de cadáver obtidas durante autopsia, processadas em glutaraldeído e montadas em suporte flexível de Celcon recoberto com Dacron. Os pacientes apresentavam idade média de 22,5 anos, variando de 5 a 77 anos e 79 (54,5 por cento) pacientes tinham idade igual ou inferior a 15 anos. Operaçoes cardíacas prévias haviam sido realizadas em 26 (18 por cento) pacientes e 20 (13,8 por cento) deles eram portadores de biopróteses de porco, pericárdio bovino ou dura-máter calcificadas. A mortalidade hospitalar (30 dias) foi de 3 (2,1 por cento) pacientes. A evoluçao tardia coletou 709 pacientes-ano de seguimento total, correspondendo a um seguimento médio de 5 anos por paciente e máximo de 9 anos e 5 meses. Segmento completo foi obtido em 130 (91,5 por cento) pacientes e parcial nos 12 pacientes restantes. Complicaçoes relacionadas ao aloenxerto ocorreram em 48 pacientes, incluindo a fibrocalcificaçao, tromboembolismo, endocardite e escape para-valvar, correspondendo a uma incidência de 6,8 mais ou menos 0,9 por cento por paciente-ano. A fibrocalcificaçao levando a disfunçao valvar representou a principal complicaçao, presente em 37 pacientes com incidência de 5, 2 por cento mais ou menos 0,8 por cento por paciente-ano. Todos os casos de calcificaçao ocorreram em pacientes com idade igual ou inferior a 15 anos, com um intervalo médio entre o implante valvar e a calcificaçao de 46 meses, variando de 14 a 100 meses. Reoperaçoes foram realizadas em 44 pacientes com substituiçao da alobioprótese em 39, representando uma incidência de reoperaçoes de 6,3 por cento mais ou menos 0,9 por cento por paciente-ano e uma incidência de substituiçao da alobioprótese de 5,5 por cento mais ou menos 0,9 por cento por paciente-ano. A principal causa da reoperaçao foi a calcificaçao, presente em 36 aloenxertos, sendo as outras caudas representadas pela endocardite, escape para-valvar e insuficiência aórtica em valva natural. Ocorreram 15 óbitos tardios, representando uma mortalidade tardia de 2,1 por cento mais ou menos 0,5 por cento por paciente-ano, porém apenas 3 óbitos estavam relacionados diretamente à alobioprótese, 10 à doença cardíaca (ICC, miocardiopatia e morte súbita) e 2 a outras causas (tuberculose e diabetes). A sobrevida atuarial em 10 anos foi de 82,9 por cento mais ou menos 4,8 por cento. A sobrevida atuarial em 10 anos livre de disfunçao valvar devido a fibrocalcificaçao foi de 62,1 por cento mias ou menos 8,4 por cento sendo de 100 por cento para pacientes acima de 15 anos e 34,2 por cento mais ou menos 11,2 para pacientes com idade igual ou inferior a 15 anos. Embora a fibrocalcificaçao tenha representado a principal complicaçao tardia ocorrida com as alobiopróteses levando a disfunçao valvar e representando a principal indicaçao para reoperaçoes no grupo pediátrico, sua incidência foi significativamente menor que a incidência relatada na literatura para pacientes pediátricos portadores de xenobiopróteses.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Bioprótese/mortalidade , Próteses Valvulares Cardíacas/mortalidade , Insuficiência da Valva Mitral/mortalidade , Transplante Homólogo/mortalidade , Brasil/epidemiologia , Insuficiência da Valva Mitral/cirurgia , Complicações Pós-Operatórias , Reoperação , Sobreviventes , Taxa de Sobrevida
18.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 7(3): 186-93, jul.-set. 1992. ilus, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-164366

RESUMO

Desde 1974, temos empregado anuloplastia sem suporte para tratamento da insuficiência mitral de etiologia reumática em uma populaçao predominantemente jovem. A avaliaçao dos resultados tardios forma a base deste relato. Sao 154 pacientes com insuficiência mitral isolada (sem estenose ou dupla lesao), sendo 55 (36 por cento) do sexo masculino e 99 (64 por cento) do feminino, idade média = 36 ñ 16 (5 a 73) anos; as lesoes associadas foram: 47 lesoes aórticas, 21 tricuspídeas e 2 comunicaçoes interatriais; a classe funcional pré-operatória foi I-II em l9 por cento e III-IV em 8l por cento e o índice cardíotorácico O,61 ñ O,10. Todos os pacientes foram submetidos a uma anuloplastia similar à descrita por WOOLER et alii(21) que consiste na reduçao da porçao mural do anel mitral obtida pela aplicaçao de dois pontos ancorados em feltros nas camissuras, sem comprometer a extensao de cúspide septal. Quando necessário, procedimentos adicionais sobre as cordas tendíneas foram realizados. Nenhum paciente recebeu suporte anular por anel ou barra posterior. A mortalidade precoce foi de 3 (l,9 por cento) pacientes: falência miocárdica (1) e embolia pulmonar (2). A mortalidade tardia foi de 9 (5,8 por cento), falência miocárdica (3), septicemia (1), embolia pulmonar (1) e morte súbita (1) e causa desconhecida (3). Reoperaçoes foram realizadas em 28 (l8,2 por cento) casos, dos quais 2 (1,3 por cento) por disfunçao de prótese aórtica. Sopro sistólico residual esteve presente em 48 por cento dos casos. Complicaçoes tardias: embolias sistêmicas 5,8 por cento (l/3 como prótese aórtíca), endocardíte infecciosa 1,3 por cento e embolía pulmonar O,7 por cento. Classe funcional pós-operatória (p.a.) foi I-II em 84 por cento e III-IV em 16 por cento; índice cardiotorácico p.o. O,58 ñ O,10. Probalidade atuarial de sobrevida tardia é estimada em 79,5 ñ 5,3 por cento aos lO anos e 71,0 ñ 7,4 por cento aos 14 anos. Sobrevida sem eventos: 67,9 ñ 8,9 por cento aos 10 anos e 56,1 + 11,7 por cento aos 14 anos. A insuficiência mitral reumática pode ser tratada efetivamente por anuloplastia sem suporte anular protético, com resultados tardios comparáveis àqueles obtidos por técnicas mais complexas. Isto tem importância no tratamento de crianças e adultos jovens, especialmente no sexo feminino, quando se deseja evitar implante de próteses mecânicas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Criança , Pré-Escolar , Pessoa de Meia-Idade , Adolescente , Insuficiência da Valva Mitral/cirurgia , Insuficiência da Valva Mitral/etiologia , Insuficiência da Valva Mitral/mortalidade , Complicações Pós-Operatórias , Cardiopatia Reumática/complicações
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA